Novo livro capixaba aborda impacto que a busca por aprovação causa na sociedade

Novo livro capixaba aborda impacto que a busca por aprovação causa na sociedade

Escrito por Pedro Galoza (foto), “O Regulador do Ego” será lançado neste domingo (28), em Vila Velha, e sugere práticas para uma vida mais equilibrada. foto divulgação

O que está por trás de muitas crises pessoais, relacionais e até profissionais? A busca incessante por aprovação e rótulos externos pode ser a raiz da identidade fragilizada, segundo o desenvolvedor de pessoas e mestre em ciências da religião Pedro Galoza. Essa é a reflexão central do seu novo livro “O Regulador do Ego”, que será lançado neste domingo (28), às 10 horas, durante a celebração na Igreja Ser Amor, na Praia da Costa, Vila Velha. O evento é aberto ao público.

“Vivemos em um tempo em que as pessoas estão sobrecarregadas, tentando se provar a todo momento, e esse vazio gera ansiedade, frustração e até depressão. Por isso a temática do livro é tão atual”, explica Galoza. 

Segundo Pedro, que também é pastor na Igreja Ser Amor, o livro fala sobre identidade e como muitas crises pessoais, relacionais e até profissionais têm a ver com um ego desregulado. “Quando a gente se define por rótulos, aprovações ou expectativas externas, nosso ego fica desregulado. A proposta é apontar um caminho de equilíbrio, a partir de uma identidade sólida. A mensagem é que existe uma notícia boa, não é preciso viver refém de inseguranças ou máscaras. Há uma nova identidade capaz de trazer equilíbrio para todos os dilemas da vida”, afirma.

Embora a obra nasça da espiritualidade cristã, Pedro faz questão de dizer que escreveu de forma acessível a todas as pessoas. “Identidade é um dilema humano universal. Escrevi parte do livro em cafeterias, sempre de manhã, porque precisava sentir que estava falando de vida real e não só de teoria.”

A inspiração para o livro veio da experiência do próprio autor e da escuta pastoral. “Percebi que por trás de quase todo sofrimento está uma identidade mal definida. Sou um entusiasta da vida plena, mesmo em tempos desérticos, e este livro nasce da minha própria experiência de ter encontrado uma identidade firme que transformou tudo.”

“O Regulador do Ego” é o primeiro livro publicado por Galoza, que já prepara novas obras. “Com certeza virão outros. Tenho projetos em andamento, porque escrever se tornou uma forma de servir às pessoas”, afirma.

Com 240 páginas e publicado pela Next Editorial, o livro custa R$ 50 e estará disponível no lançamento, onde terá momento de autógrafos, e também pela internet.

Serviço
Lançamento do “O Regulador do Ego
Dia: Domingo, 28 de setembro 
Horário: 10 horas
Endereço: Igreja Ser Amor – Rua Castelo Branco, 449, Praia da Costa, Vila Velha 

Ficha técnica
“O Regulador do Ego”
Páginas: 240 
Editora: Next Editorial
Vendas: R$ 50 e estará disponível no lançamento e também pela internet

Sobre o autor
Pedro Galoza Pastor
Mestre em Ciência da Religião
Educador Físico
Desenvolvedor de pessoas
Marido da Marina, pai da Lis e do Luca
Alguém que gosta de correr, tomar café e conversar sobre a vida de forma simples e profunda.

Prefeitura de Colatina realiza audiência pública para apresentação das metas fiscais do 2º quadrimestre de 2025

Prefeitura de Colatina realiza audiência pública para apresentação das metas fiscais do 2º quadrimestre de 2025

O encontro será realizado na próxima sexta-feira, 26 de setembro de 2025, às 15 horas, na Câmara Municipal de Colatina. foto SECOM PMC

A Prefeitura Municipal de Colatina, por meio da Secretaria da Fazenda, convida a população para participar da audiência pública de demonstração e avaliação do cumprimento das metas fiscais, em conformidade com o Artigo 9º, §4º, da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

O encontro será realizado na próxima sexta-feira, 26 de setembro de 2025, às 15 horas, na Câmara Municipal de Colatina, localizada na Praça Municipal, nº 32, 1º andar, bairro Centro.

