Felippe Martins terá apoio dos 11 vereadores para presidente da Câmara de Colatina

Felippe Martins terá apoio dos 11 vereadores para presidente da Câmara de Colatina

Os 11 vereadores vão apoiar a candidatura de Tedinha Martins para presidente da Câmara Municipal de Colatina. Foto divulgação.

Com proposta de alinhar uma Câmara Municipal para atender os anseios dos colatinenses, nesta semana aconteceu uma reunião com os 11 vereadores eleitos e reeleitos que irão trabalhar unidos com os dois poderes (Executivo e Judiciário) para que Colatina continue crescendo, e sendo referência no Estado.

Antes de dar inicio o mandato para 2025 a 2028, os vereadores, vem se reunindo e querem legislar unidos e independentes para conduzir o seu mandato parlamentar na Câmara Municipal a favor do povo colatinense com apoio da futura mesa diretora Câmara Municipal.

Nesta semana a reunião entre os 11 vereadores que trabalham para eleger o atual presidente da Câmara Felippe Coutinho Martins, mais conhecido como Tedinha Martins para presidir o Legislativo Municipal para 2025 a 2026, visa de promover um elo entre todos os vereadores e o prefeito eleito Renzo Vasconcelos (PSD/ES) e sua equipe de governo municipal.

Na reunião ficou definida que os 11 vereadores irão apoiar a candidatura de Tedinha Martins e busca apoio dos 4 vereadores no próximo dias. Ainda no encontro a palavra de ordem foi de legislar para povo colatinense, e ter uma Câmara de 15 vereadores com foco no trabalho com a transparência e a ética. Eles lembraram ainda, que muito importante ser parceiro do prefeito eleito Renzo Vasconcelos, e vão legislar para que executivo municipal trabalhe em prol do desenvolvimento de Colatina.

Nesta quinta-feira dia 19, às 10 horas, os 15 vereadores de Colatina eleitos e reeleitos serão diplomados no espaço do Fórum da cidade, e a posse acontecerá no dia 1º de janeiro de 2025. fonte afolhaonline.com

Lunanda VagoREPUBLICANOSELEITO1.8152,72%
Dr Vitor LouzadaPLELEITO1.6522,48%
John LennonPPELEITO1.5952,39%
MarcelãoPPELEITO1.4552,18%
FerreirinhaPSBELEITO1.4502,17%
Angelo StelzerPSDELEITO1.4402,16%
Felippe TedinhaPPELEITO1.4182,12%
Claudinei CostaPSBELEITO1.4162,12%
MarlucioPRDELEITO1.4032,10%
10ºJolimar BarbosaPODEELEITO1.2831,92%
11ºAntônio SilvaPODEELEITO1.1651,75%
12ºEliesio BolzaniMDBELEITO1.1111,66%
13ºJuarez do Novo HotelPODEELEITO1.0801,62%
14ºMarcelo PrettiREPUBLICANOSELEITO9611,44%
15ºJorge GuimaraesMDBELEITO9131,37%

Prefeito eleito de Colatina Renzo Vasconcelos anuncia novos nomes da próxima gestão

Prefeito eleito de Colatina Renzo Vasconcelos anuncia novos nomes da próxima gestão

O prefeito eleito de Colatina, Renzo Vasconcelos (PSD/ES), anunciou nesta semana o nome de seis  secretários.

O prefeito eleito de Colatina, Renzo Vasconcelos (PSD/ES), anunciou o nome de seis secretários que vão compor sua equipe, além dos titulares da Defesa Civil, PROCON e Procuradoria a partir de janeiro de 2025. Mais uma vez Renzo Vasconcelos (PSD/ES),  escolhe seus auxiliares pelo critério técnico, observando a experiência de cada profissional.

 Segue a lista:

Secretaria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas

Edimar Natali Monteiro

Mestre em Engenharia, pós-graduado em Eng. De Segurança do Trabalho. É servidor público de carreira desde 2020, atuando como Eng. De Segurança do Trabalho do município. Atua também como professor do Centro Universitário do Espírito Santo, desde 2015 e Eng. De Segurança do Trabalho do Hospital São José, desde 2020.

