Eleições dos EUA: Volatilidade e perspectivas econômicas com Kamala Harris

Eleições dos EUA: Volatilidade e perspectivas econômicas com Kamala Harris

O atual cenário político dos EUA apresenta uma volatilidade considerável devido à possível substituição de Joe Biden por Kamala Harris como candidata presidencial do Partido Democrata. A falta de confirmação definitiva dessa mudança contribui para a incerteza nos mercados, o que acaba favorecendo, em certa medida, o candidato republicano Donald Trump. A liderança democrata enfrenta um impasse, e, enquanto não houver clareza sobre a candidatura de Harris, a volatilidade deve persistir.

Kamala Harris, como ex-vice-presidente, já sinalizou em diversos discursos uma abordagem econômica mais expansionista. Duas de suas principais propostas são o aumento do salário mínimo e maiores investimentos em infraestrutura. Ambas as medidas implicam em um aumento significativo dos gastos públicos, configurando uma política fiscal expansionista. Essa expansão fiscal tem o potencial de pressionar a inflação, uma vez que o aumento nos gastos públicos eleva a demanda agregada.

A política monetária, sob a alçada do Federal Reserve (Fed), teria que responder a essas pressões inflacionárias. Em um cenário de inflação crescente, o Fed pode ser obrigado a aumentar as taxas de juros para controlar a inflação. Essa situação cria um ambiente desafiador onde a política monetária e a política fiscal podem estar em desacordo, com o governo federal aumentando os gastos enquanto o Fed busca conter a inflação.

No curto prazo, essa incerteza e volatilidade podem gerar cautela entre os investidores, que preferem esperar por mais clareza antes de fazer movimentos significativos. A perspectiva de uma política fiscal expansionista de Harris pode levantar preocupações sobre a inflação e, consequentemente, sobre aumentos nas taxas de juros, resultando em maior volatilidade nos mercados de ações e de títulos.

No entanto, é importante lembrar que a economia americana é robusta e resiliente. A médio e longo prazo, espera-se uma estabilização. Investimentos em infraestrutura podem impulsionar o crescimento econômico e aumentar a produtividade no longo prazo. A elevação do salário mínimo também pode estimular o consumo, impulsionando a economia.

Mesmo diante de uma política fiscal expansionista, o Fed dispõe de ferramentas para ajustar a política monetária conforme necessário para manter a estabilidade econômica. Portanto, embora o cenário atual possa ser volátil a curto prazo, o mercado tende a se estabilizar a longo prazo, à medida que novas políticas são implementadas e os agentes econômicos se adaptam às novas condições.

*Yvon Gaillard é cofundador e CEO da Dootax, primeira plataforma de automação fiscal do Brasil. Com mais de 15 anos de atuação no mercado, o executivo é um dos principais personagens na revolução do sistema fiscal do país. Economista formado pela FAAP e com MBA pela Business School São Paulo, liderou projetos em empresas como Gol Linhas Aéreas e Thomson Reuters.

Joe Biden desiste de candidatura à reeleição para a presidência dos EUA

Joe Biden desiste de candidatura à reeleição para a presidência dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou neste domingo (21) que desistirá de concorrer à reeleição. Em uma postagem na rede social X, Biden afirmou acreditar que, apesar de sua intenção de tentar um novo mandato, é do interesse do Partido Democrata e do país a retirada da sua candidatura. Em seguida, disse que se concentrará no seu trabalho como presidente até o final de seu mandato, em janeiro de 2025.

“Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E, embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que seja do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre apenas no cumprimento de meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”, escreveu Biden em uma carta publicada na rede social.

Ainda na carta postada hoje, ele informou que se pronunciará à nação no final desta semana, dando mais detalhes sobre sua decisão. No entanto, em outra postagem no X, o presidente adiantou seu apoio na indicação da vice-presidente, Kamala Harris, para enfrentar o republicano Donald Trump.

“Minha primeira decisão como candidato do partido em 2020 foi escolher Kamala Harris como minha vice-presidente. E foi a melhor decisão que tomei. Hoje quero oferecer todo o meu apoio e endosso para que Kamala seja a indicada do nosso partido este ano”.

