Fux diverge, mas Primeira Turma confirma tornozeleira para Bolsonaro

Fux diverge, mas Primeira Turma confirma tornozeleira para Bolsonaro

O voto de Fux entrou no sistema menos de uma hora antes do fim da sessão virtual. foto stf

Por maioria de 4 a 1, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter as medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes ao ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. Último a votar, o ministro Luiz Fux foi o único a discordar.

Para Fux, a Polícia Federal (PF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) não apontaram “provas novas e concretas nos autos de qualquer tentativa de fuga empreendida ou planejada pelo ex-presidente”. Por esse motivo, impor medidas restritivas a Bolsonaro seria uma atitude desproporcional, votou o ministro. 

O voto de Fux entrou no sistema menos de uma hora antes do fim da sessão virtual extraordinária da Primeira Turma, que começou às 12h de sexta-feira (19) e terminou às 23h59 de segunda-feira (21). 

Em outro trecho, Fux reconhece pressões que tentam intimidar o Supremo, mas afirmou que o STF tem conseguido demonstrar de “forma inequívoca a sua independência e a sua impermeabilidade às pressões dos setores que manifestam desagrado com as suas decisões”, assinalou. 

Maioria

Os demais quatro ministros do colegiado – além do próprio Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia – votaram por manter as cautelares, diante do risco de fuga de Bolsonaro e para que ele interrompa o que seria uma tentativa de intimidar o Supremo Tribunal Federal a arquivar a ação penal sobre uma trama golpista da qual é réu.

Além da tornozeleira, as medidas incluem o recolhimento noturno e nos fins de semana e a proibição de se comunicar com o filho Eduardo Bolsonaro, bem como de se manifestar nas redes sociais. 

Ao impor as medidas, o ministro Alexandre de Moraes atendeu a pedidos da PF e da PGR, e apontou para diversas postagens de Bolsonaro e Eduardo, e também para entrevistas dos dois a canais de TV e da internet, em que defendem, por exemplo, sanções do governo dos Estados Unidos contra autoridades brasileiros e o próprio Brasil. 

Moraes entendeu que os dois fazem um “flagrante confissão” do cometimento de crimes como coação no curso do processo, obstrução de justiça e tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito. Em outro trecho da decisão, o ministro cita ainda um possível atentado à soberania nacional. 

Ação penal

O esforço para mobilizar o governo dos EUA a intimidar a justiça brasileira se intensifica à medida que avança no Supremo a ação penal sobre uma tentativa de golpe de Estado que teria sido liderada por Bolsonaro, segundo denúncia da PGR. 

Nesta segunda-feira (21), Moraes deu 24 horas para que a defesa de Bolsonaro explique – “sob pena de decretação imediata da prisão do réu” – o descumprimento de algumas das medidas cautelares desde que foram impostas. Mais cedo, o ministro publicou despacho para esclarecer que entrevistas concedidas pelo ex-presidente não podem ser retransmitidas nas redes sociais, por exemplo. 

Confira as medidas determinadas contra Bolsonaro

Uso de tornozeleira eletrônica;

Recolhimento domiciliar noturno entre 19h e 6h, de segunda a sexta-feira, e integral nos fins de semana e feriados;

Proibição de aproximação e de acesso a embaixadas e consulados de países estrangeiros;

Proibição de manter contato com embaixadores ou autoridades estrangeiras;

Proibição de uso de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros;

Proibição de manter contato com Eduardo Bolsonaro e investigados dos quatro núcleos da trama golpista.  fonte FELIPE PONTES – REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL

Tarifaço pode impactar vendas de suco de laranja, café, carne e frutas

Tarifaço pode impactar vendas de suco de laranja, café, carne e frutas

Alerta é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada. FOTO MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de estabelecer uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros que são exportados para os Estados Unidos pode comprometer receitas do agronegócio brasileiro, provocar desequilíbrios de mercado e pressionar os valores pagos ao produtor. O alerta é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP).

Segundo o Cepea, os itens mais expostos ao tarifaço de Trump são o mercado de suco de laranja, o setor cafeeiro, a pecuária de corte e o de frutas frescas.

Dentre esses itens, o suco de laranja é o produto mais sensível a essa política tarifária, dizem os pesquisadores do Cepea. “Isso porque já incide atualmente uma tarifa fixa de US$ 415 por tonelada sobre o produto, e a aplicação de uma sobretaxa de até 50% elevaria significativamente o custo de entrada nos Estados Unidos, comprometendo sua competitividade no segundo maior destino dos embarques brasileiros”, dizem os pesquisadores, em nota.

