Pesquisa aponta que 99% dos turistas que visitaram o Espírito Santo recomendam o estado para outras pessoas

Pesquisa aponta que 99% dos turistas que visitaram o Espírito Santo recomendam o estado para outras pessoas

Montanhas, praias, cachoeiras, gastronomia e hospitalidade formam o conjunto de experiências que fazem os visitantes se encantarem pelo Espírito Santo. De acordo com a Pesquisa de Identificação do Perfil do Turista no Inverno de 2025, 99,3% dos visitantes afirmaram que recomendariam o estado para outras pessoas e 92,4% disseram que a viagem atendeu ou superou suas expectativas. O levantamento revela o alto grau de satisfação dos viajantes e o fortalecimento da imagem do estado como um dos destinos turísticos mais acolhedores do país.
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As análises são do Connect Fecomércio-ES (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo), com base nos dados da Pesquisa de Identificação do Perfil do Turista no Inverno de 2025, realizada pela Secretaria de Turismo do Espírito Santo (Setur-ES) e da pesquisa do Índice de Atividades Turísticas (Iatur), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Cerca de 38,4% dos turistas são capixabas viajando dentro do próprio estado, enquanto 31,9% vêm de Minas Gerais. foto Envato.

A pesquisa mostrou que o perfil do visitante de inverno é composto, em sua maioria, por turistas com mais de 40 anos (53,7%), ensino superior completo (64,8%) e casados (56,1%), o que indica um público que busca experiências mais tranquilas e sofisticadas, associadas à natureza, gastronomia e cultura local.

Cerca de 38,4% dos turistas são capixabas viajando dentro do próprio estado, enquanto 31,9% vêm de Minas Gerais, principal emissor de visitantes de fora, seguidos por Rio de Janeiro (9,8%) e São Paulo (8%). Entre as motivações da viagem, 81,4% dos entrevistados declararam estar viajando a lazer ou passeio.

Os turistas permaneceram em média 6,9 dias no Espírito Santo, e os gastos individuais diários chegaram a R$ 260. A maior parte das despesas foi com hospedagem (R$ 1.574), seguido de alimentação (R$ 1.139) e passeios e serviços turísticos (R$ 604). Para André Spalenza, coordenador do Observatório do Comércio do Connect Fecomércio-ES, esses números demonstram que o turismo de inverno capixaba está se consolidando com um perfil de visitante que consome mais, permanece por mais tempo e tem um olhar atento à qualidade da experiência.

Entre os aspectos mais bem avaliados do estado, destacam-se a gastronomia capixaba (94% de avaliações positivas), a segurança pública (90,6%), a hospitalidade (89,3%) e a limpeza urbana (85,6%). Esses índices reforçam a percepção positiva sobre o destino e aumentam a probabilidade de retorno. “A fidelização é um ativo importante para o turismo. Quando o visitante sai satisfeito e recomenda o estado, ele se torna um embaixador espontâneo da marca Espírito Santo”, destacou Spalenza.

Índice de Atividades Turísticas
O volume de atividades turísticas no estado manteve em agosto o maior patamar desde 2014, de acordo com o Índice de Atividades Turísticas (Iatur), consolidando o Espírito Santo como referência em diversidade e qualidade de experiências. O Iatur também apontou que o setor cresceu 4,6% em 2025, mantendo estabilidade em agosto e alcançando o maior nível em 10 anos para o mês.

O estado registrou ainda 12,5% de aumento na movimentação aérea entre janeiro e agosto, ou seja, 1.099.549 passageiros desembarcaram no Aeroporto de Vitória. Nos dois últimos meses, foram mais de 155 mil desembarques mensais, um marco para o turismo capixaba. Além disso, na comparação entre agosto deste ano e o mesmo mês de 2024, a alta de passageiros chegou a 15,5%.

“Sustentar esse nível de atividade é um sinal de maturidade do setor. Mesmo após um forte crescimento no segundo semestre de 2024, o turismo capixaba conseguiu manter resultados expressivos, o que reforça a consolidação do destino e o dinamismo da economia ligada ao turismo”, avaliou Spalenza.

Para o empresário Leomar Alberto Stange, proprietário do restaurante Ninho do Colibri, em Santa Teresa, o crescimento é perceptível na rotina. “Antes, o movimento de visitantes era concentrado entre sexta e domingo, mas hoje já dá para perceber a presença de turistas praticamente todos os dias, inclusive durante a semana e em qualquer época do ano”, contou.

A pesquisa completa, com os dados detalhados, está disponível no site: portaldocomercio-es.com.br.

Sobre o Sistema Fecomércio-ES
A Fecomércio-ES integra a Confederação Nacional do Comércio (CNC) e representa 405.455 empresas, responsáveis por 58% do ICMS arrecadado no estado e pelo emprego de 652 mil pessoas. Com mais de 30 unidades, tendo ações itinerantes e presente em todos os municípios capixaba – seja de forma física ou on-line –, o Sistema Fecomércio-ES atua em todo o Espírito Santo. A entidade representa 24 sindicatos empresariais e tem como missão contribuir para o desenvolvimento social e econômico do estado. O projeto Connect é uma parceria entre Fecomércio-ES e Faesa, com apoio do Senac-ES, Secti-ES, Fapes e Mobilização Capixaba pela Inovação (MCI). fonte Kelly Kalle – fercomércio e foto Envato.