O anúncio de Biden segue-se a uma onda de pressão pública e privada de parlamentares democratas e membros ​​do partido para que ele desistisse da corrida após desempenho fraco em um debate televisivo no mês passado contra o rival republicano Donald Trump.

Na carta de hoje, Biden disse que os Estados Unidos tiveram grande progresso nos últimos três anos e meio, citando a expansão do acesso a serviços de saúde, legislação sobre armas e a indicação da primeira mulher negra para a Suprema Corte.

Em típico discurso de fim de mandato, o presidente ainda destacou o fortalecimento da democracia e das relações do seu país com outras nações. “Os Estados Unidos nunca estiveram tão bem posicionados para liderar como estamos hoje. Sei que nada disso poderia ter sido feito sem o povo americano. Juntos superamos uma pandemia e a pior crise econômica desde a Grande Depressão.

Protegemos e preservamos nossa democracia e revitalizamos e fortalecemos nossas alianças em todo o mundo”.

Donald Trump

O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, disse à CNN neste domingo que acha que será mais fácil derrotar a vice-presidente, Kamala Harris, nas eleições de novembro do que seria derrotar Joe Biden.

*Com informações da Reuters e reprodução agencia basil

Pesquisa divulgada por Lastênio foi encomendada por assessor de confiança do próprio prefeito de Baixo Guandu

Pesquisa divulgada por Lastênio foi encomendada por assessor de confiança do próprio prefeito de Baixo Guandu

A divulgação de uma pesquisa eleitoral na página de uma rede social do atual prefeito Lastênio Cardoso gerou controvérsia após revelações sobre o contratante ser Neison Gonçalves Zan, que ocupa o cargo de assistente de planejamento e orçamento na prefeitura de Baixo Guandu.

Isso gerou desconfiança e mostrou conflito de interesse, retirando completamente a credibilidade dos resultados publicados, porque além do cargo de confiança, Neison é o responsável pelo marketing do prefeito neste período da pré-campanha.

A empresa que contratou a pesquisa é o Grupo Impactus Ltda, empresa de publicidade com sede em Baixo Guandu, criada há menos de dois meses, no dia 24 de maio de 2024.

No entanto, a descoberta de que seu principal financiador ser um assessor de Lastênio Cardoso gerou uma onda de críticas e questionamentos por parte da população.

“Pesquisas eleitorais são importantes instrumentos no processo democrático. Precisam de imparcialidade do contratante. Agindo assim, o prefeito demonstrou, além de desespero, tentativa de manipulação do eleitorado. Onde já se viu, o marqueteiro do prefeito e ocupante de cargo de confiança na prefeitura criar uma empresa, contratar pesquisa e divulgá-la? Parece aquela história do cara que bate o escanteio e corre para área tentando cabecear a bola para fazer o gol. Nesse caso, foi um gol contra do prefeito, mais um”, falou Neto Barros.

DESCONFIANÇA
Eleitores alegam que a conexão entre o contratante da pesquisa e o poder público poderia comprometer a isenção dos resultados divulgados, influenciando indevidamente a percepção pública e as estratégias das campanhas eleitorais.

É importante ressaltar que o artigo 37 da Constituição Federal fala que a administração pública tem que respeitar o princípio da moralidade no cargo e no exercício da função. Diante da repercussão, espera-se que as autoridades competentes investiguem a situação para garantir a transparência e a integridade do processo eleitoral.

Pesquisa Eleitoral em Baixo Guandu aponta para reeleição de Lastênio Cardoso

Pesquisa Eleitoral em Baixo Guandu aponta para reeleição de Lastênio Cardoso

A Pesquisa realizada pelo Instituto Inconpes referente ao município de Baixo Guandu no Espírito Santo, divulgada neste sábado (20), aponta para a reeleição do atual prefeito da cidade, Lastênio Cardoso. O levantamento ouviu 500 eleitores nos dias 8 e 9 de julho na Sede do Município e em todos os Distritos do município. O Plano amostral seguiu os dados demográficos do IBGE foi conduzido pelo estatístico Felipe Moreira Martine, responsável por diversas pesquisas no Espírito Santo.

