Cuidado! Ataques cibernéticos a empresas tendem a exigir 24% da receita total às vítimas

Cuidado! Ataques cibernéticos a empresas tendem a exigir 24% da receita total às vítimas

Nos últimos anos, a crescente sofisticação dos crimes financeiros tem motivado cibercriminosos a buscarem brechas e realizar ataques cada vez mais inovadores. A promessa de ganhos financeiros substanciais faz com que esses criminosos virtuais desenvolvam novas técnicas e aprimorem métodos já conhecidos, resultando em um aumento significativo dos ataques cibernéticos de extorsão.

De acordo com o relatório 2024 Data Breach Investigations Report da Verizon, aproximadamente um terço de todas as violações (32%) envolveu ataques de ransomware ou alguma outra técnica de extorsão. Os ataques de pura extorsão aumentaram no ano passado e agora representam 9% de todas as violações. Esses números reforçam o que tem se observado nos últimos três anos: a combinação de ransomware e outras violações de extorsão foi responsável por quase dois terços dos ciberataques com motivação financeira, oscilando entre 59% e 66% nesse período.

Da mesma forma, nos últimos dois anos, um quarto dos ataques com motivação financeira (variando entre 24% e 25%) envolveu a técnica de pretexting, uma categoria de ataques de engenharia social, quando uma narrativa falsa ou um pretexto convincente é criado para persuadir a vítima a revelar dados pessoais ou sensíveis, sendo que a maioria delas representou casos de Business Email Compromise (BEC), que envolvem o envio de mensagens falsas de e-mail em nome da empresa.

“Os ataques de ransomware têm um impacto devastador nas corporações, tanto financeiramente quanto tecnicamente, além de danificar gravemente a imagem das empresas. Embora as consequências sejam grandiosas, esses ataques muitas vezes começam com incidentes de execução simples, como uma credencial vazada ou uma técnica de engenharia social. Estes métodos iniciais, muitas vezes ignorados pelas corporações, podem abrir as portas para invasões cibernéticas que resultam em prejuízos multimilionários e na perda de confiança dos clientes”, explica Maurício Paranhos, CCO da brasileira Apura Cyber Intelligence, que colaborou com o relatório da Verizon.

Paranhos destaca que entender o cenário de extorsão cibernética é chave fundamental para que empresas como a Apura continuem desenvolvendo uma série de soluções e medidas para mitigar a ação dos criminosos. Por isso, é preciso observar os dados e tentar extrair deles o máximo de informações possível.

Um dos custos mais fáceis de quantificar é o valor associado ao pagamento do resgate. Analisando o conjunto de dados estatísticos do Internet Crime Complaint Center (IC3) do FBI deste ano, descobriu-se que a perda mediana ajustada (após a recuperação de fundos por parte da fiscalização) para aqueles que pagaram resgate foi de cerca de US$ 46.000. Este valor representa um aumento significativo em relação à mediana do ano anterior, que era de US$ 26.000. No entanto, é importante considerar que apenas 4% das tentativas de extorsão resultaram em perda real este ano, em comparação com 7% no ano passado.

Outra maneira de analisar os dados é observar as demandas de resgate como uma porcentagem da receita total das organizações vítimas. O valor médio do pedido inicial de resgate foi equivalente a 1,34% da receita total da organização, com 50% das demandas variando entre 0,13% e 8,30%. Esta ampla variação indica que alguns dos casos mais graves chegam a exigir até 24% da receita total da vítima. Essas faixas de valores podem ajudar as organizações a executarem cenários de risco com um olhar mais atento para os potenciais custos diretos associados a um ataque de ransomware.

“Embora muitos outros fatores também devam ser considerados, esses dados fornecem um ponto de partida valioso para entender a dimensão financeira dos ataques de ransomware. A crescente incidência desses ataques e a diversidade das técnicas utilizadas pelos cibercriminosos reforçam a necessidade de uma vigilância constante e de estratégias robustas de cibersegurança para mitigar os riscos e os impactos financeiros associados a esses crimes.”, explica Paranhos.

A intrusão de sistemas continua a ser o principal padrão das violações, em oposição aos incidentes, onde os ataques de negação de serviço (DoS) ainda reinam. Tanto os padrões de Engenharia Social como os de Erros Diversos aumentaram sensivelmente desde o ano passado. Por outro lado, o padrão Basic Web Application Attacks caiu drasticamente de sua posição no DBIR de 2023. O relatório DBIR também apresenta as técnicas mais relevantes do MITRE ATT&CK e os respectivos controles críticos de segurança do Centro de Segurança da Internet (CIS) que podem ser adotados para mitigar diversos desses padrões: intrusão de sistemas, engenharia social, ataques básicos em aplicações web, erros diversos, DoS, roubo ou perda de ativos, abuso de privilégios.