Governo do ES pede autorização para crédito especial de R$ 1,5 milhão

Governo do ES pede autorização para crédito especial de R$ 1,5 milhão

No Projeto de Lei (PL) 630/2025, o governo do Estado busca autorização da Assembleia Legislativa (Ales) para abrir crédito especial no valor de R$ 1,5 milhão. Os recursos são em favor da Secretaria de Estado de Economia e Planejamento, com objetivo de incluir no orçamento atual a Ação 2377, relativa à participação no Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud).

O crédito especial refere-se à inclusão, no Orçamento, de despesas sem dotação orçamentária específica. Já o Consud é um colegiado criado em 2019 para fortalecer a cooperação entre os governos das regiões Sul e Sudeste, em áreas como meio ambiente, inovação, segurança pública, cultura, tecnologia, mobilidade, entre outras. 

De acordo com a mensagem do governador Reanto Casagrande (PSB), ao enviar a matéria para à Ales, “os recursos necessários à execução do referido crédito especial serão provenientes do superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício de 2024 na fonte 500 – Recursos Não Vinculados de Impostos”.

Cosud reúne gestores dos estados das regiões Sudeste e Sul / Foto: Site Seag/Governo ES

O PL 630/2025 prevê que o Poder Executivo também poderá, por meio de decreto, “suplementar a programação constante do Anexo I” da proposta, o qual estabelece o valor e a destinação do crédito especial. A proposta tramita em urgência na Ales. 

Acompanhe a tramitação da matéria na Casa

Ales debate competência dos Estados na regulação do gás canalizado

Ales debate competência dos Estados na regulação do gás canalizado

O presidente da Ales, deputado Marcelo Santos (União/ES), promove nesta terça-feira (4), às 10 horas, uma sessão especial para tratar das competências constitucionais dos Estados na regulação da infraestrutura a fim de enfrentar duas leis federais posteriores à concessão da distribuição de gás canalizado pelo Espírito Santo e que ameaçam o projeto pioneiro do Estado. 

Marcelo Santos presidirá a sessão para defender o protagonismo do Espírito Santo na estruturação dos serviços públicos regulados de gás canalizado, mediante a edição da Lei Estadual 10.955/2018, o contrato de concessão vigente, e a privatização da companhia estadual de gás canalizado. O entendimento é de que duas legislações federais, editadas três anos depois da iniciativa capixaba, ameaçam a autonomia regulatória do Estado e comprometem diretamente o planejamento de infraestrutura energética estadual, em especial na infraestrutura de gás natural canalizado.

O presidente da Ales, deputado Marcelo Santos (União), promove nesta terça-feira (4).

“A Assembleia Legislativa não se omite diante de temas que afetam o desenvolvimento do nosso Estado. O debate sobre a regulação do gás natural é um exemplo de como precisamos proteger as competências que a Constituição assegura aos Estados. Nosso compromisso é com a segurança jurídica, com o equilíbrio federativo e com o direito do Espírito Santo de planejar o seu próprio futuro”, enfatizou Marcelo.

A discussão na Casa Legislativa estadual atende a uma demanda da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), que ajuizou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) 7.862, junto ao Supremo Tribunal Federal, questionando dispositivos da Lei Federal  14.134/2021 (Lei do Gás Natural) e o Decreto Federal 10.712/2021

O ponto central da controvérsia reside na delegação de competência à Agência Nacional do Petróleo (ANP) para definir critérios técnicos que distinguem gasodutos de transporte e redes de distribuição, criando risco de usurpação das prerrogativas constitucionais dos Estados sobre a regulação e concessão dos serviços locais de gás canalizado, previstos no art. 25, §2º, da Constituição Federal. 

O Espírito Santo também, com apoio da Assembleia Legislativa, estruturou o Programa ES Mais + Gás que, conforme será colocado em debate, estará ameaçado caso a proposta da União siga adiante. O Estado é referência nacional em gestão energética e transição sustentável, com um modelo regulatório sólido e reconhecido pela eficiência e segurança jurídica. 

A sessão especial vai defender a manutenção da competência estadual de definir seu planejamento, de forma a atrair investimentos e garantir a autonomia do Estado quanto à definição de sua matriz alinhada aos objetivos de desenvolvimento sustentável. Durante a sessão, parlamentares, autoridades e especialistas devem apresentar propostas e estratégias para o posicionamento do Espírito Santo em relação à minuta de resolução proposta pela ANP, reforçando a defesa da competência estadual e dos avanços já conquistados. 

