Sempre atualizado com as constantes evoluções da tecnologia, o Google recentemente lançou sua própria ferramenta de inteligência artificial, o Bard. O anúncio da sua chegada no Brasil aconteceu em julho deste ano e não passou despercebido pelos profissionais de SEO e link building.
O CEO da Google, Sundar Pichai, revela que há seis anos o foco da empresa foi reorientado para tecnologias de inteligência artificial. Essa mudança ocorreu a partir da percepção de que a IA abre oportunidades que podem melhorar bilhões de vidas.
Não é novidade que o Google faz parte do dia a dia da maioria das pessoas, seja para buscar informações ou entretenimento. Segundo a State of Search Brasil, sete em cada dez consumidores realizam uma pesquisa no buscador antes de efetuarem uma compra. Ou seja, marcas e empresas que ocupam as primeiras posições no Google têm uma vantagem competitiva no mercado.
O Bard pode impactar as técnicas de otimização de mecanismos de busca (SEO) em termos de interatividade, personalização e inovação no conteúdo. A procura por interações mais naturais tende a implicar em estratégias mais direcionadas e adaptadas às necessidades específicas dos usuários.
Qual sua influência sobre o trabalho de SEO?
O Google Bard pode ser usado para aprimorar o trabalho de SEO através da produção de conteúdo de alta qualidade para sites. Isso pode ser feito escrevendo artigos, criando descrições de produtos e criando conteúdo de mídia social. Além disso, pode ajudar na identificação de palavras-chave e frases relevantes para um site.
Uma agência especializada em link building, por exemplo, também pode se beneficiar dessa ferramenta. O Bard pode ser usado para identificar sites relevantes para o público-alvo de um cliente, o que ajuda as agências a construir backlinks de alta qualidade que podem levar a um aumento na classificação nos resultados de pesquisa.
Quando indagado sobre uma possível influência negativa, o Google Bard afirmou que sua presença pode aumentar a competitividade no cenário de SEO. Aqui está um fragmento de sua resposta:
“O Bard pode tornar o mercado de SEO mais competitivo, pois as agências podem usar o Bard para gerar conteúdo de alta qualidade e comprar pacotes de backlinks de alta qualidade. Além disso, o Bard pode levar a uma maior automação do processo de SEO, o que pode reduzir a necessidade de profissionais de SEO. No entanto, acredito que os benefícios do Bard superam os riscos. O Bard é uma ferramenta poderosa que pode ajudar os profissionais de SEO a se destacarem no mercado.”
Bard tem acesso a informações em tempo real
O Google Bard opera com base em dois princípios fundamentais: o modelo de IA Lamda (Linguagem para Aplicações e Diálogos) e a conexão em tempo real com a internet. O Lamda foi desenvolvido pelo Google e tem foco principal no aprimoramento da forma como as máquinas compreendem e respondem à linguagem humana.
O Bard, por estar conectado com a internet em tempo real, destaca-se por sua habilidade de fornecer respostas atualizadas e relevantes. Ao contrário, o Chat GPT, por exemplo, não possui a capacidade de acessar conteúdos em tempo real.
Com a disponibilidade desta ferramenta, os usuários podem esperar uma experiência mais personalizada. Ao solicitar informações sobre um filme em cartaz, por exemplo, o Bard entrega detalhes sobre horários de exibição, como um mecanismo de busca faria. No entanto, além disso, também poderá mostrar críticas recentes, trailers e até mesmo sugestões relacionadas a outros filmes com base em seu histórico de buscas.
“O Bard pode ser uma saída para a criatividade e um trampolim para a curiosidade, ajudando você a explicar novas descobertas do Telescópio Espacial James Webb da Nasa para uma criança de 9 anos, ou aprender mais sobre os melhores atacantes no futebol no momento e, em seguida, obter exercícios para desenvolver suas habilidades”, esclarece Sundar Pichai.
A plataforma é gratuita e pode ser usada por qualquer pessoa com uma conta do Google. Para usar o Bard, basta acessar o Google AI ou o aplicativo Google Assistente e fazer uma pergunta ou solicitar uma tarefa. Apesar de ainda estar em desenvolvimento, pode ser utilizada para uma variedade de propósitos e possui uma interface amigável.
Pichai explica, porém, que o Bard é um modelo experimental e que está disponível na versão mais leve. “Esse modelo muito menor requer significativamente menos poder computacional, permitindo-nos escalar para mais usuários e obter mais feedback”, disse em artigo.