Morre ex-vereador de Colatina José Araújo aos 43 anos

Morre ex-vereador de Colatina José Araújo aos 43 anos

O acidente de moto ocorrido na noite do último sábado (26/07), na rodovia ES-360, na altura do Córrego Santa Ana, zona rural de Marilândia. foto redes sociais

O ex-vereador de Colatina, José Luiz Muniz Araújo, mais conhecido como Zé Araújo, de 43 anos, não resistiu aos ferimentos provocados por um grave acidente de moto ocorrido na noite do último sábado (26/07), na rodovia ES-360, na altura do Córrego Santa Ana, em Marilândia. Após quatro dias internado no Hospital Estadual Silvio Avidos em estado gravíssimo, Zé Araújo faleceu no início da noite de ontem terça-feira (29).

O falecimento ocorreu entre 18h30 e 19h, no Hospital Silvio Avidos, em Colatina, onde ele permanecia intubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Zé Araújo sofreu traumatismo craniano e múltiplas fraturas, principalmente na região torácica. Desde o acidente, o quadro clínico era considerado extremamente grave, e ele permanecia sob cuidados intensivos.

Prefeitura de Colatina decreta luto oficial de 2 dias pelo falecimento do ex-vereador José Araújo

É com profundo pesar que a Prefeitura de Colatina comunica o falecimento de José Luiz Muniz de Araújo, conhecido como José Araújo, ocorrido nesta terça-feira, 29 de julho de 2025. Em respeito à sua trajetória de vida pública e pelos relevantes serviços prestados ao município, foi decretado luto oficial de dois dias em Colatina, conforme o Decreto nº 31.573, de 30 de julho de 2025.

José Araújo exerceu o cargo de vereador no município durante a legislatura de 2017 a 2020. Ao longo de seu mandato, foi reconhecido pelo compromisso com o interesse público, atuação ética e dedicação às causas da comunidade colatinense. Sua contribuição para o desenvolvimento da cidade é lembrada com respeito e gratidão por todos que conviveram com ele na vida pública e pessoal.

A Prefeitura de Colatina se solidariza com os familiares, amigos e toda a população colatinense neste momento de dor, expressando seus sentimentos e reconhecimento a quem tanto trabalhou em prol da cidade.

Câmara de Vereadores de Colatina

“A Câmara de Colatina manifesta profundo pesar pelo falecimento do senhor José Luiz Muniz Araújo, carinhosamente conhecido como Zé Araújo, ex-vereador deste município”, diz trecho da nota da Casa de Leis.

Deputada federal Carla Zambelli é presa na Itália

Deputada federal Carla Zambelli é presa na Itália

A deputada federal Carla Zambelli foi presa pela polícia italiana na tarde desta terça-feira (29), em Roma. foto câmara federal

A prisão da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) não encerra automaticamente o caso da parlamentar no Brasil. Foragida há dois meses, ela foi presa em Roma, na Itália, nesta terça-feira (29), onde tentava escapar do cumprimento de um mandado de prisão emitido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Zambelli tem dupla cidadania e deixou o Brasil em busca de asilo político duas semanas após ser condenada pelo STF a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocorrido em 2023. A deputada também terá que pegar R$ 2 milhões em danos coletivos.

De acordo com as investigações, Zambelli foi a autora intelectual da invasão ao sistema para emitir um mandato falso de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.

Segundo as investigações, o hackeamento foi executado por Walter Delgatti, que também foi condenado e confirmou ter realizado o trabalho a mando da parlamentar.

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Extradição

Após a fuga para a Itália, o governo brasileiro solicitou a extradição da deputada para o Brasil.

Contudo, a decisão final sobre a extradição será da Justiça da Itália e o do governo local. As próximas horas são decisivas para que as autoridades italianas definam se Zambelli permanecerá detida ou poderá aguardar o processo de extradição em liberdade.

Em geral, o processo de extradição é demorado porque passa por diversos trâmites nos quais são avaliados aspectos previstos na legislação italiana e nos acordos internacionais firmados entre as duas nações.

Portanto, não há prazo para definição sobre a extradição.

pedido de extradição de Carla Zambelli foi oficializado no dia 11 de junho pelo ministro Alexandre de Moraes. Em seguida, o pedido foi enviado pelo Itamaraty ao governo italiano.