“Com essas informações em mãos, as organizações podem aprimorar suas defesas e estar melhor preparadas para enfrentar os desafios impostos pelos cibercriminosos, garantindo assim uma proteção mais eficaz contra as ameaças cibernéticas em constante evolução”, diz o especialista.

*Os dados podem ser checados em:

https://www.verizon.com/business/resources/reports/dbir
https://apura.com.br

Choque com a conta de luz? Dicas fáceis para reduzir o consumo e aliviar o bolso!

Choque com a conta de luz? Dicas fáceis para reduzir o consumo e aliviar o bolso!

Cansado de ver a conta de luz chegar às alturas? Você não está sozinho! O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de contas de luz mais caras, e o consumo de energia não para de crescer. Mas calma, nem tudo está perdido! Com algumas dicas simples, você pode reduzir o consumo e aliviar o bolso, além de ajudar o meio ambiente.

O que está por trás do aumento da conta de luz?

  • Reajustes frequentes: A tarifa de energia elétrica no Brasil subiu em média 74% nos últimos cinco anos, segundo dados da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace).
  • Maior consumo: Em 2023, o Brasil consumiu 69.363 MW médios de energia, um aumento de 3,7% em relação a 2022, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
  • Calorão no último verão: O uso de ventiladores e ar-condicionado disparou nos meses mais quentes, impactando o consumo no mercado regulado.

Mas como reduzir a conta de luz? Eder Perez, Gerente Comercial da Andra, traz algumas sugestões que podem mudar esse cenário tanto em residências como nas empresas, confira:

Em residências

  • Banhos mais curtos: Use um timer no chuveiro para limitar o tempo e economizar água e energia.
  • Lâmpadas LEDs: Substitua as incandescentes por LEDs, que duram mais e consomem até 70% menos energia.
  • Sensores de presença: Instale sensores nas luzes para evitar desperdícios.
  • Eletrodomésticos eficientes: Opte por modelos com tecnologia inverter, que economiza até 40% de energia.
  • Desligue os aparelhos: Tire da tomada TVs, computadores e outros eletrônicos quando não estiver usando.
  • Roupas com água fria:  Lave suas roupas com água fria sempre que possível, economizando energia no aquecedor. Além disso, junte o máximo de roupas dentro do limite da máquina para otimizar o uso do equipamento.

O especialista da Andra reforça que é importante conscientizar a própria família: “Explique aos seus familiares a importância de economizar energia para reduzir a conta de luz e ajudar o meio ambiente”. Pela experiência com os clientes, ele explica que é perceptível a redução com pequenas mudanças no dia a dia, pois elas podem gerar uma grande economia no final do mês. 

Na indústria e no comércio

  • Modernização tecnológica: Substitua equipamentos antigos por modelos mais eficientes, reduzindo o consumo de energia sem afetar a produtividade.

A Andra é uma empresa que oferece gratuitamente uma consultoria e indica soluções em eficiência energética para pequenos, médios e grandes locais, ajudando-os a reduzir o consumo de energia e os custos associados. Para isso, oferece diversas soluções, como:

  • Análise de eficiência energética: a equipe Andra identifica as principais oportunidades de redução e propõe soluções personalizadas para cada cliente;
  • Monitoramento e gestão de energia: especialistas ajudam a reduzir os custos associados ao consumo de energia e garantir a sustentabilidade dos negócios;
  • Implementação de soluções: A Andra apresenta soluções personalizadas para cada cliente, ajudando-o a reduzir o consumo e os custos relacionados à energia.

