Vale abre mais de 700 vagas para Programa de Estágio

Vale abre mais de 700 vagas para Programa de Estágio

Podem participar estudantes com graduação prevista entre dezembro de 2026 e dezembro de 2028. foto divulgação

A Vale, uma das maiores empresas de mineração do mundo, está com inscrições abertas para a nova edição de seu Programa de Estágio. Ao todo, serão mais de 700 vagas distribuídas entre diversas regiões do país.

Ao longo do estágio, os estudantes participarão de uma trilha de desenvolvimento estruturada, com capacitações, experiências práticas no dia a dia das operações e oportunidades de interação com líderes e equipes multidisciplinares.

Podem participar estudantes com graduação prevista entre dezembro de 2026 e dezembro de 2028. Não há limite de idade para se inscrever, nem exigência de experiência profissional anterior.

Também é essencial manter um currículo atualizado e bem escrito para se destacar em processos seletivos de grandes empresas.

As vagas serão distribuídas entre as seguintes localidades: Barão de Cocais/MG, Belo Horizonte/MG, Catas Altas/MG, Congonhas/MG, Governador Valadares/MG, Ipatinga/MG, Itabira/MG, Itabirito/MG, Mariana/MG, Nova Era/MG, Nova Lima/MG, Ouro Preto/MG, Rio Piracicaba/MG, Sabará/MG, Santa Bárbara/MG, São Gonçalo do Rio Abaixo/MG, Cariacica/ES, Colatina/ES, Linhares/ES, Vitória/ES, Belém/PA, Canaã dos Carajás/PA, Marabá/PA, Ourilândia do Norte/PA, Parauapebas/PA, Simões Filho/BA, Duque de Caxias/RJ, Itaguaí/RJ, Mangaratiba/RJ, Rio de Janeiro/RJ, Açailândia/MA, Bom Jesus das Selvas/MA, Santa Inês/MA, São Luís/MA, São Pedro da Água Branca/MA, Vitória do Mearim/MA, Nova Crixás/GO.

Além da bolsa-auxílio e uma trilha de desenvolvimento exclusiva, os selecionados contarão com benefícios como assistência médica, seguro de vida, recesso remunerado, vale-refeição ou refeitório, vale-transporte, programa de assistência ao empregado, Wellhub, entre outros.

As inscrições para o Programa de Estágio Vale 2025 vão até 04/09/2025. fonte Renê Alexandre- Vale

Trump assina tarifa de 50% e considera Brasil ameaça aos EUA

Trump assina tarifa de 50% e considera Brasil ameaça aos EUA

Decisão considera Brasil ameaça “incomum e extraordinária” foto Casa Branca

presidente dos Estados Unidos, Donald Trumpassinou uma Ordem Executiva (OE), nesta quarta-feira (30), que considera o Brasil uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional dos EUAclassificação semelhante à adotada contra países considerados hostis a Washington, como Cuba, Venezuela e Irã.

“O presidente Donald J. Trump assinou uma Ordem Executiva implementando uma tarifa adicional de 40% sobre o Brasil, elevando o valor total da tarifa para 50%, para lidar com políticas, práticas e ações recentes do governo brasileiro que constituem uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos”, diz o comunicado da Casa Branca

A Ordem Executiva considera que “a perseguição, intimidação, assédio, censura e processo politicamente motivado pelo Governo do Brasil contra o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e milhares de seus apoiadores são graves violações dos direitos humanos que minaram o Estado de Direito no Brasil”

O governo estadunidense repete a versão do ex-presidente Jair Bolsonaro, que afirma ser perseguido no processo em que é acusado de liderar uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. 

Segundo a denúncia, Bolsonaro pressionou comandantes militares para suspender o resultado da eleição presidencial de outubro de 2022, quando perdeu para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Emergência Nacional 

Com o título “Enfrentando uma emergência nacional”, o comunicado da Casa Branca declara o governo brasileiro uma ameaça aos EUA com base na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA) de 1977.