O documento contém a cópia da deliberação que condenou a parlamentar e os artigos do Código Penal que fundamentaram a decisão. 

“A Sra. Carla Zambelli Salgado de Oliveira, de maneira livre, consciente e voluntária, comandou a invasão a sistemas institucionais utilizados pelo Poder Judiciário, mediante planejamento, arregimentação e comando de pessoa com aptidão técnica e meios necessários ao cumprimento de tal mister, com o fim de adulterar informações, sem autorização expressa ou tácita de quem de direito”, diz o texto.

Moraes também indicou as garantias que o Brasil vai dar para Carla Zambelli se a Itália autorizar a extradição.

O ministro se comprometeu a não submeter Zambelli a prisão ou processo por fato anterior ao pedido de extradição;  não impor pena perpétua; não agravar a pena por motivos políticos e não submeter a parlamentar a tortura ou a tratamentos desumanos ou degradantes.

Mandato

Em junho, a Câmara dos Deputados autorizou a deputada a tirar 127 dias de licença não remunerada.

Se a parlamentar não retomar o mandato após o fim de licença, poderá ser cassada por faltar às sessões. Zambelli também é alvo de processo de cassação na Casa.

Além disso, a Câmara ainda não deliberou sobre a decretação da perda do mandato em função da condenação pelo Supremo. 

Defesa

Pelas redes sociais, o advogado Fábio Pagnozzi disse que Carla Zambelli se entregou às autoridades italianas para colaborar com as investigações.

Segundo o defensor, a deputada tomou a iniciativa de se entregar à polícia: “Carla busca a não extradição e ser julgada com imparcialidade.”

Por outro lado, a Polícia Federal informou que a prisão da deputada resultou de um trabalho de cooperação entre a corporação, a polícia italiana e a Interpol.

As declarações do deputado italiano Angelo Bonelli também rebatem a versão da defesa. Em sua conta no X, o parlamentar disse que denunciou à polícia italiana um endereço em Roma no qual Zambelli estava hospedada. 

Pizzolato

Em 2015, outro episódio envolvendo condenações no STF e fuga para a Itália foi registrado. Naquele ano, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão, foi extraditado para o Brasil.

Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelo Supremo, mas antes da divulgação da pena, ele fugiu para a Itália com identidade falsa, mas acabou sendo preso em fevereiro de 2014. fonte ANDRÉ RICHTER – REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL

Secretaria do Rio Doce se reúne com representantes dos atingidos e lideranças Quilombolas

Secretaria do Rio Doce se reúne com representantes dos atingidos e lideranças Quilombolas

Na última quinta-feira (24), em São Mateus, foi realizado um encontro com lideranças Quilombolas dos territórios de Sapê do Norte.

Com os objetivos de informar sobre as obrigações do Governo do Estado dentro do acordo de repactuação do desastre ambiental de Mariana e de ouvir as demandas das cidades da Bacia Hidrográfica, as equipes da Secretaria de Estado de Recuperação do Rio Doce (Serd) participaram de duas reuniões com movimentos sociais capixabas.

Na última quinta-feira (24), em São Mateus, foi realizado um encontro com lideranças Quilombolas dos territórios de Sapê do Norte, que englobam os municípios de Conceição da Barra e São Mateus. E, no dia 16, no auditório da Secretaria de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades), em Vitória, os representantes dos movimentos dos atingidos de cidades da Bacia do Rio Doce foram recebidos para uma reunião, que contou com a participação do Ministério Público Estadual e das Defensorias Públicas do Estado e da União.

Nos dois encontros, o secretário de Estado de Recuperação do Rio Doce, Guerino Balestrassi, e a equipe da Serd esclareceram as dúvidas dos representantes e receberam sugestões de investimentos em saneamento, meio ambiente e infraestrutura para as regiões representadas.