Sobre a Andra


Com quase 50 anos no mercado, a ANDRA Materiais Elétricos e Iluminação (www.andra.com.br), é referência no mercado de comercialização e distribuição de materiais elétricos no Brasil. A marca atende todo o país através de seus canais de vendas digitais e está presente fisicamente nas regiões Sul e Sudeste com 21 unidades distribuídas nas cidades de São Paulo, Santos, São José dos Campos, Sorocaba, Osasco, Campinas, Cajamar, Guarulhos, Curitiba, Maringá, São José dos Pinhais, Joinville e agora Campinas, possui no total cerca de 1700 colaboradores e mais de 50 mil itens dos principais fornecedores a pronta entrega, oferecendo soluções no mercado industrial, comercial e residencial. Suas unidades contam sempre com atendimento especializado e consultoria técnica, dando suporte aos clientes. Além de setores para projetos de Eficiência Energética, Gestão de Contratos, Automação e uma filial dedicada para montagem de painéis elétricos. Assessoria de Imprensa ANDRA William Bispo

Deputada Iriny do ES quer programa de terapia nutricional para autistas

Deputada Iriny do ES quer programa de terapia nutricional para autistas

Proposta assinada pela deputada Iriny Lopes (PT) institui o programa de terapia nutricional para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O Projeto de Lei (PL) 356/2024 contempla, entre outras ações, a avaliação e acompanhamento nutricional desse grupo, com a promoção de suporte familiar e de formação continuada de profissionais. 

A iniciativa deverá garantir ações que incluam, por exemplo, atendimento individual e multidisciplinar, bem como integração com programas de saúde e educação.  Para isso, prevê parcerias do Executivo com entidades de saúde do Estado e Municípios, instituições de ensino e pesquisa e organizações não governamentais.

Justificativa 

“A atenção nutricional especializada é um componente fundamental no tratamento e na melhoria da qualidade de vida de pessoas com TEA”, defende a autora na justificativa. Sobre os eixos do programa, completa que “as ações são essenciais para o desenvolvimento de métodos terapêuticos nutricionais eficazes e específicos para o TEA”.

“Essa iniciativa alinha-se com os princípios de inclusão, direitos humanos e cuidados de saúde integral. Ela representa um passo significativo em direção a uma sociedade mais justa e compassiva, na qual todas as pessoas, independentemente de suas condições de saúde, têm acesso a tratamentos adequados e oportunidades iguais, argumenta.

Tramitação 

O PL 356/2024 será analisado pelas comissões de Justiça, Direitos Humanos, de Assistência Social e de Finanças.

Acompanhe a tramitação do PL 356/2024

Oi, Vivo e TIM são multadas por propaganda enganosa sobre 5G

Oi, Vivo e TIM são multadas por propaganda enganosa sobre 5G

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) aplicou multas às operadoras de telefonia Oi, Vivo e TIM por propaganda enganosa. Segundo o órgão, as empresas falharam na prestação de informações corretas, claras, precisas e ostensivas em mensagens publicitárias que induziram os consumidores ao erro, por não informarem com clareza e adequação as limitações das tecnologias conhecidas como DSS (Dynamic Spectrum Sharing) e refarming.

Em processo administrativo, a TIM foi multada em R$ 2 milhões por violação às normas previstas no Código de Defesa do Consumidor. Para a Vivo, a multa será de R$ 1,46 milhão e, para a Oi, de R$ 1,33 milhão. Os recursos serão destinados ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD). 

Segundo a Senacon, os consumidores foram induzidos ao erro ao acreditar que já poderiam usufruir da tecnologia de quinta geração no Brasil. Na realidade, o serviço anunciado era uma versão inferior, que permite o uso das redes 4G de forma mais próxima ao 5G, mas ainda com limitações comparado ao 5G chamado standalone. Em maio deste ano, a Senacon também impôs uma multa de R$ 922,8 mil à empresa Claro pela mesma prática. 

“As empresas anunciaram a tecnologia 5G sem informar adequadamente que se tratava da versão ‘non standalone‘, dependente das tecnologias DSS ou refarming, sem antenas próprias e equipamentos dedicados”, esclarece o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous.

As operadoras ainda podem recorrer administrativamente da decisão. Se renunciarem ao direito de recorrer, terão um desconto de 25% no valor da multa aplicada. 

A Vivo informou à Agência Brasil que não comenta decisões administrativas em curso. A Oi e a TIM ainda não se manifestaram. 

Edição: Fernando Fraga agencia brasil

Cineclube promove protagonismo de mulheres negras nas danças urbanas

Cineclube promove protagonismo de mulheres negras nas danças urbanas

Promover sessões de cineclubismo voltadas para adolescentes e jovens periféricos a partir de filmes protagonizados por mulheres negras: esta é a proposta do projeto Cine Paredão, que será realizado de 31 de julho a 22 de agosto, em escolas da rede pública de ensino, projetos sociais e espaços culturais da Grande Vitória.