Secretaria de Segurança

Carlos Balbino Serrano

Capitão do Quadro de Oficias Combatentes da Polícia Militar do Espírito Santo, Bacharel em Ciências Militares com Ênfase em Defesa Social pela Academia da Polícia Militar de Minas Gerais, Pós-graduado em Gestão Pública e Gestão Policial Militar e Segurança Pública – Especialização, já tendo exercício o Comando Operacional da PMES nas cidades de Baixo Guandu, Marilândia e Colatina, Chefe da Seção de Trânsito da PMES e Comandante da Companhia de Força Tática nos últimos 12 anos.

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente

Estevão Ferrari Bravin

Graduado em Administração e Direito. 22 anos de experiência na área de regularização imobiliária, atuando em diferentes níveis e contextos. Foi Oficial Substituto nos Cartórios de Registro Civil e 1° Ofício da cidade de Colatina, onde adquiriu conhecimento profundo sobre processos e regulamentações relacionados à área imobiliária.

Defesa Civil

Capitão João Batista Scotta da Silva

35 anos de serviço prestado ao Corpo de Bombeiros do Espírito Santo. Graduado em Gestão Pública.

Secretaria de Educação

Maricélis Caetano Engelhardt

Licenciada em Pedagogia com Habilitação em Inspeção Escolar. Especialização em Planejamento Educacional, Administração Escolar, Supervisão Escolar, Tecnologias em Educação. Foi Superintendente Regional de Educação de Colatina por duas vezes.

Procurador Geral

Genício Caliari Filho

Advogado. Atuou como assessor de juiz, assessor de desembargador, professor universitário, Diretor Jurídico, Procurador Adjunto e Procurador-Geral do Município de Colatina. É especialista em Direito Público.

Desenvolvimento Econômico

Luiz Fernando Lorenzoni

Graduado em Administração de Empresas, pós-graduado em planejamento e gerência MBA em Executivo de Finanças, pós-graduado em Administração Estratégica estratégica.

Secretaria da Fazenda

Márcio Correa Guedes

Contador e auditor do Estado. Ex-secretário da Fazenda de Cachoeiro de Itapemirim e ex-secretário executivo de Finanças de VILA Velha.

PROCON

Ronaldinho Ferreira

Advogado, ex-assessor parlamentar federal, foi chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Políticas Públicas em Brasília. Fonte e foto assessoria do Renzo Vasconcelos

Legalização de cassinos e jogo do bicho está na pauta do Senado

Legalização de cassinos e jogo do bicho está na pauta do Senado

Projeto que legaliza jogos de azar no Brasil e está na pauta do Plenário tramita no Congresso desde 1991.Fonte: Agência Senado

Pode ser votado na quarta-feira (4), em Plenário, o projeto de lei que autoriza o funcionamento de cassinos e bingos no Brasil, legaliza o jogo do bicho e permite apostas em corridas de cavalos. Também estão na pauta projetos sobre: incentivos a produtores de cana-de-açúcar para biocombustíveis; penas para quem facilita o turismo sexual; e defesa cibernética. A sessão está marcada para as 14h.

PL 2.234/2022 (PL 442/1991 na Câmara) foi apresentado em 1991 pelo então deputado federal Renato Vianna. Aprovado pela Câmara mais de 30 anos depois, em 2022, o projeto foi enviado ao Senado, onde foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em junho de 2024. A inclusão na pauta do Plenário era uma reivindicação de parlamentares, segundo o presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco.

— É algo que já veio da Câmara, conta com apoio do governo, apoio de diversos segmentos. E o Senado precisa decidir se aprova ou não. Por isso, diversos senadores pediram, na reunião de líderes, que possa ser submetido ao Plenário, até porque já foi apreciado pela CCJ — explicou Pacheco em entrevista na última semana.

O projeto prevê a criação de dois impostos cuja arrecadação será compartilhada com estados, Distrito Federal, municípios, a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e fundos de esporte e cultura. De acordo com o relator, senador Irajá (PSD-TO), os vários tipos de jogos atualmente considerados ilegais teriam movimentado algo entre R$ 14,3 bilhões e R$ 31,5 bilhões em 2023. A estimativa considerou como base dados do ano de 2014 com a atualização da inflação. Com a legalização, haveria arrecadação por parte do governo.