A sessão será aberta ao público e contará com a presença de autoridades, representantes do setor produtivo, juristas e especialistas em energia e infraestrutura.  FONTE E FOTO ALES

Black Friday vai movimentar R$ 9,1 milhões em vendas no Espírito Santo

Black Friday vai movimentar R$ 9,1 milhões em vendas no Espírito Santo

O varejo capixaba se prepara para um dos meses mais movimentados do ano. As promoções da Black Friday devem impulsionar as vendas de novembro, com expectativa de movimentar R$ 9,1 bilhões no Espírito Santo, um crescimento de 18,3% em relação a 2024, quando o volume foi de R$ 7,69 bilhões. O número consolida o mês como um dos períodos mais fortes do comércio, praticamente empatando com dezembro, que deve atingir R$ 9,4 bilhões em movimentação, tradicionalmente impulsionado pelas compras de Natal e Ano Novo.

As análises e dados são do Connect Fecomércio-ES (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo), com base nas informações da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Estimativa se refere ao mês de novembro, com alta de 18,3% em relação ao mesmo período de 2024, quando a movimentação financeira foi de R$ 7,69 bilhões

Segundo André Spalenza, coordenador do Observatório do Comércio do Connect Fecomércio-ES, a Black Friday já não é apenas um dia de descontos, mas um mês inteiro de oportunidades que redefine o comportamento de consumo.

“Novembro passou a ocupar um espaço estratégico, funcionando como a porta de entrada do consumo de fim de ano. A Black Friday fortalece a competição no calendário comercial e garante um aquecimento mais distribuído das vendas, permitindo que empresas ampliem sua base de clientes e testem estratégias digitais antes do Natal”, destacou.

Nos últimos anos, os consumidores têm antecipado suas compras natalinas para novembro, aproveitando as condições especiais em eletroeletrônicos, móveis, utilidades domésticas, vestuário e supermercados. “O consumidor está mais informado e sensível aos preços. Ele passou a esperar a Black Friday como uma oportunidade de encontrar boas ofertas e se planejar melhor financeiramente para o fim do ano”, explicou Spalenza.

Essa mudança de comportamento faz com que a data se consolide como um marco de transição no calendário do varejo. Novembro aquece o mercado, enquanto dezembro concentra as compras de última hora, ligadas à alimentação, confraternizações e presentes de Natal. A expectativa é que o Natal movimente sozinho R$ 1,57 bilhão, novo recorde desde o início da série histórica, em 2012.

Serviços e logística
Embora associada principalmente ao varejo, a Black Friday também impulsiona outros setores. O segmento de transportes e logística, responsável por sustentar as entregas do comércio eletrônico, deve movimentar R$ 2,52 bilhões em novembro.

“A ampliação das vendas on-line exige mais capacidade operacional para atender às entregas rápidas. Isso sustenta o crescimento do setor de transportes e mostra o quanto a Black Friday movimenta toda a cadeia econômica”, analisou o coordenador.

Outro destaque é o aumento na contratação de serviços ligados ao turismo e lazer, com empresas oferecendo pacotes e experiências com descontos. Os serviços prestados às famílias devem crescer 8,7%, passando de R$ 690 milhões em novembro de 2024 para R$ 750 milhões em 2025.

O cenário otimista também é sustentado pela queda da inadimplência, a melhora da renda das famílias e o nível de confiança do consumidor, que permanece acima de 100 pontos, faixa considerada satisfatória. “Os dados mostram um consumidor confiante e disposto a consumir com responsabilidade. A Black Friday, além de aquecer o comércio, mostra o Espírito Santo como um estado de economia estável e competitiva”, concluiu Spalenza.

A pesquisa completa, com os dados detalhados, pode ser acessada no site https://portaldocomercio-es.com.br.

Sobre o Sistema Fecomércio-ES
A Fecomércio-ES integra a Confederação Nacional do Comércio (CNC) e representa 405.455 empresas, responsáveis por 58% do ICMS arrecadado no estado e pelo emprego de 652 mil pessoas. Com mais de 30 unidades, tendo ações itinerantes e presente em todos os municípios capixaba- seja de forma física ou on-line-, o Sistema Fecomércio-ES atua em todo o Espírito Santo. A entidade representa 24 sindicatos empresariais e tem como missão contribuir para o desenvolvimento social e econômico do estado. O projeto Connect é uma parceria entre Fecomércio-ES e Faesa, com apoio do Senac-ES, Secti-ES, Fapes e Mobilização Capixaba pela Inovação (MCI). fonte Kelly Kalle e foto Envato.

Marca que destaca sustentabilidade da produção cafeeira do ES será apresentada durante a SIC 2025

Marca que destaca sustentabilidade da produção cafeeira do ES será apresentada durante a SIC 2025

O Espírito Santo participará, mais uma vez, da Semana Internacional do Café (SIC), uma das maiores feiras do mundo do segmento cafeeiro, que será realizada na Expominas, em Belo Horizonte, entre os dias 5 e 7 de novembro. Anualmente, o evento reúne profissionais que têm o objetivo de se conectar e gerar oportunidades para toda a cadeia do café brasileiro no acesso a mercados, conhecimento e negócios. Entre as novidades deste ano está a apresentação da “Sustainable Coffee – Espírito Santo – Brazil”, marca criada a partir de uma parceria entre o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae/ES) e a Secretaria de Estado da Agricultura (Seag) para promover a cafeicultura do Espírito Santo como uma atividade sustentável. 