Uma realização da Casa Urbana (CASU) e da YuP! Produções, o projeto Cine Paredão foi contemplado pelo Edital 15/2022 – Seleção de Projetos de Difusão Audiovisual no Espírito Santo, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult-ES).

Os filmes selecionados propõem uma reflexão sobre o corpo feminino e as danças afrourbanas, com foco na cultura do hip-hop e nas danças criadas pelas comunidades negras de Nova York, na década de 1980. O projeto vai contemplar cinco exibições de filmes seguidas por debates com as artistas convidadas Bárbara Maia, Negana, Sarita Faustino, Gal Martins e Sayuki Mizrahi. Fonte e foto Mapa Cultural ES:https://mapa.cultura.es.gov.br/agente/2255/ 

Filmes

Entre os filmes a serem exibidos estão “NoirBLUE – Deslocamentos de uma Dança”, de Ana Pi; a série documental “Move – Quando o Corpo Coreográfico Fala pela Humanidade”, produzida pela Netflix; o primeiro episódio da série “The Beat Diáspora”, com o tema “Funk Paulista”, dirigida por Tico Fernandes; o documentário “Paris Is Burning”, de Jennie Livingston, célebre retrato da cena LGBTQIA+ nova-iorquina dos anos 1980; e um compilado de filmes sobre danças urbanas capixabas.

A estreia será no dia 31 de julho, das 10h às 12h, no Centro Cultural Eliziário Rangel, no bairro São Diogo, na Serra.  Na mesma data, das 19h às 21h, será realizada uma sessão especial na Casa Urbana (CASU), no bairro Maruípe, em Vitória, coordenada pela dançarina, professora e produtora cultural Yuriê Perazzini. As demais atividades vão acontecer nos dias 02 de agosto, na EEEM Irmã Maria Horta, na Praia do Canto, e no dia 22 de agosto, no Espaço Ladeira, no Centro de Vitória.

União de Dançarines

Idealizadora do projeto, a artista-dançarina Yuriê Perazzini explica que o Cine Paredão dá continuidade às ações realizadas pela União de Dançarines do Espírito Santo (UDES). A entidade surgiu em 2005 quando ela se uniu à visual merchandiser Zênia Cáo para promover eventos de fomento das linguagens das danças urbanas, ou street dance, em diferentes regiões do Estado. “Nosso objetivo é demonstrar como as danças afrourbanas influenciam no contexto social, político, étnico, racial, de gênero e de classe na sociedade contemporânea”, comenta Yuriê.

 “As sessões serão seguidas por rodas de conversas em que buscaremos o aprofundamento nas discussões sobre as danças urbanas pretas e periféricas, e sobre a presença e o protagonismo das mulheres, que muitas vezes são objetificadas, e ao mesmo tempo invisibilizadas, sob olhares machistas eurocentristas”, define a produtora.

Cultura hip-hop

O nome Cine Paredão é uma referência à cultura soundsystem jamaicana, onde é muito comum a instalação de diversas caixas amplificadas, empilhadas umas sobre as outras, formando um paredão sonoro.  “Essa tendência da Jamaica influenciou diretamente o hip-hop e a cultura funk, ecoando para além das músicas. É um gerador de vibrações e de reflexões críticas através das mensagens transmitidas pela voz e pelos instrumentais que falam sobre as realidades vividas nas comunidades periféricas”, ensina Yuriê.

Através das exibições em ambiente escolar, a produtora visa pôr em prática a Lei nº 10.639/2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, incluindo no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”; a Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008, que torna obrigatório o estudo da história e cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio; e a Lei nº 14.519/2023, que estabelece o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé.

  • PROGRAME-SE:

Projeto Cine Paredão

Data: 31 de julho a 22 de agosto

Realização: Casa Urbana (CASU)

YuP! Produções

Produção: União de Dançarines do Espírito Santo (UDES)

Projeto contemplado pelo Edital 15/2022 – Seleção de Projetos de Difusão Audiovisual no Espírito Santo, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult-ES).