Segundo o Cepea, os Estados Unidos importam atualmente cerca de 90% do suco que consomem, sendo que o Brasil é responsável por aproximadamente 80% desse total. “Essa instabilidade ocorre justamente em um momento de boa safra no estado de São Paulo e Triângulo Mineiro: 314,6 milhões de caixas projetadas para 2025/26, crescimento de 36,2% frente ao ciclo anterior. Com o canal norte-americano sob risco, o acúmulo de estoques e a pressão sobre as cotações internas tornam-se prováveis”, avaliou a professora da Esalq/USP Margarete Boteon, pesquisadora da área de citros do Cepea.

Quanto ao café, os Estados Unidos são o maior consumidor global do produto e importam cerca de 25% do Brasil, especialmente da variedade arábica, insumo essencial para a indústria local de torrefação. Como os Estados Unidos não produzem café, a elevação do custo de importação deve comprometer a viabilidade de toda a cadeia interna, que envolve torrefadoras, cafeterias, indústrias de bebidas e redes de varejo.

“A exclusão do café do pacote tarifário é não apenas desejável, mas estratégica, tanto para a sustentabilidade da cafeicultura brasileira quanto para a estabilidade da cadeia de abastecimento norte-americana”, destaca o pesquisador de café do Cepea Renato Ribeiro.

Com a queda nas cotações do produto e a instabilidade externa provocada principalmente pelo tarifaço, os produtores têm vendido volumes mínimos para manter o fluxo de caixa, adiando as grandes negociações para esperar por definições sobre o cenário tarifário.

Carne bovina

Os Estados Unidos são o segundo maior comprador da carne bovina brasileira, atrás apenas da China, que concentra 49% do total embarcado pelo Brasil. As empresas estadunidenses são responsáveis por 12% das exportações do produto brasileiro e, entre março e abril, elas adquiriram volumes recordes de carne bovina, acima de 40 mil toneladas por mês, o que pode indicar uma possível movimentação de formação de estoque diante do receio de que Trump viesse a aumentar as tarifas para o comércio exterior. São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul são os estados brasileiros, respectivamente, que mais têm escoado carne aos EUA.

Nos últimos meses, no entanto, houve redução no volume exportado para os Estados Unidos, enquanto os embarques para a China vêm crescendo. Em junho, especificamente, vários outros parceiros comerciais também aumentaram suas compras na comparação com maio. Segundo o Cepea, isso sinaliza que os frigoríficos brasileiros têm possibilidade de ampliar suas vendas para outros mercados.

Frutas frescas

No caso do mercado de frutas frescas, o maior impacto imediato recai sobre a manga, dizem os pesquisadores da USP. Isso acontece porque a janela crítica de exportação desse produto aos Estados Unidos começa em agosto. De acordo com o Cepea, já há relatos de postergação de embarques frente à indefinição tarifária. A uva brasileira, cuja safra tem calendário relevante para os EUA a partir da segunda quinzena de setembro, também passa a integrar o grupo de culturas em alerta.

Antes do tarifaço, no entanto, a expectativa era de crescimento de exportações de frutas frescas, sustentada pela valorização cambial e pela recomposição produtiva de diversas culturas. “A projeção otimista foi substituída por dúvidas. Além da retração esperada nas vendas aos EUA, há o risco de desequilíbrio entre oferta e demanda nos principais destinos, pressionando as cotações ao produtor”, disse Lucas de Mora Bezerra, do Cepea.

O que pode ocorrer, dizem os pesquisadores, é que as frutas que seriam destinadas aos Estados Unidos sejam direcionadas a outros mercados, como a União Europeia, ou até mesmo absorvidas pelo mercado interno, o que pode pressionar o preço ao produtor.

Diante desse contexto geral relacionado ao café, à carne bovina, ao suco de laranja e às frutas frescas, o Cepea informa que é urgente “uma articulação diplomática coordenada, com vistas à revisão ou exclusão das tarifas sobre produtos agroalimentares brasileiros”.

“Tal medida é estratégica não apenas para o Brasil, mas também para os próprios Estados Unidos, cuja segurança alimentar e competitividade da agroindústria dependem de forma substancial do fornecimento brasileiro”, diz a nota. FONTE ELAINE PATRICIA CRUZ – REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL

Vítima de câncer, Preta Gil morre aos 50 anos

Vítima de câncer, Preta Gil morre aos 50 anos

A artista vai se dedicar à cura de um câncer no intestino. foto TÂNIA RÊGO/AGÊNCIA BRASIL

A cantora e empresária Preta Gil morreu neste domingo (20) após lutar contra o câncer. Preta Gil estava nos Estados Unidos desde maio fazendo tratamento.