“A atuação decisiva do governador Renato Casagrande e do nosso subsecretário Ricardo Ianotti foi primordial para que os territórios quilombolas de Sapê do Norte fossem reconhecidos e incluídos no documento final do acordo de repactuação de Mariana. E, além dos esclarecimentos sobre as obrigações da Secretaria de Recuperação do Rio Doce, essas reuniões são importantes para ouvirmos as demandas das representações e potencializarmos o planejamento dos investimentos, das obras e das ações nas cidades da Bacia Hidrográfica capixaba para os próximos anos”, afirmou Balestrassi.

Nestes seis meses de atuação, as equipes de Ações Socioeconômicas e de Ações Socioambientais da Serd já estiveram presente em várias audiências com lideranças do setor da Pesca Artesanal, da Agricultura Familiar, dos Movimentos dos Atingidos e de outras associações populares, eventos que contaram com a participação do Governo Federal, prefeituras, Assembleia Legislativa, Câmaras de Vereadores, Ministério Público Estadual, Defensoria Pública Estadual, Defensoria Pública da União e órgãos de controle e transparência.

“Antes mesmo da criação da Secretaria, o Governo do Estado elaborou as ações e investimentos para a Bacia Hidrográfica do Rio Doce, considerando os diagnósticos e as demandas originadas no Comitê Interfederativo (CIF), presidido pelo Ibama e composto por representantes da União, dos governos de Minas Gerais e do Espírito Santo, dos municípios impactados, das pessoas atingidas, da Defensoria Pública e do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce. Além disso, foram realizadas audiências públicas e reuniões para elaboração do Plano Plurianual do Governo, com intensa participação popular. Toda essa cartela de ações apresentadas tem foco no saneamento, na recuperação ambiental e no desenvolvimento econômico sustentável das cidades capixabas atingidas”, pontuou o secretário Guerino Balestrassi.

Conselho de Participação

Uma das cláusulas do acordo de repactuação determina a constituição de um colegiado federal de participação e controle social, o Conselho Federal de Participação Social da Bacia do Rio Doce, que será coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência da República. Até o dia 04 de agosto, o Governo Federal receberá as inscrições para o edital de chamamento público pelo site da da Plataforma Brasil Participativo (https://brasilparticipativo.presidencia.gov.br/processes/editalmovimentoscfps).

Já em nível estadual, deverão ser constituídas instâncias voltadas à participação e ao controle social, separadamente. Uma será coordenada por Minas Gerais e outra pelo Espírito Santo, todas destinadas ao acompanhamento das ações. O modelo que será adotado dependerá dos diálogos que estão sendo mantidos com os movimentos sociais e com a União.

Ainda dentro do acordo assinado em 2024, o Governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Recuperação do Rio Doce, terá a responsabilidade de criar um Portal da Transparência específico para as ações desenvolvidas, com canais de comunicação e acompanhamento voltados à participação popular.

FONTE E FOTO Comunicação da Serd

Definida OSC que vai gerenciar Centro de Referência das Juventudes de Colatina

Definida OSC que vai gerenciar Centro de Referência das Juventudes de Colatina

A partir desta terça-feira, o Instituto Ellos tem um prazo de 15 dias corridos para apresentar à Secretaria de Direitos Humanos (SEDH) o Plano de Trabalho e toda a documentação exigida pelo edital. foto governo do es

O Instituto Ellos de Inclusão Social foi a organização da sociedade civil (OSC) selecionada para gerenciar o Centro de Referência das Juventudes de Colatina. O resultado final do chamamento público foi publicado nesta terça-feira (29), no Diário Oficial do Estado. O Instituto Ellos alcançou a pontuação máxima no processo seletivo para gerir o equipamento público, que faz parte do eixo social do programa Estado Presente em Defesa da Vida. 

A partir desta terça-feira, o Instituto Ellos tem um prazo de 15 dias corridos para apresentar à Secretaria de Direitos Humanos (SEDH) o Plano de Trabalho e toda a documentação exigida pelo edital.

Após a entrega, a SEDH analisará os documentos. Se houver necessidade de ajustes, a OSC terá mais 15 dias para fazer as correções. Com a documentação aprovada, a SEDH elaborará o Termo de Parceria, que será enviado à Procuradoria Geral do Estado (PGE) para análise e aprovação, com um prazo de até 15 dias para resposta.