31 de julho

Tema: Danças Urbanas e Fusão de Linguagens Afrodiaspóricas

Exibição do filme “NoirBLUE – Deslocamentos de uma Dança” (Ana Pi, 2018)

Roda de conversa com Bárbara Maia

Horário: 10h às 12h

Local: Centro Cultural Eliziário Rangel – Rua Humberto de Campos, 1.201, São Diogo I, Serra (ES), 29.163-242

Entrada: gratuita

31 de julho

Tema: Cultura Hip Hop e a Dança Afrourbana, suas Influências Transdisciplinares

Exibição da série documental “Move – Quando o Corpo Coreográfico Fala pela Humanidade” (Netflix, 2020)

Roda de conversa com Negana

Horário: 19h às 21h

Local: Casa Urbana (CASU) – Rua Marechal Floriano, 640, Maruípe, Vitória (ES), 29.043-018

Entrada: gratuita

02 de agosto

Tema: Cultura Hip Hop e a Dança Afrourbana, suas Influências Transdisciplinares

Compilado de filmes de Danças Urbanas Capixabas

Exibição da série “The Beat Diáspora – Funk Paulista” (Lira Filmes, 2022)

Roda de conversa com Gal Martins (virtual) e Sarita Faustino

Horário: 7h às 11h

Local: EEEM Irmã Maria Horta – Rua Aleixo Netto, 1.060, Praia do Canto, Vitória (ES), 29.055-260

22 de agosto

Tema: Vogue dance e a sua linguagem afrodiaspórica

Exibição do documentário “Paris Is Burning” (Jennie Livingston, 1990)

Roda de conversa com Sayuki Mizrahi

Horário: 18h às 21h

Local: Espaço Ladeira – Rua Nestor Gomes, 277, Centro, Vitória (ES)

Entrada: gratuita

  • SAIBA MAIS SOBRE A CASA URBANA:

Localizada no Bairro Maruípe, em Vitória, a Casa Urbana (CASU) é um espaço transdisciplinar de pesquisa, criação e formação em dança que se fundamenta nos princípios da diáspora africana Ubuntu em território brasileiro. O ponto de cultura se relaciona com a história de vida da dançarina, professora e produtora cultural Yuriê Perazzini.

Nascida na residência-sede da entidade, Yuriê Perazzini pauta suas ações com base na filosofia africana que almeja a construção de uma sociedade sustentada pelos pilares do respeito e da solidariedade. “A CASU tem sido mais do que um espaço físico; é o berço de ideias, sonhos e movimentos que ganham vida em cada encontro e em cada pessoa que por aqui se achega”, define a artista.

Em meados dos anos 2000, a casa acolheu os ritmos das batucadas em harmonia com os movimentos da capoeira e dofunk brasileiro. Logo projetos de diferentes matizes iriam florescer no local, a exemplo da dupla Y&Z (2002), formada por Yuriê Perazzini e a dançarina Zênia Cáo, que transcende os limites da dança ao gerar o primeiro grupo feminino de street dance do Estadofora do contexto das escolas de dança, o Urban Ladies Crew, em 2005.

O grupo foi a força motriz para a criação da União de Dançarines do Espírito Santo (UDES), entidade que se notabilizou pela difusão da street dance e da cultura hip-hop no Espírito Santo por meio do Encontro de Danças Urbanas (EDU), realizado desde 2009, durante 11 anos, nas comunidades periféricas da Grande Vitória.

Em 2016, foi inaugurada a Escola de Dança CASU, com aulas regulares de 12 modalidades da cultura urbana, entre as quais o hip-hop dance, videodance, house dance, popping, locking, krumping, break dance, vogue, waacking, styleto, dancehall e twerk.

Em 2019, a artista e gestora decide transformar sua própria residência num espaço cultural. A sede passa a contar com três andares, com cada um deles dedicado a uma área, dentre preparação física, residência, área expositiva e área para apresentações e pesquisa de movimento.

O foco do espaço está na valorização dos dançarinos e das dançarinas, profissionalizando a área de modo a formar público e consumidores conscientes do valor dos artistas no mercado. O local abriga palestras, oficinas, rodas de conversa, montagens e coreografias, consolidando a sua vocação como lugar de promoção da diversidade, da inclusão e do autorreconhecimento, por meio da dança e da cultura afro-brasileira e da cultura hip-hop.

  • SAIBA MAIS SOBRE YURIÊ PERAZZINI:

 Yuriê Perazzini é uma mulher preta capixaba que vive as manifestações da diáspora africana no Brasil e que fez do amor às danças afro-brasileiras a sua profissão de fé. Formada em Educação Física, é pós-graduada em Estudos Contemporâneos em Dança pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), pós-graduanda em Dança e Consciência Corporal e mestranda em Dança pela UFBA.

