Alvinegro confirma favoritismo e coroa temporada com tricampeonato. Foto Jornal de Brasília
O Campeonato Brasileiro de 2024 é do Botafogo. Neste domingo (8), em um estádio Nilton Santos lotado, o Alvinegro derrotou o São Paulo por 2 a 1 e conquistou seu terceiro título nacional na história, o primeiro desde 1995.
Savarino abriu o placar para o Botafogo no primeiro tempo e William empatou no segundo. Nos acréscimos do confronto o volante Gregore marcou o gol da vitória. O Glorioso – campeão da Libertadores da América pela primeira vez há oito dias – chegou aos 79 pontos, sua melhor campanha na história da competição na era dos pontos corridos. O Palmeiras (que perdeu para o Fluminense por 1 a 0 em casa) terminou com o vice-campeonato, com 73 pontos.
O jogo
Diante de 41.986 pessoas, maior público do estádio Nilton Santos no ano, o Alvinegro entrou em campo cheio de expectativas pela confirmação de um título que escapou em 2023. O São Paulo, sem mais objetivos a cumprir no campeonato, colocou no jogo uma escalação alternativa.
Com os dois times em marcha lenta (um empate garantiria o troféu ao Botafogo), as chances demoraram a surgir. Aos poucos, o Alvinegro começou a impor seu estilo. Em um cruzamento pela direita, Igor Jesus quase abriu o placar, mas a cabeçada parou nas mãos do goleiro Jandrei.
O primeiro gol saiu aos 36. Após roubada na saída de bola, Igor Jesus tocou para Savarino, que encobriu o goleiro Jandrei com um toque de categoria.
O Alvinegro quase marcou na sequência, mas Jandrei se agigantou por duas vezes: primeiro na finalização de Alex Telles à queima-roupa e depois no rebote de Igor Jesus.
Na volta para o segundo tempo, o Botafogo continuou pressionando e quase marcou com Luiz Henrique, mas o chute colocado do atacante na entrada da área novamente parou nas mãos de Jandrei, que fez grande defesa.
Em um momento de desatenção, aos 18 minutos, o São Paulo encontrou o seu gol. Marlon Freitas permitiu que William Gomes roubasse a bola próximo à área alvinegra e, com a visão livre, vencesse o goleiro John com um chute de perna esquerda.
Daí em diante a partida perdeu em emoção, com as duas equipes satisfeitas com o resultado e sem criar perigo para o adversário.
O gol que definiu o placar veio no lance derradeiro, aos 47. Jandrei tentou sair jogando, a defesa tricolor vacilou, Gregore roubou a bola e finalizou para marcar o gol da vitória.
Com a conquista deste domingo, o Botafogo iguala o feito de Santos (em 1962 e 63) e Flamengo (em 2019), vencendo no mesmo ano os títulos do Campeonato Brasileiro e da Libertadores da América.
Os objetivos da equipe não param por aí: na próxima quarta-feira (11), inicia a disputa da Torneio Intercontinental de Clubes da Fifa, encarando o Pachuca (México) a partir das 14h (horário de Brasília).
* Matéria atualizada às 18h30 com mais informações.
Na reunião vítimas da tragédia ambiental reclamaram que novo acordo foi feito sem ouvir os atingidos / Foto: Mara Lima
O novo acordo firmado na Justiça para reparar os prejuízos causados pelo rompimento em 2015 da Barragem de Fundão em Mariana (MG) foi o tema da sessão plenária da Comissão Interestadual Parlamentar de Estudos (Cipe) Rio Doce, realizada na segunda-feira (2), na Assembleia Legislativa (Ales).
Membros do Poder Judiciário, representantes das vítimas e deputados de Minas Gerais e Espírito Santo, estados impactados pela tragédia que atingiu o Rio Doce, debateram a repactuação do acordo anterior e o valor de R$ 100 bilhões em novos recursos para reparação de danos. A plenária foi conduzida pela presidente da Cipe Rio Doce, deputada Janete de Sá (PSB-ES).
O primeiro acordo foi assinado em 2016 e a repactuação dele, realizada há dois meses, se deu por meio do Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC) e do Termo de Ajustamento de Conduta relativo à Governança (TAC-GOV). O novo acordo prevê a aplicação de mais R$ 100 bilhões nos próximos 20 anos.
Nesse valor não está incluído o dinheiro que já foi gasto até o momento. Os novos recursos deverão ser repassados ao poder público pelas empresas envolvidas na tragédia. A barragem era de responsabilidade da Samarco, empresa controlada pelas mineradoras Vale e BHP Billiton.
