Marcelo Santos destacou sucesso da primeira edição da Feira da Agroindústria da Ales / Foto: Ana Salles
A Feira da Agroindústria Capixaba da Assembleia Legislativa (Ales), encerrada nesta sexta-feira (8), atraiu mais de 4 mil visitantes durante os quatro dias de evento. Além da oportunidade de expor e experimentar produtos alimentícios variados, agricultores familiares e participantes puderam assistir a palestras, participar de oficinas e minicursos, e fechar negócios.
No evento inédito no Legislativo foram registrados mais de R$ 600 mil em vendas diretas e R$ 650 mil em acordos comerciais fechados em rodadas de negociação.O saldo foi anunciado no encerramento do evento pelo presidente da Ales, deputado Marcelo Santos (União).
Na solenidade de encerramento, ao contar sobre o sucesso do evento, Marcelo citou o exemplo de uma agroindústria de laticínios que vendeu mais de 500 peças de queijo em apenas três dias, número que normalmente só é alcançado em três meses. O chefe do Legislativo também falou que foi procurado por vários expositores que já querem garantir a vaga para os próximos eventos. “Já tem pedido. E eles não querem que seja daqui a um ano, não. Querem que isso aconteça com mais frequência”, destacou.
Depois de agradecer a todos os parceiros que atuaram na organização e nas oficinas, o presidente disse que, muito além dos números de comercialização e dos novos negócios, a feira trouxe o que considera mais importante para os empreendedores rurais: “É o conhecimento. Eles tiveram oportunidade de conhecer tanta coisa e vão levar isso tudo para o resto da vida deles e para gerar, cada dia mais, tudo que plantam em emprego e renda”, comemorou.
Marcelo explicou que essa edição foi pensada e preparada como um projeto piloto e que certamente será aprimorada e ampliada. E mais, ele espera que entre para o calendário de eventos do Parlamento. “É impossível que outro presidente que estiver aqui no Legislativo não dê continuidade a esse trabalho, até porque ficou cravado que isso deve fazer parte do calendário de realizações da Assembleia. A gente fecha com chave de ouro”, encerrou.
Meta alcançada
Para Joelma Costalonga, secretária da Casa dos Municípios da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) e organizadora da feira, o objetivo foi cumprido.
“Nós estamos muito felizes com o resultado da feira. Mais de 3 mil pessoas passaram por aqui nesses dias, nessa semana. E assim, hoje [sexta-feira], nossos expositores já estão quase sem mercadoria, porque estande que tinha 500, 600 peças de queijo já foi tudo. É mel, é fruta, é biscoito, é pão, linguiça… E o povo veio, participou, o povo adquiriu. Então, assim, o nosso produto é bom. A gente provou e mostrou que está pronto para ir pro nosso comércio local, para fora também (…)”, apontou Joelma.
Um dos pilares do evento foi ensinar aos produtores rurais formas de agregação de valor aos seus produtos, seja através de estratégias de beneficiamento focadas em qualidade, da obtenção de signos distintivos, como Indicação Geográfica e Marcas Coletivas, ou ainda através de ferramentas do marketing.
Ao todo, foram mais de 30 horas de programação com esse propósito, além de 36 horas de exposição de produtos, convertidas em vendas para os produtores rurais.
“(…) eu posso dizer que foi muito bom o resultado, as vendas com expectativa acima do que eu já tinha projetado (…). Teve bastante aceitação de público, teve bastante circulação de pessoas (…). Muito importante para o Espírito Santo, muito importante para o produtor e muito importante até mesmo para o consumidor, que tem a oportunidade de conhecer produtos que ele basicamente não conhece ainda”, afirmou o expositor e produtor rural Lauro Neves, do Sítio Recanto do Sol.
Fabricante de geleias e compotas da região de Biriricas, em Viana, Lauro reforçou a importância da troca de experiências oportunizadas pela feira. “É um evento extremamente importante, muito bem localizado e (…) bastante positivo para nós. O intercâmbio que a gente faz com outros expositores de outros municípios também é muito legal, porque a gente faz um networking bacana, troca experiências mesmo, de fato, e isso (…) agrega muito valor pra todos nós”, concluiu o produtor. Fonte ales – Por Gabriela Mignoni, com informações de Patrícia Bravin