As regras previstas são específicas para diferentes tipos de jogos. De acordo com o relator, ao estabelecer limites de quantidade numérica para os estabelecimentos comerciais que podem oferecer cassinos, bingos e jogos do bicho, o projeto “facilita a fiscalização pelo Ministério da Fazenda e permite o maior controle do Estado de eventuais externalidades negativas”.

Parlamentares contrários ao texto afirmam que o projeto pode incentivar a ludopatia (vício em jogos) e crimes, como lavagem de dinheiro, tráfico e prostituição. 

RenovaBio

Também está na pauta o Projeto de Lei 3.149/20, que garante ao produtor de cana-de-açúcar destinada à produção de biocombustível participação nas receitas obtidas com a negociação de créditos de descarbonização emitidos pelos produtores e importadores de biocombustível.

O texto, do então deputado e atual senador Efraim Filho (União-PB), altera a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), que prevê mecanismo de incentivo à produção desse tipo de combustível renovável. Pelo projeto, a participação será proporcional à biomassa entregue às usinas produtoras de etanol, conforme sua nota de eficiência energético-ambiental. Inicialmente, a participação será de 60% das receitas geradas com a venda de créditos obtidos pela produção de biocombustível com a cana-de-açúcar entregue.

O projeto, aprovado pela Câmara em outubro, está sendo analisado em regime de urgência pelo Senado e, por isso, não passou pelas comissões. Há requerimento dos senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Eliziane Gama (PSD-MA) para que seja enviado à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE)

Turismo sexual

Também pode ser votado o PL 5.637/2020, que endurece penalidades contra serviços turísticos envolvidos na facilitação do turismo sexual. O projeto, do deputado Eduardo Bismarck (PDT/CE), já foi aprovado pela Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) e pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde teve como relatora a senadora Augusta Brito (PT-CE).

O texto altera a Política Nacional de Turismo (Lei 11.771, de 2008) e define novas responsabilidades para os prestadores de serviços turísticos. Entre os deveres, inclui a obrigação de inibir práticas que favoreçam o turismo sexual, entendido como a exploração sexual associada, direta ou indiretamente, à prestação de serviços turísticos. 

PEC

Senadores também devem fazer a segunda sessão de discussão, em primeiro turno, da proposta de emenda à Constituição (PEC) 3/2020, que atribui somente à União a tarefa de legislar sobre defesa cibernética e segurança cibernética, transporte de valores e segurança das instituições financeiras. O texto foi apresentado pelo senador Eduardo Gomes (PL-TO) e já foi analisado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Para que seja aprovada, uma PEC depende do apoio de três quintos da composição de cada Casa (49 senadores e 308 deputados), em dois turnos de votação em cada Plenário. Antes das votações, a PEC deve passar por cinco sessões de discussão no primeiro turno e três sessões no segundo.

Fonte: Agência Senado

Encontro debate reflexos da Reforma Tributária para as micro e pequenas empresas no Espírito Santo

Encontro debate reflexos da Reforma Tributária para as micro e pequenas empresas no Espírito Santo

O presidente da FrenComex, deputado federal Da Vitória, abriu o evento. foto divulgação

Os reflexos da Reforma Tributária para as Micro e Pequenas Empresas foram discutidos no encontro que reuniu parlamentares do Espírito Santo, políticos, empresários e especialistas na segunda-feira (25), em Vitória. O objetivo foi debater o texto da Emenda Constitucional que implanta o novo sistema tributário no Brasil e também os projetos da regulamentação que ainda tramitam no Congresso Nacional.

O Café com Parlamentares foi uma realização do Instituto Brasileiro de Comércio Internacional e Investimentos (IBCI) e da BMJ Consultores Associados, com o apoio do Sebrae-ES, da Frente Parlamentar do Comércio Internacional e do Investimento (FrenComex) e do Fórum RedeSim/ES.

O presidente da FrenComex, deputado federal Da Vitória (PP/ES), abriu o evento e falou sobre como está sendo feita a construção da regulamentação da Reforma Tributária no Congresso. O texto, que já passou pela Câmara dos Deputados, está atualmente em análise do Senado. Da Vitória afirmou que é importante que os segmentos acompanhem e participem da construção junto aos parlamentares para que o projeto seja adequado para todos os setores da economia.