Sua carreira ganhou impulso a partir dos anos 2000, quando teve a oportunidade de entrar em uma companhia local de street dance (danças urbanas), conhecendo e se aprofundando nas manifestações norte-americanas, como o hip hop dance/freestyle. Em seguida qualificou-se em outras linguagens, como a house dance, krump, break dance, vogue, waacking, popping e locking. Em 2007 passou a dedicar-se à união do hip-hop com o dancehall, dança centro-americana oriunda da Jamaica. Em 2009, fundou a União de Dançarines do Espírito Santo (UDES) e o Encontro de Danças Urbanas, criado com o objetivo de contribuir para a formação das dançarinas e dançarinos do Espírito Santo e para a formação de público e o fomento das danças pretas afrodiaspóricas. Em paralelo, criou o movimento de Flash Mob, chamado Fusion Mob, que se caracteriza como um conjunto de ações urbanas com o objetivo de descriminalização das danças pretas no território capixaba.

Após atuar como professora de dança e coreógrafa em escolas públicas e privadas e em projetos sociais, a artista iniciou em 2015 a pesquisa sobre a metodologia “Dance Fusion: Como descolonizar um corpo?”, à qual vem se dedicando como proposta de ensino da dança. Em 2019, apresentou o seu primeiro espetáculo solo, “Moquear: Sem Receita”.

 Atualmente, Yuriê Perazzini é gestora da Casa Urbana (CASU), localizada no bairro Maruípe, em Vitória, onde atua como dançarina, coreógrafa, professora, produtora cultural e capoeirista, e onde desenvolve práticas artísticas e educacionais antirracistas como caminho para descolonização do corpo.

Pré-candidaturas podem realizar propaganda intrapartidária até 15 dias antes das convenções

Pré-candidaturas podem realizar propaganda intrapartidária até 15 dias antes das convenções

Propaganda intrapartidária é aquela realizada por pré-candidatas e pré-candidatos que buscam angariar votos dos demais filiados ao partido para serem escolhidos como candidatas e candidatos nas convenções partidárias.  

É, portanto, uma propaganda dirigida a um grupo específico de eleitores, que votarão em uma eleição interna para definição das pessoas que concorrerão aos cargos de prefeito e vereador nas Eleições Municipais de 2024. 

De acordo com o Calendário Eleitoral, postulantes a candidatas e candidatos podem divulgar essa modalidade de propaganda interna nas prévias e em até 15 dias antes das convenções partidárias, que, neste ano, serão realizadas entre 20 de julho e 5 de agosto, nos formatos presencial, virtual ou híbrido. 

Os partidos políticos têm autonomia para definir as datas em que ocorrerão as convenções para escolha de suas candidaturas, desde que estas sejam realizadas no intervalo previsto na legislação eleitoral.

O que é permitido? 

Para promover seus nomes, pré-candidatas e pré-candidatos podem afixar faixas e cartazes em local próximo ao da convenção, com mensagens direcionadas aos convencionais. Contudo, o material deve ser retirado logo após a realização do evento. A regra está prevista na Lei nº 9.504/1997 (artigo 36) e na Resolução TSE nº 23.610/2019 (artigo 2º), que trata da propaganda eleitoral.  

 O que é proibido? 

Tanto a lei quanto a resolução do TSE proíbem a realização de qualquer tipo de propaganda política paga em rádio, televisão e outdoor. Em caso de violação, o responsável pela divulgação da propaganda e o beneficiário ficam sujeitos à multa de R$ 5 mil a R$ 25 mil ou à multa equivalente ao custo da propaganda, se este for maior que o valor definido pela norma.  

LB/BA, DB FONTE E FOTO TSE

Onze atletas vão representar o Espírito Santo na Olimpíada de Paris 2024

Onze atletas vão representar o Espírito Santo na Olimpíada de Paris 2024

A cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris será realizada nesta sexta-feira (26) e onze atletas capixabas vão representar o Espírito Santo no maior evento multiesportivo do mundo. Os esportistas participam em sete modalidades: atletismo, basquete, handebol, handebol de areia, ginástica rítmica, taekwondo e vôlei de praia.

A Secretaria de Esportes e Lazer (Sesport) já deixou sua marca na trajetória de vários dos convocados, seja por meio dos programas voltados ao alto rendimento, como o Bolsa Atleta e o Voe Atleta, ou de iniciação, como o Campeões de Futuro e os Jogos Escolares, ou até mesmo com homenagem na Calçada da Fama da Sesport.