A Casa Branca argumenta que as políticas e ações do governo brasileiro prejudicam empresas, a liberdade de expressão de cidadãos, a política externa e a economia dos EUA.

Segundo Trump, as tarifas impostas ao Brasil são para lidar com as “ações imprudentes” do governo brasileiro.

“O Presidente Trump está protegendo a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos de uma ameaça estrangeira. Em linha com seu mandato eleitoral, o presidente Trump também tomou outras medidas para alcançar a paz por meio da força e garantir que a política externa reflita os valores, a soberania e a segurança dos EUA”, completa o comunicado.

Mídias sociais

No informe, o governo Trump voltou a acusar o Brasil de limitar a atuação das plataformas digitais.

“Recentemente, membros do governo brasileiro tomaram medidas sem precedentes para coagir, de forma tirânica e arbitrária, empresas americanas a censurar discursos políticos, remover usuários de plataforma, entregar dados sensíveis de usuários americanos ou alterar suas políticas de moderação de conteúdo”, diz o comunicado.

Supremo Tribunal Federal (STF) tem suspendido redes sociais ligadas a Trump. Em fevereiro deste ano, o ministro do STF Alexandre de Moraes mandou suspender a Rumble, rede social da Trump Media & Tecnology Group (TMTG), dona também da Truth Social.

A companhia foi suspensa por não apresentar representante legal no Brasil, uma exigência da legislação nacional.

Em agosto de 2024, Moraes suspendeu a plataforma X, também sediada nos EUA, por descumprir decisões judiciais e não apresentar representante legal no país.

Democracia e golpe

Analistas consulados pela Agência Brasil alertam que a extrema-direita, tanto no Brasil, quanto nos Estados Unidos, vem distorcendo a realidade dos processos judiciais no Brasil para sustentar que o país vive um clima de censura e perseguição contra os acusados por tentativa de golpe de Estado no Brasil. 

“[Essa estratégia] tem como objetivo tentar desmoralizar as investigações de responsabilizações contra os ataques ao Estado Democrático de Direito do Brasil com informações incompletas e superficiais sobre a realidade brasileira”, afirmou Pedro Kelson, do Programa de Democracia da Washington Brazil Office (WBO).

A professora de direito constitucional da Universidade Estadual de Pernambuco (UPE) Flávia Santiago destacou, à época da crise da plataforma X com o Brasil, que não existe, em nenhuma democracia do mundo, uma liberdade de expressão ilimitada.

“Por atuar dentro do Brasil, a plataforma está sujeita às leis e decisões judiciais do país. Cada democracia estabelece os seus limites. A democracia brasileira tem limites e um deles é não pôr em dúvida as próprias instituições democráticas. Isso faz parte da nossa proposta de democracia que está na Constituição de 1988”, explicou.

Muitos dos perfis suspensos por Moraes estão envolvidos nos inquéritos que apuram crimes como a abolição violenta do Estado democrático de direito, que está tipificado na Lei 14.197 de 2021.

“No Brasil, a ‘liberdade de expressão’ encontra limites na proteção de outros bens jurídicos individuais, como a honra; ou coletivos, como a segurança e o equilíbrio eleitoral. Além disso, o Judiciário brasileiro tem respaldo legal e independência judicial para determinar o bloqueio a perfis e postagens nas redes sociais”, argumentou Fábio de Sá e Silva, pesquisador associado do WBO.

Ainda segundo o especialista, perfis ou postagens que sejam usadas para cometer crimes, como o incentivo a golpe de Estado, pedofilia ou exploração sexual de crianças, podem ser derrubados de acordo com a lei brasileira.

Nos EUA, por exemplo, pode-se fundar um partido nazista, que defenda a superioridade racial. No Brasil, tanto racismo quanto a defesa de uma ideologia nazista são crimes.

Entidades do setor produtivo criticam manutenção dos juros em 15%

Entidades do setor produtivo criticam manutenção dos juros em 15%

Para centrais sindicais, alta da Selic aumenta dívida das famílias. foto agência brasil

manutenção da Taxa Selic (juros básicos da economia) em 15% ao ano recebeu críticas do setor produtivo. Para entidades da indústria, do comércio e centrais sindicais, a alta prejudicará a produção e o investimento.