“Temos hoje um Congresso reformista. Vencemos a Reforma da Previdência em 2019, uma mudança que tirou um pouco de todo mundo, mas que foi importante para o País. Avançamos agora na Reforma Tributária, aguardada há anos pelos brasileiros. Ainda estamos trabalhando nela. Se não é um texto perfeito, é o possível. As mudanças que estão sendo feitas darão competitividade ao Brasil no médio e longo prazo, porque nenhum país consegue se desenvolver com este emaranhado de regras que existem hoje. E nós estamos abertos a aperfeiçoar o que for preciso para as micro e pequenas empresas que representam a maior parte dos empreendedores nacionais”, disse Da Vitória.

O superintendente do Sebrae-ES, Pedro Rigo, demonstrou preocupação com o Projeto de Lei Complementar 68/2024, que regulamenta os novos tributos — IBS e CBS — instituídos com a Reforma Tributária, especialmente para os micro e pequenos empreendedores que estão no regime do Simples Nacional, para que eles não percam a competitividade na geração de crédito, o que não é permitido pelo texto atual. “Decidimos promover este encontro para mobilizar as lideranças, os parlamentares, para que a gente possa aprovar o PLP 68 com os ajustes para não prejudicar as micro e pequenas empresas”.

O discurso de Rigo foi reforçado pelo vice-presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-ES, Carlos André Santos. O conselheiro do IBCI, Wagner Parente, e a especialista do Sebrae-ES, Carla Tasso, abordaram detalhadamente os impactos diretos nos micro e pequenos empresários e falaram da tramitação da reforma no Congresso.

Também estiveram presentes no encontro o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos, os deputados estaduais Alexandre Xambinho, João Coser, Alcântaro Filho e Fabrício Gandini, o diretor-geral da Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), Alberto Gavini, prefeitos e vereadores. Fonte e foto assessoria do deputado

Parlamentares da Alesp aprovam por unanimidade proibição do uso de celulares em sala de aula

Parlamentares da Alesp aprovam por unanimidade proibição do uso de celulares em sala de aula

Projeto assinado por 43 deputados veda a utilização dos dispositivos nas escolas das redes pública e privada do estado; proposta segue para sanção do governado. fto alesp

O Plenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou, em Sessão Extraordinária realizada nesta terça-feira (12), o Projeto de Lei que que visa proibir a utilização de aparelhos celulares por alunos das escolas públicas e privadas do Estado. Aprovada por unanimidade, a proposta segue agora para sanção do governador.

Proposto pela deputada Marina Helou (Rede) e assinado por outros 42 parlamentares da Casa, o Projeto de Lei 293/2024 altera a Lei 12.730/2007, incluindo novos dispositivos e regramentos sobre o uso dos dispositivos à norma vigente.

“O uso constante de dispositivos móveis durante as aulas tem sido associado a uma diminuição significativa na capacidade de concentração e desempenho acadêmico”, afirmou a autora Marina Helou.

O texto aprovado pelo Plenário foi um substitutivo apresentado durante reunião conjunta entre as comissões de Educação e Cultura e Finanças, Orçamento e Planejamento da Casa. Relatora da proposta, a deputada Solange Freitas (União) defendeu o controle sobre o uso de celulares nas escolas públicas e privadas do Estado, readequando a lei já existente.

A proposta

De acordo com o texto substitutivo, fica vedado o uso de dispositivos eletrônicos com acesso à internet pelos alunos de unidades escolares do Estado. Os protocolos para armazenamento dos aparelhos deverão ser definidos pela Secretária de Estado da Educação, em parceria com as secretarias de Educação municipais.

A utilização dos dispositivos será permitida, no entanto, em casos onde houver a necessidade pedagógica, para a utilização de conteúdos digitais ou de ferramentas educacionais, além de casos em que haja a necessidade de auxílios tecnológicos por parte de alunos com deficiência.

Outra preocupação de pais e alunos, a comunicação externa também está contemplada na proposta aprovada. De acordo com o PL, a Secretaria Estadual da Educação de São Paulo e as escolas da rede privada deverão criar canais acessíveis para a comunicação entre pais e responsáveis e a instituição de ensino.

“Essa inclusão assegura uma abordagem coordenada e padronizada, fundamental para a aplicação uniforme em todas as unidades escolares do Estado”, disse a relatora Solange Freitas.