Lastênio está no Terceiro mandato, tendo sido o primeiro prefeito reeleito em Baixo Guandu e administrado o município de 2005 a 2012. Em 2012, Neto Barros foi eleito Prefeito de Baixo, tendo sido reeleito em 2016 e comandado a prefeitura até 2020. Em 2020 Lastênio foi novamente eleito prefeito e comanda atualmente o executivo municipal.

Apresentados os nomes dos candidatos em lista prévia, os resultados apontam para a reeleição de Lastênio Cardoso, que alcança 49% das intenções de voto, contra 25% do ex-prefeito Neto Barros. Em seguida, aparece Saulo Bussular com 5,8% das menções.

Com a apresentação da lista, os indecisos e os que não responderam somam 12,8%. Brancos e nulos somam 8%.

Pesquisa espontânea

Na Pesquisa espontânea não são apresentados os nomes dos candidatos, neste cenário o atual prefeito Lastênio Cardoso tem 45% das intenções de voto, seguido pelo ex-prefeito Neto Barros, com 21,4%. Na sequência, vem o empresário Saulo Bussolar, com 4,0% das intenções.

Brancos, nulos ou ninguém formam 6,8% do eleitorado. Os indecisos, os que não sabem e os que preferiram não responder são 22,8% dos guanduenses. Na pesquisa espontânea, não há a apresentação de lista prévia de candidatos.

Rejeição: Candidato que não votaria

Quando perguntados sobre em quem os entrevistados não votariam de jeito nenhum, os eleitores de Baixo Guandu responderam da seguinte forma: Das três opções apresentadas, a maior rejeição ficou com o ex-prefeito Neto Barros, com 19,8% das citações, seguido do atual Prefeito Lastênio Cardoso, com 14,20% das menções. O empresário Saulo Bussolar aparece em terceiro com 12,6% de eleitores que não votariam de jeito nenhum.

SEDE x Distritos

Comparando os dados demograficamente o levantamento aponta para uma Maior vantagem no distritos do atual Prefeito Lastênio Cardoso, chegando a 61% das intenções de voto na pesquisa estimulada, Seguido pele ex-prefeito Neto Barros com 21% das intenções de voto, na sequência Saulo Bussular aparece com 4%. Neste cenário os indecisos e que não responderam correspondem a 16%, Brancos e nulos somam 5%.

Na sede o levantamento estimulado também indica a vantagem do atual Prefeito Lastênio Cardoso, com 46% das intenções de voto, seguido pelo ex-prefeito Neto Barros, com 25,5% das intenções de voto. O empresário Saulo Bussular tem 5,75% das intenções de voto neste cenário.

A Sede do município é composta pelos bairros Centro, Mauá, Rosário, São José, Sapucaia, Valparaíso, Vila Kennedy e os Distritos são Alto Mutum Preto, Ibituba, KM 14 do Mutum, Mascarenhas e Vila Nova do Bananal.

Metodologia

Foram realizadas 500 entrevistas presenciais, nos dias 8 e 9 de julho de 2024, com eleitores de 16 anos ou mais, respeitando os dados demográficos do IBGE e estatísticas eleitorais do TSE. Foram ouvidos eleitores em todos os bairros da sede e distritos do interior do município. A pesquisa tem margem de erro de 4,3 pontos percentuais para mais ou para menos e índice de confiabilidade de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número ES-01304/2024 e foi encomendado pelo GRUPO IMPACTUS LTDA. A amostra elaborada pelo estatístico Felipe Moreira Martine seguiu os seguintes parâmetros – SEXO: Masculino: (48%); Feminino: (52%) – IDADE: 16 a 24 anos (12%); 25 a 39 anos: (29%); 40 a 59 anos: (37%); 60 anos ou mais: (22%) – ESCOLARIDADE: Analfabeto e Fundamental Incompleto: (38%); Fundamental completo ou Médio incompleto: (23%); Médio completo ou Superior incompleto: (31%); Superior completo: (8%) RENDA FAMILIAR: Até 2 SM: (53%); De 2 a 5 SM: (35%); Acima de 5 SM (12%).