Em nota, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, classificou de “insuficiente e equivocada” a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). Segundo ele, os juros altos vão sufocar a economia. Segundo ele, medidas como a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) equivalem, na prática, a um aumento de juros, e o tarifaço dos Estados Unidos pode resultar em menos inflação no Brasil.

“Já tivemos o aumento do IOF sobre as operações de crédito e câmbio e a elevação das tarifas dos EUA sobre as nossas exportações. A alta do IOF sobre o crédito vai aumentar em R$ 4,9 bilhões o custo para as indústrias, enquanto as tarifas dos EUA podem causar queda na produção industrial e a perda de milhares de empregos no país. O momento pede uma política monetária mais favorável. Precisamos de menos juros e mais crescimento”, destacou o presidente da CNI, Ricardo Alban.

Para a Associação Paulista de Supermercados (Apas), as tensões internacionais tornam a política monetária mais desafiadora. Mesmo assim, a entidade considera alto o nível dos juros atuais.

“Diante dessa conjuntura, a nossa preocupação é a manutenção da taxa de juros nesse patamar. O Brasil tem uma das maiores taxas reais de juros do mundo. A manutenção da taxa Selic em 15% nessa conjuntura irá prejudicar os investimentos, o consumo das famílias; aumentará o custo do crédito e afetará diretamente o nível de atividade econômica do país”, ressaltou o economista-chefe da entidade, Felipe Queiroz, em comunicado.

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) informou que a decisão do Banco Central veio em linha com as expectativas de mercado. Apesar de reconhecer que os juros estão altos, a entidade avalia que a inflação continua acima da meta de 4,5% em 12 meses.

“Apesar da desaceleração gradual da atividade econômica interna e da valorização do real, que tendem a diminuir a pressão sobre os preços, a inflação acumulada se mantém muito acima da meta anual, num contexto de expansão fiscal, expectativas inflacionárias ainda desancoradas e maiores incertezas externas, derivadas da política comercial norte-americana, justificando uma política monetária mais cautelosa”, explicou o economista Ulisses Ruiz de Gamboa, da ACSP.

Centrais sindicais

A decisão do BC também foi mal recebida pelas centrais sindicais. Para a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o BC dificulta a vida das famílias com a nova elevação da Selic e mantém o esquema que transfere recursos dos consumidores, das empresas e do Estado para o setor financeiro.

“O Banco Central diz que tem que manter a taxa de juros alta para controlar a inflação. Mas a Selic não é o único instrumento de controle de preços e nem funciona para os tipos de inflação que o Brasil enfrenta. O que a Selic elevada faz é manter o Brasil na liderança do ranking com os maiores juros do mundo, penalizando a população”, destacou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira.

Em nota, a Força Sindical, destacou que os juros altos favorecem apenas os especuladores e prejudicam o trabalhador. “Lamentamos e consideramos absurdo manter a taxa em patamar tão elevado. Entendemos que o Banco Central perdeu uma ótima oportunidade de aproveitar-se do encolhimento da demanda mundial para fazer uma drástica redução na taxa de juros, que poderia funcionar como um estímulo para a criação de novos empregos e para o aumento da produção no país”, criticou o presidente da entidade, Miguel Torres. fonte WELLTON MÁXIMO – REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL

Esquenta CONARH 2025 prepara gestores para o maior evento de RH da América Latina

Esquenta CONARH 2025 prepara gestores para o maior evento de RH da América Latina

Nos dias 6 e 7 de agosto, acontece o Esquenta CONARH 2025. Foto: Reprodução/Freepik

Nos dias 6 e 7 de agosto, acontece o Esquenta CONARH 2025, como uma preparação para profissionais de Recursos Humanos antes do maior evento da área na América Latina. Promovido pela Sólides, maior HR tech do Brasil,  especializada em tecnologia para gestão de pessoas, o encontro oferecerá dois dias de conteúdo gratuito e online.