Campanha

Durante a sessão extraordinária desta terça, os parlamentares também aprovaram a criação do protocolo “Bullying não é Brincadeira”, voltado para o acolhimento de crianças e adolescentes vítimas de violência no âmbito escolar.

Projeto de Lei 339/2024, de autoria dos deputados André Bueno (PL) e Gil Diniz (PL), propõe a tomada de ações por parte de professores e coordenadores pedagogos na busca pelo bem-estar dos estudantes da rede estadual de ensino. A proposta segue também para sanção ou veto do governador. fonte e foto alesp

População presta homenagem a Max Mauro na Ales

População presta homenagem a Max Mauro na Ales
A Assembleia Legislativa e o governo do estado decretaram luto pelo falecimento do ex-governador. / Foto: Lissa de Paula/Arquivo Ales 

Morreu na madrugada desta quinta-feira (14), em Vitória, o ex-governador Max Mauro. Ele estava internado há quase dois meses e a causa da morte foi insuficiência renal aguda. A Assembleia Legislativa (Ales) decretou luto oficial. 

Além de comandar o Executivo estadual (1987-1991), Max foi prefeito de Vila Velha (1971-74), deputado estadual (1975-1979) e deputado federal por três vezes, em três décadas diferentes (1979-1983, 1983-1987, 1999-2003).

O presidente Marcelo Santos (União) lastimou a perda: “Lamento profundamente o falecimento do ex-deputado e ex-governador Max Mauro, deixando legado de sustentabilidade, infraestrutura e saneamento. (…). Ao Max Filho, ex-dep e ex-prefeito, nossas condolências”, disse o chefe do Legislativo em uma rede social.

Carreira política

Canela-verde (Vila Velha, 11 de março de 1937), Max de Freitas Mauro começou a viver a política capixaba ainda criança, acompanhando ações do pai político e sindicalista, o baiano Saturnino Rangel Mauro. Com apenas 10 anos, em 1947, foi para rua pedir que votassem no pai candidato a deputado constituinte. Jovem, foi cursar medicina em Salvador a partir de 1957, retornando formado em 1962, para dividir-se entre a atuação política e a carreira profissional. 

Em 1970 foi eleito prefeito de Vila Velha pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Já em 1974 conquistou uma vaga de deputado estadual, cargo que ocupou até janeiro de 1979. O professor de História Amarildo Mendes Lemos, autor de dissertação de mestrado sobre a atuação de Max como deputado estadual, fala sobre a atuação do ex-parlamentar na Ales: 

“Como deputado estadual ele vai se aproximar mais da esquerda do MDB fazendo oposição às lideranças que estavam dominando o partido no âmbito estadual e fazer uma oposição muito forte ao governo do Estado, o que vai cacifar ele como representante dos setores mais populares aqui do ES. Vai defender direito de greve, vai defender direito dos sindicatos se organizarem, justiça social, distribuição de renda (…)”, aponta. 

“Programa de doenças, (a crise de) esquistossomose no Norte do estado, ele vai atacar como médico, evidenciando esse problema muito grande na década de 1970”, prossegue o pesquisador. 

Em março de 1979, o político de Vila Velha tomou posse como deputado federal, sendo reeleito em 1982, pelo já reformulado PMDB. Era o processo de reabertura política e de discussão de anistia na praça, com um MDB já disputando espaço com outros partidos.

Diretas Já e SUS

O médico e deputado federal foi liderança significativa na campanha das Diretas Já, a abertura política e outros temas no ES. “No século 20 é imprescindível tratar da família Mauro, Saturnino e Max. Uma atuação política que vem da ditadura militar e do processo de redemocratização”, aponta Amarildo Lemos.

“Como médico participou das conversas, (nas entrevistas) era enfático em dizer como ele participou como deputado federal e depois contribuindo politicamente para a construção desse Sistema Único de Saúde. Muito conectado com essa ideia da universalização do acesso à saúde e o SUS tem essa essência, isso estava na agenda do MDB”, cita o pesquisador. 

“Foi um ator central no ES para o retorno da democracia. (…) o MDB que congregava aqui no ES essas forças políticas. Outras instituições, que não eram partidárias, como a Igreja Católica, tinham uma expressão muito forte. Até 1979 você tem o Max Mauro como uma das maiores lideranças aqui em defesa, dentro do Parlamento capixaba e fora dele, da democracia. Você vê nos discursos, no próprio registro que a polícia política fazia dele, reconhecendo, vendo nela uma ameaça ao regime (…). Ao longo da década de 1980 ele também exerceu uma expressão muito forte já começando a dividir espaço com outras forças políticas”, analisa o professor.

