Vasco e Corinthians se reencontram para decisão da Copa do Brasil

Vasco e Corinthians se reencontram para decisão da Copa do Brasil

O torneio mais democrático – e milionário – do país chega ao fim neste domingo (21). A partir das 18h (horário de Brasília), Vasco e Corinthians fazem o segundo jogo da final da Copa do Brasil no Maracanã, que estará lotado. Todos os ingressos colocados à venda para mandantes e visitantes foram vendidos.

Philippe Coutinho. foto arquivo do Vasco da Gama

Ninguém chega em vantagem para o jogo derradeiro do confronto. Na última quarta-feira (17), paulistas e cariocas empataram sem gols na Neo Química Arena, em São Paulo, diante de 46.616 torcedores, com uma renda de R$ 5.469.214,00, a maior da história do estádio. Quem vencer no tempo normal fica com a taça. Em caso de nova igualdade, a decisão será nos pênaltis.

O Vasco disputa a terceira final de Copa do Brasil na história. Vice em 2006 para o Flamengo, o Gigante da Colina levantou a taça em 2011, superando o Coritiba. O Corinthians, por sua vez, está na decisão pela oitava vez e busca o tetra, após os títulos de 1995, 2002 e 2009. O Alvinegro ficou na segunda posição nas edições de 2001, 2008, 2018 e 2022.

Além da vaga à Libertadores, o campeão deste domingo embolsará, pelo título, cerca de R$ 77 milhões. O vice terá direito a R$ 33 milhões. Na disputa da Copa do Brasil desde a primeira fase, o Vasco acumula cerca de R$ 24 milhões em premiações. O Corinthians, que entrou direto na terceira fase, recebeu cerca de R$ 20,6 milhões desde a estreia na edição deste ano.

As campanhas

O Vasco passou sem grandes dificuldades pelas duas primeiras fases, vencendo União Rondonópolis e Nova Iguaçu por 3 a 0, ambos fora de casa. O confronto com o Operário-PR foi sofrido, com dois empates por 1 a 1 e classificação nos pênaltis em São Januário.

Nas oitavas, a equipe carioca eliminou o CSA ao ganhar por 3 a 1 no Rio de Janeiro, após não sair do zero no Rei Pelé, em Maceió. Nas quartas e na semifinal, o Gigante da Colina, mais uma vez, contou com as penalidades para levar a melhor sobre os rivais Botafogo (dois 1 a 1) e Fluminense (2 a 1 e 0 a 1).

Hugo Souza. foto arquivo s. c. Corinthians Paulista

A campanha do Corinthians iniciou com duas vitórias por 1 a 0 sobre o Novorizontino. Nas oitavas, o confronto mais emblemático da caminhada, diante do Palmeiras, com dois triunfos para cima do arquirrival: 1 a 0 na Neo Química Arena e 1 a 0 no Allianz Parque, em São Paulo.

Nas quartas, a vítima foi o Athletico-PR. O Timão ganhou por 1 a 0 na Arena da Baixada, em Curitiba, e por 2 a 0 em casa. Por fim, na semi, o Alvinegro bateu o Cruzeiro, fazendo 1 a 0 no Mineirão, em Belo Horizonte, e perdendo na capital paulista por 2 a 1, avançando nos pênaltis.

Prováveis times

No Vasco, o técnico Fernando Diniz tem dois desfalques por lesão: o lateral Lucas Piton e o volante Mateus Carvalho. Este último se contundiu no aquecimento que antecedeu a partida na capital paulista e teve constatada uma ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA), associada a lesões dos meniscos e colaterais.

A contusão de Piton é mais antiga. No começo do mês ele lesionou o ligamento colateral medial (LCM) do joelho esquerdo e tem sido substituído pelo lateral-direito Puma Rodríguez, o Pumita, que tem sido improvisado no lado esquerdo da defesa cruzmaltina. A expectativa é que o Gigante da Colina atue com a mesma formação do jogo de ida: Léo Jardim; Paulo Henrique, Carlos Cuesta, Robert Renan e Pumita; Cauan Barros, Thiago Mendes e Phillipe Coutinho; Nuno Moreira, Andrés Gómez e Rayan.

Do lado corintiano o técnico Dorival Júnior tinha a preocupação de perder jogadores por suspensão, já que oito (sendo sete habituais titulares) estavam a um cartão amarelo de ficarem fora da partida no Maracanã. Os pendurados do Timão, porém, passaram ilesos. Entre eles, o goleiro Hugo Souza, o zagueiro Gustavo Henrique e o meia Rodrigo Garro, nomes importantes da equipe.