De acordo com o documento, assinado pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), do valor empenhado, R$ 40 bilhões serão destinados diretamente aos atingidos pelo desastre. Para a recuperação ambiental serão R$ 16 bilhões. Mais de R$ 17 bilhões serão gastos para fins socioambientais, atendendo indiretamente os atingidos e o meio ambiente. Para obras de saneamento e rodovias estão previstos R$ 15,6 bilhões. O restante será para os municípios afetados e aplicações institucionais.
Negociações
A promotora de Justiça do Espírito Santo e coordenadora do Grupo de Trabalho do Rio Doce, Elaine Costa de Lima, afirmou que esse é o maior acordo ambiental já firmado no mundo. “Foi um trabalho que começou em 2021. Pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES), eu participei de mais de 440 reuniões (…) Todos os entes públicos, instituições de Justiça e as empresas sentaram à mesa para chegar nesses valores, que inicialmente, lá atrás, a primeira proposta das empresas foi de R$ 4 bilhões, que no final fechou-se num valor de novo dinheiro, que vai ser empregado em novas ações, de R$ 100 bilhões”, explicou.
“Na verdade, foram R$ 170 bilhões, porque são R$ 100 bilhões então para novas iniciativas; R$ 32 bilhões vão continuar de recursos, de obrigações que vão ser executadas pelas empresas, que isso inclui a parte das pessoas atingidas, isso inclui algumas medidas ambientais como a retirada do rejeito. Além disso, a própria Fundação Renova fala que ela também já gastou R$ 38 bilhões. Por isso que estima-se que o valor total seria de R$ 170 bilhões”, complementou a promotora.
Vítimas do desastre
Uma das categorias mais impactadas pelo despejo do rejeito de minério no rio foram os pescadores. O presidente do Sindicato Estadual de Pesca do Espírito Santo, João Carlos Gomes da Fonseca, popularmente conhecido como Lambisgoia, alegou que houve falta de diálogo com as vítimas da tragédia. “A repactuação foi construída e não teve a participação dos verdadeiros donos do espetáculo, que é o sofrimento dos atingidos. Nós tivemos perdas de vidas lá e nessa repactuação não tivemos voz”, lamentou o sindicalista.
“O governo tem que trabalhar pelo povo, não decidir pelo povo, entendeu? E essa decisão foi tomada assim de cima para baixo, sem a participação, sendo que o crime vai ficar (…) só favoreceu as empresas e os governos, entendeu? Pro atingido ficou simplesmente o resto do rejeito de lama para ele se sustentar, que vai ficar dentro da bacia do Rio Doce”, acrescentou Lambisgoia.
A promotora explicou como foi feito o acordo na Justiça. “Infelizmente a gente escuta, tem essa fala, de fato, como era um processo que foi conduzido pelo próprio Poder Judiciário, não coube às Defensorias e Ministérios Públicos a escolha de quem faria parte da mesa. Mas, como representantes das pessoas atingidas, Ministério Público e Defensorias, a todo momento a gente lutou, a gente ouviu, fez reuniões específicas com eles, teve algumas audiências públicas, então muito dos pleitos, por mais que nem todos estejam abrangidos dentro do acordo, mas muito dos pleitos das pessoas atingidas foram de certa forma contemplados dentro do acordo”, avaliou Elaine Costa.
“Como por exemplo uma nova possibilidade de indenização para as pessoas atingidas que até hoje não conseguiram receber suas indenizações. Pelo novo acordo, estima-se que de cerca de 300 a 500 mil pessoas vão poder receber agora uma indenização que antes não estava prevista, então é uma nova porta indenizatória residual que foi aberta para essas pessoas, e essa indenização vai variar de R$ 35 mil a R$ 95 mil para cada uma dessas pessoas, dependendo da categoria profissional que ela exerça”, completou a promotora.
A presidente da Cipe Rio Doce, deputada Janete de Sá, concordou com as vítimas, sobre a falta de diálogo com as pessoas diretamente envolvidas na tragédia. “Existe um descontentamento sim dos atingidos, porque não foi ouvido o atingido, ele não participou da mesa onde foi feita essa repactuação. As Assembleias Legislativas, as Câmaras de Vereadores, as prefeituras das principais cidades atingidas também não participaram. Então, não tem como haver uma repactuação que seja justa sem esses agentes, por isso ela vai dar problema”, opinou a parlamentar.
“Nós entendemos, inclusive, com uma dificuldade muito grande, de que não haver punição dos culpados é muito ruim, é um mau exemplo para o Brasil, a Justiça precisa mudar, precisa melhorar, isso foi evidenciado aqui. Como que para os atingidos que subiram na linha, que se manifestaram, teve punição, e para aqueles que são os reais culpados, criminosos por um acidente de largas proporções, jamais visto no Brasil, no Espírito Santo, um dos maiores do mundo, todos são inocentados”, questionou Janete.