Uma vez que a PGE finalize sua análise, o termo será assinado pela SEDH e pelo Instituto Ellos. Somente após a assinatura, as atividades para a reabertura do espaço poderão ser iniciadas, incluindo a limpeza, organização e a contratação da equipe que atuará diretamente com os jovens de Colatina.

Dívida pública sobe 2,77% em junho e ultrapassa R$ 7,8 trilhões

Dívida pública sobe 2,77% em junho e ultrapassa R$ 7,8 trilhões
Emissão líquida de R$ 154,6 bilhões em títulos reforçou alta. foto agência brasil

Impulsionada pelos juros e pelo baixo volume de vencimentos de títulos, a Dívida Pública Federal (DPF) ultrapassou pela primeira vez a barreira de R$ 7,8 trilhões. Segundo números divulgados nesta segunda-feira (28) pelo Tesouro Nacional, a DPF passou de R$ 7,67 trilhões em maio para R$ 7,883 trilhões no mês passado, alta de 2,77%.

Em junho de 2024, o indicador superou pela primeira vez a barreira de R$ 7 trilhões. Mesmo com a alta no mês passado, a DPF continua abaixo do previsto. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentado no início de fevereiro, o estoque da DPF deve encerrar 2025 entre R$ 8,1 trilhões e R$ 8,5 trilhões.

A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) subiu 2,99%, passando de R$ 7,361 trilhões em maio para R$ 7,581 trilhões em junho. No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 154,62 bilhões em títulos a mais do que resgatou, principalmente em papéis prefixados. Além disso, a dívida interna subiu por causa da apropriação de R$ 65,13 bilhões em juros.

Por meio da apropriação de juros, o governo reconhece, mês a mês, a correção dos juros que incide sobre os títulos e incorpora o valor ao estoque da dívida pública. Com a Taxa Selic (juros básicos da economia) em 15% ao ano, a apropriação de juros pressiona o endividamento do governo.

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No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 161,31 bilhões em títulos da DPMFi. Com o baixo volume de vencimentos de títulos em junho, os resgates somaram R$ 6,69 bilhões.

A Dívida Pública Federal externa (DPFe) caiu 2,28%, passando de R$ 309,17 bilhões em maio para R$ 302,12 bilhões em junho. O principal fator foi a queda de quase 4,41% do dólar no mês passado.

Colchão

Após uma queda em maio, o colchão da dívida pública (reserva financeira usada em momentos de turbulência ou de forte concentração de vencimentos) voltou a subir em junho. Essa reserva passou de R$ 861 bilhões em maio para R$ 1,03 trilhão no mês passado, chegando ao maior nível desde julho de 2024. O principal motivo, segundo o Tesouro Nacional, foi a forte emissão líquida (emissões menos resgates) no mês passado.

Atualmente, o colchão cobre 8,44 meses de vencimentos da dívida pública. Nos próximos 12 meses, está previsto o vencimento de R$ 1,236 trilhão em títulos federais.

Composição

A composição da DPF mudou pouco. A fatia de títulos corrigidos por índices de preços caiu levemente, passando de 26,64% para 26,45%. O PAF prevê que os títulos vinculados à inflação encerrarão o ano entre 24% e 28%.

A participação dos papéis prefixados (com rendimento definido no momento da emissão) subiu levemente, de 21,1% em maio para 21,57% em junho. O PAF prevê que o indicador fechará 2025 entre 19% e 23%.

Normalmente, os papéis prefixados indicam mais previsibilidade para a dívida pública, porque as taxas são definidas com antecedência. No entanto, em momentos de instabilidade no mercado financeiro, as emissões caem porque os investidores pedem juros muito altos, o que comprometeria a administração da dívida do governo.

A proporção dos papéis atrelados à Selic oscilou de 48,25% em maio para 48,16% em junho. O PAF prevê que o indicador fechará 2025 entre 48% e 52%. Esse papel está atraindo o interesse dos compradores por causa das recentes altas da Selic.

Composto por antigos títulos da dívida interna corrigidos em dólar e pela dívida externa, o peso do câmbio na dívida pública caiu de 4,02% para 3,82%. A dívida pública vinculada ao câmbio está dentro dos limites estabelecidos pelo PAF para o fim de 2025, entre 3% e 7%.