Na provável escalação, a maior dúvida é se Garro ou o volante André Carillo iniciam o jogo. O primeiro foi titular em São Paulo, mas vinha atuando com minutagem controlada devido ao desgaste e ter acabado de se recuperar de um estiramento na panturrilha direita. O Corinthians deve atuar com: Hugo Souza; Matheuzinho, André Ramalho, Gustavo Henrique e Matheus Bidu; Maycon, Raniele, Breno Bidon e Rodrigo Garro (André Carrillo); Memphis Depay e Yuri Alberto. Com agência brasil e fotos dos clubes Vasco d Gama e do S. C. Corinthians Paulista

Santa Teresa transformaárea histórica em referência nacional de pesquisa e educação ambiental

Santa Teresa transformaárea histórica em referência nacional de pesquisa e educação ambiental

Uma cerimônia realizada na tarde desta terça-feira (16) marcou oficialmente a doação, pelo governo do Estado, de um terreno de 100 mil metros quadrados à União para a implantação do Ecoparque da Mata Atlântica Augusto Ruschi, em Santa Teresa.

A área, onde funcionava a antiga residência de inverno do governador, vai abrigar o novo campus do Instituto Nacional da Mata Atlântica (Inma) e se tornar um polo de pesquisa científica, educação ambiental e turismo sustentável.

Junto com Casagrande e o diretor do Inma, Sérgio Lucena, Gandini participou da cerimônia que marcou a doação de terreno à União.

O ato contou com a presença do governador Renato Casagrande (PSB), do presidente da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Fabrício Gandini, do prefeito de Santa Teresa, Kleber Medice, do diretor do Inma, Sérgio Lucena, e da chefe de gabinete da Secretaria Executiva do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria Luiza Rangel, que representou a ministra Luciana Santos, que participou de forma virtual.

Durante a agenda, Gandini percorreu a área onde será implantado o Ecoparque e participou, ao lado do governador e das demais autoridades, do descerramento da placa que oficializa a doação do terreno. Em seguida, acompanhou o plantio simbólico de árvores nativas — pau-brasil, jequitibá-rosa, ipê-amarelo e jabuticabeira — espécies de grande relevância histórica, ecológica e cultural para a Mata Atlântica.

A oficialização da doação é resultado direto da articulação do deputado Fabrício Gandini na Assembleia Legislativa. O parlamentar é autor da Lei nº 11.969, que autorizou a transferência da área à União para uso do Instituto Nacional da Mata Atlântica, garantindo segurança jurídica ao processo e encerrando um histórico de indefinições que se arrastava há décadas. Um hotel de luxo seria construído no local, mas após audiências públicas lideradas pelo deputado, na Assembleia e em Santa Teresa, a comunidade decidiu qual seria a finalidade do terreno.

“Essa área ficou por anos envolta em impasses e perdeu tempo precioso. Hoje, o que estamos vivendo é uma vitória histórica. O terreno volta à sua vocação ambiental, para servir à ciência, à preservação da Mata Atlântica e à população. É uma conquista do nosso mandato, de Santa Teresa e das próximas gerações”, destacou Gandini.

O governador Renato Casagrande ressaltou a importância do projeto para o Estado e para o país. “Fortalecer o Instituto Nacional da Mata Atlântica é fortalecer o legado de Augusto Ruschi e reafirmar nosso compromisso com a ciência, a preservação ambiental e o futuro. Esse é um investimento que beneficia toda a sociedade”, afirmou.

MUSEU

O Ecoparque da Mata Atlântica Augusto Ruschi será implantado às margens da ES-261 e terá cerca de 85% da área preservada. O projeto conceitual, desenvolvido pelo Laboratório de Planejamento e Projetos da Ufes, prevê trilhas ecológicas, mirante para observação de aves, museu interativo, exposições imersivas, espaços para eventos culturais, áreas de convivência, praça de alimentação e áreas para piqueniques.

Segundo o diretor do Inma, Sérgio Lucena, o novo campus permitirá ampliar a atuação científica do Instituto e aproximar a população do conhecimento ambiental. “O novo espaço é fundamental para que o Inma cumpra plenamente sua missão de conhecer, preservar e contribuir para a restauração da Mata Atlântica”, afirmou.

Além disso, o Inma planeja ampliar e modernizar o Museu de Biologia Professor Mello Leitão e transferir parte de seu acervo biológico para o novo espaço, garantindo mais segurança ao patrimônio científico.

Com a doação do terreno e a implantação do Ecoparque da Mata Atlântica Augusto Ruschi, Santa Teresa consolida sua vocação ambiental e científica, em um projeto que une governo do Estado, Assembleia Legislativa e governo federal em defesa da biodiversidade e do desenvolvimento sustentável. fonte Gleberson Nascimento. e foto Clarissa Schwartz

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IJSN divulga dados do PIB dos municípios capixabas referentes a 2022 e 2023

IJSN divulga dados do PIB dos municípios capixabas referentes a 2022 e 2023

O Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) divulgou nesta sexta-feira (19) os dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios do Espírito Santo referentes aos anos de 2022 e 2023. De acordo com o estudo, em 2023, o Espírito Santo registrou o maior número de municípios com PIB acima de R$ 1 bilhão: ao todo, 23 municípios atingiram esse patamar. Em 2022, esse grupo era composto por 22 municípios, sendo Pinheiros o município que ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão e passou a integrar a lista em 2023.