A gestora estadual de Cafeicultura do Sebrae/ES, Jhenifer Soares, salienta que a marca vai evidenciar que os cafés produzidos no estado seguem práticas sustentáveis. “São considerados não somente os aspectos ambientais, mas também os sociais e econômicos”. A promoção da cafeicultura capixaba na SIC é fruto de uma ampla parceria entre o Sebrae/ES, a Seag e a Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), com o apoio de diversas instituições capixabas, com destaque para o Sistema OCB, Incaper, Faes/Senar, Nater Coop, Cafesul, Cooabriel, Fecafes, Acemes, APEC, Coopbac, Ifes e a Secretaria de Desenvolvimento do Estado (Sedes).

Realizado em BH, evento é considerado uma das maiores feiras do segmento cafeeiro do mundo. foto sebrae

“Essa estratégia de participação foi cuidadosamente pensada para este ano, com o objetivo de atrair cafeterias, torrefadores, traders e compradores internacionais que valorizam qualidade, origem e sustentabilidade. Mais do que marcar presença, queremos gerar conexões reais e negócios duradouros, durante e após a SIC, que fortaleçam nossa cafeicultura e levem o Espírito Santo ainda mais longe”, destacou Eurípedes Pedrinha, diretor-técnico do Sebrae/ES.

Segundo o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, o Espírito Santo tem sido chamado a compartilhar sua estratégia para o desenvolvimento sustentável da cafeicultura em diversos fóruns no mundo todo. “Essa iniciativa reflete o nível de integração e diversidade da cadeia no Estado, que oferta cafés sustentáveis para todos os perfis de consumidores, dos mais tradicionais aos mais exóticos, em qualquer lugar do mundo”.A articulação tem como propósito fortalecer e dar visibilidade à cafeicultura do Espírito Santo em âmbito nacional e internacional, o que inclui a participação dos produtores no estande institucional do estado na SIC. Além de apresentar seus produtos a diferentes mercados, os cafeicultores capixabas também competem nas premiações da SIC, nas quais, historicamente, conquistam as primeiras colocações — reafirmando a excelência e o protagonismo do Espírito Santo no cenário cafeeiro brasileiro.

Espírito Santo na SIC

Jhenifer contou que no estande do Espírito Santo, estarão presentes produtores rurais previamente selecionados, vindos das regiões com Indicação Geográfica (IG) do café do Caparaó, das Montanhas do Espírito Santo e do café Conilon do estado. Ela explica que esses cafeicultores apresentarão seus próprios cafés especiais – que detêm pontuação acima de 80 pontos -, além de cafés regenerativos, orgânicos e biodinâmicos. “Eles representam a diversidade, a qualidade e o compromisso com a sustentabilidade da cafeicultura capixaba, sendo protagonistas da exposição promovida pelo projeto”.

No estande capixaba, os visitantes também serão conduzidos por uma jornada imersiva que destaca os pilares da sustentabilidade, da inovação e do impacto social na cafeicultura capixaba. “A experiência começa com imagens expostas em um pergolado, seguidas por uma linha do tempo que conta a história do café no estado”, adiantou Jhenifer. Num mapa interativo, será apresentada a diversidade geográfica e produtiva, com dados sobre exportações e regiões com IGs.

“No centro do estande haverá um balcão de degustação com cafés especiais, que permitirá que o público conheça os aromas e sabores únicos do Espírito Santo”, afirmou Jhenifer. O estande oferecerá uma experiência sensorial exclusiva que celebra a diversidade da cafeicultura capixaba, incluindo um dos cafés mais exóticos do mundo – o café do Jacu -, produzido nas montanhas capixabas pela Fazenda Camocim, além de uma seleção de cafés premiados das variedades arábica e conilon. Todos expressam a excelência e o teor único do Espírito Santo, promovendo o estado como referência em cafés sustentáveis e de alta qualidade. fonte e foto sebare

Empresário capixaba é o melhor pagador do Brasil

Empresário capixaba é o melhor pagador do Brasil

A saúde financeira das empresas capixabas é motivo de comemoração e coloca o Espírito Santo em posição de destaque no cenário nacional. O empresário capixaba é hoje o melhor pagador do Brasil, segundo o estudo Retrato da Inadimplência, elaborado pelo Connect Fecomércio-ES com base em dados do Serasa Experian. O levantamento mostra que o estado alcançou a menor taxa de inadimplência empresarial do país, com 24,73% dos CNPJs com contas em atraso, resultado bem abaixo da média nacional (31,75%) e da média da região Sudeste (31,27%).