Prazo

O prazo médio da DPF caiu de 4,20 para 4,14 anos. O Tesouro só fornece a estimativa em anos, não em meses. Esse é o intervalo médio em que o governo leva para renovar (refinanciar) a dívida pública. Prazos maiores indicam mais confiança dos investidores na capacidade do governo de honrar os compromissos.

Detentores

As instituições financeiras seguem como principais detentoras da Dívida Pública Federal interna, com 31,3% de participação no estoque. Os fundos de pensão, com 23,1%, e os fundos de investimento, com 22,1%, aparecem em seguida na lista de detentores da dívida.

Mesmo com o alívio temporário no mercado externo, a participação dos não residentes (estrangeiros) oscilou de 9,9% em maio para 9,8% em junho. Em novembro do ano passado, o percentual estava em 11,2% e tinha atingido o maior nível desde maio de 2018, quando a fatia dos estrangeiros na dívida pública também estava em 11,2%. Os demais grupos somam 13,6% de participação.

Por meio da dívida pública, o governo pega dinheiro emprestado dos investidores para honrar compromissos financeiros. Em troca, compromete-se a devolver os recursos depois de alguns anos, com alguma correção, que pode seguir a Selic, a inflação, o dólar ou ser prefixada (definida com antecedência). fonte WELLTON MÁXIMO – REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL

Custo da CNH pode cair até 80% com projeto em estudo nos Transportes

Custo da CNH pode cair até 80% com projeto em estudo nos Transportes
Autoescola deixaria de ser obrigatória, mas prova prática continuaria. foto governo do paraná

O custo de uma carteira nacional de habilitação (CNH), atualmente na faixa de R$ 3,2 mil, poderá ser reduzido em até 80% para as categorias A e B – respectivamente motocicletas e veículos de passeio.

É o que prevê projeto que está sendo elaborado pelo Ministério dos Transportes, que pretende acabar com a obrigatoriedade das aulas em autoescolas.

De acordo com a pasta, o objetivo é democratizar o acesso da população à CNH, facilitando, inclusive, a qualificação para atividades profissionais, em especial para aqueles que buscam o primeiro emprego.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, informou que, pelo projeto, as autoescolas continuariam oferecendo as aulas, ainda que não mais obrigatórias. Atualmente são exigidas, no mínimo, 20 horas de aula prática.

Já e exigência de aprovação nas provas teórica e prática dos departamentos de trânsito (Detrans) será mantida.

Inclusão

“Isso vai ser produtivo para o Brasil. Vai incluir as pessoas, porque dentro do recorte há outras exclusões ainda mais cruéis. Por exemplo, se a família tivesse o dinheiro para tirar só uma carteira, e como tirar uma custa em torno de R$ 3 a R$ 4 mil, ela escolhe tirar só do homem e muitas vezes a mulher fica inabilitada, excluída, justamente por essa condição”, justificou o ministro.

“Então, a gente precisa criar um ambiente para que as pessoas tenham condição de se formalizar, de serem incluídas”, acrescentou referindo-se a uma prática já adotada em diversos países, como Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Japão, Paraguai e Uruguai.

Dados do ministério indicam que 54% da população não dirige ou dirige sem habilitação. Nesse sentido, tirar a carteira gastando menos é importante também por ajudar a aumentar a segurança no trânsito.

“Para se ter uma ideia, 45% dos proprietários de motocicletas e outros veículos de duas rodas, pilotam sem possuir CNH. Já na categoria B, 39% dos proprietários de veículos de passeio dirigem sem habilitação”, informou, em nota, o ministério.

O projeto precisa ainda passar pelo crivo da Casa Civil da Presidência da República. Caso seja aprovado, será regulamentado por meio de resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). fonte PEDRO PEDUZZI – REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL

Setores de metalurgia, siderurgia, construção e papel capixabas serão os mais afetados com tarifaço dos EUA

Setores de metalurgia, siderurgia, construção e papel capixabas serão os mais afetados com tarifaço dos EUA
Análise do Connect Fecomércio-ES aponta ainda que empresas de petróleo e a produção de café do Espírito Santo também vão ser impactados com taxação de 50% nos produtos brasileiros no país norte-americano. foto Pexels.