A audiência tem como objetivo garantir a transparência da gestão fiscal, permitindo que a sociedade acompanhe a execução orçamentária e a aplicação dos recursos públicos do município. Durante a apresentação, serão detalhados os resultados referentes ao 2º quadrimestre de 2025.

A participação da população é fundamental para fortalecer o controle social e ampliar o diálogo entre o poder público e a comunidade colatinense.

FONTE E FOTO Secretaria Municipal de Assuntos Institucionais e Comunicação Socia

Deputado Esmeraldo defende ajuste no valor de emendas parlamentares

Deputado Esmeraldo defende ajuste no valor de emendas parlamentares

Deputado também falou sobre a possibilidade de venda do Clube Saldanha da Gama / Foto: Kamyla Passos

O deputado Engenheiro José Esmeraldo (PDT/ES) se manifestou na sessão ordinária da Assembleia Legislativa (Ales) desta terça-feira (23) sobre as emendas parlamentares a que fazem jus os deputados capixabas. O parlamentar protestou contra o valor. “Lá em Minas Gerais a emenda parlamentar do deputado é de R$ 28 milhões, e é impositiva. É bom que os deputados fiquem alertas, aqui é R$ 2,2 milhões”.

O deputado ainda pediu apoio da liderança do governo e de deputados da base governista para um reajuste. “Está na hora também que esta Assembleia Legislativa possa ter o valor adequado”, disse. Presidindo a sessão, o deputado Delegado Danilo Bahiense (PL/ES) considerou “muito justa” a fala do colega e que o valor adequado para os parlamentares seria de pelo menos R$ 5 milhões.

A cota à qual os deputados têm direito é definida por meio de acordo com o governo. Cada parlamentar pode indicar, dentro do limite estabelecido, a destinação de recursos para ações de interesse público nas mais diversas áreas. Normalmente são atendidas demandas das respectivas bases eleitorais.

Saldanha da Gama

Outro assunto abordado pelo deputado Engenheiro José Esmeraldo foi a possibilidade de venda do Clube de Regatas Saldanha da Gama, tradicional agremiação capixaba com mais de 120 anos de história. O parlamentar manifestou “indignação e repúdio” com o anúncio da possível venda do clube, considerado por ele “patrimônio histórico, cultural e esportivo do nosso estado”. Esmeraldo disse que um grupo de jovens e seus treinadores o procurou, pedindo apoio para manter o projeto esportivo do Saldanha da Gama. O deputado ainda ressaltou o trabalho social e defendeu a manutenção do clube e de suas atividades esportivas atuais. 

Homenagem 

O vice-presidente da Ales, deputado Dary Pagung (PSB/ES), comentou sobre a participação na comemoração dos 190 anos da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG) no último dia 16 de setembro. Ele informou que recebeu uma medalha do Parlamento mineiro em homenagem à Ales. “Tive a honra de ir em Belo Horizonte receber essa medalha em nome do nosso presidente, Marcelo Santos”. 

Dary também defendeu projeto de sua autoria para permitir o pagamento de fianças ao Estado por meio do Pix. O Projeto de Lei (PL) 281/2022 foi considerado inconstitucional pela Procuradoria da Casa durante a Legislatura passada e arquivado. Agora, Pagung pede apoio de 16 deputados, procedimento necessário para o projeto ser reapresentado e voltar a tramitar.