Com os 11 passaportes carimbados para a capital francesa, o Espírito Santo supera a marca da última edição dos Jogos Olímpicos. Em 2021, em Tóquio, o Estado esteve presente com nove participantes, inclusive nomes que se repetem nesta edição de 2024. Conheça um pouco da história de cada um:

ATLETISMO

Paulo André Camilo
 – Nascido em Santo André, São Paulo, mas morador de Vila Velha desde os dois anos de idade, Paulo André Camilo, ou P.A. como também é chamado, ganhou fama nacional com a participação no programa Big Brother Brasil, da TV Globo. Disputou sua primeira edição dos Jogos em Tóquio, em 2021, mas não subiu ao pódio. Começou a despontar na modalidade na disputa dos Jogos Escolares do Espírito Santo (JEES), promovidos pela Sesport. Hoje, detém a terceira melhor marca da história do atletismo do Brasil na prova dos 100 metros, uma das que vai disputar em Paris, juntamente com o revezamento 4×100. Por todos esses feitos, é um dos homenageados da Calçada da Fama da Sesport e utiliza a academia do Centro de Treinamento Jayme Navarro de Carvalho, na sede da Secretaria.

BASQUETE

Didi Louzada
 – Aos 25 anos e revelado por um projeto social de Cachoeiro de Itapemirim, Didi Louzada disputou a atual temporada do Novo Basquete Brasil (NBB) pelo Flamengo, finalizando a competição com o vice-campeonato. Teve passagem pelos Estados Unidos, entre 2021 e 2023, quando chegou até a maior liga do mundo, a NBA. Assim como Paulo André Camilo, Didi Louzada é mais um atleta revelado nos Jogos Escolares do Espírito Santo (JEES).

GINÁSTICA RÍTMICA

Déborah Medrado
 – Natural da Serra, Déborah Medrado faz parte da seleção brasileira de conjunto, que vem tendo um bom desempenho nas recentes etapas de mundias da modalidade, desde o ano passado. A capixaba também esteve em Tóquio, em 2021, e vai para a sua segunda participação olímpica. Já representou o Estado em edições nacionais dos Jogos Escolares e é contemplada pelo programa Bolsa Atleta. Ao longo da carreira, realizou treinos no Centro de Treinamento Jayme Navarro de Carvalho, na sede da Sesport.

Sofia Madeira – Assim como Déborah Medrado, a atleta Sofia Madeira integra a seleção brasileira de conjunto da ginástica rítmica e também é contemplada pelo Bolsa Atleta. Porém, ela vai para sua primeira Olimpíada. Moradora de Vila Velha, Sofia Madeira passou ainda pelo projeto Campeões de Futuro, da Sesport, e participou dos Jogos Escolares. Também realizou treinos durante a juventude no Centro de Treinamento Jayme Navarro de Carvalho, antes de chegar à seleção. Entre os recentes feitos com a seleção, ao lado da colega capixaba, alcançou com o Brasil a maior nota da história do conjunto em uma competição internacional (71.500), na Copa do Mundo de Milão, no mês passado, garantindo a medalha de prata.

HANDEBOL

Ana Claudia Bolzan – Natural de Mantenópolis, a jogadora de 28 anos é ponta do time de handebol feminino do Benfica, de Portugal. Ela começou a se destacar na modalidade atuando pelo Colégio Castro Alves, de Cariacica, sendo campeã dos Jogos Escolares do Espírito Santo, entre 2010 e 2013, e participando e conquistando etapas nacionais e internacionais. Após várias passagens pela seleção brasileira, Ana Claudia Bolzan foi convocada para disputar sua primeira Olimpíada.

HANDEBOL DE PRAIA

Patrícia Scheppa
 – Natural de Santa Teresa, Patrícia Scheppa foi convocada para disputar o handebol de praia em Paris. A modalidade será realizada apenas como exibição nos Jogos, portanto sem possibilidades de conquista de medalhas. No entanto, ela briga para poder entrar no programa olímpico em futuras edições. A capixaba Patrícia Scheppa já foi eleita duas vezes a melhor jogadora do mundo.

TAEKWONDO

Mikaela Oliveira
 – Moradora da Serra, a lutadora Mikaela Oliveira, de 21 anos, foi convocada para substituir a medalhista olímpica juvenil Sandy Macedo, que sofreu uma lesão. A capixaba vai participar das lutas por exibição na categoria por equipes mista, que não vão contar os resultados para o quadro de medalhas. Mikaela Oliveira é contemplada pelo programa Voe Atleta, da Sesport.