Com a taxação de 50% sobre produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, que deve entrar em vigor no dia 1º de agosto, a economia capixaba será diretamente impactada. A medida, proposta pelo presidente Donald Trump, preocupa empresários e especialistas, já que o Espírito Santo tem nos EUA seu principal parceiro no comércio exterior. Setores como metalurgia, siderurgia, construção civil, papel e celulose, petróleo e café estão entre os mais expostos aos efeitos da nova tarifa.

Segundo levantamento do Connect Fecomércio-ES (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo), realizado em parceria com o Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Espírito Santo (Sindiex), os Estados Unidos lideram o ranking de destinos das exportações capixabas e ocupam a segunda posição entre os países de origem das importações. De janeiro a junho deste ano, o Espírito Santo exportou US$ 1,6 bilhão em produtos para os EUA. No mesmo período, as importações somaram US$ 1,1 bilhão. Com isso, o saldo da balança comercial capixaba no primeiro semestre ficou em US$ 492.093.987.

Os principais produtos enviados aos EUA incluem produtos semiacabados e lingotes (US$ 498,7 milhões), grupo que inclui metais em estágio intermediário de fabricação, como aço bruto, ferro-ligas e alumínio em forma de lingotes, que servem como matéria-prima para diversos setores da indústria norte-americana.

Em seguida, ganham destaque os materiais de construção, como cal e cimento (US$ 400,7 milhões), além da celulose (US$ 250,5 milhões), minério de ferro e seus concentrados (US$ 225,9 milhões) e óleos brutos de petróleo (US$ 86,6 milhões). O café, tanto na forma torrada quanto não torrada, totalizou US$ 85,5 milhões. Também figuram entre os principais produtos exportados o ferro-gusa, geradores elétricos e especiarias.

Com a nova tarifa, esses itens devem perder competitividade no mercado norte-americano, o que pode comprometer a produção local e gerar reflexos em empregos e renda no Espírito Santo.

“Essa taxação tem potencial para frear uma parte importante das nossas exportações. Vários setores capixabas dependem da demanda americana para manter sua produção e seus empregos. Por sua própria estrutura exportadora, o Espírito Santo se coloca em uma posição vulnerável frente às novas barreiras comerciais impostas pelos Estados Unidos. O impacto pode se traduzir em recuo de receitas, perda de mercado e pressão sobre as cadeias produtivas locais. O momento exige atenção e preparo do setor privado para um possível redesenho nas rotas comerciais tradicionais e criação de estratégias de diversificação, uma adaptação para evitar prejuízos maiores”, alertou André Spalenza, coordenador de pesquisa do Connect Fecomércio-ES.

Além das exportações, as importações também reforçam a importância da relação comercial com os EUA. Entre os itens mais comprados pelo Espírito Santo estão aeronaves e equipamentos aeronáuticos (US$ 690 milhões), carvão (US$ 246,7 milhões) e veículos automóveis (US$ 47 milhões). Esses itens representam volumes significativos e estão diretamente ligados a setores como aviação, logística, energia e infraestrutura.

Para Spalenza, o momento exige união entre o setor produtivo e os representantes políticos. “É fundamental que o setor produtivo se mobilize para mitigar os impactos da medida. É necessário buscar alternativas comerciais, fortalecer os laços com outros parceiros estratégicos e apoiar as negociações internacionais lideradas pelo governo federal”.

Em resposta à medida, o governo brasileiro tem buscado reverter a decisão. Duas cartas foram enviadas ao governo dos EUA, o caso foi levado à Organização Mundial do Comércio (OMC) e uma comitiva de oito senadores brasileiros embarcará para Washington nos próximos dias a fim de dialogar com parlamentares e empresários norte-americanos.

Enquanto isso, os primeiros efeitos já começam a ser sentidos. Entidades como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) informaram que cargas com destino aos EUA estão sendo devolvidas, compras foram canceladas e frigoríficos anunciaram férias coletivas.

“É um alerta para o Espírito Santo. Nossa economia tem forte vocação exportadora, e qualquer barreira imposta ao nosso acesso a mercados estratégicos como o norte-americano pode causar impactos relevantes. É hora de planejamento e atuação em várias frentes”, concluiu Spalenza.