Governo estadual 

Com a reabertura democrática virando fato, Max Mauro disputou e venceu a eleição para governador em 1986, tomando posse em fevereiro de 1987. Max foi eleito prometendo desenvolvimento social. Outra promessa de campanha e bandeira do governo era a maior autonomia das prefeituras com a municipalização de serviços. Era um período marcado pela alta inflação e, portanto, a sociedade perdia poder de compra. 

Max não teve maioria na Assembleia e enfrentou grande dificuldade para aprovar seus projetos. O rompimento de Max com Gerson Camata amplificou a oposição. Max fez sucessor: Albuíno Cunha de Azeredo foi eleito governador em 1990, mas pelo PDT. A escolha de Max pelo seu secretário fracionou um PMDB local já em crise, e o grupo “maxista” migrou em peso para o partido de Leonel Brizola.

O governo Max Mauro só foi objeto de estudo para o mestrado de Amarildo Lemos, porque a pesquisa partiu da preocupação em responder questões da relação Executivo-Legislativo do governo de Albuíno Azeredo. Daí um passo atrás para traçar a trajetória política da liderança maior daquele grupo.
Após aceitar sem barulho e com pragmatismo a não indicação do PMDB em 1982 para o governo estadual, a escolha dele em 1986 se deu sem maiores dificuldades.

“Ele consegue um compromisso e em 1986 ele não tinha condições de oposição dentro do partido. Quando ele assume o governo, você pode pensar que pode dominar o orçamento, dizer o que vai fazer, o ônus e o bônus do processo político fica com o chefe do Executivo… Mas sabemos que existe uma necessidade de aprovação do orçamento e das decisões de governo pelo Parlamento”, relembra o pesquisador.

Já no governo, conviveria com uma oposição muito forte, inclusive dentro do próprio partido. “Com um eleitorado mais conectado com a esquerda, vai ter muita dificuldade para governar. Vai fazer um esforço para tirar a máquina pública daquela prática clientelista, de uma máquina pública dominada. (…) ele tem a marca de trazer ideias mais republicanas e ele tem ali diante da Assembleia obstáculos muito fortes, mas ele vai buscando dialogar com setores mais populares e tentando se esquivar dos grupos da política tradicional, conectados ao regime militar, de dentro do próprio partido dele”, conta Lemos.

Ales combativa

O atual prefeito de Barra de São Francisco e ex-deputado estadual Enivaldo dos Anjos foi uma das principais lideranças do Partido da Frente Liberal (PFL) na Ales, oposição à gestão maxista. Enivaldo avalia aquele governo como respeitado por ter sido sério.

“O governo dele foi o primeiro de oposição no Estado, depois da reabertura democrática do País, teve importância por este aspecto. A relação com o Legislativo era, na média, boa, mas tinha oposição dura e vigilante. O governador era respeitado por ser um governo sério, mas combatido por tratar a oposição à tratorada na Ales. (…) O legado foi ter permitido, às duras penas, Albuíno ter sido candidato e eleito pelo apoio dos prefeitos, e com isto ter saído do governo com mais de 80% de aprovação”, opina o prefeito.

Enivaldo dos Anjos resgata uma curiosidade da época: a oposição a Max teria segurado o projeto do Transcol na Ales até o governador aceitar colocar um trabalhador no conselho tarifário.  

Últimas urnas

Sem mandato em 1991, voltou a exercer a profissão no então Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps), aposentando em 1995. Max Mauro voltou para a disputa política, agora pelo PTB, tentando o governo estadual em 1994. 

Não retornando ao Palácio Anchieta, em 1998 foi eleito deputado federal mais uma vez. O mandato de 1999-2003 seria o último da carreira política de Max Mauro. Em 2002 e em 2006 disputou, mas sem êxito, respectivamente, o governo do Estado e uma vaga para o Senado Federal.