Pelas redes sociais, a família divulgou uma nota, lamentando a morte da artista e afirmando que agora cuida dos procedimentos para trazê-la para ser enterrada no Brasil.

“É com tristeza que informamos o falecimento de Preta Maria Gadelha Gil Moreira, em Nova Iorque, onde estamos neste momento cuidando dos procedimentos para sua repatriação ao Brasil. Pedimos a compreensão de tantos queridos amigos, fãs e profissionais da imprensa enquanto atravessamos esse momento difícil em família. Assim que possível, divulgaremos informações sobre as despedidas”, disse a nota, publicada no perfil do seu pai, o também músico Gilberto Gil.

Ela descobriu o câncer no intestino no início de 2023. O diagnóstico impediu que seu bloco de carnaval, o Bloco da Preta, saísse naquele ano. “Estive nos últimos seis dias internada na Clínica São Vicente, na Gávea, zona sul do Rio, por conta de um desconforto que vinha sentindo e graças a Deus, hoje recebi um diagnóstico definitivo. Tenho um adenocarcinoma na porção final do intestino”, disse ela, em janeiro daquele ano.

Filha do cantor Gilberto Gil com Sandra Gadelha, Preta Maria Gadelha Gil Moreira faria 51 anos em poucos dias, em 8 de agosto. Ela deixa um filho, Francisco Gil.

Brasília (DF), 20/07/2025 - Preta Gil morre aos 50 anos.
Foto: Preta Gil/Instagram
Preta Gil lutava contra um câncer há dois anos. Foto: Preta Gil/Instagram

Dona de uma risada contagiante e um talento que trazia no sangue, ela lançou seu primeiro disco, Prêt-à-Porter em 2003. E a capa, onde aparece nua e com partes do corpo cobertas apenas por fitas do Senhor do Bonfim, chamou atenção da mídia nacional. Mas sua voz e música acabaram se impondo e ela engatou uma carreira com quatro discos e shows por todo o Brasil, além de participação em blocos de carnaval.

Condolências

Também pelas redes sociais, o presidente Lula lamentou o falecimento de Preta Gil. O presidente não poupou elogios à cantora, a quem chamou de “talentosa e batalhadora em tudo que fazia”.

“Preta era uma pessoa extremamente querida e admirada pelo público e pelas pessoas que tiveram a felicidade de conviver com ela. Os palcos e os carnavais que ela tanto animou sentirão sua falta”, disse Lula. O presidente também afirmou que, assim que soube da notícia, telefonou para Gilberto Gil para oferecer palavras de conforto. Gilberto Gil foi seu ministro da Cultura entre 2003 e 2008.

Embaixador diz que Filipe Martins não embarcou para EUA com Bolsonaro em 2022

Embaixador diz que Filipe Martins não embarcou para EUA com Bolsonaro em 2022

Chermont prestou depoimento na ação penal em que Martins é réu no STF. foto stf

embaixador André Chermont, cônsul-geral do Brasil em Tóquio, confirmou nesta segunda-feira (21) que Filipe Martins, antigo assessor para Assuntos Internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro, não embarcou para os Estados Unidos no avião presidencial em 30 de dezembro de 2022. 

“Não viajou, isso confirmo”, afirmou o embaixador ao ser questionado pela defesa de Martins. Chermont prestou depoimento na ação penal em que Martins é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. 

Martins foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como integrante de uma trama golpista cujo objetivo seria manter Bolsonaro no poder mesmo com derrota nas eleições de 2022. 

Ele faz parte do chamado núcleo 2 do complô, que seria responsável, entre outras ações estratégicas, por produzir uma minuta de decreto golpista. Chermont foi interrogado como testemunha de defesa de Martins. Em dezembro de 2022, o embaixador era chefe do cerimonial da Presidência da República. Ele disse ter acompanhado pessoalmente o embarque de passageiros no voo de 30 de dezembro.

“[Martins] não constou da lista final e não era esperado que embarcasse nesse avião, não havia expectativa de que ele embarcasse”, reiterou o embaixador, que negou ainda que o ex-assessor tenha ido à base aérea na data de partida. 

Em fevereiro de 2024, Martins foi preso preventivamente por ordem do ministro Alexandre de Moraes, relator das ações sobre o golpe no Supremo Tribunal Federal (STF). 

ordem de prisão foi proferida após a Polícia Federal (PF) ter apontado o risco de fuga do país. Martins ficou mais de seis meses atrás das grades, sendo liberado por Moraes em agosto de 2024, sob uma série de medidas cautelares, incluindo a proibição de utilizar redes sociais ou dar entrevistas. 