Pedro Arthur Alves – Nascido na Serra, mais especificamente em Jacaraípe, o lutador de taekwondo conquistou a vaga no fim do ano passado para a Olimpíada também na categoria por equipes mista, que será uma competição de demonstração. A seleção brasileira faturou o bronze na Copa do Mundo da China, em dezembro do ano passado, feito que valeu a vaga olímpica. Pedro Arthur Alves é contemplado pelo Bolsa Atleta.

VÔLEI DE PRAIA

André Stein
 – Ao lado do parceiro paraibano George, o capixaba André Stein, cria do projeto Vôlei Vida, de Vila Velha, conquistou a vaga para disputar a primeira Olimpíada. A dupla liderou o ranking olímpico e garantiu o passaporte para Paris em maio. Stein é tetracampeão brasileiro e já conquistou títulos de campeão do mundo e do circuito mundial. Foi contemplado pelo Bolsa Atleta em anos anteriores, até se mudar para a Paraíba, onde treina atualmente.

Evandro e Arthur Lanci – Carioca e paranaense, respectivamente, eles moram e treinam em Vila Velha. A dupla foi formada e se mudou para o Estado no início de 2023, visando a aproveitar a boa estrutura das areias capixabas para a preparação do ciclo olímpico, e garantiu a vaga como os segundos do ranking, atrás de André Stein e George. Evandro já disputou as Olimpíadas do Rio e de Tóquio, já Arthur Lanci vai fazer sua primeira participação nos Jogos.

FONTE E IMAGEM Comunicação da Sesport

Governador do ES participa de evento sobre mudanças climáticas no RJ

Governador do ES participa de evento sobre mudanças climáticas no RJ

O governador do Estado, Renato Casagrande (PSB/ES), participou, nesta terça-feira (23), do evento “Os impactos das alterações climáticas: como aumentar o financiamento da adaptação e construir cidades resilistes?”, realizado na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Ele destacou a importância do Consórcio Brasil Verde para fortalecer a resiliência e as ações em conjunto para atingir até o ano de 2050 as metas de neutralidade de carbono previstas no Acordo de Paris.

“Com o afastamento de alguns governantes sobre o tema, os entes subnacionais passaram a ter um papel central no assunto em diversos países do mundo, como nos Estados Unidos e aqui no Brasil. Entendemos que as metas negociadas pelo País não se referem apenas ao governo central, mas devem ser observadas por cada um de nós – governadores, prefeitos, entidades e a sociedade como um todo. E o Consórcio Brasil Verde, no qual presido, está incentivando para que cada governo estadual e municipal possa construir seus planos de mudanças climáticas, mitigação e adaptação”, disse.

O governador citou que o Espírito Santo é hoje um dos estados que mais investe em obras de adaptação às mudanças climáticas, por meio do Fundo Cidades. Desde a sua criação, já foram realizados mais de R$ 350 milhões em obras e a previsão é ultrapassar R$ 1 bilhão até o final de 2026.

“Dentro do Fundo Cidades, nossa primeira ação foi repassar meio milhão de reais a cada um dos 78 municípios capixabas para que eles pudessem elaborar projetos com o objetivo de prevenção. Apresentando o projeto, nós avaliamos e aprovamos a aplicação de R$ 200 milhões a cada ano. Em quatro anos são R$ 800 milhões em investimento com recursos do governo estadual para este objetivo”, acrescentou.

Casagrande explicou ainda que o Estado conta com um Plano de Descarbonização e Neutralização de Gases de Efeito Estufa que faz parte do Programa Capixaba de Mudanças Climáticas. “Nosso plano de adaptação já está em elaboração. Por isso, a nossa visão é de que é muito importante que cada ente subnacional tenha o seu plano, pois dá uma diretriz para onde precisamos efetivamente caminhar. Desde meu primeiro mandato, o Espírito Santo é Nota A em gestão fiscal e tem hoje plena capacidade de investimento”, completou.

O evento desta terça-feira foi uma realização em conjunto do Instituto Clima e Sociedade (iCS), CNSeg- Brasil Confederação de Seguros, Instituto Itaúsa, Prefeitura do Rio de Janeiro, Clima Iniciativa Política (CPI)/CCFLA, Conselho Atlântico, Coalition for Disaster Resilient Infrastructure (CDRI), Ministério das Cidades, Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Consórcio Brasil Verde e Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (FGVces).