Elaborado pela Coordenação de Estudos Econômicos (CEE), a partir da parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o material oferece um panorama detalhado da dinâmica econômica municipal no Estado, permitindo acompanhar a evolução da geração de riqueza, a participação dos municípios no PIB estadual, a distribuição geográfica da atividade econômica e o comportamento do PIB per capita no período analisado.

Em termos de participação no PIB estadual, os quatro municípios da Região Metropolitana — Serra, Vitória, Vila Velha e Cariacica — mantiveram, em 2022 e 2023.

“Essa é uma importante divulgação realizada pelo Instituto Jones. Esses dados do PIB dos municípios, disponíveis de forma interativa, auxiliam no planejamento e na implementação de políticas públicas, contribuindo com as gestões municipais, os setores produtivos e a sociedade em geral”, destacou o diretor-geral do IJSN, Pablo Lira.

De acordo com o levantamento, em 2022, 70 dos 78 municípios capixabas apresentaram crescimento do PIB, enquanto em 2023 esse número foi de 69 municípios. Em 2022, os maiores avanços registrados na análise do PIB per capita, que destaca a produção em relação ao número de habitantes, foram em Irupi (+69,1%), Brejetuba (+66,8%) e Iúna (+44,4%). Já em 2023, o destaque foi o município de Viana, que apresentou crescimento expressivo de +45,3%. O ranking se completa com Cariacica, com +34,7%, Santa Maria de Jetibá, +32,2% e Itarana com +31,4%.

Já na análise de valor nominal do PIB per capita, Presidente Kennedy manteve a liderança do ranking capixaba tanto em 2022 quanto em 2023, com valores de R$ 597.236 e R$ 537.983, respectivamente. O valor do PIB per capita do município foi mais de nove vezes superior à média estadual, que ficou em R$ 47.619 em 2022 e R$ 54.733 em 2023.

Ainda em 2023, após Presidente Kennedy, os municípios com maiores valores de PIB per capita foram Marataízes (R$ 169,4 mil), Itapemirim (R$ 154,0 mil), Vitória (R$ 87,5 mil), Aracruz (R$ 81,5 mil) e Viana (R$ 81,1 mil). Anchieta (R$ 77,3 mil), Serra (R$ 72,3 mil) e Santa Maria de Jetibá (R$ 62,2 mil) também figuraram entre os dez maiores do Estado.

Na outra extremidade do ranking, os menores valores de PIB per capita em 2023 foram registrados em Jerônimo Monteiro (R$ 18,9 mil), Água Doce do Norte (R$ 19,5 mil), Mantenópolis (R$ 19,6 mil), Divino de São Lourenço (R$ 20,1 mil) e Apiacá (R$ 20,3 mil).

Em termos de participação no PIB estadual, os quatro municípios da Região Metropolitana — Serra, Vitória, Vila Velha e Cariacica — mantiveram, em 2022 e 2023, as maiores participações, reforçando a centralidade econômica dessa região. Em 2023, Serra permaneceu na liderança como o município de maior PIB do Espírito Santo.

A publicação apresenta ainda a distribuição geográfica do PIB municipal por meio de mapas comparativos de 2022 e 2023, que permitem visualizar a concentração espacial da atividade econômica no território capixaba e identificar padrões regionais de desenvolvimento, reforçando o papel estratégico das diferentes regiões na composição da economia estadual.

Na análise nacional, Presidente Kennedy se destacou como o quinto município com maior PIB per capita do país em 2023, subindo uma posição em relação a 2022, quando ocupava o sexto lugar. O município ficou atrás apenas de Saquarema (RJ), São Francisco do Conde (BA), Maricá (RJ) e Paulínia (SP).

Os dados do PIB dos Municípios do Espírito Santo referentes a 2023 são resultados oficiais calculados pelo IBGE, em parceria com instituições de pesquisa de todos os estados brasileiros. No Espírito Santo, a instituição parceira é o Instituto Jones dos Santos Neves. Pela metodologia vigente, os resultados são divulgados com defasagem de dois anos. A publicação completa, com todas as informações detalhadas, está disponível no site do IJSN. Acesse: https://ijsn.es.gov.br/publicacoes/cadernos/pib-municipal

FONTE IJSN

Ações do Governo do ES na Bacia do Rio Doce são apresentadas em Minas Gerais

Ações do Governo do ES na Bacia do Rio Doce são apresentadas em Minas Gerais

Com o objetivo de integrar as instituições do Espírito Santo e de Minas Gerais na reparação aos danos causados pelo desastre de Mariana, a Secretaria de Recuperação do Rio Doce (Serd) participou de dois encontros em Belo Horizonte (MG).

Na sede da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG), a equipe da Serd apresentou, em reunião realizada no dia 10 de dezembro, as atividades desenvolvidas pelo Governo do Estado do Espírito Santo neste primeiro ano de atuação dentro do Novo Acordo do Rio Doce. No âmbito dos Anexos 12 e 18, que tratam das Iniciativas Estaduais e do Plano de Resposta a Enchentes, os técnicos da secretaria capixaba reforçaram as possibilidades de convergência entre as ações desenvolvidas nos Estados.