ONU

Já o deputado João Coser (PT/ES) usou da tribuna da Casa para apresentar o resumo do pronunciamento feito pelo presidente Lula nesta terça-feira (23), na abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova York (EUA). A preocupação com a ameaça à soberania das nações, por meio de “sanções arbitrárias e intervenções unilaterais”, foi um dos trechos do discurso reproduzido por Coser. A fala também destaca a aplicação de sanções a tentativas recentes de desestabilização da ordem democrática no Brasil. “Não há pacificação com impunidade. Portanto, a necessidade de julgamento e punição de quem faz mal”, disse Lula no discurso reproduzido pelo correligionário.

Comissão de Finanças da Ales se prepara para análise do Orçamento

Comissão de Finanças da Ales se prepara para análise do Orçamento

Com a proximidade do fim do prazo para envio do projeto que estabelece a Lei Orçamentária Anual (LOA) – 30 de setembro. Foto: Paula Ferreira

Com a proximidade do fim do prazo para envio do projeto que estabelece a Lei Orçamentária Anual (LOA) – 30 de setembro – , o presidente da Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa, deputado Mazinho dos Anjos (PSDB/ES), aproveitou a reunião desta segunda-feira (22) para alertar os demais parlamentares da Casa para que se organizem quanto à elaboração das emendas.

“É bom que os deputados fiquem atentos e já se articulem para protocolarem suas emendas. Assim que o projeto chegar, o presidente deve encaminhar à comissão e vamos abrir o prazo para as emendas. O prazo é curto e é importante que os deputados já deixem tudo preparado”, disse Mazinho.

A LOA é o planejamento governamental sob o ponto de vista físico-financeiro e compreende o orçamento fiscal referente aos Poderes do Estado, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público; o orçamento de investimento das empresas em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; e o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta e indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público.

Projetos analisados

A Comissão de Finanças aprovou cinco dos sete projetos da ordem do dia. Dois projetos tiveram sua votação adiada pelo presidente do colegiado, por serem temas mais polêmicos e porque os relatores não estavam presentes.

Dos cinco projetos apreciados e aprovados, três se relacionam com o incentivo ao turismo do Espírito Santo: um cria a Rota dos Ipês, em Domingos Martins, de iniciativa do deputado Marcelo Santos (União/ES).

Os outros dois declaram patrimônio cultural material o socol, produzido em Venda Nova do Imigrante; e patrimônio histórico cultural imaterial o Festival Sommerfest, em Domingos Martins. Ambos são de iniciativa do deputado Coronel Weliton (PRD/ES), presidente da Comissão de Turismo.

Também foram aprovadas a garantia de carteira de identificação de pacientes hemofílicos, de autoria do deputado Dr. Bruno Resende (União/ES), e a concessão de adicional de insalubridade a policiais civis que exercem a função de examinador veicular – vistoriador no Espírito Santo, de autoria do deputado Delegado Danilo Bahiense (PL/ES).

Como a Comissão de Finanças é a última a emitir parecer para as propostas que tramitam na Casa, os projetos aprovados nesta segunda estão aptos a serem incluídos na pauta de votações da sessão. fonte ales

Pequenas propriedades rurais podem ser saudáveis, lucrativas e sustentáveis

Pequenas propriedades rurais podem ser saudáveis, lucrativas e sustentáveis

A agricultura familiar é um dos pilares do desenvolvimento sustentável, contribuindo de forma decisiva para a segurança alimentar, a inclusão social e a economia do campo.

A agricultura familiar é um dos pilares do desenvolvimento sustentável, contribuindo de forma decisiva para a segurança alimentar, a inclusão social e a economia do campo. No Brasil, aproximadamente 77% dos estabelecimentos agrícolas pertencem a famílias, desempenhando papel estratégico no abastecimento interno e na diversificação da produção.

Enquanto grandes monoculturas mecanizadas estão majoritariamente voltadas à exportação, as pequenas propriedades se destacam pela capacidade de conciliar produtividade e sustentabilidade ambiental, com sistemas mais diversificados. O setor responde por 23% do valor bruto da produção agropecuária nacional, assegurando grande parte dos alimentos consumidos pelos brasileiros, como arroz, feijão, frutas e hortaliças.