O levantamento mostra que, em maio de 2025, 433 empresas capixabas saíram da inadimplência, reduzindo o total para 129.420. A tendência é de melhora contínua: em relação a maio de 2024, quando o índice era de 25,55%, houve queda de 0,82 ponto percentual. Essa redução reflete uma gestão financeira mais sólida e a capacidade dos empresários locais de manter compromissos em dia, mesmo diante de custos de crédito elevados. Além disso, as empresas mantiveram estabilidade no número de dívidas por CNPJ, que permaneceu em 5,5, o mesmo nível de abril. O valor médio delas chegou a R$ 14.503,40.

Levantamento aponta que o Espírito Santo lidera ranking nacional com a menor inadimplência empresarial. O estado reduziu a taxa de empreendedores com dívidas em atraso, que caiu para 24,73%: são 433 empresas a menos com contas no vermelho. foto

De acordo com André Spalenza, coordenador do Observatório do Comércio do Connect Fecomércio-ES, o desempenho positivo é um indicador de confiança e eficiência econômica.

“O resultado mostra que o Espírito Santo mantém um ambiente de negócios mais equilibrado e sustentável. A redução da inadimplência reduz o risco sistêmico, atrai investimentos e fortalece a competitividade do setor produtivo local”, explicou.

Outro ponto de destaque é a redução do estoque de dívidas empresariais, que passou de R$ 2,34 bilhões em 2020 para R$ 1,88 bilhão em 2025. Mesmo com juros altos – a Selic em torno de 15% –, as empresas do estado conseguiram reorganizar seus compromissos financeiros. Esse cenário, segundo o estudo, representa um ambiente mais previsível e favorável ao planejamento de longo prazo.

Para Spalenza, a melhora estrutural é um reflexo da maturidade dos empresários capixabas. “As empresas do Espírito Santo têm demonstrado capacidade de adaptação. Mesmo em um contexto de crédito caro, conseguiram reduzir o endividamento e aumentar a eficiência na gestão do capital de giro”, observou.

A pesquisa mostra ainda que as micro e pequenas empresas tiveram papel relevante nesse resultado, com queda de 0,7% no número de inadimplentes, com 123, 6 mil. Com isso, o Espírito Santo se distancia do comportamento registrado no Sudeste e no Brasil, onde a inadimplência cresceu 0,3 e 0,27 ponto percentual, respectivamente, no mesmo período.

O estudo destaca que a baixa inadimplência empresarial proporciona maior liquidez e flexibilidade financeira, permitindo que as companhias adotem políticas de crédito mais flexíveis para seus clientes, ampliem prazos de pagamento e negociem melhor com fornecedores. Essa solidez se converte em vantagem competitiva, especialmente diante das vendas on-line de outros estados, em períodos estratégicos do varejo como o Dia das Crianças, a Black Friday e o Natal.

“Empresas financeiramente equilibradas conseguem planejar promoções, investir em inovação e reforçar estoques com mais segurança. Isso aumenta a competitividade e gera confiança no mercado”, complementou Spalenza.

Inadimplência das famílias também recua
O bom momento financeiro não se restringe às empresas. A inadimplência das famílias capixabas caiu para 33,3% em agosto de 2025, menor patamar desde 2022. Na comparação com o mesmo mês de 2024 (35%), a redução foi de 1,7 ponto percentual, o que representa 70,5 mil pessoas a menos com dívidas em atraso. A dívida média capixaba ficou em R$ 5.904,37.

A melhora foi mais acentuada entre as famílias com renda de até 10 salários mínimos (R$ 15.180), cuja taxa de inadimplência caiu de 39,7% para 37,2%. Esse avanço indica um maior controle financeiro e renegociação de débitos, fatores que devem impulsionar o consumo em datas importantes do comércio neste fim de ano.

O levantamento aponta ainda que as dívidas em atraso com mais de 90 dias seguem como o maior desafio, representando 55,3% do total entre as famílias de menor renda, até 10 salários mínimos (15.180) e 52,4% entre as de maior renda, o que eleva o custo do endividamento.

Apesar disso, houve um leve avanço na capacidade de pagamento: 45,3% das famílias de menor renda dizem que conseguirão quitar total ou parcialmente suas dívidas em atraso no próximo mês, frente a 45% em julho.

O coordenador André Spalenza destacou que o movimento reforça a recuperação gradual da economia capixaba. “A queda da inadimplência empresarial e familiar mostra que o Espírito Santo está consolidando uma base financeira mais saudável. Isso amplia a confiança de consumidores e empresários e cria um ciclo virtuoso de crescimento”.

A pesquisa completa, com os dados detalhados, está disponível no site https://portaldocomercio-es.com.br/.