Mudança na legislação do aborto e liberação de armas e drogas não passam na Câmara, diz Lira

Mudança na legislação do  aborto e liberação de armas e drogas não passam na Câmara, diz Lira

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que propostas que mudam a legislação do aborto ou que liberem armas ou drogas não passam na Casa, mas precisam ser discutidas, porque os parlamentares têm cada vez mais protagonismo e é natural que esses debates aconteçam no Parlamento.

Segundo Lira, muitos requerimentos de urgência são votados sem compromisso com o mérito da proposta. Um desses projetos é o polêmico texto que equipara o aborto de gestação acima de 22 semanas ao homicídio, cuja urgência foi aprovada no mês passado a (PL 1904/24).

Assistolia fetal
O presidente explicou que o objetivo do projeto era debater a técnica da assistolia fetal, e que foi objeto de conflito entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Conselho Federal de Medicina (CFM). A técnica consiste na injeção de cloreto de potássio para interromper os batimentos cardíacos do feto antes da sua retirada do útero.

O CFM havia proibido a utilização da técnica clínica, e o STF derrubou a decisão por avaliar que houve indícios de abuso do poder regulamentar por parte do conselho, ao limitar a realização de procedimento médico reconhecido, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e previsto em lei.

A resolução do CFM dificultava aborto em gestação decorrente de estupro.

“O que discutimos foi uma técnica, e foi o resto do projeto que deu uma versão horrenda. Quando você tenta explicar o assunto, esse assunto fica complicado e, para não ter versões, vamos ter várias discussões sobre a assistolia e não sobre a mudança da legislação do aborto, porque isso não passa no Congresso”, disse o presidente em entrevista à Globonews nesta sexta-feira (19).

Emendas
Lira defendeu ainda o direito da autonomia do Congresso na indicação de emendas. Segundo ele, é o parlamentar que consegue levar para pequenas localidades alguma intervenção no poder público para diminuir desigualdades regionais e sociais.

“O ministro não tem a visão minuciosa de cada lugar”, disse o presidente. “Por que foi criado o orçamento impositivo? Porque o Executivo não respeitava o orçamento votado e o parlamentar tinha que ficar com o pires na mão”, criticou.

Ele também afirmou que é preciso repensar as emendas de transferência especial, chamadas de “emendas Pix”. Neste caso, os recursos podem ser diretamente destinados a Estados e municípios, sem necessidade de formalização prévia de convênios, apresentação de projetos ou aval técnico do governo federal, ou seja, vão para prefeituras e estados sem uso pré-definido.

Lira defendeu mais transparência nesse processo e disse que os objetos dessas emendas precisam estar mais definidos.

Dívidas dos partidos
Em relação à aprovação da PEC que facilita pagamento de dívidas de partidos políticos (PEC 9/23), Lira voltou a afirmar que não se trata de anistia às agremiações que não cumpriram cotas de mulheres e de negros.

Segundo ele, o Congresso vai corrigir, via PEC, uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) feita fora do período legal (da anualidade) e que impôs multas aos partidos.

“Temos vedações constitucionais que impedem mudanças na lei [das eleições] dentro de um ano, e o que houve foi uma resolução do TSE, dentro do período vedado, impondo a partidos regras de cotas que não estavam na lei e depois vieram multas. Só mudamos isso”, explicou.

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Wilson Silveira

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura ‘Agência Câmara Notícias’.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Convenções partidárias: prazo começa neste sábado (20) e vai até 5 de agosto

Convenções partidárias: prazo começa neste sábado (20) e vai até 5 de agosto

A partir deste sábado (20) até o dia 5 de agosto, os partidos políticos e as federações podem realizar convenções partidárias para escolher as candidatas e os candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador e deliberar sobre eventuais coligações para as Eleições Municipais 2024. O prazo consta do Calendário Eleitoral do pleito de outubro.  

Também a partir de 20 de julho, os partidos políticos e as federações devem assegurar que, na data da convenção, em cada município, a legenda que deseje participar das eleições tenha órgão de direção constituído na circunscrição devidamente anotado no tribunal regional eleitoral, de acordo com o respectivo estatuto partidário, e que a federação que deseje participar do pleito conte, em sua composição, com ao menos um partido político que tenha órgão de direção que atenda a esta regra.

