De Linhares: Tripinha se torna patrimônio cultural imaterial do ES

09-09-2021 – Afolhaonline.com

Agora é Lei! A famosa “Tripinha”, salgado que nasceu em Linhares nos anos 1960 e conquistou o paladar de todos os capixabas, se tornou patrimônio cultural imaterial do Espírito Santo.

A Lei 11.382, do deputado Luiz Durão (PDT/ES), foi publicada hoje e ajudará a eternizar a receita da saudosa cozinheira Anita Paiva.

“A Tripinha foi criada pela dona Anita em um casamento realizado em Linhares no dia 18 de janeiro de 1964. Ao perceber o número de convidados e que não havia mais recheio para a feitura de salgados, ela rapidamente colocou parte da massa no cilindro com dispositivo para taiadela e jogou as fitas numa frigideira com banha de porco quente. Com o sucesso do novo salgadinho, ao ser indagada sobre o nome, dona Anita respondeu com um sorriso maroto: Tripinha! E desde então a receita foi passada de geração em geração e hoje é vendida no comércio regional. Muitas famílias vivem de sua fabricação”, destacou Durão.

O deputado lembrou que bens culturais imateriais são criações de uma comunidade local baseadas em tradições e passadas de geração em geração, tornando-se expressão da identidade regional.

“A Tripinha tem uma relevância importantíssima para toda região norte do Espírito Santo, principalmente de Linhares, tanto para a cultura quanto para a economia. Todos nós temos memórias maravilhosas de infância que envolvem a Tripinha, então é honra ser o autor dessa Lei e eternizar a iguaria, dada a importância sentimental que ela tem para cada um dos linharenses. Estou muito feliz”, disse Luiz Durão.