O desafio central da agricultura familiar não está no tamanho da propriedade, mas na falta de gestão estratégica. Rentabilidade e sustentabilidade não dependem de centenas de hectares, mas de eficiência operacional. Isso exige foco em planejamento, controle de custos, acesso a mercados e uso inteligente de tecnologias acessíveis.

Na prática, o pequeno produtor precisa gerir sua área como uma empresa rural moderna, eliminando improvisos e priorizando decisões baseadas em dados. Planejar a safra com pelo menos seis meses de antecedência é essencial, contemplando aquisição de insumos, correção de solo, contratação de mão de obra e análise de cenários de mercado.

O desafio central da agricultura familiar não está no tamanho da propriedade, mas na falta de gestão estratégica. Rentabilidade e sustentabilidade não dependem de centenas de hectares, mas de eficiência operacional. Isso exige foco em planejamento, controle de custos, acesso a mercados e uso inteligente de tecnologias acessível ao campo,

Inteligência digital a favor do produtor

A expansão da conectividade rural, sobretudo pelo uso de smartphones, abriu espaço para ferramentas digitais que apoiam a gestão. Aplicativos gratuitos oferecem previsões meteorológicas, cotações de mercado e análises em tempo real, ampliando a capacidade de tomada de decisão.

Além disso, instituições públicas e cooperativas disponibilizam conteúdos técnicos e cursos gratuitos que fortalecem a profissionalização do produtor. O diferencial está em transformar informação em estratégia prática de gestão.

Sustentabilidade como ativo de mercado

A competitividade do agronegócio moderno está atrelada também à sustentabilidade. Isso envolve práticas como o uso de bioinsumos, integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), manejo racional do solo, reaproveitamento de resíduos e rastreabilidade da produção. Mais do que reduzir impactos, tais iniciativas geram valor agregado e posicionam o produtor dentro de agendas globais, como ESG e mercado de créditos de carbono, já em expansão no Brasil.

Outro ponto que sempre é importante reforçar é o aprendizado diário. O agricultor familiar precisa adotar uma mentalidade de aprendizagem contínua. Cursos, workshops, parcerias estratégicas e análise de mercado são instrumentos que elevam a competitividade. Com esse conhecimento certamente ele estará à frente do mercado e consequentemente mais preparado diante das adversidades que podem ocorrer da porteira para fora e mesmo em áreas menores, pode ser eficiente, saudável, sustentável e rentável.

5 passos para uma gestão estratégica na pequena propriedade

  • Planejamento antecipado: defina metas, insumos e mão de obra com pelo menos seis meses de antecedência.
  • Uso de ferramentas digitais: aplicativos gratuitos e plataformas online facilitam o aprendizado.
  • Monitoramento de mercado: acompanhe cotações, tendências e volatilidade.
  • Capacitação contínua: participe de cursos, treinamentos e programas de extensão rural.
  • Práticas sustentáveis: adote bioinsumos, faça o mapeamento do solo e considere sistemas integrados.
  • *Médica-veterinária, mestre e consultora com mais de 30 anos de experiência no agronegócio e CEO Grupo SCZ AGRO& Agro inteligência.
  • fonte Ana Rita Scozzafave*

CCJ vota PEC que exige autorização para ação penal contra parlamentares

CCJ vota PEC que exige autorização para ação penal contra parlamentares

CCJ vota PEC que exige autorização para ação penal contra parlamentares; Fonte: Agência Senado

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pode votar na quarta-feira (24) a proposta que exige autorização prévia da Câmara dos Deputados ou do Senado para abertura de ação penal contra parlamentares. A reunião está marcada para as 9h e tem seis itens na pauta (veja aqui).

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/2021 foi aprovada na semana passada pela Câmara. O relator da matéria na CCJ é o senador Alessandro Vieira (MDB-SE). Em entrevistas, o parlamentar anunciou que vai votar pela rejeição da matéria.

O presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA), descartou a possibilidade de aprovação da proposta. Para ele, a matéria representa “uma falta de respeito ao eleitor e ao povo brasileiro”.

Crimes com violência

A comissão também pode votar o PL 4.809/2024, que aumenta as penas para crimes cometidos com violência. O texto da Comissão de Segurança Pública (CSP) recebeu relatório favorável do senador Alessandro Vieira.

Entre os crimes que teriam as penas aumentadas, estão:

• roubo praticado em associação com uma ou mais pessoas ou contra transportes de valores e cargas: sobe de 4 a 10 anos para de 6 a 12 anos;

• roubo cometido com arma de fogo de uso restrito ou proibido: passa de 4 a 10 anos para de 8 a 20 anos;

• roubo que resultar em lesão corporal grave: aumenta de 7 a 18 anos para de 10 a 20 anos;

• constituição de milícia privada: passa de 4 a 8 anos para de 6 a 10 anos.

Mulheres

A CCJ também pode votar o PL 116/2020, que inclui a violência eletrônica na lista de agressões citadas pela Lei Maria da Penha (Lei 11.340, de 2006).

O projeto da senadora Leila Barros (PDT-DF) considera formas de violência as práticas virtuais que causem constrangimento, ameaça ou exposição da mulher. O relator, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), apresentou voto favorável.

Amamentação

Outro item na pauta é o PL 1.630/2019, que cria medidas para facilitar a amamentação às mães que trabalham. O texto, também da senadora Leila Barros, tem relatório favorável do senador Veneziano Vital do Rêgo.

De acordo com a proposição, as mulheres empregadas na iniciativa privada e servidoras públicas com filhos de até 6 meses de idade poderão acumular em um só bloco os dois descansos de meia hora a que têm direito para amamentar. Esse período de uma hora poderá ser deduzido do início ou do fim da jornada de trabalho.

O texto também determina que as creches devem manter condições físicas e materiais para a amamentação. Além disso, projetos de construção de creches financiados por recursos públicos devem contemplar espaços adequados para a atividade.

Fonte: Agência Senado

Governo do ES e Ministério Público debatem projetos para recuperação da Bacia do Rio Doce

Governo do ES e Ministério Público debatem projetos para recuperação da Bacia do Rio Doce

O objetivo foi dialogar sobre os projetos de responsabilidade do Governo do Estado voltados à reparação dos danos socioambientais e socioeconômicos causados pelo desastre ambiental de Mariana (MG). foto MPES

A Secretaria de Recuperação do Rio Doce (Serd) participou de uma reunião com os representantes do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) na sede da instituição, em Vitória. O objetivo foi dialogar sobre os projetos de responsabilidade do Governo do Estado voltados à reparação dos danos socioambientais e socioeconômicos causados pelo desastre ambiental de Mariana (MG).

Com apenas nove meses de criação, a Serd e as demais secretarias estaduais já avançaram na elaboração de projetos com foco no saneamento, na recuperação ambiental e na retomada do desenvolvimento econômico das cidades capixabas da Bacia do Rio Doce e o Litoral Capixaba. Durante a reunião, foram apresentadas as iniciativas que serão executadas nestes dois primeiros anos e um planejamento de atuação até 2030, como forma de garantir a continuidade das ações nos municípios impactados.

O secretário de Estado de Recuperação do Rio Doce, Guerino Balestrassi, esteve acompanhado do subsecretário de Ações Socioambientais, Saneamento e Infraestrutura, Ricardo Iannotti; da subsecretária de Ações Socioeconômicas e Participação Social, Margareth Saraiva; e do subsecretário de Gestão Administrativa da Serd, Harlen da Silva. Todos apresentaram relatórios das ações, projetos e investimentos e responderam às dúvidas dos integrantes do Ministério Público.