A convenção partidária é um encontro formal entre filiadas, filiados e uma legenda política, realizado de acordo com as normas estatutárias da agremiação. Essas convenções podem ter dois objetivos: umas, de caráter não eleitoral, são convocadas conforme a necessidade do partido, para a discussão de temas específicos; outras envolvem a escolha de candidatas e de candidatos e deliberam sobre eventuais coligações em um pleito. 

Formato  

As convenções partidárias podem ser realizadas no formato presencial, virtual ou híbrido. Após a escolha das candidatas e dos candidatos em convenção, a legenda já pode solicitar o registro das candidaturas à Justiça Eleitoral, o que deve ser feito até 15 de agosto.  

A federação partidária registrada no TSE também está habilitada a participar das eleições. Porém, neste caso, as convenções dos partidos que a integram deverão ocorrer de maneira unificada, como se a federação fosse uma única agremiação.  

O que a lei diz  

De acordo com a Lei das Eleições (artigo 10, parágrafo 3º, da Lei nº 9.504/1997), cada partido, federação ou coligação poderá solicitar o registro de uma candidata ou um candidato ao cargo de prefeito e respectivo vice. Já para as câmaras municipais, o número de candidatas e de candidatos registrados pelo partido ou pela federação – pois coligações não participam de eleições proporcionais – será de até 100% do número de lugares a serem preenchidos, acrescido de mais um. Com base nesse número, a legenda e a federação deverão preencher a proporção de no mínimo 30% e no máximo 70% com candidaturas de cada sexo. 

LB/EM, DB

Eleições 2024: Espírito Santo tem 2.999.642 eleitores aptos a votar

Eleições 2024: Espírito Santo tem 2.999.642 eleitores aptos a votar

 perfil do eleitorado apto a votar no Espírito Santo foi divulgado nesta sexta-feira (18) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que disponibilizou os dados de todo o Brasil. No Estado, 2.999.642 eleitoras e eleitores estão aptos a votar nas Eleições 2024, um aumento de 6,74% em relação às eleições municipais de 2020. Destes, 52% são do gênero feminino (1.571.096 eleitoras), 48% são do gêEleições 2024: Espírito Santo tem 2.999.642 eleitoEscritório de Projetos do Governo do ES é considerado o melhor do Paísres aptos a votarnero masculino (1.427.808 eleitores), e 738 eleitores não informaram o gênero. Escritório de Projetos do Governo do ES é considerado o melhor do País

Raio x do eleitorado

Os números demostram que houve uma evolução de 6,74% do eleitorado em relação às últimas eleições municipais (2020), quando 2.810.132 pessoas estavam aptas a exercer o direito de escolher seus representantes políticos no Espírito Santo. Neste ano, estão em disputa os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. Confira os dados gerais aqui

A maior faixa de eleitorado capixaba compreende as idades entre 45 a 59 anos (767.828 eleitores – 25,6%). Os jovens com 15 anos incompletos (completam 16 anos até o 1º turno das eleições) até 17 anos aptos a votar são 22.066 eleitores (0,73%) e os idosos com mais de 70 anos são 292.436 eleitores (9,75%). Os dados completos por idade podem ser vistos aqui

Grau de instrução

A maior parte do eleitorado informou ter o ensino médio completo, sendo 769.495 (25,65%) nesta condição. Em seguida, outros 741.711 eleitores (24,73%) disseram ter o ensino fundamental incompleto. Outros 555.628 (18,52%) possuem o ensino médio incompleto. Apenas 10,37%, ou seja, 311.144 concluíram a graduação superior completa. Analfabetos representam 3,36% do eleitorado (100.774). Os dados completos por instrução por ser vistos aqui

Nome social

Pela quarta eleição consecutiva, a Justiça Eleitoral garante que pessoas pessoas LGBTQIA+ tenham o nome social – aquele pelo qual o eleitor prefere ser designado – impresso no título de eleitor e no caderno de votação. Neste ano, 705 eleitores farão uso do nome social no Estado.