Sobre o Sistema Fecomércio-ES
A Fecomércio-ES integra a Confederação Nacional do Comércio (CNC) e representa 405.455 empresas, responsáveis por 58% do ICMS arrecadado no estado e pelo emprego de 652 mil pessoas. Com mais de 30 unidades, tendo ações itinerantes e presente em todos os municípios capixaba – seja de forma física ou on-line –, o Sistema Fecomércio-ES atua em todo o Espírito Santo. A entidade representa 24 sindicatos empresariais e tem como missão contribuir para o desenvolvimento social e econômico do estado. O projeto Connect é uma parceria entre Fecomércio-ES e Faesa, com apoio do Senac-ES, Secti-ES, Fapes e Mobilização Capixaba pela Inovação (MCI) fonte Kelly Kalli/Fecomércio-ES

88% dos profissionais de RH já consideram a IA uma aliada no trabalho

88% dos profissionais de RH já consideram a IA uma aliada no trabalho

A inteligência artificial (IA) segue avançando como um recurso cada vez mais relevante em diferentes áreas ao redor do mundo. Para os profissionais de Recursos Humanos, essas ferramentas já são consideradas aliadas por 88% dos funcionários no Brasil.

É o que revela o Panorama de Gestão de Pessoas da Sólides no país. Enquanto isso, apenas 12% dos profissionais de RH enxergam a IA como uma possível concorrente, indicando um cenário de maior aceitação da tecnologia, que tende a se expandir nos próximos anos.

Dados mostram avanço da adoção de IA em empresas

A implementação da inteligência artificial nas empresas brasileiras tem crescido, sobretudo no setor de Recursos Humanos. Segundo a pesquisa TIC Empresas, 22% das pequenas e 37% das grandes organizações já utilizam soluções de IA em suas rotinas.

Além disso, o Panorama de Gestão de Pessoas da Sólides aponta que 34% dos líderes destacam a automação como uma tendência central no trabalho. No RH, a tecnologia reduz tarefas repetitivas e permite que os profissionais se concentrem em ações estratégicas.

Ferramentas inteligentes também transformam o recrutamento e o desenvolvimento de talentos, analisando dados, cruzando informações de desempenho e auxiliando na criação de planos de capacitação personalizados.

Essa mudança exige novas habilidades dos profissionais: interpretar dados e compreender algoritmos se tornam competências cada vez mais valorizadas. Especialistas afirmam que a combinação entre automação e sensibilidade humana tende a fortalecer tanto a produtividade quanto o engajamento nas empresas.

Como a inteligência artificial é utilizada no RH

Hoje, a inteligência artificial no RH já é realidade, com diversas aplicações práticas. Uma análise da Sólides, empresa especializada em tecnologia para Gestão de Pessoas, destaca as principais:

  • Recrutamento e seleção: a IA cruza dados comportamentais e competências para identificar os candidatos ideais, enquanto ATS e chatbots automatizam triagens e entrevistas, reduzindo tempo e custos.

  • Onboarding e integração de novos colaboradores: assistentes virtuais orientam novos funcionários durante a integração, e plataformas automatizadas personalizam treinamentos conforme o perfil de cada colaborador.

  • Gestão de desempenho: softwares de IA ajudam a definir competências ideais e alinhar profissionais às funções certas, analisando lacunas e sugerindo planos de desenvolvimento personalizados.

  • Engajamento e retenção de talentos: chatbots coletam feedbacks e detectam sinais de desmotivação, enquanto sistemas automatizados reconhecem desempenhos e fortalecem o engajamento das equipes.

  • Análise de dados e tomada de decisão: a IA processa grandes volumes de informações, gerando insights estratégicos que permitem decisões mais assertivas e preditivas em gestão de pessoas.

  • Clima organizacional: softwares inteligentes analisam pesquisas de clima e relatórios, orientando ações eficazes para melhorar o ambiente e fortalecer a cultura organizacional.

Cenário para os próximos anos

Nos próximos anos, a inteligência artificial deve ocupar ainda mais espaço no RH. O uso da tecnologia vai além da automação, apoiando líderes em decisões estratégicas e na gestão de pessoas.

O Panorama da Sólides aponta que 25% dos colaboradores priorizam o desenvolvimento contínuo e a aprendizagem. Isso inclui, por exemplo, o uso da IA para identificar lacunas, recomendar treinamentos e acompanhar o progresso profissional.

Com essa evolução, o RH do futuro deve unir tecnologia e empatia, promovendo um ambiente mais produtivo e humano. A IA se consolida como parceira essencial das organizações, favorecendo o crescimento e a valorização das pessoas.

MPF recorre para barrar exploração de petróleo na bacia do Amazonas

MPF recorre para barrar exploração de petróleo na bacia do Amazonas

O Ministério Público Federal (MPF) informou nesta sexta-feira (24) que apresentou recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) contra a decisão que manteve o resultado do leilão de blocos exploratórios de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas e a concessão de licença de pesquisa para eventual exploração.

Na última segunda-feira (20), a Petrobras obteve a licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para iniciar a operação de pesquisa exploratória na Margem Equatorial.

Segundo o MPF, os leilões que antecederam o processo de autorização para a licença de exploração necessitam do Estudo de Impacto Climático (EIC), a Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS), além da consulta prévia a comunidades indígenas.

“O MPF argumenta que a ausência dos estudos e da consulta na fase pré-licitatória é uma grave ofensa ao ordenamento jurídico e aos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil”, afirmou o órgão.