Por parte do Ministério Público, participaram do encontro o procurador-Geral de Justiça, Francisco Martínez Berdeal; a subprocuradora-Geral de Justiça Institucional, Luciana Andrade; o chefe de Gabinete do Procurador-Geral de Justiça, Bruno Araújo Guimarães; e a coordenadora do Grupo de Trabalho de Recuperação do Rio Doce, Elaine Costa de Lima.

Também participaram da reunião os Coordenadores do Centro de Apoio Operacional da Defesa do Meio Ambiente, Bruna Legora de Paula Fernandes; de Defesa Comunitária, Karla Dias Sandoval Mattos Silva, de Defesa do Patrimônio Público, Mariana Peisino do Amaral; de Defesa da Cidadania, Luciana Almada de Magalhães Farias Chamoun, da Defesa dos Direitos do Consumidor, Sabrina Coelho Machado Fajardo; e do Núcleo Permanente de Direito Processual Civil, Hermes Zaneti Junior.

O procurador-Geral do Estado, Iuri Carlyle do Amaral Almeida Madruga, representantes da PGE, da Secretaria de Economia e Planejamento (SEP) e da Secretaria de Governo (SEG), também acompanharam o debate na sede do MPES.

Para o secretário Guerino Balestrassi, as orientações dadas pelo Ministério Público serão importantes para garantir a transparência e agilidade na aplicação dos recursos nas cidades capixabas. “Ficou definido que teremos reuniões mensais entre o MPES e a Serd, além do envio dos projetos a serem executados e a apresentação dos planos de trabalho já em execução. Esse alinhamento entre as instituições é fundamental para que as obrigações do Novo Acordo do Rio Doce sejam cumpridas pelos próximos 20 anos. O Governo do Estado vem trabalhando de forma unida, para garantir que os recursos da repactuação transformem a realidade dos municípios da Bacia do Doce e potencializem a preservação do meio ambiente”.

FONTE Serd

Cine.Ema: São 16 produções de todo o Brasil

Cine.Ema: São 16 produções de todo o Brasil

Público escolherá os melhores filmes do festival CINE.EMA, foto do filme Travessia

O público já pode assistir e votar nos filmes da 11ª edição do Festival Nacional de Cinema Ambiental do Espírito Santo (Cine.Ema). São 16 produções de todo o Brasil selecionadas para as mostras competitivas, disponíveis gratuitamente online até o dia 13 de outubro, pelo site www.cineema.com.br.

As obras trazem temas que atravessam a realidade brasileira em diferentes dimensões: da resistência indígena à exclusão social, passando por narrativas que exploram o futuro em uma ficção científica ambientada no sertão nordestino.

“Nosso objetivo é ampliar vozes e provocar reflexões urgentes, mas também inspirar futuros possíveis. O público tem papel fundamental, pois é ele quem escolhe, pelo voto, quais narrativas ganham destaque”, afirma Tania Caju, responsável pelo Cine.Ema.

A 8ª Mostra Cine.Eminha também está com votação aberta, trazendo quatro produções de animação e ficção com histórias que falam diretamente com o universo infantil, onde aventuras cotidianas se transformam em grandes descobertas.

Acessibilidade e participação democrática
Todos os filmes estão disponíveis com recursos de acessibilidade, com legenda em Libras, Legenda descritiva e audiodescrição garantindo que diferentes públicos possam participar da experiência. Além de assistir, o espectador pode atuar como jurado popular, elegendo os melhores títulos da 11ª Mostra Cine.Ema e da 8ª Mostra Cine.Eminha, dedicada ao universo infantil.

“É tempo de regenerar. E regenerar também é construir coletivamente, dando espaço para que cada pessoa faça parte dessa jornada. O voto popular aproxima o público dos artistas e fortalece a ideia de cinema como ferramenta de transformação”, completa Tania Caju

Filmes Selecionados Cine.Ema

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A NAVE QUE NUNCA POUSA
• Direção: Ellen Morais | Híbrido | 15’00” | PB | 2024
• Sinopse: A Nave que Nunca Pousa paira sobre uma comunidade quilombola no sertão da Paraíba. Os moradores locais precisam lidar com as consequências desse acontecimento. Uma ficção científica documental nas terras de Aruanda.