Em sua terceira edição, o evento, que é gratuito,reunirá especialistas para debater temas como os desafios em recrutar a Geração Z e Y, inteligência comportamental e o uso de inteligência artificial no setor. A expectativa é atrair profissionais de todo o país, aproveitando o formato digital e acessível.

De acordo com o site oficial do Esquenta CONARH, a programação será dividida em quatro eixos centrais:

  • Escassez na geração Z e Y: as dificuldades de engajamento com essas gerações exigem mudanças nas estratégias de atração e retenção de talentos.

  • Inteligência Comportamental: o fortalecimento da liderança por meio do desenvolvimento de habilidades emocionais para equipes mais produtivas e alinhadas.

  • Mudanças do mercado: a importância do aprendizado contínuo para que profissionais de RH e Departamento Pessoal acompanhem as transformações do setor.

  • Inteligência Artificial no dia a dia: como a automação de processos permite mais eficiência e foco em decisões estratégicas dentro das empresas.

Entre os nomes confirmados na programação estão Mônica Hauck, CEO e cofundadora da Sólides, e Távira Magalhães, CHRO da empresa. O evento também contará com a presença de outros profissionais, incluindo:

  • Eduardo Felix – Especialista em Recursos Humanos

  • Ana Ismerim – Mentora de Carreira & Negócios

  • Elissandra da Mata – Fundadora do Instituto RH na Prática

  • Paula Braccesi – Head of People

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site oficial do Esquenta CONARH, por meio de um formulário que solicita nome, e-mail corporativo, telefone e cargo exercido na área de RH. Os participantes também concorrem a prêmios, incluindo ingressos para o evento em São Paulo.

Segundo os organizadores, a transmissão será realizada pelos canais oficiais da Sólides no LinkedIn e YouTube. As inscrições permanecem abertas até a data do evento.

O CONARH 2025 está marcado para os dias 19 a 21 de agosto. Dentro do evento, a Sólides contará com um espaço exclusivo, que receberá atrações interativas e atividades presenciais e online com foco na experiência do público. FONTE ALAN SANTANA – JORNALISTA

EUA aplicam Lei Magnitsky contra ministro Alexandre de Moraes

EUA aplicam Lei Magnitsky contra ministro Alexandre de Moraes

O governo dos Estados Unidos decidiu aplicar, nesta quarta-feira (30), a Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF.. foto STF

Às vésperas do início do tarifaço contra o Brasil, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) dos Estados Unidos (EUA) aplicou uma sanção contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

O órgão do Departamento de Tesouro do país norte-americano acusa Moraes de violar a liberdade de expressão e autorizar “prisões arbitrárias”, citando o julgamento da tentativa de golpe de Estado e decisões contra empresas de mídia social estadunidenses.

“Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados – inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará a responsabilizar aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de nossos cidadãos”, disse o Secretário do Tesouro, Scott Bessent.  

Alexandre de Moraes assumiu a responsabilidade de ser juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas americanas e brasileiras”, disse o Secretário do Tesouro, Scott Bessent.

“Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro”, adicionou.

“A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará a responsabilizar aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de nossos cidadãos”, concluiu. A declaração do Departamento do Tesouro afirma ainda que Moraes “tem como alvo políticos da oposição, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro; jornalistas; jornais; plataformas de mídia social dos EUA; e outras empresas americanas e internacionais”.

Morre ex-vereador de Colatina José Araújo aos 43 anos

Morre ex-vereador de Colatina José Araújo aos 43 anos

O acidente de moto ocorrido na noite do último sábado (26/07), na rodovia ES-360, na altura do Córrego Santa Ana, zona rural de Marilândia. foto redes sociais

O ex-vereador de Colatina, José Luiz Muniz Araújo, mais conhecido como Zé Araújo, de 43 anos, não resistiu aos ferimentos provocados por um grave acidente de moto ocorrido na noite do último sábado (26/07), na rodovia ES-360, na altura do Córrego Santa Ana, em Marilândia. Após quatro dias internado no Hospital Estadual Silvio Avidos em estado gravíssimo, Zé Araújo faleceu no início da noite de ontem terça-feira (29).