Entre os principais indícios apontados pela PF estava uma lista de passageiros para o voo de 30 de dezembro, encontrada na nuvem de dados de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator da trama golpista, e na qual constava o nome de Martins. 

Ao requisitar a prisão de Martins, a PF afirmou que, apesar de constar nessa lista encontrada com Cid, não havia registro de saída ou entrada do ex-assessor no país. Para os investigadores, isso seria indícios de que ele haveria tentado sair do país de forma velada. 

Em depoimento no Supremo, Cid já havia negado que Martins constasse na lista final de passageiros que embarcaram com Bolsonaro rumo aos Estados Unidos (EUA) em 30 de dezembro. 

A defesa de Martins sempre negou que ele tivesse premeditado uma fuga relacionada a uma tentativa de golpe de Estado e acusa a PF de ter induzido Moraes a erro para que o ex-assessor fosse preso. 

Os advogados ainda apontam uma possível irregularidade na obtenção pela PF de um suposto registro de entrada de Martins nos EUA em 30 de dezembro de 2022, que constaria em sistema de imigração norte-americano, mas que teria sido forjado, conforme sustenta a defesa.  

episódio é apontado pela base bolsonarista como um dos principais indícios de irregularidades na condução dos processos sobre o golpe. 

fonte FELIPE PONTES – REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL

Projeto de Lei do vereador Anderson Salles que prevê leitura da Bíblia nas escolas de Itaguaçu é sancionado

Projeto de Lei do vereador Anderson Salles que prevê leitura da Bíblia nas escolas de Itaguaçu é sancionado

O Projeto de Lei nº 034/2025  de autoria do vereador Anderson Salles é sancionado pelo prefeito municipal de Itaguaçu. foto divulgação

Por 7 votos favoráveis, os vereadores de Itaguaçu aprovaram, o Projeto de Lei nº 034/2025, de autoria do vereador Anderson Cleber Fernandes Salles (PRD/ES) assinado pelos edis: Cristian Casagrande Hanstenreiter (PODE/ES); (Presidente da Câmara); Márcio Baitella (PP/ES); Natal Antônio Casagrande (PRD/ES); Willian Gomes Ferreira (PP/ES), que torna facultativa a leitura da Bíblia nas escolas da rede municipal de ensino.

De acordo com o texto, a proposta tem como objetivo trazer o conhecimento cultural, religioso, filosófico, artístico, geográfico, histórico e arqueológico presente na Bíblia Sagrada. A lei estabelece que a leitura será utilizada como recurso paradidático nas escolas e em atividades pedagógicas complementares, respeitando a liberdade religiosa dos alunos.

O vereador Anderson Cleber Fernandes Salles ressaltou que a medida permite aos professores trabalhar histórias de civilizações antigas, muitas vezes ausentes em outras fontes, além de explorar diferentes gêneros literários, como crônicas, poesias e parábolas. As atividades com conteúdo bíblico serão opcionais, em respeito à liberdade de crença dos estudantes.

Quem é o vereador Anderson Cleber Fernandes Salles

Anderson Cleber Fernandes Salles nasceu em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, e mudou-se para o município de Itaguaçu, Espírito Santo, aos 13 anos, fixando residência no distrito de Itaimbé, onde vive até hoje. Casado com Juliete Corona Costa Salles, é pai de três filhos: Deborah Corona Salles, Samuel Manhani Salles e Pedro Henrique Rodrigues Ferreira Corona.

Cristão, é membro da Igreja Assembleia de Deus e busca diariamente viver conforme os ensinamentos de fé, amor ao próximo e integridade.

Antes de ingressar na política, atuou como pedreiro e eletricista, profissões que exerceu com dedicação e compromisso. Atualmente, como vereador de Itaguaçu, trabalha em busca da qualidade de vida da população, pautando sua atuação pela responsabilidade, transparência e ética.

Exportações do agro capixaba mantêm solidez e ganham novos mercados no primeiro semestre de 2025

Exportações do agro capixaba mantêm solidez e ganham novos mercados no primeiro semestre de 2025

Nesse período, os embarques somaram mais de 1,2 milhão de toneladas de produtos para o exterior. foto governo do es

O primeiro semestre de 2025 foi marcado pela estabilidade nas exportações do agronegócio capixaba, que somaram US$ 1,56 bilhão (cerca de R$ 8,6 bilhões), o maior valor já registrado para o período de janeiro a junho na série histórica. O desempenho representa um leve crescimento de 0,2% em relação ao mesmo intervalo de 2024 (US$ 1,56 bilhão), que já era recorde. Nesse período, os embarques somaram mais de 1,2 milhão de toneladas de produtos para o exterior.