A equipe da Serd participou de debates sobre o Novo Acordo de Mariana na sede da Emater e do Banco de Desenvolvimento.

Foram debatidos também os diferentes modelos de contratação e de parcerias utilizados por Minas e Espírito Santo para a implementação das ações, assim como as estratégias atualmente em discussão para a elaboração e execução do Plano de Resposta a Enchentes.

Participaram deste encontro os representantes do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Sisema-MG) e da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (Seplag-MG). “Com especial atenção à dimensão ambiental, existe a necessidade de maior articulação e interface entre os projetos de Minas Gerais, do Espírito Santo e do Governo Federal”, afirmou a subsecretária de Ações Socioeconômicas e Participação Social, Margareth Saraiva.

A segunda reunião aconteceu no dia 11, na sede do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). Em conjunto com os técnicos da Seplag-MG, discutiu-se as abordagens adotadas para o monitoramento e a fiscalização das ações que ainda são de responsabilidade da Samarco, presentes no Anexo 19 do Novo Acordo do Rio Doce.

“O encontro constituiu uma importante oportunidade para o compartilhamento de experiências, permitindo a identificação de soluções estratégicas a partir das ações que obtiveram êxito, bem como daquelas que ainda apresentam limitações”, pontuou a gerente de Ações Socioeconômicas da Serd, Elis Licks.


FONTE E FOTO Serd
Renato Costa Neto / Karina Soare

IBGE: 25 municípios concentram mais de um terço do PIB brasileiro

IBGE: 25 municípios concentram mais de um terço do PIB brasileiro

Vinte e cinco municípios representaram 34,2% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de bens e serviços produzidos no Brasil, em 2023, aponta a publicação PIB dos Municípios 2022-2023divulgada nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  O estudo foi feito em parceria com os órgãos estaduais de estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

As três primeiras cidades no topo da lista são São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. De acordo com o analista do IBGE, Luiz Antonio do Nascimento de Sá, essas três cidades se mantêm nas primeiras posições desde o início da série histórica, em 2002, mas vêm perdendo participação gradativamente ao longo dos anos.

Primeiras cidades da lista são São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. foto ibge

ranking ainda inclui 11 capitais, nove municípios paulistas, quatro fluminenses e um mineiro. Segundo o estudo, cem municípios concentram 52,9% do PIB do Brasil.

Em 2023, as capitais, incluindo Brasília, representavam 28,3% do PIB brasileiro e as não capitais, 71,7%.

O bom desempenho do setor de serviços impulsionou as capitais a aumentar participação no PIB em 2023: São Paulo teve o maior ganho de participação (0,4 ponto percentual-p.p), chegando a 9,7% do PIB nacional, seguido por Brasília, Porto Alegre e Rio de Janeiro, com aumentos de 0,1 p.p., cada. Belo Horizonte variou próximo a 0,1 p.p. e permaneceu entre as capitais com maior peso.

Das 30 cidades que mais perderam participação no PIB, sete tiveram perda relacionada à extração do petróleo, incluindo os cinco primeiros da lista: Maricá (RJ), Niterói (RJ), Saquarema (RJ), Ilhabela (SP) e Campos (RJ).  Nove municípios com a atividade principal de indústria de transformação também tiveram perda de participação no PIB.

As seis cidades com maior PIB per capita estão vinculadas à extração e refino do petróleo.

“É curioso observar que os municípios no topo dessa lista estão ligados ao petróleo mesmo num contexto desfavorável a essa commodity. Mas alguns campos de petróleo entraram em produção. Embora nacionalmente essa atividade extrativa tenha perdido participação, alguns campos começaram a operação em 2023 beneficiando algumas cidades”, disse o analista do IBGE.

Saquarema (RJ) liderou o PIB per capita de 2023, com R$ 722,4 mil por habitante. Entre as capitais, o maior foi Brasília (DF), com R$ 129,8 mil, que é 2,41 vezes maior que a média nacional (R$ 53,9 mil).

O município que apresentou o menor PIB per capita do país foi Manari (PE), com R$ 7.201,70. Quatro dos cinco menores estavam no Maranhão: Nina Rodrigues, com R$ 7.701,32; Matões do Norte, com R$ 7.722,89; Cajapió, com R$ 8.079,74; e São João Batista, com R$ 8.246,12. fonte e foto agência brasil

Defesa Civil de Colatina intensifica ações preventivas e técnicas ao longo de 2025

Defesa Civil de Colatina intensifica ações preventivas e técnicas ao longo de 2025

Ao longo de 2025, a Defesa Civil de Colatina intensificou as ações de prevenção, monitoramento e resposta a situações de risco, reforçando a proteção à população e a capacidade de atuação do município diante de eventos climáticos e ocorrências estruturais. O trabalho envolveu planejamento, ações técnicas em campo e capacitação das equipes que integram o sistema municipal de proteção e defesa civil ( Comitê).