O falecimento ocorreu entre 18h30 e 19h, no Hospital Silvio Avidos, em Colatina, onde ele permanecia intubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Zé Araújo sofreu traumatismo craniano e múltiplas fraturas, principalmente na região torácica. Desde o acidente, o quadro clínico era considerado extremamente grave, e ele permanecia sob cuidados intensivos.

Prefeitura de Colatina decreta luto oficial de 2 dias pelo falecimento do ex-vereador José Araújo

É com profundo pesar que a Prefeitura de Colatina comunica o falecimento de José Luiz Muniz de Araújo, conhecido como José Araújo, ocorrido nesta terça-feira, 29 de julho de 2025. Em respeito à sua trajetória de vida pública e pelos relevantes serviços prestados ao município, foi decretado luto oficial de dois dias em Colatina, conforme o Decreto nº 31.573, de 30 de julho de 2025.

José Araújo exerceu o cargo de vereador no município durante a legislatura de 2017 a 2020. Ao longo de seu mandato, foi reconhecido pelo compromisso com o interesse público, atuação ética e dedicação às causas da comunidade colatinense. Sua contribuição para o desenvolvimento da cidade é lembrada com respeito e gratidão por todos que conviveram com ele na vida pública e pessoal.

A Prefeitura de Colatina se solidariza com os familiares, amigos e toda a população colatinense neste momento de dor, expressando seus sentimentos e reconhecimento a quem tanto trabalhou em prol da cidade.

Câmara de Vereadores de Colatina

“A Câmara de Colatina manifesta profundo pesar pelo falecimento do senhor José Luiz Muniz Araújo, carinhosamente conhecido como Zé Araújo, ex-vereador deste município”, diz trecho da nota da Casa de Leis.

Deputada federal Carla Zambelli é presa na Itália

Deputada federal Carla Zambelli é presa na Itália

A deputada federal Carla Zambelli foi presa pela polícia italiana na tarde desta terça-feira (29), em Roma. foto câmara federal

A prisão da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) não encerra automaticamente o caso da parlamentar no Brasil. Foragida há dois meses, ela foi presa em Roma, na Itália, nesta terça-feira (29), onde tentava escapar do cumprimento de um mandado de prisão emitido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Zambelli tem dupla cidadania e deixou o Brasil em busca de asilo político duas semanas após ser condenada pelo STF a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocorrido em 2023. A deputada também terá que pegar R$ 2 milhões em danos coletivos.

De acordo com as investigações, Zambelli foi a autora intelectual da invasão ao sistema para emitir um mandato falso de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.

Segundo as investigações, o hackeamento foi executado por Walter Delgatti, que também foi condenado e confirmou ter realizado o trabalho a mando da parlamentar.

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Extradição

Após a fuga para a Itália, o governo brasileiro solicitou a extradição da deputada para o Brasil.

Contudo, a decisão final sobre a extradição será da Justiça da Itália e o do governo local. As próximas horas são decisivas para que as autoridades italianas definam se Zambelli permanecerá detida ou poderá aguardar o processo de extradição em liberdade.

Em geral, o processo de extradição é demorado porque passa por diversos trâmites nos quais são avaliados aspectos previstos na legislação italiana e nos acordos internacionais firmados entre as duas nações.

Portanto, não há prazo para definição sobre a extradição.

pedido de extradição de Carla Zambelli foi oficializado no dia 11 de junho pelo ministro Alexandre de Moraes. Em seguida, o pedido foi enviado pelo Itamaraty ao governo italiano.

O documento contém a cópia da deliberação que condenou a parlamentar e os artigos do Código Penal que fundamentaram a decisão. 

“A Sra. Carla Zambelli Salgado de Oliveira, de maneira livre, consciente e voluntária, comandou a invasão a sistemas institucionais utilizados pelo Poder Judiciário, mediante planejamento, arregimentação e comando de pessoa com aptidão técnica e meios necessários ao cumprimento de tal mister, com o fim de adulterar informações, sem autorização expressa ou tácita de quem de direito”, diz o texto.