O desempenho do Espírito Santo foi levemente superior ao nacional. O Brasil registrou um decréscimo de 0,2% nas exportações do agro no mesmo período, mantendo suas receitas praticamente estáveis.

“Como os dados ainda não refletem o efeito do tarifaço dos Estados Unidos, pois se referem até 30 de junho, vamos ficar atentos aos volumes e às divisas geradas a partir de julho, tanto no contexto geral quanto especificamente em relação ao mercado norte-americano, que respondeu por 20% das divisas geradas neste primeiro semestre com as exportações do agro capixaba”, afirma o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli.

Entre os dez principais produtos exportados pelo agro capixaba neste início de ano, o complexo cafeeiro liderou com US$ 771,9 milhões (49,6% do total), seguido por celulose com US$ 492,1 milhões (31,6%) e pimenta-do-reino com US$ 201,8 milhões (12,9%). Outros destaques incluem mamão (US$ 16,4 milhões), carne bovina (US$ 14,7 milhões), chocolates e preparados com cacau (US$ 9,2 milhões), gengibre (US$ 8,1 milhões), ovos (US$ 6,2 milhões), álcool etílico (US$ 6,0 milhões) e pescados (US$ 5,6 milhões). O conjunto de outros diversos produtos do agronegócio somou US$ 24,9 milhões (1,6%).

Pimenta-do-reino bate recorde

O Espírito Santo alcançou, no primeiro semestre de 2025, um marco inédito nas exportações de pimenta-do-reino: foram movimentados US$ 201,8 milhões entre janeiro e junho, superando, em apenas seis meses, todo o valor exportado em 2024. O resultado consolida o Estado como o principal exportador brasileiro do produto, com ampla liderança nacional.

Segundo levantamento da Gerência de Dados e Análises da Seag, o volume embarcado no período foi de 32,4 mil toneladas, número que já corresponde a 91% de todo o volume exportado no ano anterior.

Em 2024, o setor enfrentou um recuo expressivo. As exportações totalizaram US$ 163,1 milhões, com uma queda acentuada no volume: 35,5 mil toneladas, o que representa redução de mais de 34% em relação a 2023. O desempenho inferior foi influenciado por oscilações cambiais, ajustes logísticos e conjunturais nos mercados importadores.

Crescimento

Entre os destaques de crescimento em valor exportado estão justamente a pimenta-do-reino (+139%), seguida pelos pescados (+91,6%), café solúvel (+72,2%) e mamão (+24,5%). Em volume, as maiores altas foram registradas nos ovos (+765,5%), pescados (+79,3%), pimenta-do-reino (+47%), mamão (+27,8%), gengibre (+11%) e café solúvel (+18,4%).

Principais mercados

Os produtos capixabas chegaram a 115 países até junho. Os Estados Unidos lideraram como principal destino, com 20,3% do valor exportado, seguidos pela Turquia (9,7%) e pela China (7%). O agro respondeu por 31,53% das exportações totais do Espírito Santo no período.

Espírito Santo lidera segmentos

O Espírito Santo manteve posição de destaque no ranking nacional, sendo o maior exportador brasileiro de gengibre, pimenta-do-reino e mamão, com participações de 58%, 65% e 41%, respectivamente. No complexo cafeeiro, o Estado aparece como segundo maior exportador do País, considerando as categorias de café cru, solúvel e torrado/moído.

Ressalva acerca dos dados

A Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) esclarece que os dados de exportação de açúcar de cana (NCM 17011400), referentes aos meses de fevereiro e março de 2024, foram desconsiderados da análise anual.

Os registros indicaram valores atípicos – US$ 10,2 milhões (19,8 toneladas) em fevereiro e US$ 11,1 milhões (21,6 toneladas) em março – destoando das médias históricas e das informações fornecidas por indústrias do setor, o que indica possível erro de lançamento ou atuação pontual de empresas de trading.


fonte e foto Seag

Posicionamento Findes: Com taxação americana, indústria avalia reduzir produção e postos de trabalho

Posicionamento Findes: Com taxação americana, indústria avalia reduzir produção e postos de trabalho

Enquanto nenhum documento oficial foi entregue pelo governo dos Estados Unidos ao Brasil, a simples manifestação pública do presidente americano em suas redes sociais já trouxe instabilidade às relações comerciais, foto divulgaçao

Os setores industriais capixaba e nacional já avaliam a adoção de medidas emergenciais diante da iminente taxação de 50% sobre produtos brasileiros anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Entre as providências em análise, estão a redução do ritmo de produção e, de forma ainda mais preocupante, o fechamento de postos de trabalho. A intenção é mitigar os efeitos dessa medida sobre a saúde financeira das empresas e preservar, na medida do possível, a sustentabilidade dos negócios.

