Findes participou de reunião no senado para defender investimentos no corredor centro-leste

01-03-2021 – Afolhaonline.com

A presidente da Findes, Cris Samorini, participou na última terça-feira (23) de uma reunião em Brasília, no Senado, com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, os governadores do Espírito Santo e Minas Gerais, Renato Casagrande e Romeu Zema, o ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, os presidentes das Federações das Indústrias de Minas, Flávio Roscoe, e de Goiás, Sandro Mabel, e os senadores capixabas Rose de Freitas, Marcos Do Val e Fabiano Contarato, entre outras lideranças políticas e empresariais.

O objetivo do encontro foi defender investimentos na malha ferroviária brasileira, que consolidem o Corredor Centro-Leste como alternativa logística eficiente para o Brasil.

“No encontro, tivemos a oportunidade de apresentar os estudos que comprovam a necessidade de investimentos na malha ferroviária. Ficou decidido que será criado um grupo técnico de trabalho, com representantes do Ministério da Infraestrutura, das Federações e dos governos dos 3 Estados e também do corpo técnico do Senado”, disse Cris Samorini.

A presidente da Findes destacou também: “Os estudos que a Findes produziu ao longo de meses comprovam que existem no Espírito Santo projetos portuários já em andamento, que dotarão o Estado de uma capacidade de movimentação de cerca de 70 milhões de toneladas por ano. Com essa estrutura, precisamos de uma conexão ferroviária de alta eficiência”.

O governador Renato Casagrande defendeu também que o contorno da Serra do Tigre, em Minas, seja feito com os recursos da renovação da outorga da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). “Essa é a maior malha ferroviária do Brasil e que faz a conexão do corredor Centro-Leste.  Temos interesse em investimentos importantes para Goiás e, em especial, Espírito Santo e Minas Gerais, para que não fiquemos isolados da malha ferroviária nacional. Rodrigo Pacheco é mineiro, conhece bem nossa pauta e queremos que parte dos recursos da outorga seja alocada para fechar esses gargalos, aumentando assim a competitividade da ferrovia”, comentou Casagrande.

Essa também é a posição da Federação das Indústrias do Espírito Santo. Existem no Espírito Santo projetos portuários já contratados com o governo federal, incluindo a discussão já avançada sobre a privatização da Companhia Docas do Espírito Santo – CODESA, processo esse pioneiro em todo o país. Esse conjunto de iniciativas é que dotará o Estado de uma capacidade de movimentação de cerca de 70 milhões de toneladas, com investimentos que não podem prescindir de uma conexão ferroviária eficiente.