Eleitorado com deficiência

Para as Eleições 2024, 27.705 eleitoras e eleitores declararam ter algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida. Esses eleitores podem, inclusive, exercer o voto em seções adaptadas pela Justiça Eleitoral para atendimento das necessidades apresentadas. De acordo com o Calendário Eleitoral, o eleitor nessa situação tem até o dia 22 de agosto para solicitar transferência para uma seção com acesso facilitado. Os dados completos podem ser acessados clicando aqui.

Distribuição geográfica

Município com a maior população do Espírito Santo, Serra continua a ser o maior colégio eleitoral do Estado, com 362.524 eleitores. Na Grande Vitória, a Capital tem 266.570 eleitores; Cariacica tem 278.170 eleitores; Vila Velha conta com 345.228 aptos a votar e Viana tem 54.289 eleitores. Confira os dados do eleitorado por município neste link: 

Banestes anuncia R$ 1 bi em recursos para Plano Safra 2024/25

Banestes anuncia R$ 1 bi em recursos para Plano Safra 2024/25

O Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes) anunciou, na manhã dessa quinta-feira (18), a abertura do Plano Safra 2024/2025, com disponibilidade de R$ 1 bilhão para financiamentos de Crédito Rural no Estado. Os recursos são destinados para produtores e cooperativas rurais fortalecerem as atividades agrícolas e de pecuária já consolidadas, além de incentivar novas culturas e criações, e estarão vigentes até o dia 30 de junho de 2025.

O anúncio aconteceu durante o evento de Lançamento do Plano Safra 2024/25 de Crédito Rural Banestes, promovido na Associação Comercial e Industrial de Alegre (Acisa), no município de Alegre, e contou com a presença de autoridades locais e de representantes do Banestes. A agência Banestes de Alegre foi uma das agências que mais se destacou na concessão de Crédito Rural durante a Safra 2023/2024.

O crédito da nova Safra estará disponível para financiar a compra de insumos, tratos de cultivo e demais custos para a manutenção da atividade agrícola ou pecuária, bem como a aquisição de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas, aquisição de animais, renovação e implantação de lavouras, construção e reformas, eletrificação e, inclusive, a implantação de sistemas para a geração e distribuição de energia produzida a partir de fontes renováveis, além de equipamento e demais itens relacionados a sistemas de conectividade no campo, entre outros.

Para as linhas de custeio, as taxas partem de 2,00% ao ano. As linhas de investimento têm possibilidade de parcelamento em até dez anos, a depender da cultura explorada. O Banestes espera alcançar excelentes resultados com a nova Safra, conforme cita o diretor-presidente do banco, Amarildo Casagrande.

“O crédito rural está presente no DNA do Banestes, que nasceu como o banco de crédito agrícola do Estado. Essa trajetória de quase 87 anos demonstra o olhar atento que o banco tem para o produtor rural capixaba e estamos presentes em todos os 78 municípios do Estado, com pelo menos uma agência física por localidade. Encerramos a Safra anterior, 23/24, com um crescimento de 60% do volume de liberações em relação à Safra de 22/23, com incremento de 70% na receita. Com isso, temos uma excelente expectativa para esta nova Safra”, enfatizou Amarildo Casagrande.

Ele prosseguiu: “Temos ainda um grande diferencial de proximidade com o cliente, por meio de um atendimento individualizado. Reforço que o Banestes é um importante parceiro e que estamos à disposição do produtor rural capixaba”.

As linhas de Crédito Rural oferecidas pelo Banestes têm condições especiais, com taxas reduzidas e subsidiadas, que proporcionam aos produtores de todos os portes o custeio da produção e o investimento na atividade produtiva, aumentando a competitividade.

A linha adequada é definida conforme o projeto a ser financiado. De acordo com a orientação do gerente de Crédito Rural e para Investimentos do Banestes, Fernando Aloquio, o primeiro passo que o produtor rural deve seguir é procurar o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) ou o escritório técnico terceirizado de confiança para buscar orientações e elaboração do projeto. “O Banestes conta com escritórios técnicos credenciados em todo o Espírito Santo e também agências orientadas para prestar todo o apoio e atendimento ao produtor rural”, frisou.