ENDEREÇOS INVISÍVEIS
• Direção: Artur Hugo da Rosa | Documentário | 10’48” | SC | 2024
• Sinopse: Sem CEP, as pessoas não existem no mapa. Na comunidade Frei Damião, a maior favela urbana de Santa Catarina, moradores enfrentam a invisibilidade imposta pela exclusão postal e mostram como a luta por um endereço é também a busca por reconhecimento, direitos e pertencimento.

DASILVA DASELVA
• Direção: Anderson Mendes | Documentário | 17’21” | AM | 2024
• Sinopse: Um artista amazonense recria a Amazônia com os próprios olhos — e depois, com a própria lembrança. Em dasilva daselva, a trajetória e a obra de Da Silva da Selva são contadas por ele mesmo, em um mergulho poético e sensorial em seu universo criativo.

FEME IN THE MACHINE
• Direção: Valderiza Pereira | Experimental | 15’20” | PE | 2024
• Sinopse: O filme oferece uma perspectiva cativante sobre a realidade das costureiras e Toritama narrada por Feme, uma extraterrestre que é invocada por uma bruxa na beira do Rio Capibaribe para praticar uma profecia.

MINHA CÂMERA É MINHA FLECHA
• Direção: Natália Tupi | Documentário | 18’25” | SP | 2024
• Sinopse: Richard Wera Mirim é um jovem Comunicador Indígena do Povo Guarani Mbya da Terra Indígena Jaraguá. O filme mostra a câmera como uma flecha, uma ferramenta de comunicação poderosa na luta e resistência indígena.

NASCIDA COM A MANHÃ
• Direção: João Giry | Documentário | 20’40” | ES | 2024
• Sinopse: Lúcia é uma mulher que traz luz para a vida de todos em sua família. Há mais de 40 anos ela cuida do filho mais novo José Leandro, que é PCD Neurodivergente. Mas será que Lúcia consegue cuidar de si? Se divertir? Sonhar?

PUPÁ
• Direção: Osani | Documentário | 14’33” | RN | 2024
• Sinopse: Pupá mora em Acari/RN, onde sua presença originária marcante é sinônimo de alegria e liberdade. No dia a dia, ela se divide entre trabalhos domésticos, o ofício de cambista e a criação de lambedores.

RECICLOS
• Direção: Diego Guerra | Animação, Ficção | 15’35” | RJ | 2024
• Sinopse: Numa metrópole futurista da América Latina, filas de catadores de latinhas empobrecidos reúnem-se todos os dias em terminais eletrônicos de reciclagem que pesam e pagam na hora.

SARAMUNÁ
• Direção: Gabriela Moura | Documentário | 09’25” | PE | 2025
• Sinopse: Saramuná mergulha na identidade singular das baianas do Maracatu Estrela Brilhante de Igarassu, destacando sua importância e movimentações peculiares e distintas dos demais Maracatus.

SERTÃO 2138
• Direção: Deuilton B Junior | Ficção | 19’00” | PE | 2024
• Sinopse: Em uma Terra distópica, uma brilhante cientista tem finalmente sua entrada liberada na Estação Espacial. Quando está tudo pronto para a tão sonhada partida e nova vida, uma misteriosa missão interrompe seus planos.

TRAVESSIA
• Direção: Karol Felicio | Documentário | 15’20” | ES | 2024
• Sinopse: “Travessia” retrata a transição no parto da aldeia indígena Rio Piraquê-Açu. Entre ancestralidade e modernidade, a parteira Keretxchu e suas netas enfrentam dilemas culturais e escolhas pessoais.

YMBURANA
• Direção: Mamirawá com co-direção de Rômulo G. Pankararu e Maria K. Tucumã | Ficção | 13’18” | BA, PE | 2025
• Sinopse: Para virar doutor, Arian, um jovem indígena, sai do seu território e vai para a cidade grande onde se depara com os desafios culturais e urbanos da metrópole.

