Golpe do PIX: quase 3 milhões de brasileiros já foram afetados

Adotar estratégias de proteção para enfrentar o aumento das ameaças é crucial para evitar incidentes de fraude. Foto: Freepik

O aumento das transações digitais trouxe não apenas praticidade, mas também novos desafios de segurança. Em 2023, uma pesquisa do Banco Central revelou que cerca de 2,5 milhões de “golpes do Pix” foram aplicados no Brasil. Este dado alarmante destaca a necessidade de entender o que são esses golpes, como se proteger e as medidas que estão sendo tomadas para combatê-los.

O Pix se tornou um alvo atraente devido à sua praticidade e rapidez nas transações. A possibilidade de transferências instantâneas 24 horas por dia, sete dias por semana, facilita a ação dos golpistas, que aproveitam a velocidade das operações para dificultar a detecção e recuperação dos valores roubados.

Os golpes do Pix são frequentemente executados por malwares, softwares maliciosos que roubam dinheiro diretamente das contas bancárias. A pesquisa do Banco Central revela que, apesar dos esforços contínuos para aumentar a segurança, os criminosos continuam a explorar vulnerabilidades nos sistemas digitais. 

Estima-se que, até 2025, os prejuízos com cibercrimes em todo o mundo devem atingir US$ 10,5 trilhões por ano, de acordo com a Cybersecurity Ventures, que pesquisa a economia cibernética global. Isso serve como um alerta à população sobre a necessidade de se manter atenta a possíveis ações criminosas e de saber como evitar esse tipo de fraude.

Como garantir a segurança de suas informações pessoais e financeiras? 

Com o avanço da sofisticação dos criminosos digitais, é fundamental que nossas estratégias de proteção também se atualizem. Para se defender contra o golpe do pix e manter suas informações pessoais e financeiras seguras, siga estas dicas essenciais:

Desconfie de Mensagens Não Solicitadas: Evite clicar em links ou abrir anexos de e-mails, SMS ou mensagens em redes sociais de remetentes desconhecidos. Os criminosos frequentemente usam essas comunicações para instalar malwares.

Verifique a Autenticidade: Antes de realizar uma transação, confirme se a pessoa ou empresa é realmente quem diz ser. Entre em contato diretamente através de um número de telefone ou e-mail oficial.

Utilize Autenticação de Dois Fatores (2FA): Ative a autenticação de dois fatores nas suas contas bancárias e aplicativos de pagamento. Isso adiciona uma camada extra de segurança, exigindo uma segunda forma de verificação além da senha.

Mantenha Seu Dispositivo Atualizado

Garanta que seu smartphone, computador e aplicativos estejam sempre com as atualizações de software mais recentes. Isso ajuda a corrigir vulnerabilidades que podem ser exploradas por malwares.

Use Senhas Fortes e Únicas: Crie senhas complexas e diferentes para cada conta. Evite senhas óbvias ou fáceis de adivinhar, como datas de aniversário ou sequências numéricas simples.

Eduque-se sobre Engenharia Social: Aprenda a reconhecer técnicas de engenharia social, como phishing, onde os golpistas tentam enganar você para obter informações sensíveis. Esteja sempre atento e desconfie de solicitações de informações pessoais.

Monitore Suas Contas Regularmente: Verifique frequentemente o extrato de suas contas bancárias e de pagamento. Se notar qualquer transação suspeita, informe imediatamente ao seu banco ou instituição financeira.

Utilize Softwares de Segurança: Instale e mantenha atualizado um bom antivírus e firewall no seu dispositivo. Esses softwares ajudam a proteger contra malwares e outras ameaças cibernéticas.

Os golpistas frequentemente visam perfis específicos de vítimas, como idosos e pessoas com menos familiaridade com tecnologias digitais. Idosos, por exemplo, podem ter menos experiência com tecnologias modernas e, portanto, são mais vulneráveis a mensagens fraudulentas que simulam ser de bancos ou outras instituições confiáveis.

A necessidade de reforçar a segurança digital tornou-se indispensável diante do aumento constante das fraudes. Com o avanço da tecnologia, os criminosos se tornaram cada vez mais sofisticados, exigindo que as estratégias de proteção acompanhem essa evolução para evitar incidentes. Fone alan Santana e fotoFreepik

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