Aloquio explicou ainda que para a liberação do crédito, o Banestes vai verificar a regularidade socioambiental da propriedade. “E existe a possibilidade de desconto na taxa contratada, caso o produtor apresente regularidade no Cadastro Ambiental Rural ou comprove a aplicação de alguma prática sustentável em sua propriedade”, completou.

Para solicitar recursos, o agricultor deverá entrar em contato com a agência Banestes de sua região. O atendimento estará apto a orientá-lo na escolha da linha de crédito que melhor atende à finalidade desejada. É importante que o produtor rural observe, além da taxa de juros da operação, se o valor e o prazo são adequados para a finalidade desejada. Todas as informações serão fornecidas no momento do atendimento.

SAIBA MAIS:

Linhas de Crédito Rural Banestes (condições vigentes até 30/06/2025)

Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura (Pronaf)

  • Finalidade: Custeio agrícola e pecuário.
  • A quem se destina: Pequenos produtores e agricultores familiares enquadrados no Pronaf.
  • Taxa de juros: de 2%a.a. a 6%a.a., dependendo da cultura.

Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp)

  • Finalidade: Custeio agrícola e pecuário.
  • A quem se destina:Produtores de médio porte enquadrados no Pronamp.
  • Taxa de juros: 8%a.a.

Linha de Crédito Demais Produtores

  • Finalidade: Custeio agrícola e pecuário.
  • A quem se destina: Demais produtores rurais.
  • Taxa de juros: 12%a.a.

Linha de Crédito de Investimento

  • Finalidade: Investimento agrícola e pecuário. Formação de lavoura, aquisição de trator, máquina, equipamento, veículo e investimento em empresa ligada ao agroturismo.
  • A quem se destina: Produtores rurais, independente do porte do produtor.
  • Prazo: Até 10 anos, dependendo do bem financiado e/ou projeto técnico elaborado.

Linha de Crédito de Comercialização

  • Finalidade:Comercialização agrícola e pecuária.
  • A quem se destina: Empresa na cadeia de comercialização de produtos agrícolas ou pecuários, trazendo algum beneficiamento ao produto.
  • Prazo:Até 2 anos, dependendo da cadeia de atuação e/ou projeto técnico elaborado.

Linha de Crédito de Industrialização

  • Finalidade: Industrialização agrícola e pecuária.
  • A quem se destina: Indústria na cadeia de beneficiamento de produtos agrícolas ou pecuários.
  • Prazo: Até 3 anos, dependendo da cadeia de atuação e/ou projeto técnico elaborado.

Funcafé – Crédito de Comercialização

  • Finalidade: Financiar a aquisição de café, conceder ao produtor rural e as suas cooperativas recursos financeiros em valor equivalente à quantidade de produto armazenado para possibilitar a venda futura em melhores condições de mercado.
  • A quem se destina: Cafeicultores e suas cooperativas de produção agropecuária.
  • Taxa de juros: 11%a.a.
  • Prazo: Até 12 meses.

Funcafé – Financiamento para Aquisição de Café (FAC)

  • Finalidade: Financiar a aquisição de café.
  • A quem se destina: Indústria torrefadora de café, indústrias de café solúvel, beneficiadores de café, exportadores e cooperativas de cafeicultores que exerçam as atividades de beneficiamento, torrefação ou exportação de café.
  • Taxa de juros: 11%a.a.
  • Prazo: Até 12 meses.

Funcafé – Crédito para Capital de Giro para Indústrias de Café Solúvel e de Torrefação de Café e para Cooperativa de Produção

  • Finalidade: Capital de Giro.
  • A quem se destina: Indústrias de café solúvel e de torrefação de café e cooperativas de produção.
  • Taxa de juros: 11%a.a.
  • Prazo: Até 24 meses. Fonte e foto bandes

US$ 911 milhões em exportação de cosméticos brasileiros: por que o mercado está em alta?

Produtos nacionais são reconhecidos internacionalmente pela qualidade e pela inovação e expectativa é que esse volume cresça ainda mais, Foto: Freepik

A indústria brasileira de cosméticos vem ganhando espaço no mercado internacional. Em 2023, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) , o Brasil fechou o ano com um número recorde: nada menos do que US$ 911 milhões em exportações – alta de mais de US$ 150 milhões em relação a 2022.