Fiscalização e mobilização
“Então isso causa uma indignação muito grande e acaba também contaminando todo esse processo. Agora, é fiscalizar, buscar acompanhar, participar dos comitês de acompanhamento de todo esse processo, fiscalização e também buscar reparação para aqueles que não foram contemplados com essa repactuação. Buscar reparação, que seja individual, que seja coletiva, mas buscar essa reparação. Nós não desistiremos porque esse desastre é um desastre que trouxe uma ferida que ela não consegue cicatrizar enquanto não houver a justiça necessária”, concluiu a presidente.
O vice-presidente da Cipe Rio Doce, deputado estadual Leleco Pimentel (PT-MG), também ficou insatisfeito com a repactuação. “Eu diria que ninguém, em sã consciência, conhecendo as lacunas, as crueldades e a injustiça que ocorreu nesses nove anos, pode dizer que está feliz com o acordo. Nem o presidente Lula, que assinou, nós sabemos, porque ia prescrever. No entanto, as empresas eu desconfio que elas ficaram felizes, porque pode ser que nem desembolsem durante os 20 anos, porque continuam a lucrar e, olha, não tenho dúvida de que lucram, porque voltam a minerar, aumentam o capital e agora têm um atestado de idoneidade, porque a Justiça passou um recibo de injustiça pra sociedade”, afirmou o parlamentar.
“A repactuação vai ser dura, mas vai iniciar um processo que nós, enquanto deputados, parlamentares que não fomos ouvidos também, teremos que nos debruçar, porque é para gerações vindouras, não para a gente. Acabou com uma bacia, com o meio ambiente, com as pessoas que estão adoecidas, e são milhares. Não dá para aceitar este crime ser continuado e as empresas saindo como se agora estivessem fazendo favor. É impagável, R$ 100 bilhões é pouco”, acrescentou Leleco.
“Mas, para além disto, nós não acreditamos que o processo continue com a adesão dos atingidos, eles não devem assinar abrindo mão de direitos que devem recorrer à Justiça. Eu diria que é papel nosso fazer a formação para que as pessoas não assinem. Não aceitem migalhas e não assinem recibo, porque a consciência de cada um vai ser importante nesse processo de reparação. O Estado precisa assumir com verdade uma repactuação que leve a dignidade das pessoas para o centro e não o dinheiro”, finalizou o petista.
Também participaram da reunião os deputados Iriny Lopes (PT/ES) e Lucas Scaramussa (Podemos/ES), do Espírito Santo, e o deputado Adriano Alvarenga (PP/ES), de Minas; o defensor público da União Pablo Farias Souza Cruz; o defensor público estadual Márcio Medeiros; o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce, José Carlos Loos; e representantes das vítimas atingidas pelo desastre. Fonte e foto ales
A cobrança foi instituída pelo Creci/ES pelo Ato nº 11/2024 e é aplicada em cada auto de infração emitido durante ação de fiscalização do conselho. foto tc
O Ministério Público Federal recomendou ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Espírito Santo (Creci/ES) que deixe de cobrar valores de ‘custos operacionais e de fiscalização’ de pessoas físicas ou jurídicas não inscritas no conselho.
A cobrança foi instituída pelo Creci/ES pelo Ato nº 11/2024 e é aplicada em cada auto de infração emitido durante ação de fiscalização do conselho. Caso identifique um corretor atuando sem registro, o Creci obriga o profissional a pagar o valor destes custos.
O MPF esclarece que o exercício ilegal da profissão é uma contravenção penal e não cabe ao Creci aplicar penalização em dinheiro a quem for flagrado nesta situação. A entidade deve informar aos órgãos competentes quando identificar alguém exercendo a profissão de corretor de imóveis sem o devido registro.
Na recomendação, o MPF aponta que a Lei nº 6.530/1978, que confere ao Creci a função de disciplina e fiscalização do exercício da profissão de corretor de imóveis, não dá à entidade a competência para aplicar sanções a pessoa física ou jurídica não inscrita no conselho.
Uma resolução do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), de 1991, fixava parâmetros para a cobrança de multa de quem fosse flagrado atuando ilegalmente na profissão. A resolução, que já era considerada ilegal pelos Tribunais Regionais Federais, foi revogada em 2021 pelo Cofeci.
Ao ser questionado pelo MPF, o Creci/ES informou que, nos últimos cinco anos, autuou e multou 468 pessoas não inscritas no conselho profissional.
Diante desses fatos, o MPF recomendou ao presidente do Creci/ES, Aurelio Cápua Dallapicola, que interrompa a cobrança de multas, a emissão de autos de infração e a aplicação de sanções administrativas a pessoas físicas ou jurídicas não inscritas no Creci/ES.