Durante o ano, foram produzidos 225 relatórios técnicos, fundamentais para embasar ações preventivas, liberações de áreas e orientações à população; foto secom pmc

Ao longo de 2025, a Defesa Civil de Colatina intensificou as ações de prevenção, monitoramento e resposta a situações de risco, reforçando a proteção à população e a capacidade de atuação do município diante de eventos climáticos e ocorrências estruturais. O trabalho envolveu planejamento, ações técnicas em campo e capacitação das equipes que integram o sistema municipal de proteção e defesa civil ( Comitê).

Durante o ano, foram realizadas onze interdições de imóveis e áreas com risco estrutural ou geológico, medida adotada para preservar vidas e evitar acidentes. Além disso, a Defesa Civil acompanhou e executou nove demolições, sempre após análise técnica detalhada e em articulação com outras secretarias municipais.

Outro destaque foi a produção de 225 relatórios técnicos, documentos fundamentais para embasar decisões administrativas, ações preventivas, liberações de áreas e orientações à população. Esses relatórios também auxiliam no acesso a recursos e no planejamento de intervenções estruturais no município.

Segundo o Coordenador Executivo Municipal de Proteção e Defesa Civil , Capitão Scottá, a integração com outras secretarias e órgãos parceiros foi fundamental para o avanço das ações. “A Defesa Civil não atua sozinha. Trabalhamos na articulação e de forma integrada para evitar ou minimizar as situações de risco , orientar a população e agir/intervir nas respostas aos chamados da população em vulnerabilidade . Esse conjunto de ações fortalece a segurança da população e prepara Colatina para enfrentar diferentes cenários de eventos adversos ao longo do ano”, disse.

A capacitação das equipes também recebeu atenção especial. Ao longo de 2025, foram realizados três simulados internos voltados aos membros do Comitê Municipal de Proteção e Defesa Civil, com o objetivo de aprimorar protocolos, alinhar fluxos de atuação e garantir respostas mais rápidas e eficientes em situações de emergência.

No campo do planejamento, a Defesa Civil promoveu duas atualizações do Plano de Contingência, revisado nos meses de março e novembro e aplicado durante todo o ano. O documento orienta as ações do município em períodos de chuvas intensas, estiagem e outros cenários de risco, garantindo maior organização e integração entre os órgãos envolvidos.

Também foi elaborado e executado o Plano de Ação para o Período de Estiagem, criado em maio e aplicado ao longo do ano, com oito ações estratégicas voltadas à prevenção de incêndios, uso racional da água e proteção de áreas vulneráveis, especialmente na zona rural.

Para o secretário, os resultados refletem um trabalho contínuo e técnico. “Nossa prioridade é sempre a preservação da vida. Investimos em planejamento, capacitação e ações preventivas e de mitigações para reduzir riscos e garantir que, quando uma ocorrência acontece, a resposta seja rápida e eficiente”, destacou. fonte e foto Secretaria Municipal de Assuntos Institucionais e Comunicação Social

Congresso aprova Orçamento de R$ 6,5 trilhões e R$ 61 bilhões em emendas

Congresso aprova Orçamento de R$ 6,5 trilhões e R$ 61 bilhões em emendas

Em seu último ato no ano, o Congresso Nacional aprovou nesta sexta-feira (19), em sessão conjunta, o relatório final do Orçamento de 2026 (PLN 15/25), com previsão de despesas totais de R$ 6,5 trilhões, incluindo R$ 1,8 trilhão para refinanciamento da dívida pública. A proposta estima um superávit de R$ 34,5 bilhões nas contas do governo e reserva cerca de R$ 61 bilhões para emendas parlamentares. Também haverá despesa extra com o Fundo Eleitoral, programada em cerca de R$ 5 bilhões. O texto foi aprovado, no início da tarde, pela Comissão Mista de Orçamento (CMO). A matéria vai à sanção.

Com a retirada das despesas com precatórios das contas, foi gerada uma margem fiscal de R$ 13,8 bilhões. O relator, deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL) explicou que pôde utilizar a margem principalmente para atender emendas de comissões da Câmara e do Senado, porque houve uma reestimativa de receitas de R$ 13,2 bilhões.

Meta de despesas é de R$ 6,5 tri e de superávit é de R$ 34,2 bilhões. foto senado federal

Os precatórios são dívidas com decisão final pela Justiça e a Emenda Constitucional 136 permitiu a retirada das despesas das contas.

Sem o pagamento da dívida pública, o Orçamento conta com R$ 4,7 trilhões. Desse total, R$ 197,9 bilhões correspondem ao orçamento de investimento e R$ 4,5 trilhões, aos orçamentos fiscal e da seguridade social.