Moraes também indicou as garantias que o Brasil vai dar para Carla Zambelli se a Itália autorizar a extradição.

O ministro se comprometeu a não submeter Zambelli a prisão ou processo por fato anterior ao pedido de extradição;  não impor pena perpétua; não agravar a pena por motivos políticos e não submeter a parlamentar a tortura ou a tratamentos desumanos ou degradantes.

Mandato

Em junho, a Câmara dos Deputados autorizou a deputada a tirar 127 dias de licença não remunerada.

Se a parlamentar não retomar o mandato após o fim de licença, poderá ser cassada por faltar às sessões. Zambelli também é alvo de processo de cassação na Casa.

Além disso, a Câmara ainda não deliberou sobre a decretação da perda do mandato em função da condenação pelo Supremo. 

Defesa

Pelas redes sociais, o advogado Fábio Pagnozzi disse que Carla Zambelli se entregou às autoridades italianas para colaborar com as investigações.

Segundo o defensor, a deputada tomou a iniciativa de se entregar à polícia: “Carla busca a não extradição e ser julgada com imparcialidade.”

Por outro lado, a Polícia Federal informou que a prisão da deputada resultou de um trabalho de cooperação entre a corporação, a polícia italiana e a Interpol.

As declarações do deputado italiano Angelo Bonelli também rebatem a versão da defesa. Em sua conta no X, o parlamentar disse que denunciou à polícia italiana um endereço em Roma no qual Zambelli estava hospedada. 

Pizzolato

Em 2015, outro episódio envolvendo condenações no STF e fuga para a Itália foi registrado. Naquele ano, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão, foi extraditado para o Brasil.

Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelo Supremo, mas antes da divulgação da pena, ele fugiu para a Itália com identidade falsa, mas acabou sendo preso em fevereiro de 2014. fonte ANDRÉ RICHTER – REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL

Secretaria do Rio Doce se reúne com representantes dos atingidos e lideranças Quilombolas

Secretaria do Rio Doce se reúne com representantes dos atingidos e lideranças Quilombolas

Na última quinta-feira (24), em São Mateus, foi realizado um encontro com lideranças Quilombolas dos territórios de Sapê do Norte.

Com os objetivos de informar sobre as obrigações do Governo do Estado dentro do acordo de repactuação do desastre ambiental de Mariana e de ouvir as demandas das cidades da Bacia Hidrográfica, as equipes da Secretaria de Estado de Recuperação do Rio Doce (Serd) participaram de duas reuniões com movimentos sociais capixabas.

Na última quinta-feira (24), em São Mateus, foi realizado um encontro com lideranças Quilombolas dos territórios de Sapê do Norte, que englobam os municípios de Conceição da Barra e São Mateus. E, no dia 16, no auditório da Secretaria de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades), em Vitória, os representantes dos movimentos dos atingidos de cidades da Bacia do Rio Doce foram recebidos para uma reunião, que contou com a participação do Ministério Público Estadual e das Defensorias Públicas do Estado e da União.

Nos dois encontros, o secretário de Estado de Recuperação do Rio Doce, Guerino Balestrassi, e a equipe da Serd esclareceram as dúvidas dos representantes e receberam sugestões de investimentos em saneamento, meio ambiente e infraestrutura para as regiões representadas.

“A atuação decisiva do governador Renato Casagrande e do nosso subsecretário Ricardo Ianotti foi primordial para que os territórios quilombolas de Sapê do Norte fossem reconhecidos e incluídos no documento final do acordo de repactuação de Mariana. E, além dos esclarecimentos sobre as obrigações da Secretaria de Recuperação do Rio Doce, essas reuniões são importantes para ouvirmos as demandas das representações e potencializarmos o planejamento dos investimentos, das obras e das ações nas cidades da Bacia Hidrográfica capixaba para os próximos anos”, afirmou Balestrassi.

