Deputado celebra “homicídio zero” em municípios capixabas

Deputado relaciona resultado positivo na segurança ao programa Estado Presente / Foto: Kamyla Passos

A segurança pública foi um dos assuntos abordados na fase de discursos da reunião ordinária da Assembleia Legislativa (Ales), nesta terça-feira (20), realizada no Plenário Dirceu Cardoso. Retomando a pauta da redução dos homicídios no estado, já comentada em sessão anterior, o deputado Mazinho dos Anjos (PSDB/ES), trouxe outros aspectos do levantamento do governo, agora sobre os municípios que têm tido períodos considerados positivos, sem nenhum registro de homicídios. 

Segundo ele, o programa Estado Presente vem reduzindo o número de homicídios no estado desde 2010. Como informou, Vitória teve mais de 60 dias sem homicídio, outros oito municípios estão entre 30 e 58 dias sem registros de mortes violentas. Há, ainda, 21 cidades que estão de 60 a 180 dias sem homicídios.

Conforme o deputado, outros 11 municípios estão entre 180 e 346 dias sem homicídios. Sete municípios não registram homicídios há mais de um ano (373 a 560 dias), dois estão há mais de dois anos sem registros, além de outros dois que estão há mais de três anos sem mortes violentas.

O deputado atribui tais índices ao trabalho da Secretaria de Segurança, das polícias e da inteligência. “Esses homens e mulheres que fazem a segurança do estado merecem aplauso de nossa população, dessa Assembleia Legislativa, porque são eles que estão colocando esses índices lá em cima. Um trabalho que vem sendo feito há 20 anos, quando esse estado começou a ser reconstruído por todos nós”, acentuou. 

Mazinho lembrou que quando era presidente do diretório de estudantes, quando fazia direito, em sala de aula recebeu a notícia de que seu professor de direito penal havia sido assassinado. Estava falando do juiz de direito Alexandre Martins de Castro Filho, morto pelo crime organizado, em março de 2003.

“Era isso que a gente vivia naquela época. Hoje, a gente vive num estado equilibrado, organizado, em que as instituições dialogam para o bem da população”, pontuou. 

Feminicídio 

Janete de Sá (PSB/ES) abordou a morte da bebê Ágata Ester dos Santos Barbosa, de um ano e seis meses, no dia 10 de maio, em Vila Velha. O padrasto, José Wilson Guimarães Júnior, de 38 anos, é apontado como autor do crime. Conforme a Polícia Civil, a criança apresentava sinais de violência e o inquérito policial concluiu que o caso se trata de feminicídio. 

“O feminicídio não é apenas o assassinato de uma mulher, de um cônjuge, ex-marido, namorado, ficante ou algum familiar próximo dessa mulher no ambiente do domicílio. Nesse caso, a morte da criança foi assim caracterizada como crime de feminicídio”, observou a deputada.  Por Aldo Aldesco, com edição de Nicolle Expósito

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