Com as mudanças no cálculo das despesas, o limite de gastos para os ministérios e os demais Poderes passou a ser de R$ 2,4 trilhões. Para 2026, a meta fiscal é de superávit primário de R$ 34,3 bilhões; mas será considerada cumprida se houver déficit zero.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, agradeceu aos parlamentares pelo trabalho conjunto e destacou a importância da unidade entre Câmara e Senado.

— Mais do que nunca, o Parlamento brasileiro precisa caminhar unido. Esta manifestação de encerramento também é um agradecimento a todos, incluindo aqueles que pensam diferente, respeitando o direito de opinião garantido pela Constituição — afirmou.

Ao encerrar os trabalhos legislativos do ano, Davi ressaltou ainda que deputados e senadores têm autoridade conferida pelo voto popular para defender suas bandeiras e buscar convergência em assuntos relevantes para o país, sem interferência no processo eleitoral.

— Estou satisfeito porque, durante todo este período, todos nós pudemos contribuir, divergindo e convergindo em determinadas matérias, sempre em busca do melhor para o Brasil — disse.

Salário Mínimo  e Fundo eleitoral

O governo já confirmou que o salário mínimo de 2026 será de R$ 1.621, quando a estimativa do projeto original era R$ 10 maior. O valor representa um reajuste de aproximadamente 6,68% — ou R$ 103 — sobre os R$ 1.518 atuais.  O reajuste será aplicado a partir de janeiro, ou seja, o trabalhador receberá o novo salário no pagamento de fevereiro. A correção afeta diretamente benefícios atrelados ao piso, como INSS, seguro-desemprego, abono salarial e BPC.

Para 2026, também haverá uma despesa extra com o Fundo Eleitoral, programado em cerca de R$ 5 bilhões. A reserva de dinheiro público financiará as campanhas eleitorais de 2026. 

O valor supera a proposta inicial da equipe econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que projetava até R$ 1 bilhão.

Investimentos

O piso de investimentos foi calculado em R$ 83 bilhões. O montante equivale ao piso de 0,6% do produto interno bruto (PIB), que, de acordo com a regra do arcabouço fiscal, deve ser aplicado em investimentos. O governo deve dar prioridade às obras do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), que enfrentam limitações de recursos e paralisações.

Para 2026, o PIB estimado é de R$ 13,8 trilhões.

Saúde

A aplicação em ações e serviços públicos de saúde no relatório final está projetada em R$ 254,9 bilhões, um total de R$ 7,4 bilhões maior que o mínimo constitucional.

A despesa com pessoal terá um aumento de R$ 11,4 bilhões em 2026. Desse montante, R$ 7,1 bilhões referem-se a ajustes remuneratórios e concessões de vantagens e R$ 4,3 bilhões ao provimento de 47.871 cargos, funções e gratificações.

Emendas

O relatório prevê uma reserva de cerca de R$ 61 bilhões em emendas, valor que inclui emendas parlamentares individuais e coletivas direcionadas às prioridades de deputados e senadores (R$ 49,9 bilhões) e R$ 11,1 bilhões em emendas que foram acolhidos dentro da programação dos ministérios e serão gerenciados pelo Poder Executivo.

Dentro das emendas parlamentares, a maior parte dos recursos será destinada às emendas impositivas, que têm pagamento obrigatório pelo governo. Esse tipo de emenda vai somar cerca de R$ 37,8 bilhões.

As emendas impositivas se dividem em duas categorias:

  • emendas impositivas individuais, indicadas por cada senador e deputado, que receberão R$ 26,6 bilhões;
  • emendas impositivas de bancada, destinadas às bancadas estaduais, com R$ 11,2 bilhões.
  • Além disso, haverá R$ 12,1 bilhões reservados para emendas de comissão, que não são impositivas e dependem de liberação do governo federal.

Foram apresentadas 7.180 emendas parlamentares individuais e coletivas, sendo 5.784 de deputados, 1.086 de senadores, 248 de bancada estadual e 62 de comissões permanentes. 

Com as emendas, alguns ministérios obtiveram mais recursos. O da Integração e do Desenvolvimento Regional tinha R$ 6,1 bilhões programados no projeto original e passou para R$ 12,7 bilhões. Já o Ministério da Previdência Social teve uma redução de R$ 6 bilhões.

Consenso

O presidente da CMO, senador Efraim Filho (União-PB), afirmou que a votação do Orçamento de 2026 representou um consenso nacional, com a divergência de poucos parlamentares. A proposta foi aprovada com voto contrário das bancadas do Novo na Câmara e no Senado.

— Nesta última sexta-feira do calendário legislativo, votamos o Orçamento com algumas divergências pontuais, mas com sentimento de consenso. O Congresso mostra maturidade. Isso é uma agenda de nação, uma agenda de  Brasil. Um país que atravessa o ano sem o orçamento aprovado é um jogo de perde-perde — afirmou Efraim.