A pesquisa completa do Connect Fecomércio-ES está disponível no site portaldocomercio-es.com.br.

Sobre o Sistema Fecomércio-ES
A Fecomércio-ES integra a Confederação Nacional do Comércio (CNC) e representa 405.455 empresas, responsáveis por 58% do ICMS arrecadado no estado e pelo emprego de 652 mil pessoas. Com mais de 30 unidades, tendo ações itinerantes e presente em todos os municípios capixaba – seja de forma física ou on-line –, o Sistema Fecomércio-ES atua em todo o Espírito Santo. A entidade representa 24 sindicatos empresariais e tem como missão contribuir para o desenvolvimento social e econômico do estado. O projeto Connect é uma parceria entre Fecomércio-ES e Faesa, com apoio do Senac-ES, Secti-ES, Fapes e Mobilização Capixaba pela Inovação (MCI). fonte Kally Kalle – Fecomércio-ES

Câmara de Colatina: Ezequias Alberto assume a vaga do vereador Juarez do Hotel

Câmara de Colatina:  Ezequias Alberto assume a vaga do vereador Juarez do Hotel

vereador Pastor  Ezequias Alberto Sousa com 876 votos (MDB/ES). foto redes sociais

A decisão da Justiça Eleitoral do Espírito Santo mudou o cenário da Câmara Municipal de Colatina ontem ( segunda-feira 28/07). Após uma retotalização dos votos das eleições municipais 2024, o suplente de vereador Pastor  Ezequias Alberto Sousa com 876 votos (MDB/ES) foi declarado eleito e assume a cadeira na Câmara de Vereadores na sessão desta segunda-feira. A mudança resultou na cassação do diploma do parlamentar Juarez Vieira de Paula com 1.080 votos (PODE/ES), conhecido como Juarez do Hotel.

A decisão foi proferida pelo juiz eleitoral Marcelo Feres Bressan, da 6ª Zona Eleitoral de Colatina, com base em um novo cálculo realizado no sistema de totalização de votos (SISTOT). A recontagem foi determinada após publicação no Diário da Justiça Eletrônico e apontou uma alteração no quociente eleitoral, impactando diretamente o resultado da eleição proporcional.

A retotalização contou com a presença de representantes do Ministério Público, servidores da Justiça Eleitoral e advogados das partes envolvidas. O advogado de Juarez acompanhou o procedimento, enquanto outros convocados não compareceram.

A Câmara Municipal foi notificada e cumpriu prontamente a decisão judicial, empossando Ezequias Alberto na mesma sessão em que Juarez do Hotel foi formalmente afastado.

No discurso de na sessão ordinária de ontem ( segunda-feira 28/07), o vereador Pastor  Ezequias Alberto Sousa, disse  que irá trabalhar para todos os colatinenses com reponsabilidade e sempre na busca de fazer um mantado  no legislativo municipal para melhorar a qualidade de vida da população. FONTE ES HOJE

FDK Racing Cup nos dias 16 e 17 de agosto em Vitória

FDK Racing Cup nos dias 16 e 17 de agosto em Vitória

FDK Racing Cup realiza competição em agosto com estrutura profissional e apoio de empresas capixabas. foto divulgação

Nos dias 16 e 17 de agosto, o Kartódromo de Jardim Camburi, em Vitória, receberá a segunda edição da FDK Racing Cup, competição de rental kart amador com a participação de 80 pilotos, incluindo iniciantes do Espírito Santo.

Com apoio de empresas locais, o evento traz investimento em estrutura e visibilidade: dois totens digitais com telas de 55” exibirão vídeos institucionais dos patrocinadores e a transmissão será feita ao vivo pelas redes sociais com uso de câmera de última geração.

A FDK Racing Cup integra a seletiva oficial da AMIKA, maior associação de kart amador do país, e classificará 20 pilotos capixabas para a final nacional em novembro, no Kartódromo da Granja Viana, em São Paulo.

A organização destaca que o patrocínio esportivo deixou de ser doação e passou a ser investimento em marca, visibilidade e responsabilidade social.

Informações: @fasdekart | fasdekart@gmail.com