A recomendação aponta ainda que a entidade deve informar aos órgãos competentes quando identificar alguém exercendo a profissão irregularmente.
Botafogo campeão da Libertadores conquista a Gloria Eterna. foto portal antagonista
O Botafogo se sagrou campeão da Libertadores de 2024. A equipe carioca bateu o Atlético-MG pelo placar de 3 a 1 na final da competição.. Os gols do Fogão foram marcados por Luiz Henrique e Alex Teles, de pênalti, ainda no primeiro tempo. No começo do segundo tempo, o Galo diminuiu com Eduardo Vargas, logo nos minutos iniciais. Nos últimos minutos de jogo, Júnior Santos deu números finais para a partida.
O título do Botafogo se torna ainda mais marcante ao se levar em consideração a expulsão de Gregore logo no primeiro minuto do jogo.
A cerimônia de abertura foi um espetáculo à parte, com a presença de torcedores ilustres de ambos os clubes. Marcelo Adnet representou o Botafogo, enquanto o rapper Djonga trouxe a energia do Atlético.
Já o Botafogo finalmente chega à Glória Eterna e fatura o título da Libertadores pela 1ª vez em sua história. Com o resultado, o Glorioso se classifica para a disputa da recém-criada Copa Intercontinental da Fifa, em dezembro, e terá a chance de enfrentar o poderoso Real Madrid no Qatar.
O clube de General Severiano também é o último classificado para o novo Mundial de Clubes, que terá sua 1ª edição com 32 times no meio do ano que vem
Vale lembrar que o Fogão ainda tem chance enorme de conquistar o título do Brasileirão nos próximos dias.
A equipe alvinegra é a atual líder da competição, com 73 pontos, seguida pelo Palmeiras, com 70, faltando dois jogos para o fim da competição.
Mesmo com a derrota por 1 a 0 para São João, Boapaba também ficou com o título. foto pmc
O mês de novembro está agitado na área esportiva, com as finais dos torneios municipais de futebol organizados pela Prefeitura de Colatina.
Com um grande público e muita animação, o campo de Boapaba recebeu as finais do Campeonato Caipira. Na categoria Aspirante, a equipe de Boapaba venceu o São João por 2 x 0, sagrando-se campeã. E na categoria Titular, mesmo com a derrota por 1 a 0 para São João, Boapaba também ficou com o título.
“Somente em 2024, o nosso calendário oficial de eventos esportivos realizou 65 competições, abrangendo 14 modalidades diferentes. E o futebol é um sucesso, tanto na zona urbana quanto na zona rural. Nestes quatro anos, o Esporte e o Lazer foram prioridades da nossa gestão e movimentaram a cidade, reunindo as famílias e animando as comunidades”, afirmou o prefeito de Colatina, Guerino Balestrassi. FONTE E FOTO PMC
Em julho, Cipe Rio Doce ouviu atingidos por desastre ambiental que atingiu o Rio Doce / Foto: Ellen Campanharo
A Comissão Parlamentar Interestadual de Estudos para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (Cipe Rio Doce) vai se reunir, na próxima segunda-feira (2), para discutir o acordo judicial de repactuação Integral e Definitiva do Rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais.
O novo acordo assinado pelo governo federal com as empresas envolvidas (Samarco, controlada pelas mineradoras Vale, companhia brasileira, e BHP Billiton, anglo-australiana) vai indenizar cerca de 300 mil atingidos, prevendo o pagamento de recursos que somam R$ 132 bilhões.
A sessão plenária vai reunir deputados das Assembleias Legislativas do Espírito Santo e de Minas Gerais, como os deputados Leleco Pimentel (PT-MG), vice-presidente, e Adriano Alvarenga (PP-MG), membro efetivo.
Autoridades convidadas
Elaine Costa de Lima, promotora de Justiça do Ministério Público do Estado do Espírito Santo e coordenadora do Grupo de Trabalho de Recuperação do Rio Doce;
Pablo Farias Souza Cruz, defensor regional de Direitos Humanos em exercício no ES da Defensoria Pública da União (DPU);
Maria Gabriela Agapito, defensora pública do Estado do ES;
Marcio Medeiros de Miranda, defensor público e membro do Núcleo de Atuação em Desastres e Grandes Empreendimentos da Defensoria Pública do ES
José Carlos Loss Júnior, presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBH-Doce);
João Carlos Gomes da Fonseca (Lambisgoia), presidente do Sindicato dos Pescadores e Marisqueiros do ES
Eleição
Além disso, a Cipe Rio Doce se prepara para eleger, em fevereiro, o presidente e vice-presidente para o biênio 2025/2026. Atualmente a deputada Janete de Sá (PSB) preside a comissão, que é composta por deputados capixabas e mineiros.