Segundo o senador, a proposta entregue pelo Congresso foi construída com transparência e seriedade, mesmo diante de um cronograma apertado. Ele destacou ainda o papel do Parlamento na análise de despesas, evitando medidas que aumentassem impostos:

— O Congresso soube colocar o pé na porta e dizer “peraí”: não é só aumentar receita, é preciso olhar também para a despesa. O governo cumpriu seu papel e aprovamos projetos que cortaram gastos — afirmou.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), agradeceu a condução do presidente Davi Alcolumbre no Plenário e de Efraim Filho na CMO, além do trabalho do relator:

— Estamos encerrando o ano com o Orçamento entregue, diferente do que ocorreu em 2025. Isso será fundamental para que 2026 comece com as grandes conquistas alcançadas em 2025.

O deputado Isnaldo Bulhões Jr. também agradeceu a deputados e senadores pela confiança em seu trabalho:

— Obrigado pela confiança para assumir este grande desafio de construir a relatoria do Orçamento. Trabalhamos para construir o melhor orçamento possível — apontou.

Despesas no Orçamento de 2026 (R$ bilhões)*
Pessoal e encargos sociais489,5
Juros e encargos da dívida643,9
Outras despesas correntes2.645
Investimentos79,7
Inversões financeiras229,1
Amortização da dívida2.220
Reserva de contingência36,5
Total6.344
Elaboração: Agência Câmara
Mudanças no Orçamento de 2026 (R$ bilhões):
PLOA 2026Relatório finalvariação (%)
Agricultura e Pecuária10,91210%
Saúde261271,34%
Desenvolvimento Agrário5,96,37%
Esporte1,12,4118%
Integração e Desenvolvimento Regional6,112,7108%
Turismo1,63,2100%
Cidades13,916,821%
Previdência Social1.1521.146-1%
Elaboração: Agência Câmara

Fonte: Agência Senado

Governador Renato Casagrande confirma vice Ricardo Ferraço como candidato do grupo do Governo ao Palácio Anchieta em 2026

Governador Renato Casagrande confirma vice Ricardo Ferraço como candidato do grupo do Governo ao Palácio Anchieta em 2026

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), confirmou nesta quinta-feira (18) a escolha do vice-governador Ricardo Ferraço (MDB) como candidato do grupo político do Governo do Estado à sucessão estadual nas eleições de 2026. A decisão foi revelada na resposta do governador a um repórter após a coletiva de imprensa do balanço da gestão estadual de 2025.

A confirmação de Ricardo Ferraço consolida a estratégia de continuidade administrativa e política de um projeto que, segundo Casagrande, tem promovido equilíbrio fiscal e investimentos estruturantes com avanços sociais e econômicos em todas as regiões capixabas que favorecem o dia a dia e a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande e o vice-governador Ricardo Ferraço Foto Cid Costa/GovernoES

“O Ricardo tem sido um nome que tem me ajudado a construir esse Espírito Santo que tem se destacado em diversas áreas. Eu fiz diversas consultas a nossa base de aliados e todos chegamos a conclusão que o Ricardo é o nome que protege tudo isso que a gente construiu em nosso Estado. O melhor nome para dar continuidade a esse projeto e aperfeiçoar o que fizemos em todos esses anos”, afirmou Casagrande.

Ricardo Ferraço agradeceu a confiança do governador e ressaltou que a escolha representa a continuidade de um trabalho coletivo. “Recebo essa manifestação do governador Renato Casagrande com sentimento de elevada responsabilidade, porque a palavra é confiança. Confiança nesse estado que nós estamos construindo juntos, um Espírito Santo que está cada dia melhor. E precisamos manter esse rumo e até para ampliar o ritmo das realizações, considerando o nível de organização que nós temos no Estado”.

O vice-governador menciona também o compromisso com o modelo de gestão consolidado no Estado capixaba. “Quando o governador Casagrande faz uma manifestação como essa, muito além de uma aliança política, o que nós estamos é olhando para o futuro, a necessidade de darmos continuidade. Entendendo a continuidade como algo que precisa ser aperfeiçoado, porque a dinâmica social é muito forte, cada vez mais veloz sobretudo quando você considera as expectativas da população. Minha responsabilidade é dar continuidade e manter esse modo de governar. Dialogando muito, conversando muito, fazendo com que o nosso estado continue com esses atributos. Para nós responsabilidade fiscal não é não é uma atividade fim, é uma atividade meio. Esses investimentos todos que nós acompanhamos aqui são produto de uma forma de governar. De uma forma olhando para o futuro, fazendo com que o Estado possa ser cada vez mais inovador e cada vez cada vez mais revelador de oportunidades. Continuar fazendo com que o ambiente de negócios aqui no Espírito Santo continue sendo seguro, previsível, para que os investimentos continuem acontecendo, porque quando a economia vai bem temos recursos para fazer os robustos investimentos que a gente tem feito em todos os municípios capixabas. Então eu recebo essa manifestação do governador Casagrande com muita humildade, com muita confiança, e digo ao governador que estou pronto para dar continuidade ao seu trabalho e manter o rumo e manter o ritmo cada dia melhor do Estado do Espírito Santo.”