Nestes seis meses de atuação, as equipes de Ações Socioeconômicas e de Ações Socioambientais da Serd já estiveram presente em várias audiências com lideranças do setor da Pesca Artesanal, da Agricultura Familiar, dos Movimentos dos Atingidos e de outras associações populares, eventos que contaram com a participação do Governo Federal, prefeituras, Assembleia Legislativa, Câmaras de Vereadores, Ministério Público Estadual, Defensoria Pública Estadual, Defensoria Pública da União e órgãos de controle e transparência.

“Antes mesmo da criação da Secretaria, o Governo do Estado elaborou as ações e investimentos para a Bacia Hidrográfica do Rio Doce, considerando os diagnósticos e as demandas originadas no Comitê Interfederativo (CIF), presidido pelo Ibama e composto por representantes da União, dos governos de Minas Gerais e do Espírito Santo, dos municípios impactados, das pessoas atingidas, da Defensoria Pública e do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce. Além disso, foram realizadas audiências públicas e reuniões para elaboração do Plano Plurianual do Governo, com intensa participação popular. Toda essa cartela de ações apresentadas tem foco no saneamento, na recuperação ambiental e no desenvolvimento econômico sustentável das cidades capixabas atingidas”, pontuou o secretário Guerino Balestrassi.

Conselho de Participação

Uma das cláusulas do acordo de repactuação determina a constituição de um colegiado federal de participação e controle social, o Conselho Federal de Participação Social da Bacia do Rio Doce, que será coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência da República. Até o dia 04 de agosto, o Governo Federal receberá as inscrições para o edital de chamamento público pelo site da da Plataforma Brasil Participativo (https://brasilparticipativo.presidencia.gov.br/processes/editalmovimentoscfps).

Já em nível estadual, deverão ser constituídas instâncias voltadas à participação e ao controle social, separadamente. Uma será coordenada por Minas Gerais e outra pelo Espírito Santo, todas destinadas ao acompanhamento das ações. O modelo que será adotado dependerá dos diálogos que estão sendo mantidos com os movimentos sociais e com a União.

Ainda dentro do acordo assinado em 2024, o Governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Recuperação do Rio Doce, terá a responsabilidade de criar um Portal da Transparência específico para as ações desenvolvidas, com canais de comunicação e acompanhamento voltados à participação popular.

FONTE E FOTO Comunicação da Serd

Definida OSC que vai gerenciar Centro de Referência das Juventudes de Colatina

Definida OSC que vai gerenciar Centro de Referência das Juventudes de Colatina

A partir desta terça-feira, o Instituto Ellos tem um prazo de 15 dias corridos para apresentar à Secretaria de Direitos Humanos (SEDH) o Plano de Trabalho e toda a documentação exigida pelo edital. foto governo do es

O Instituto Ellos de Inclusão Social foi a organização da sociedade civil (OSC) selecionada para gerenciar o Centro de Referência das Juventudes de Colatina. O resultado final do chamamento público foi publicado nesta terça-feira (29), no Diário Oficial do Estado. O Instituto Ellos alcançou a pontuação máxima no processo seletivo para gerir o equipamento público, que faz parte do eixo social do programa Estado Presente em Defesa da Vida. 

A partir desta terça-feira, o Instituto Ellos tem um prazo de 15 dias corridos para apresentar à Secretaria de Direitos Humanos (SEDH) o Plano de Trabalho e toda a documentação exigida pelo edital.

Após a entrega, a SEDH analisará os documentos. Se houver necessidade de ajustes, a OSC terá mais 15 dias para fazer as correções. Com a documentação aprovada, a SEDH elaborará o Termo de Parceria, que será enviado à Procuradoria Geral do Estado (PGE) para análise e aprovação, com um prazo de até 15 dias para resposta.

Uma vez que a PGE finalize sua análise, o termo será assinado pela SEDH e pelo Instituto Ellos. Somente após a assinatura, as atividades para a reabertura do espaço poderão ser iniciadas, incluindo a limpeza, organização e a contratação da equipe que atuará diretamente com os jovens de Colatina.