O principal objetivo do colegiado é acompanhar a elaboração e execução de planos e projetos públicos e privados realizados em prol da Bacia Hidrográfica do Rio Doce, avaliando também impactos ambientais, culturais, turísticos e socioeconômicos.
Nutrição e Epilepsia
Na Comissão de Saúde, a reunião de terça-feira (3), às 9 horas, vai tratar de epilepsia. Os deputados vão receber a embaixadora da Associação Brasileira de Epilepsia (ABE-ES), Jacqueline Barros; o pesquisador da Ufes Rodrigo Luiz Vancini; e o nutricionista Gustavo Correa Lima.
Verão capixaba
A Comissão de Turismo vai conversar com o empresário Gustavo André Queiroz Alves sobre a temporada de verão no Espírito Santo. O foco da reunião são as expectativas para a estação mais quente do ano e os desafios que o setor enfrenta com o aumento do número de turistas. A reunião será na segunda (2), às 18h10.
Agenda da Semana
Segunda-feira (2) 9h – Comissão de Cultura Plenário Judith Leão
13h30 – Comissão de Finanças Plenário Dirceu Cardoso
18h10 – Comissão de Turismo e Desporto Plenário Judith Leão
19 horas – Sessão Plenária da Cipe Rio Doce Plenário Dirceu Cardoso
Volume de recursos congelados cai R$ 19,3 bi para R$ 17,6 bilhões. foto governo federal
A reestimativa de receitas e o adiamento de repasse de recursos da Lei Aldir Blanc fizeram o governo liberar R$ 1,7 bilhão do Orçamento bloqueados na semana passada. O Ministério do Planejamento e Orçamento editou uma nova versão do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas nesta sexta-feira (29) à noite.
Com a liberação, o volume de recursos congelados no Orçamento deste ano caiu de R$ 19,3 bilhões para R$ 17,6 bilhões. O bloqueio foi reduzido porque o Planejamento oficializou o adiamento de R$ 1,71 bilhão da Lei Aldir Blanc. Alegando baixa execução dos projetos culturais pelos estados e municípios, o governo editou, no último dia 22, uma medida provisória que condiciona as transferências de recursos ao andamento dos projetos financiados pela lei.
Na versão anterior do relatório, o governo tinha cancelado para este ano R$ 1,3 bilhão da Lei Aldir Blanc. O novo relatório cancelou o R$ 1,7 bilhão restante da verba original, só deixando R$ 1,1 milhão em projetos culturais para serem gastos até o fim de 2024.
Déficit primário
Chamado de “extemporâneo” pelo Ministério do Planejamento, o novo relatório também diminuiu a previsão de déficit primário de R$ 65,303 bilhões para R$ 64,426 bilhões. A redução ocorreu porque a Procuradoria-Geral Federal informou que cerca de R$ 2,7 bilhões da versão do Desenrola para agências reguladoras devem entrar no caixa do governo ainda este ano. No relatório publicado na semana passada, a estimativa para essas receitas estava zerada.
Ao considerar apenas as despesas sujeitas ao teto do arcabouço fiscal, a previsão de déficit primário caiu de R$ 28,737 bilhões para R$ 27,747 bilhões. Como a projeção está dentro da margem de tolerância do marco fiscal, que permite déficit de até R$ 28,756 bilhões (0,25% do Produto Interno Bruto), não houve a necessidade de contingenciamento.
O déficit primário representa a diferença entre as receitas e os gastos do governo sem os juros da dívida pública. Entre os gastos fora do teto do arcabouço fiscal, estão os créditos extraordinários para a reconstrução do Rio Grande do Sul, o combate a incêndios florestais e o pagamento de precatórios em atraso.
Tanto o contingenciamento como o bloqueio representam cortes temporários de gastos. O novo arcabouço fiscal, no entanto, estabeleceu motivações diferentes. O bloqueio ocorre quando os gastos do governo crescem mais que o limite de 70% do crescimento da receita acima da inflação. O contingenciamento ocorre quando há falta de receitas que comprometem o cumprimento da meta de resultado primário (resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública).
Detalhamento
Também na noite desta sexta-feira, o Ministério do Planejamento publicou o detalhamento do bloqueio dos R$ 17,6 bilhões por ministério. Em valores absolutos, as pastas mais atingidas são os Ministérios da Saúde (R$ 4,39 bilhões), Educação (R$ 3,04 bilhões) e Cidades (R$ 2,47 bilhões). Em seguida, vêm os Ministérios dos Transportes (R$ 1,94 bilhão) e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (R$ 1,04 bilhão).
Pela legislação, o governo precisa editar o decreto presidencial com o detalhamento do bloqueio de gastos até dez dias após a publicação do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas. Nesse caso, o prazo levou em consideração a publicação do relatório original, na sexta-feira da semana passada, mas os números vieram atualizados com a redução do bloqueio em R$ 1,7 bilhão.