Ata do Copom indica Selic a 15% “por período bastante prolongado”

Ata do Copom indica Selic a 15% “por período bastante prolongado”

Comitê projeta inflação mais perto do centro da meta no fim de 2026. RAFA NEDDERMEYER/AGÊNCIA BRASIL

As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que fizeram com que o Comitê de Política Monetária (Copom) decidisse, na semana passada, manter a taxa básica de juros da economia (Selic) em 15%. A avaliação foi divulgada nesta terça-feira (23) na ata da última Reunião do Copom, que ocorreu nos dias 16 e 17 de setembro .

Após uma “firme elevação de juros”, o Comitê optou por “interromper o ciclo e avaliar os impactos acumulados”. A intenção é, de acordo com a ata, manter a taxa de juros atual “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada. 

“O cenário atual, marcado por elevada incerteza, exige cautela na condução da política monetária. O Comitê seguirá vigilante, avaliando se a manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta. O Comitê enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado”, afirma o documento.

Cenários interno e externo

Na Ata, o Comitê cita a conjuntura econômica dos Estados Unidos e as tarifas impostas pelo país como fatores externos que têm tido “maior impacto” do que temas estruturalmente desafiadores, que, por sua vez, têm tido menor impacto na formação dos preços de mercado do que esperado.

“Sobressai, assim, o debate sobre o início do ciclo de corte por parte do Federal Reserve [Banco Central dos Estados Unidos] e o ritmo de crescimento norte-americano, ao mesmo tempo em que persistem dúvidas sobre o impacto das tarifas sobre a inflação norte-americana. De todo modo, os riscos de longo prazo, que inclusive contribuem para tornar o cenário incerto, como a introdução de tarifas e a elevação de gastos fiscais, se mantêm presentes”, diz a Ata.

No cenário interno, o Copom avalia que “a conjuntura de atividade econômica doméstica segue indicando certa moderação no crescimento”. O comitê diz ainda que estímulos fiscais ou de crédito ainda não provocaram impactos relevantes para alterar esse cenário. “As pesquisas setoriais mensais e os dados mais tempestivos de consumo corroboram, em geral, o prosseguimento de uma redução gradual de crescimento”, diz o documento.

Meta da inflação

Em relação à inflação, o Comitê ressalta que as expectativas, medidas por diferentes instrumentos e obtidas de diferentes grupos de agentes, “permanecem acima da meta de inflação em todos os horizontes, mantendo o cenário de inflação adverso”.

Diante desse cenário, o Copom optou por manter a taxa Selic em 15%. “Após uma firme elevação de juros, o Comitê optou por interromper o ciclo e avaliar os impactos acumulados. Agora, na medida em o cenário tem se delineado conforme esperado, o Comitê inicia um novo estágio em que opta por manter a taxa inalterada e seguir avaliando se, mantido o nível corrente por período bastante prolongado, tal estratégia será suficiente para a convergência da inflação à meta”, diz a Ata da última reunião.

Projeções

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para alcançar a meta de inflação. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter o impulso que a demanda aquecida provoca no aumento de preços. Os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança, freando a atividade econômica.

Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

Os bancos consideram outros fatores além da Selic na hora de definir os juros a serem cobrados dos consumidores, entre eles risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Com a decisão, o Copom prevê que a variação da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), feche 2025 em 4,8%, ainda acima da margem de tolerância. A meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CNM) é 3%, com intervalo de tolerância de menos 1,5 ponto percentual e mais 1,5 ponto percentual, isto é, de 1,5% a 4,5%.

Já a projeção para 2026 é uma variação do IPCA de 3,6%, que deve cair para 3,4% no primeiro trimestre de 2027, índices mais próximos do centro da meta. FONTE AGÊNCIA BRASIL