O líder do PSB na Assembleia Legislativa, deputado estadual Bruno Lamas (PSB/ES), discursou no dia9, durante sessão do Legislativo estadual, para pedir calma e prudência no que se refere à flexibilização do uso de máscaras em locais públicos. O equipamento é indicado pelos médicos para conter o avanço da covid-19.
“O Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo autorizaram a retirada de máscaras. Devem ter feito seus estudos e espero que sejam decisões embasadas, mas com calma e prudência nós vamos alcançar nossos objetivos”, declarou o deputado.
De acordo com o parlamentar, “quem sobreviveu à pandemia do coronavírus consegue suportar um pouco mais”.
“O governo tem tomado medidas importantes para a retomada das atividades econômicas, culturais, com investimentos fortes na educação, assistência e no esporte. Não podemos deixar de lembrar dos inúmeros amigos que nós perdemos, apesar de todos os esforços dos profissionais da saúde. Pessoas que não tiveram o direito à vacina”, declarou.
Para quem utiliza o argumento de que há pessoas que morrem, mesmo após serem imunizadas, o parlamentar pediu para os críticos ficarem atentos à proporção de óbitos entre os vacinados.
E fez um alerta: “O brasileiro não irá perdoar quem faz uso da pandemia como palanque político”. Bruno também criticou a postura dos negacionistas.
“É isso mesmo: existem pessoas que negam a eficiência da vacina e seu poder de salvar vidas! Alguns não negam, mas pregam a imediata suspensão das medidas sanitárias. Gente, saúde é algo muito sério! Uma decisão como essa (de suspender o uso de máscaras) deve ser tomada em cima de estudos científicos para que não possamos retroceder”, defendeu.
O deputado reconheceu, porém, que “as coisas começaram a melhorar, se comparadas ao início da pandemia”.
Segundo ele, a vacina chegou e mais de 80% da população foi vacinada. “Entretanto, é preciso prudência, sabedoria, discernimento e calma”, ponderou.
Um projeto de lei tramita na Assembleia desobrigando o uso de máscara de proteção contra a covid-19 em locais abertos no Espírito Santo.
Fonte assessoria