Ex-governador Arthur Gerhardt lembrou medidas que ajudaram a melhorar o ambiente de negócios no ES / Foto: Mara Lima
A importância da segurança jurídica e da estabilidade institucional capixabas para o desenvolvimento do comércio exterior no Espírito Santo deu a tônica de sessão solene em homenagem a pessoas, instituições e empresas que se destacam pela atuação na área. A solenidade na tarde desta terça-feira (26) foi proposta pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Santos (União).
“Há pouco tempo atrás talvez a gente não pudesse comemorar tanto quando o ES ainda não tinha uma luz, talvez até não enxergasse um túnel e muito menos luz, para quem vive no ES há mais tempo sabe o que vou dizer. Quando ganhei minha primeira eleição o governo ainda era José Ignácio, com seis meses de salários de servidores em atraso e seis meses de greve, não se pagava fornecedor (…), servidor tendo que ir ao banco pegar um crédito rotativo (…) até pedido de intervenção federal nós tivemos aqui”, lembrou Marcelo Santos.
“Reescrevemos uma nova página deste estado a várias mãos, aos poucos conseguimos mostrar para o nosso próprio estado e País que tínhamos capacidade de nos reinventar”, arrematou.
O proponente da sessão lembrou ainda da antecipação dos royalties como a única solução da época no começo dos anos 2000. “Começamos a ter aquele simples canudinho para começar respirar e darmos nossos primeiros passos. Pagamos servidores, fornecedores, nossas dívidas, nossas dívidas com a União e o ES começou a se mostrar para o país”, afirmou o presidente Marcelo Santos.
Para o deputado a “nova página do ES” só foi escrita porque as ideologias não suplantaram a união das instituições naquele momento crucial e o que explica os frutos econômicos atuais da sociedade capixaba.
“Se a ideologia aqui estivesse não estaríamos comemorando aqui a entrega da comenda porque o Espírito Santo estaria novamente quebrado. Não foi a ideologia que fez ter nota A no Tesouro, ter uma classificação no Ideb, não foi ideologia que fez que pudéssemos retomar as nossas importações de veículos e também exportar tanta coisa e ter uma contribuição danada na balança comercial. Foram os capixabas de mãos dadas que reconstruíram esse Estado”, refletiu.
Ambiente de negócios
O atual presidente do Sindiex, Sidemar de Lima Acosta, lembrou a trajetória da instituição em três décadas e o atual cenário favorável de um estado que passa segurança aos investidores.
“Minha fala é em nome de todos os presidentes que ao longo desses 32 anos construíram uma sólida instituição que hoje nos orgulha. Cada um pavimentou o caminho que chegamos a esse momento (…). Vale lembrar que o ES é há mais de 10 anos nota A no Tesouro Nacional. O que demonstra responsabilidade fiscal e solidez da gestão pública. Nosso estado se orgulha de ter um excelente ambiente de negócio que atrai investimentos e fomenta a competitividade de diversos setores”, afirmou Acosta.
Para o empresário, o momento de grandes investimentos em infraestrutura cria “cenário que posiciona o ES como estratégico”.
História
Com seus 96 anos, o ex-governador Arthur Carlos Gerhardt Santos discursou em nome de todos os homenageados da tarde.
“Minha vida envolvida com comércio exterior. Minha geração sabia que o Espírito Santo precisava ir além da exportação de café para ser um estado forte e com riqueza. José Teófilo é meu companheiro desta luta. Nós conseguimos paulatinamente ir criando um ES diferente, do que só exportar café. No governo do Christiano (Dias Lopes Filho 1967-1971) surgiu uma solução feita por empresários para que criasse um mecanismo que facilitasse exportar pelo estado. Cristiano fez a lei e, em seguida, assumi o governo e regulamentei”, contou.
“Gerou grande movimento de comércio exterior. Passou a ser um hub. Hoje eu passo ali em Viana e Cariacica e vejo um bocado de armazém que não existia na minha época, tudo fruto do comércio que foi gerado por essas loucuras nossas, Zé Teófilo”, afirmou o ex-governador.
Gerhardt ainda citou a participação dele na estruturação de diversas empresas importantes para o desenvolvimento da economia local. Gerhardt foi governador de 1971 a 1975. Também foi diretor da Aracruz Celulose (atual Suzano) e fundador e presidente da CST (hoje ArcelorMittal). Também foi presidente do Sindiex e outras instituições.
A comenda
Criada pela Resolução 9.220/2023 a homenagem é concedida a pessoas físicas ou jurídicas que se destacarem na prestação de relevantes serviços, fomentando a economia estadual e/ou nacional, nas áreas de comércio exterior, exportação e importação e relações comerciais entre nações.
