
O deputado Leleco Pimentel (PT/MG) foi eleito o presidente para o próximo biênio, e a deputada do Espírito Santo Janete de Sá (PSB/ES) foi escolhida vice-presidente. foto Luiz Santana
A Comissão Interestadual Parlamentar de Estudos para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Rio Doce (Cipe Rio Doce) definiu o seu comando nesta quinta-feira (5/6/25), em reunião na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O deputado Leleco Pimentel (PT) foi eleito o presidente para o próximo biênio.
Desde o rompimento da Barragem de Fundão, em 2015, em Mariana (Região Central), o colegiado reúne esforços políticos e técnicos para a reparação pelos danos causados pela tragédia.
A deputada do Espírito Santo Janete de Sá (PSB-ES) foi escolhida como vice-presidente. Os deputados Celinho Sintrocel (PCdoB) e Adriano Alvarenga (PP) são os novos coordenador e coordenador-adjunto em Minas Gerais, respectivamente.

Deputada Janete de Sá é a atual presidente do colegiado composto por parlamentares do ES e MG / Foto: Lucas S. Costa
A parlamentar capixaba destaca o trabalho feito no biênio 2023-2024. “Esses dois anos que estive à frente da Cipe, cobramos posicionamentos, principalmente com relação aos acontecimentos de Mariana e Brumadinho, mas também permanecemos firmes na luta e na conscientização sobre a necessidade de unir esforços políticos e técnicos que envolvem a preservação e o desenvolvimento da bacia do Rio Doce”, detalha Janete de Sá.
Uma comitiva saiu do Espírito Santo rumo a Minas Gerais para participar do processo eleitoral. No grupo está o coordenador da Cipe na Ales, Hernandes Bermudes. “A eleição do presidente e vice-presidente do colegiado para o biênio 2025-2026 destaca a preocupação das duas Casas legislativas em continuar mantendo o foco nas questões que envolvem o Rio Doce, principalmente no objetivo de unir esforços políticos”, avalia Bermudes.
Cipe
Criada em 1999, a comissão interestadual parlamentar atua na articulação de ações conjuntas para a recuperação, preservação e desenvolvimento sustentável da Bacia Hidrográfica do Rio Doce, que contempla 228 municípios e 3,5 milhões de habitantes. A comissão tem ainda o papel de estimular a criação e promover apoio a comitês e agências de atuação, além de sugerir proposições legislativas que sejam de interesse do público das regiões.
Dez parlamentares – sendo cinco da Assembleia capixaba e cinco da mineira – integram o órgão como membros efetivos, além dos presidentes das Casas legislativas, como membros honorários. A comissão fica sediada no estado do presidente eleito.