De acordo com a Petrobras, a sonda exploratória se encontra na região do bloco FZA-M-059 e a perfuração está prevista para começar “imediatamente”. O poço fica em águas profundas do Amapá, a 175 quilômetros da costa e a 500 quilômetros da foz do rio Amazonas.

A perfuração dessa fase inicial tem duração estimada em cinco meses, segundo a companhia. Nesse período, a empresa busca obter mais informações geológicas e avaliar se há petróleo e gás na área em escala econômica. “Não há produção de petróleo nessa fase”, frisou a Petrobras em comunicado.  FONTE agência brasil

ONGs acionam Justiça para barrar perfuração na Foz do Amazonas

ONGs acionam Justiça para barrar perfuração na Foz do Amazonas

Entidades pedem anulação de licença concedida à Petrobras pelo Ibama, fotopetrobras

Oito organizações de movimentos ambientalista, indígena, quilombola e de pescadores artesanais entraram na quarta-feira (22) com ação na Justiça Federal do Pará contra o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Petrobras e a União. O grupo pede a anulação do licenciamento ambiental do Bloco FZA-M-59, que autorizou a Petrobras a iniciar a perfuração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas.

A licença foi concedida pelo Ibama no último dia 20. A Petrobras informou que iniciou as atividades de perfuração imediatamente após a liberação. As entidades pedem liminar para suspender as perfurações, porque entendem que há riscos de danos ambientais irreversíveis.

A ação, protocolada na 9ª Vara Federal de Belém, foi movida pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Coordenação das das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas Costeiras e Marinhas (Confrem), Greenpeace Brasil, Instituto Arayara, Observatório do Clima e WWF-Brasil.

O Ibama diz que a decisão ocorreu depois de “rigoroso processo de licenciamento ambiental, que contou com elaboração de Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), com a realização de três audiências públicas, 65 reuniões técnicas setoriais em mais de 20 municípios dos estados do Pará e do Amapá”.

A Petrobras diz que a licença foi “uma conquista da sociedade brasileira” e atendeu a todos os requisitos estabelecidos pelo Ibama.

Consulta aos povos

Na avaliação das entidades, o licenciamento “atropelou povos indígenas e comunidades tradicionais”. Segundo as organizações, não foram realizados os Estudos de Componente Indígena e Quilombola, nem houve consulta livre, prévia e informada, como prevê a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). As entidades destacam que a região do empreendimento abriga terras indígenas e quilombolas, colônias de pescadores, reservas extrativistas e unidades de conservação, além de áreas de pesca artesanal e rotas de navegação.

“Este projeto é predatório, ignora a voz dos povos indígenas, verdadeiros guardiões da floresta, e escancara as contradições do governo ao investir em combustíveis fósseis, principal causa da crise climática, há poucos dias da COP30. Exigimos a revisão urgente desta autorização, pois a Amazônia e seus povos não podem pagar a conta de uma destruição que não é nossa”, disse Kleber Karipuna, coordenador-executivo da Apib.

Nenhuma decisão que impacte a vida e os territórios indígenas pode ser tomada sem ouvir quem há milênios cuida da Amazônia. Autorizar a exploração de petróleo na Foz do Amazonas sem esse diálogo é mais um ato de violação e desrespeito aos povos indígenas, que pagam a conta pelas ações do Estado e da iniciativa privada, que só estão preocupados com o lucro acima da vida”, disse Toya Manchineri, coordenador-geral da Coiab.

“Nós estamos há três anos ajuizando essas ações, pedindo para ser ouvidos pela Petrobras para saber sobre a questão da liberação. E agora a gente vai buscar parceiros na defesa da Amazônia, defesa dos territórios quilombolas, da nossa costa amapaense que nos ajude para que não aconteça mais atrocidade e violência”, disse Núbia Cristina, quilombola do Amapá e coordenadora-executiva da Conaq.

Impacto climático

Na ação, as organizações apontam ainda a fragilidade dos estudos de modelagem apresentados pela Petrobras, que deveriam indicar o comportamento do óleo em caso de vazamento. Segundo o processo, o modelo utilizado ignora fatores críticos, como as correntes subsuperficiais e a presença de sedimentos, além de subestimar o uso de dispersantes.

Segundo as entidades, em caso de acidente grave, até 20% do óleo derramado poderia atingir o Grande Sistema Recifal Amazônico, um ecossistema único e de alta biodiversidade. As ONGs afirmam ainda que a Petrobras usou dados de 2013, embora já existam informações atualizadas de 2024. Mesmo reconhecendo as falhas, o Ibama concedeu a licença, exigindo apenas que a nova modelagem fosse apresentada posteriormente.

As ONGs questionam o fato de o licenciamento ignorar os impactos climáticos do projeto. Desde 2021, a Agência Internacional de Energia alerta que nenhum novo projeto de combustíveis fósseis deve ser iniciado se o mundo quiser limitar o aquecimento global a 1,5 °C.