Mesa
Além do deputado Marcelo Santos; a mesa da sessão solene contou com a presença do ex-governador do ES, Arthur Carlos Gerhardt Santos; do atual presidente do Sindicato do Comércio de Exportação e Importação (Sindiex-ES), Sidemar de Lima Acosta; da delegada da Alfândega da Receita Federal no Porto de Vitória, Adriana Junger Lacerda; do secretário de Estado da Fazenda, Benicio Suzana Costa; do presidente do Sistema Fecomércio-ES, Idalberto Luiz Moro; da subsecretária de Estado de Competitividade (Sedes), Rachel Freixo Chaves; e da promotora de Justiça Sabrina Coelho Machado Fajardo.
Homenageados:
Arthur Carlos Gerhardt Santos; Sidemar de Lima Acosta; Josias Mário da Vitória; Adriana Junger Lacerda; Benicio Suzana Costa; Idalberto Luiz Moro; Thiago Duarte Venâncio; Rachel Freixo Chaves; Gilson Antonio Victorino da Silva; Angelo Gil Pezzino Rangel; Marcos Valadares Nader; Etore Selvatici Cavallieri; Renato Benezath Cabelino Ribeiro; Luiz Fernando Braga; Luciano Mascigrande Sapata; Jorge José Ribeiro Guinle; Agnaldo de Assis Martins Júnior; Luiz Roberto Cogo; João Francisco Lucio; Noreno Comercial Importadora e Exportadora Ltda; Claudio dos Santos; Clac Importação e Exportação Ltda; Renato José Fundão Pessôa; Marcia Bastos da Silva Murad; Firmina Louzada Macedo; José Teófilo Oliveira; Luiz Carlos Menegatti; Ronaldo Rodrigues Loureiro; Lindolpho Berger; Douglas Costa Koehler; Fabricio Betto; Flávio José Passos Coelho; Fábio Miranda Coradini; José Henrique Mauri; Marcilio Rodrigues Machado; Evandro Luiz Coser; Amancio Picoli. Fonte ales
A convite do escritório inglês Pogust Goodhead, Guerino Balestrassi, é vice-presidente do Fórum de Prefeitos da Bacia do Rio Doce. foto divulgação
O prefeito Guerino Balestrassi segue defendendo os interesses de Colatina, das cidades capixabas e mineiras e das famílias atingidas pelo crime ambiental de Mariana.
Depois de uma participação efetiva e decisiva nas reuniões que resultaram na repactuação do acordo no Brasil, entre o Governo Federal, os Governos Estaduais, Poder Judiciário e Ministério Público, Guerino agora participa da reta final do julgamento na Corte Inglesa, já que a BHP, controladora da Samarco junto com a Vale, tem sede na Inglaterra.
A convite do escritório inglês Pogust Goodhead, Guerino Balestrassi, que é vice-presidente do Fórum de Prefeitos da Bacia do Rio Doce, participa, esta semana, das discussões em Londres. Junto com o procurador geral do município, Guilherme de Castro, o prefeito de Colatina está acompanhando e debatendo com os advogados os pontos necessários para que a justa reparação chegue de fato para Colatina, para os demais municípios brasileiros e para as famílias.
No auditório da London School of Economics and Political Science, Balestrassi defendeu, nesta segunda-feira (25), a causa das cidades capixabas e mineiras em conjunto com o ex-Advogado Geral da União e ex-Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com o advogado criminalista Kakay Castro, com o especialista e Mestre em Direito Penal Marcelo Turbay e prefeitos de Minas Gerais.
O julgamento na Europa teve início em outubro, e tem previsão de duração de 12 semanas, entre depoimentos, sustentações orais, apresentação de evidências e testemunho de especialistas.
A ação judicial teve início em 2018 quando moradores da região afetada, indígenas, quilombolas, municípios, instituições religiosas, empresas e autarquias, representados pelo escritório internacional Pogust Goodhead, decidiram buscar uma indenização justa e completa pelos danos sofridos pela empresa europeia BHP.