O volume expressivo coloca o setor na lista daqueles com maior crescimento e relevância no mercado global. A qualidade dos produtos, a inovação nas fórmulas e a exploração da rica biodiversidade brasileira são alguns dos fatores responsáveis por esse sucesso.

Qual o segredo do sucesso do Brasil?

Produtos diferenciados e ecologicamente corretos, utilizando ingredientes naturais e exóticos da rica biodiversidade brasileira. Esse parece ser o principal segredo do sucesso da indústria brasileira de cosméticos no exterior.

Mercados como os países da América do Sul e Central, dos Estados Unidos, da Europa e da Ásia têm mostrado interesse crescente na nossa produção. Somado a isso, temos o fato de que as marcas brasileiras têm adotado estratégias digitais e de marketing internacional visando consolidar a presença do país entre os principais concorrentes do segmento.

Por fim, vale lembrar que os produtos brasileiros se destacam pela qualidade e pela inovação no uso das fórmulas. Isso faz com que as mercadorias brasileiras sejam “únicas” nesse sentido, o que as torna alternativas premium em relação ao restante do mundo.

Tendências de consumo global favorecem o Brasil

Os cosméticos brasileiros são conhecidos pelo uso de ingredientes naturais da biodiversidade brasileira, como açaí, cupuaçu, castanha-do-Brasil, maracujá, andiroba, entre outros. Os cosméticos brasileiros mais exportados incluem produtos para cuidados com a pele, cabelo e corpo.

O comportamento dos consumidores ao redor do mundo favorece a exportação industrial brasileira no segmento de cosméticos. Tendências globais como o aumento da preocupação com a sustentabilidade, o interesse por ingredientes naturais e orgânicos, e a busca por produtos inovadores e étnicos são favoráveis aos cosméticos brasileiros.

Sustentabilidade: um diferencial competitivo

A sustentabilidade no setor de cosméticos não se limita apenas à preocupação ambiental, mas também abrange questões sociais e éticas. Marcas estão cada vez mais engajadas em práticas de comércio justo, promovendo o bem-estar das comunidades produtoras de ingredientes naturais.

Além disso, há um movimento crescente em direção à transparência e à responsabilidade corporativa, em que os consumidores valorizam marcas que demonstram compromisso genuíno com a sustentabilidade. Com essa abordagem mais ampla, o setor de cosméticos brasileiro não apenas se adapta às demandas do mercado, mas também assume um papel proativo na construção de um futuro ambientalmente mais saudável.

Indústria tem desafios a superar

Embora os números se mostrem positivos ano após ano, a indústria de cosméticos brasileira ainda tem muitos desafios a superar para se posicionar como uma das mais importantes no mercado nacional. Isso inclui:

·        Regulamentações e barreiras comerciais em mercados internacionais.

·        Necessidade de adaptação às normas e preferências de diferentes países.

·        Concorrência global intensa, especialmente de grandes marcas internacionais.

·        Investimento em pesquisa e desenvolvimento para inovação contínua.

·        Logística e custos de exportação.

·        Manutenção de padrões de qualidade e sustentabilidade ao expandir a produção.

Assim, ainda que a expectativa seja das melhores para os próximos anos, tudo vai depender dos investimentos direcionados ao setor. Isso incluiu não apenas pesquisa e desenvolvimento, mas melhores condições logísticas e tributárias.

A ascensão vertiginosa da indústria brasileira de cosméticos no cenário internacional reflete não apenas a qualidade excepcional dos produtos, mas também a habilidade estratégica em aproveitar a rica biodiversidade do país.

Com um crescimento substancial nas exportações, alcançando US$ 911 milhões em 2023, o Brasil se destaca como um polo de inovação e sustentabilidade. No entanto, apesar dos êxitos recentes, a indústria enfrenta desafios significativos, como adaptação às regulamentações internacionais, competição acirrada e custos logísticos elevados, exigindo um compromisso contínuo com pesquisa, desenvolvimento e práticas sustentáveis para manter e expandir seu sucesso no mercado global. Fonte Alan Santana