Para as organizações, ao liberar a exploração de petróleo na Amazônia às vésperas da COP30, o Brasil “tripudia sobre o Acordo de Paris”, contradizendo o discurso de liderança climática do país.

“A Petrobras se autoproclama líder da transição energética justa, mas é responsável por 29% de toda a expansão fóssil da América Latina. Não existe justiça quando povos e territórios são sacrificados. O próprio Ibama e a Funai já reconheceram os impactos sobre comunidades tradicionais. Ignorar isso é fechar os olhos para a ciência e para a lei”, disse Nicole Oliveira, diretora-executiva do Instituto Internacional Arayara.

“Em plena crise climática e às vésperas da COP 30, o Brasil joga no fundo do oceano a tentativa de liderar pelo exemplo e põe em risco o legado climático do país ao autorizar a perfuração do bloco FZA-M-59 na bacia da Foz do Amazonas, lançando as bases para a ocupação da região pela exploração petroleira. Ao invés de proteger os ecossistemas e o sistema climático e prezar pelo cumprimento da Constituição Federal, liberou-se a perfuração de forma inconsequente”, disse Suely Araújo, coordenadora de Políticas Públicas do Observatório do Clima.

O Bloco FZA-M-59, onde a Petrobras já perfura o poço Morpho, é apenas o primeiro de uma série. Outros oito blocos estão em licenciamento, e 19 foram arrematados em leilão da ANP em junho. A expansão da fronteira petrolífera na região, afirmam as ONGs, aumentará as emissões de gases de efeito estufa, agravando a crise climática global.

Outro lado 

Procurado, o Ibama afirmou que a emissão da licença ocorre após rigoroso processo de licenciamento ambiental.

O instituto afirma que, após o indeferimento da licença em maio de 2023, Ibama e Petrobras iniciaram discussões que permitiram “significativo aprimoramento do projeto, sobretudo no que se refere à estrutura de resposta a emergência”.

Entre os aperfeiçoamentos, o instituto destaca: a construção e operacionalização de mais um Centro de Reabilitação e Despetrolização (CRD) de grande porte, no município de Oiapoque (AP) e a inclusão de três embarcações offshore dedicadas ao atendimento de fauna oleada.

O Ibama destaca ainda que, durante a atividade de perfuração, será realizado novo exercício simulado de resposta a emergência, com foco nas estratégias de atendimento à fauna.

Já a Petrobras informa que atendeu a todos os requisitos estabelecidos pelo Ibama, cumprindo integralmente o processo de licenciamento ambiental

“Como última etapa de avaliação, a companhia realizou, em agosto, um simulado in loco, denominado Avaliação Pré-Operacional (APO), por meio do qual o Ibama comprovou a capacidade da Petrobras e a eficácia do plano de resposta à emergência”, defendeu, em nota. 

“A companhia segue comprometida com o desenvolvimento da Margem Equatorial brasileira, reconhecendo a importância de novas fronteiras para assegurar a segurança energética do país e os recursos necessários para a transição energética justa”, completou.  fonte agência brasil

Deputado Dary propõe redução de ICMS para indústria do couro

Deputado Dary propõe redução de ICMS para indústria do couro

Indicação parlamentar de Dary foi aprovada pelo Plenário e encaminhada ao governo estadual  / Foto: Kamyla Passos

O deputado Dary Pagung (PSB/ES) quer incluir o couro bovino entre os produtos beneficiados pelo Programa de Desenvolvimento e Proteção à Economia do Estado do Espírito Santo (Compete-ES). Entre outros aspectos, esse programa estadual estabelece carga tributária efetiva de 1,1% para estabelecimentos comerciais atacadistas, em operações de saída interestaduais. 

Na Indicação Parlamentar 1.385/2025, Dary sugere ao governo estadual alterar a Lei Estadual 10.568/2016, excluindo a indústria do curtume das operações não beneficiadas pelo Compete-ES. A retirada do inciso IV do parágrafo 3 do artigo 16, proposta por Dary, beneficiará também, com a redução do ICMS, operações com cacau e pimenta-do-reino in natura.

Investimentos

Dary afirma que incluir o couro bovino no programa significa atrair investimentos e fortalecer a competitividade das empresas no estado. “O Compete para o couro bovino visa criar um ambiente de negócios mais favorável para a instalação e expansão de empresas nos setores industrial, de e-commerce e atacadista”, defende.

O parlamentar cita que outros estados já praticam incentivos fiscais para a indústria do curtume, entre eles Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso.

Entenda

O Compete é um programa de incentivo fiscal do Espírito Santo que reduz o ICMS em operações interestaduais para atacadistas e empresas de e-commerce qualificados.

Esse benefício visa aumentar a competitividade dessas empresas, oferecendo uma carga tributária menor. É válido para operações realizadas tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.

As empresas precisam cumprir requisitos específicos, como ter um CNPJ no Espírito Santo e, dependendo do caso, manter espaço físico, ter funcionários registrados ou utilizar um operador logístico credenciado.