Esse cenário tem gerado insegurança entre os empresários e exigido ações coordenadas do setor industrial. A Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), ao lado das outras 26 Federações do país, tem participado de reuniões frequentes com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) para debater respostas à medida americana, que deve entrar em vigor no dia 1º de agosto. O grupo, formado pelos presidentes das Federações e liderado pelo presidente da CNI, Ricardo Alban, mantém diálogo constante com o governo federal em busca de estratégias que reduzam os impactos sobre a indústria nacional.

Enquanto nenhum documento oficial foi entregue pelo governo dos Estados Unidos ao Brasil, a simples manifestação pública do presidente americano em suas redes sociais já trouxe instabilidade às relações comerciais e acendeu o alerta em diversos setores produtivos. A CNI está conduzindo, com o apoio das Federações, um levantamento junto às indústrias para mapear frustrações comerciais e identificar potenciais prejuízos.

No caso do Espírito Santo, os riscos são ainda mais significativos. Os Estados Unidos são, historicamente, o principal parceiro comercial do Estado. Em 2024, responderam por 28,6% das exportações capixabas, conforme dados do Observatório Findes. O ES é o segundo estado brasileiro com maior dependência das exportações para os EUA, atrás apenas do Ceará (45%).

Somente no ano passado, o Espírito Santo exportou US$ 3,06 bilhões para os EUA, enquanto importou US$ 2,05 bilhões — um saldo positivo que passa a ser ameaçado por uma política comercial unilateral e arbitrária.

A Findes continuará acompanhando os desdobramentos do caso com atenção, mobilizando sua estrutura técnica e institucional para apoiar as indústrias capixabas na avaliação dos impactos e na construção de alternativas que possam preservar empregos, investimentos e a competitividade do setor produtivo do Espírito Santo. fonte findes

Oposição reage às medidas do STF contra Bolsonaro

Oposição reage às medidas do STF contra Bolsonaro

Parlamentares da Oposição divulgaram declarações de repúdio a medidas cautelares contra Jair Bolsonaro. Fonte: Agência Senado

Líderes da Oposição no Congresso Nacional reagiram às medidas cautelares impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes contra o ex-presidente da República Jair Bolsonaro. Durante coletiva de imprensa no Senado, nesta sexta-feira (18), os parlamentares consideraram a decisão, que inclui restrições como o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de uso das redes sociais e de contato com aliados como “arbitrária”, “autoritária” e reflexo de um “estado de exceção”. Eles disseram que, na próxima segunda-feira (21), vão pedir formalmente ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, o cancelamento do recesso para tratar do assunto. 

No entanto, logo após a entrevista, Davi Alcolumbre divulgou nota confirmando que o recesso parlamentar de julho será mantido e que as atividades legislativas só serão retomadas em agosto.

— Durante as próximas duas semanas, não haverá sessões deliberativas nem funcionamento das comissões. As atividades legislativas serão retomadas na semana do dia 4 de agosto, com sessões deliberativas no plenário do Senado e nas comissões, incluindo o início da apreciação e votação de indicações de autoridades, conforme cronograma já divulgado — diz Davi na nota.

Entrevista coletiva

O líder do PL no Senado, senador Carlos Portinho (RJ), reforçou que, na opinião dos 14 senadores que compõem a bancada do partido no Senado, a operação desencadeada pela Polícia Federal nesta sexta-feira se trata de uma “perseguição política”, evidenciando que o Brasil vive hoje, “um estado de exceção”. 

 — Perseguição explícita a opositores do governo, censura, restrições às liberdades, violação ao devido processo legal, cerceamento do direito de defesa, violação de prerrogativas de advogados e também de prerrogativas de parlamentares, capitulação das Forças Armadas, com perseguição à oficiais da mais alta patente e cortes sucessivos no seu orçamento e, sobretudo, um Congresso anulado nas suas funções legislativas e subjugado por outro poder, no caso, o poder Judiciário. 

Na opinião dos membros da bancada, como leu Portinho, o Congresso precisa agir com firmeza e repúdio contra essa “ação de perseguição”. 

— Os parlamentares brasileiros, especialmente a oposição do Congresso Nacional precisam, urgentemente, fazer valer a nossa Constituição que vem sendo rasgada pelo STF, com o intuito de calar os brasileiros e querem começar silenciando nosso líder maior, o presidente Jair Messias Bolsonaro. 

Perseguição judicial 

Outra manifestação de repúdio foi lida pelo senador Jorge Seif (PL-SC), representando todos os senadores da oposição no Senado. Ele reforçou as críticas à decisão judicial que, na avaliação deles, são comparáveis a regimes ditatoriais.