Mandatos

1971-1974: prefeito de Vila Velha
1975-1979: deputado estadual
1979-1983: deputado federal
1983-1987: deputado federal
1987-1991: governador
1999-2003: deputado federal – Fonte ales

Trump leva maioria dos estados-chave e vence eleição nos EUA

Trump leva maioria dos estados-chave e vence eleição nos EUA

Partido deve conquistar a maioria dos assentos no Congresso americano. Foto Diário de Pernambuco

O desempenho do Partido Republicano nas eleições estadunidenses deste ano surpreendeu parte dos analistas e especialistas brasileiros que acompanham o dia a dia da política e da economia da maior potência econômica mundial.

Além de Donald Trump ter superado, com folga, a candidata democrata Kamala Harris na disputa pela presidência dos Estados Unidos, os republicanos já conquistaram a maioria dos assentos no Senado, que, atualmente, é controlado pelos democratas. E caminham para assumir também o comando da Câmara dos Deputados.

Se a vitória na Câmara se confirmar, Trump, que já presidiu os Estados Unidos entre 2017 e 2021, chegará à Casa Branca contando com uma maioria de congressistas que, em tese, estarão mais dispostos a ajudá-lo a cumprir suas promessas de campanha. Situação que o próprio Trump, ao discursar logo após a divulgação dos primeiros resultados apontando sua vitória, classificou como um “mandato sem precedentes”.

“O fato de o Trump ter ganhado não é surpresa. No mercado financeiro, em particular no norte-americano, havia mais apostas neste sentido. Ainda assim, a expectativa era de que as eleições seriam mais apertadas e, neste sentido, o resultado [geral] sim, surpreendeu”, disse à Agência Brasil o economista-chefe da empresa de tecnologia financeira Nomad, Danilo Igliori, classificando o resultado das urnas como “uma vitória maiúscula e incontestável” dos republicanos.

Para Igliori, com o resultado, Trump deve começar sua gestão enfrentando menos resistências à implementação de suas propostas de campanha.

“Conquistando, junto, o Congresso, o Trump terá condições de aprovar sua agenda mais facilmente. A questão é o quanto as propostas de tom mais visceral, agressivo, disruptivo, vão, de fato, se materializar nas políticas reais”, ponderou o economista, lembrando que, via de regra, encerrada a disputa eleitoral, é hora dos eleitos adotarem uma conduta mais pragmática.

“Mas acho que o mundo, com o Trump [na presidência dos EUA], é um mundo com mais risco, no qual tendemos a reafirmar um contexto que já é de bastante incerteza. Embora eu ache que os principais vetores não serão fundamentalmente impactados pelo Trump, já que há um fenômeno maior, que é economia [global] que vem emergindo após a pandemia [da covid-19]”, acrescentou o economista, referindo-se a rearranjos das cadeias globais de comércio, entre outros fenômenos.

“O principal deles, a meu ver, é uma redução no nível de globalização. Acho que o centro da proposta do Trump, expressa no slogan Make America Great Again [Tornar a América Grande Outra Vez], sinaliza para os Estados Unidos mais isolado, menos inserido nos fluxos globais de comércio e atividade. O que [se acontecer] vai gerar uma série de desdobramentos para as outras nações. Começando pelos impactos da política tarifária e da menor boa vontade para acordos multilaterais e bilaterais”, apontou o economista.

“Para o Brasil, o cenário tende a ficar bem mais complexo, já que o relacionamento com os Estados Unidos é bastante relevante para nós. Embora isso também possa acabar gerando oportunidades, particularmente no relacionamento brasileiro com a China. Porque se os Estados Unidos restringirem suas relações com a China, ela certamente vai procurar privilegiar outros parceiros.

Seletividade

Para o professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB) e pesquisador do Instituto Nacional de Estudos sobre os EUA (Ineu), Roberto Goulart Menezes, Trump não é exatamente um político isolacionista.

“Ele tende a uma abordagem que não é [só] dele. O [ex-presidente republicano] George Bush já a adotou no passado. Como também o [ex-presidente democrata] Bill Clinton em certo momento. É uma política de interesse nacional seletivo. Segundo a qual os Estados Unidos admitem que nem todos os temas [globais] os interessam e que há assuntos dos quais outros [países] podem cuidar melhor”, ponderou Goulart, frisando que, paralelamente a isso, Trump considera que, nos últimos tempos, organismos multilaterais como a Organização Mundial do Comércio (OMC) vem regularmente contrariando aos principais interesses estadunidenses.