Casado e pai de três filhos, Ricardo tem trabalho consolidado no Espírito Santo. Vice-governador, durante a primeira metade do ciclo de Governo comandou a Secretaria de Estado de Desenvolvimento, promovendo políticas públicas eficientes voltadas à geração de oportunidades, empregos e renda. Trabalho alinhado com o setor produtivo que reflete na redução expressiva e contínua na taxa de desemprego em nosso estado.

Coordenador do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, que integra segurança, educação e cultura em áreas vulneráveis, tem contribuído com o combate à criminalidade. Atualmente o Estado realiza os maiores investimentos da história em Segurança Pública, com a recomposição dos efetivos, valorização, armamentos, equipamentos e reconhecimento das Forças de Segurança, investimentos em tecnologia, como a instalação dos totens de segurança e das câmeras equipadas com reconhecimento facial nos terminais e ônibus do Transcol e nas viaturas da Polícia Militar. Um dos principais resultados alcançados está na redução constante na taxa de homicídios, a menor dos últimos 29 anos.

O conhecimento e a presença em todas as áreas do Governo do Espírito Santo, favorece outras habilidades conhecidas: o relacionamento e a capacidade de conciliação. Elas permitem que o vice-governador tenha atuação na articulação entre o Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário, setor produtivo (indústria, comércio, serviços e cooperativas) e com prefeituras e câmaras municipais, garantindo que o Espírito Santo tenha a gestão mais municipalista do Brasil. Para Casagrande, essa atuação fortalece a capacidade de liderança do vice-governador no desafio de liderar o Estado do Espírito Santo.

Neste atual ciclo consecutivo do Governo Casagrande, os investimentos da administração estadual vão ultrapassar R$ 25 bilhões, com recursos significativos direcionados para melhorias em infraestrutura e em estruturas variadas em todos os 78 municípios capixabas.

“Ricardo é um nome de fato que nos dá segurança para que a gente dê sequência a tudo aquilo que estamos fazendo e para que possamos avançar. Ricardo conhece o estado, conhece as lideranças, tem experiência administrativa, é trabalhador, é decente, é sério, sabe o valor do dinheiro público. Tudo isso nos dá segurança para apresentarmos à sociedade capixaba”, reforça o governador Renato Casagrande.

Votação do Orçamento de 2026 no Congresso é adiada para esta sexta-feira

Votação do Orçamento de 2026 no Congresso é adiada para esta sexta-feira

A votação do Orçamento de 2026 pelo Congresso Nacional, prevista para esta quinta-feira (18), foi adiada para sexta-feira (19) ao meio-dia. Antes de ir ao Plenário, o projeto da Lei Orçamentária Anual (PLN 15/2025) precisa passar pela Comissão Mista de Orçamento (CMO).

Na sessão, senadores e deputados devem votar o Orçamento de 2026, que ainda precisa passar pela CMO. Carlos Moura/Agência Senado

O projeto ainda aguarda o relatório final do deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL). O relatório preliminar, aprovado no início do mês, prevê despesas totais de R$ 6,5 trilhões e meta de superávit de R$ 34,2 bilhões.

Além do Orçamento, a sessão do Congresso tem 20 projetos na pauta. Um deles é o PLN 6/2025, que destina R$ 8,3 bilhões para a constituição do Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais, previsto na reforma tributária.

Outro projeto que pode ser votado é o PLN 18/2025, que abre crédito suplementar de R$ 3 milhões para a Companhia Docas do Ceará. Os recursos devem ser usados para a compra de equipamentos e para a realização de estudos sobre o recebimento de navios porta-contêiner. Fonte: Agência Senado

Câmara decide cassar mandatos de Eduardo Bolsonaro e Ramagem

Câmara decide cassar mandatos de Eduardo Bolsonaro e Ramagem

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados declarou nesta quinta-feira (18) a perda de mandato parlamentar dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Delegado Ramagem (PL-RJ).

O deputado Eduardo Bolsonaro perdeu o mandato por ter deixado de comparecer, na presente sessão legislativa, a 1/3 das sessões deliberativas da Câmara, nos termos do artigo 55, inciso III e § 3º, da Constituição.

Eduardo Bolsonaro e Delegado Ramagem. Foto Agência Câmara de Notícias

No caso do deputado Delegado Ramagem, a perda do mandato também se deu com base no artigo 55, inciso III e § 3º, da Constituição, tendo em vista que deixará de comparecer, no ano que vem, a 1/3 das sessões deliberativas da Câmara.

Suplentes que assumem as vagas
O deputado Missionário José Olimpio (PL-SP) assumiu a vaga de Eduardo Bolsonaro. Ele já estava no exercício do mandato desde 23 de março último, na condição de suplente, e já foi efetivado.

O suplente Dr. Flávio (PL-RJ) será convocado para assumir a vaga de Ramagem. Ele já havia assumido, como suplente, o mandato de deputado na atual legislatura, de 7 de maio a 4 de setembro de 2024. Agora voltará à Câmara como titular da vaga.

Fonte: Agência Câmara de Notícias