Na declaração, eles denunciaram o que chamam de “perseguição judicial” e uso do Judiciário como instrumento de repressão política.

— Não há condenação, não há provas inequívocas de crime e sim, uma escalada autoritária e uso de aparato judicial como instrumento de repressão política. Trata-se de um movimento perigoso, que ameaça as bases do estado democrático de direito e transforma divergência em delito. A criminalização de opiniões, o cerceamento da liberdade de expressão e tentativa de neutralizar lideranças por vias judiciais, colocam em risco a própria democracia. Criticar autoridades, denunciar abusos e participar de debate público são direitos garantidos pela Constituição federal e não podem ser tratados como afrontas institucionais. 

O texto, assinado por líderes do PL e de demais partidos da oposição, também faz uma comparação com casos recentes envolvendo políticos da esquerda brasileira, como a ex-presidente Dilma Rousseff e o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para alegar um tratamento desigual por parte do Judiciário.

— O contraste com o passado recente é evidente: em 2016 Dilma Rousseff discursou na ONU para denunciar um suposto golpe de estado. Em 2017 os advogados de Lula foram à Europa questionar decisões do judiciário brasileiro. Em 2018, a defesa do ex-presidente recorreu a ONU para impedir a sua prisão, enquanto ele próprio, mesmo condenado, por mais de 20 juízes, pode viajar ao exterior para fazer as suas denúncias contra instituições brasileiras. Sem sofrer qualquer censura ou restrição de fala. Porque então agora se trata com tamanha rigidez um ex-presidente que sequer foi condenado. 

Reação e resistência

O documento termina com um apelo ao Congresso Nacional para que “reassuma seu papel constitucional” e reaja aos “excessos” do Judiciário. Segundo os signatários, é papel do Legislativo conter o que chamam de ultrapassagem dos “limites da legalidade e da razoabilidade”. 

Eles também pedem que a população brasileira “volte às ruas, de forma pacífica e ordeira” para “exigir respeito à Constituição, à liberdade, e à democracia. 

Os senadores Marcos do Val (Podemos-ES) e Damares Alves (Republicanos-DF) também acompanharam a coletiva e reforçaram as declarações de repúdio às decisões do ministro Alexandre de Moraes e de apoio a Jair Bolsonaro. 

Na avaliação do senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente alvo da operação da PF, as medidas de restrições impostas a Jair Bolsonaro foram uma “proposital humilhação” que deixará cicatrizes, mas “servirão de motivação” para a luta pelo “Brasil livre de déspotas”. Para ele, Alexandre de Moraes agiu motivado pelo ódio, levando-o a tomar “medidas totalmente desnecessárias e covardes”.

— Típico de uma inquisição, que já tem a sentença final pronta antes mesmo de começar, em que a capa do processo é a principal “prova”. O ardil é tanto, que faz exatamente no início do recesso parlamentar, quando Brasília está vazia. Mas seu cálculo certamente esqueceu de levar em conta que hoje, 18 de julho, é o Mandela Day. Dia em que o mundo celebra o símbolo de resistência e luta pela liberdade. Não é uma coincidência apenas — declarou em suas redes sociais. 

Operação da PF

Nesta sexta-feira, Alexandre de Moraes autorizou operação de busca e apreensão nos endereços ligados ao ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, e aplicou medidas restritivas como manter distância de embaixadas, impedir o uso de redes sociais e não manter contato com o seu filho, o deputado federal licenciado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP). 

Na decisão sobre as medidas, o ministro alega queo ex-presidente confessou uma tentativa de extorsão contra a Justiça brasileira ao condicionar o fim do tarifaço de Donald Trump à própria anistia.

Para o ministro, Bolsonaro estimulou a atuação do governo dos Estados Unidos contra autoridades brasileiras, como parte de uma estratégia para pressionar o Supremo a obstruir o inquérito do golpe. Na avaliação de Moraes, Bolsonaro, em conjunto com o filho Eduardo, que está nos Estados Unidos,cometem “atentados à soberania nacional”. 

Fonte: Agência Senado

Comércio de peças vê impacto maior de tarifaço para montadoras nos EUA

Comércio de peças vê impacto maior de tarifaço para montadoras nos EUA

Montagem de carros no Brasil deverá sofrer poucas alterações. foto autoentusiatas

O setor do comércio de peças e acessórios para veículos automotores nacional avalia que o impacto do tarifaço estadunidense contra o Brasil deverá causar maior dano às montadoras instaladas nos Estados Unidos.

Segundo o presidente do Sindicato Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos (Sincopeças Brasil), Ranieri Leitão, o processo de montagem de carros no Brasil deverá sofrer poucas alterações.