“Então, para ele, se os Estados Unidos não têm capacidade de reformar essas instituições para que contemplem seus interesses, é o caso de adotar uma atitude brusca em relação a essas instituições. Caso da OMC, cujo órgão de soluções de controvérsia está paralisado desde 2019 justamente porque os Estados Unidos não concordaram em renovar os árbitros – algo que começou no primeiro governo Bush e que foi mantido na gestão [do democrata e atual presidente] Joe Biden”, lembrou o pesquisador, para quem há “pontos de contato” entre a ação democrata e republicana na defesa dos interesses dos Estados Unidos.

“Desde o governo Clinton, os Estados Unidos vêm tentando reconstruir sua hegemonia política e econômica global – a militar já está consolidada. O Trump também tem isso em seu horizonte. E, para isso, ele adota essa estratégia do interesse nacional seletivo. De forma que os Estados Unidos não vão disputar toda bola dividida”, acrescentou Goulart, que também se disse surpreso com o desempenho dos republicanos nas urnas.

“Primeiro porque as pesquisas apontavam para uma disputa voto a voto [entre Trump e Kamala Harris]. Depois, pela própria trajetória do ex-presidente, que enfrenta processos na Justiça e a consequente exposição midiática negativa. O resultado mostrou tanto que Trump e sua ala política detém o controle hegemônico do partido, quanto que sua política sobreviveu na memória dos eleitores, mesmo os dados econômicos do governo Biden, agora, serem bons”, avaliou o professor, destacando que, no último período, a inflação oficial caiu e o nível do emprego formal melhorou, embora o custo de vida penalize os consumidores.

Na avaliação do pesquisador, com maioria no Congresso, Trump tentará implementar, já no primeiro ano de governo, mudanças nas leis trabalhistas e de imigração, entre outras medidas que reduzam as despesas do Estado. Além disso, sua vitória deve fortalecer a extrema-direita em todo o mundo, com prováveis consequências para as próximas eleições brasileiras.

“Talvez o Trump não consiga fazer tudo, mas com maioria no Senado e na Câmara, há grandes chances de ele conseguir aprovar seus projetos, sem grande resistência. Em 2025, a política externa deve se concentrar em três grandes temas: a guerra entre Ucrânia e Rússia; o conflito no Oriente Médio e a relação dos EUA com a China. Para o Brasil, resta redobrar o pragmatismo e, se necessário, corrigir a rota de sua política externa a fim de contornar eventuais dificuldades que os Estados Unidos venham a colocar em termos comerciais, principalmente”, concluiu Goulart. Fonte Agência Brasil

Vacina oral contra poliomielite não será mais aplicada no Brasil

Vacina oral contra poliomielite não será mais aplicada no Brasil

Aplicação injetável vai garantir mais eficácia, diz ministério. foto Paraíba Master

A partir desta segunda-feira (4), o Ministério da Saúde irá substituir as duas doses de reforço da vacina oral poliomielite bivalente (VOPb), popularmente conhecida como gotinha, por uma dose da vacina inativada (VIP), que é injetável. O objetivo é alinhar o esquema vacinal às práticas já adotadas por países como os Estados Unidos e nações europeias.

Segundo o Ministério, a mudança vai garantir maior eficácia do esquema vacinal, que será exclusivo com a vacina injetável.

O novo esquema inclui três doses da vacina injetável administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, além de uma dose de reforço aos 15 meses. O Ministério da Saúde já enviou orientações aos estados para que preparem os municípios para a implementação das novas diretrizes.

As doses da vacina oral poliomielite bivalente que estejam lacradas em estoque nos municípios serão recolhidas pelo Ministério da Saúde até o dia 31 de novembro. A partir de hoje, apenas as doses da vacina injetável deverão estar disponíveis nas salas de vacinação.

Zé Gotinha

Apesar da substituição da vacina oral, o Ministério da Saúde garante que o personagem Zé Gotinha, criado nos anos 1980 para incentivar a adesão das famílias, continuará sendo um símbolo da imunização no país.

“O Zé Gotinha é um símbolo universal na missão de salvar vidas e um aliado importante na educação e no combate às notícias falsas. Ele seguirá firme nas ações de conscientização”, explica o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), Eder Gatti. Fonte agencia brasil