“Como prefeito de Colatina, lutei nestes quatro anos para que a reparação fosse justa e abrangente, atendendo os anseios do desenvolvimento social, econômico e ambiental da nossa cidade e, principalmente, por justiça para as famílias colatinenses atingidas por este que é o maior crime ambiental do Brasil. Foram inúmeras reuniões em Colatina, em Belo Horizonte, em outros municípios capixabas e mineiros, em Brasília e na Inglaterra, participando ativamente dos debates com os governos estaduais, com o Governo Federal e na Justiça Federal. Além de avaliar a proposta apresentada em outubro, em Brasília, seguirei acompanhado também o caso na Inglaterra para poder decidirmos, juntos, o que é melhor para as cidades e seus moradores. É hora de mobilizar todos os esforços para o início urgente das iniciativas e programas que buscam minimizar os danos e recuperar o que as empresas destruíram em toda a bacia do Rio Doce. Seguiremos lutando por Colatina”, afirmou o prefeito Guerino Balestrassi. Fonte pmc
A premiação aconteceu na tarde de sexta-feira (22), durante a Semana Internacional do Café, realizada em Belo Horizonte (MG). foto seag
Mais uma vez o Espírito Santo se consagra como o maior produtor de cafés de excelência do Brasil. Na premiação nacional “Coffee Of The Year 2024”, os cafés capixabas conquistaram as principais colocações nas categorias arábica e canéfora, consolidando a fama do Estado como referência em qualidade. A premiação aconteceu na tarde desta sexta-feira (22), durante a Semana Internacional do Café, realizada em Belo Horizonte (MG).
Com uma participação expressiva de 26 cafés finalistas – 17 de arábica e nove de canéfora –, o Espírito Santo dominou a premiação, conquistando os primeiros lugares em ambas as categorias e, no total, oito prêmios. Esse resultado é um reconhecimento à qualidade e à diversidade da produção cafeeira capixaba.
O pódio do prêmio foi dominado por produtores da região do Caparaó. Paulo Roberto Alves, do Sítio Campo Azul, de Divino de São Lourenço, foi o grande campeão da categoria Arábica. Em seguida, na terceira colocação, ficou Douglas Dutra Vieira, do Sítio Cordilheiras, de Iúna. Completando o pódio, Afonso Lacerda, do Sítio Forquilha do Rio, de Dores do Rio Preto, conquistou a quarta posição.
Na categoria Canéfora, o primeiro lugar ficou com Antônio Cézar Demartini Landi, do Sítio Vargem Alta, de Jerônimo Monteiro. Neusa Maria da Silva de Souza e Talles da Silva de Souza, ambos do Sítio Grãos de Ouro, em Muqui, ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente.
“É com imenso orgulho e satisfação que celebramos mais uma vez o reconhecimento da qualidade do nosso café capixaba. Os prêmios conquistados são a prova incontestável de que o Estado é o maior produtor de cafés de excelência do Brasil. Nossas indicações geográficas, como o Caparaó, Montanhas e Conilon, têm se destacado por produzir cafés com características únicas e sabores inigualáveis. Essa diversidade é resultado de um trabalho árduo de nossos produtores, que aliam tradição e conhecimento técnico a práticas sustentáveis”, afirmou o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), tem desempenhado um papel crucial no fortalecimento da cafeicultura. O Programa de Desenvolvimento Sustentável da Cafeicultura do Espírito Santo, com foco em governança, sustentabilidade, tecnologia e inclusão social, tem proporcionado aos produtores capixabas acesso a recursos, conhecimento e ferramentas para aumentar a produtividade e a qualidade do café, além de promover práticas mais sustentáveis.
“A qualidade do café capixaba é fruto de um conjunto de fatores: o clima favorável, os solos férteis, os investimentos do Governo do Estado em pesquisa e tecnologia, e, acima de tudo, a paixão e o cuidado de cada produtor. Mas este sucesso não se constrói sozinho. Contamos com o apoio de toda a cadeia produtiva, desde os pequenos agricultores até as grandes exportadoras, passando por parceiros públicos e privados”, comentou o secretário.
Com quase 70% de suas propriedades rurais dedicadas ao cultivo do café, o Espírito Santo é o segundo maior produtor brasileiro da bebida e o maior produtor de conilon do País. A produção capixaba, que ultrapassa 10 milhões de sacas anualmente, é exportada para mais de 100 países.
Confira como ficou o pódio:
Arábica
1° lugar – Paulo Roberto Alves – Sítio Campo Azul – Divino de São Lourenço – Caparaó
3° lugar – Douglas Dutra Vieira – Sítio Cordilheiras – Iúna – Caparaó
4° lugar – Afonso Lacerda – Sítio Forquilha do Rio – Dores do Rio Preto -Caparaó
7° lugar – Deneval Miranda Vieira – Sítio Cordilheiras – Iúna – Caparaó
Canéfora
1° lugar – Antônio Cézar Demartini Landi – Sítio Vargem Alta – Jerônimo Monteiro – Sul do Espírito Santo
2º lugar – Neusa Maria da Silva de Souza – Sítio Grãos de Ouro – Muqui – Sul do Espírito Santo
3° lugar – Talles da Silva de Souza – Sítio Grãos de Ouro – Muqui – Sul do Espírito Santo
5° lugar – Luiz Claudio de Souza -Sítio Grãos de Ouro -Muqui – Sul do Espírito Santo