“Em nosso entender, o impacto talvez seja maior para as montadoras de veículos instaladas no mercado norte-americano e que se valem de fornecedores brasileiros. Dentro do Brasil, não enxergamos qualquer alteração no processo de montagem dos veículos”, disse em entrevista à imprensa.

Segundo Leitão, o setor do comércio de autopeças nacional atua basicamente no mercado interno e não deverá sofrer impacto direto do tarifaço. “Mas nossa posição é que qualquer movimento de taxação excessiva é desastroso para os negócios em geral”, ressaltou.

O Sindipeças, que representa os fabricantes de autopeças, disse, em nota, que ainda é necessário aguardar a publicação da legislação estadunidense para confirmar qual será o alcance da sobretaxa no setor. As fabricantes nacionais produzem peças específicas para veículos dos Estados Unidos o que torna inviável redirecioná-las para outro mercado.

A balança comercial de autopeças do Brasil com os Estados Unidos é deficitária ao Brasil desde 2009. Em 2024, o Brasil exportou para os Estados Unidos US$ 2,2 bilhões e importou US$ 1,3 bilhão em peças. fonte BRUNO BOCCHINI – REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL

Espírito Santo tem 86,5 mil inadimplentes a menos em junho

Espírito Santo tem 86,5 mil inadimplentes a menos em junho

Comparação feita com o mesmo mês de 2024 aponta que população capixaba com dívidas em atraso caiu 2,1%. foto Pexels.

O Espírito Santo registrou, em junho de 2025, uma redução expressiva de 86,5 mil pessoas inadimplentes em relação ao mesmo período do ano passado. No total, cerca de 1,43 milhão de capixabas estão com dívidas em atraso, o que representa 34,2% da população – um índice 2,1 pontos percentuais menor do que em junho de 2024.

As análises dos dados são do Connect Fecomércio-ES (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo), com informações da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Segundo o coordenador de pesquisa do Connect Fecomércio-ES, André Spalenza, apesar das oscilações mensais, o resultado anual mostra que muitas famílias têm conseguido reorganizar seus orçamentos e manter os compromissos em dia. “Mesmo com os desafios da economia, o recuo na inadimplência de forma acumulada sinaliza um esforço contínuo das famílias para recuperar o equilíbrio financeiro e sair do vermelho”, avaliou.

Spalenza também destaca que a inadimplência recuou de maneira mais significativa entre os grupos de menor renda. “Famílias com renda entre três e cinco salários mínimos, por exemplo, reduziram a inadimplência de 37,4% para 28,1% no período de um ano. Esse dado mostra uma melhora importante na capacidade de pagamento desse grupo”, explicou.

A pesquisa aponta que, em média, os capixabas inadimplentes possuem 3,9 contas em atraso, com uma dívida média de R$ 5.827. No total, o valor das dívidas negativadas no estado soma R$ 7,6 bilhões. O cartão de crédito segue como a principal forma de endividamento.

Outro aspecto importante do levantamento é que 19% das famílias inadimplentes afirmaram ter condições de quitar parcial ou totalmente suas dívidas já no próximo mês, o que reforça a ideia de que parte da inadimplência pode ser temporária e não necessariamente crônica.

Quanto ao grupo de endividados, ou seja, pessoas com contas a pagar, houve estabilidade. Entre maio e junho, a taxa de endividamento das famílias aumentou 0,3 ponto percentual e chegou 89,4%. Nas famílias com renda de até 10 salários mínimos (R$ 15.180) o endividamento saiu de 90,4% em maio para 90,9% junho, aumento de 0,5 pontos. Já nos grupos familiares com renda superior a 10 salários houve queda de 1 ponto percentual na taxa de endividamento, que chegou a 79,5% em junho.

A pesquisa completa, com os dados detalhados, pode ser acessada em: https://portaldocomercio-es.com.br.

Sobre o Sistema Fecomércio-ES
A Fecomércio-ES integra a Confederação Nacional do Comércio (CNC) e representa 405.455 empresas, responsáveis por 58% do ICMS arrecadado no estado e pelo emprego de 652 mil pessoas. Com mais de 30 unidades, tendo ações itinerantes e presente em todos os municípios capixaba- seja de forma física ou on-line-, o Sistema Fecomércio-ES atua em todo o Espírito Santo. A entidade representa 24 sindicatos empresariais e tem como missão contribuir para o desenvolvimento social e econômico do estado. O projeto Connect é uma parceria entre Fecomércio-ES e Faesa, com apoio do Senac-ES, Secti-ES, Fapes e Mobilização Capixaba pela Inovação (MCI). fonte Fecomércio-ES Kelly Kalle e foto Pexels