Para acompanhar essa transformação, a empresa reuniu recentemente 24 de seus corretores parceiros em um treinamento exclusivo com o especialista em vendas Fábio Oliveira. foto divulgação
No mercado imobiliário de alto padrão, cada negociação é mais do que uma venda: é a construção de uma história. Corretores deixam de ser apenas mediadores para se tornarem curadores de luxo, capazes de conectar metros quadrados a estilos de vida. No Espírito Santo, esse movimento ganhou força com a Invite Inc., responsável por empreendimentos que se tornaram símbolos de sofisticação, como o Manami Ocean Living, em Guarapari, e o Vive Le Vin Pedra Azul, nas montanhas capixabas.
Para acompanhar essa transformação, a empresa reuniu recentemente 24 de seus corretores parceiros em um treinamento exclusivo com o especialista em vendas Fábio Oliveira. Reconhecido nacionalmente por sua abordagem prática e inspiradora, Fábio trouxe ferramentas que estimulam uma atuação mais consultiva, marcada por escuta ativa, propósito e conexão genuína com o cliente. O resultado é um time preparado para entregar muito mais que imóveis: experiências completas.
“O que mais me chamou a atenção foi a forma como o treinamento uniu prática e realidade. Isso nos dá segurança para entender o cliente e oferecer soluções que realmente fazem sentido para quem busca exclusividade”, conta Dani Melo, corretora parceira da Invite Inc. Já para Samuel Mucida, coordenador do Vive Le Vin Pedra Azul, o grande diferencial está na nova postura: “preparar nossos parceiros para vender com propósito cria confiança e transforma a experiência em resultado.”
Cada venda de um imóvel de luxo, afinal, ativa um ecossistema de serviços que envolve arquitetura, decoração, marcenaria e paisagismo, movimentando economia e estilo de vida ao mesmo tempo. Nesse cenário, o corretor assume o papel de estrategista e narrador, capaz de traduzir o valor de um apartamento frente-mar ou de um refúgio na serra em experiências que tocam desejos e emoções.
Mais do que entregar imóveis, a Invite Inc. e seus parceiros mostram que o luxo hoje não se apresenta, se vivencia. E é nessa vivência que corretores se transformam em protagonistas de um mercado que movimenta patrimônios, sonhos e histórias.
Os dados mostram que a agricultura capixaba manteve seu dinamismo e diversificação econômica, com destaque para o café, pimenta-do-reino e frutas tropicais. foto seag
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (10), os resultados preliminares da Produção Agrícola Municipal (PAM) de 2024. A Gerência de Dados e Análises da Seag comparou as estatísticas referentes ao último ano em relação com o ano anterior. Os dados mostram que a agricultura capixaba manteve seu dinamismo e diversificação econômica, com destaque para o café, pimenta-do-reino e frutas tropicais.
O secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli, comentou sobre os números:
“Os dados expressam a força da agricultura capixaba. O café e pimenta-do-reino aumentaram a renda rural em 76,8% e 116,6% respectivamente, e seguem projetando o Espírito Santo no Brasil e no mundo. Esse resultado é fruto do trabalho incansável dos produtores e também do compromisso do Governo do Estado em apoiar o campo com políticas públicas, crédito rural, pesquisa aplicada e assistência técnica. Vamos continuar fortalecendo o agronegócio capixaba com boas práticas e boas políticas”, afirmou o secretário Enio Bergoli.
Café lidera o crescimento
O café continua sendo o carro-chefe do campo capixaba. Em 2024, a produção total subiu 7,4%, chegando a 881,6 mil toneladas, enquanto a produtividade média cresceu 5,2%. O que mais chama atenção, porém, é o valor da produção: R$ 16,7 bilhões, um salto de 76,8% em relação a 2023, impulsionado pelos preços internacionais.
O conilon (café canephora), que é a base da produção estadual, manteve estabilidade no volume (+0,9%), mas praticamente dobrou de valor (+71,6%);
O arábica foi o grande destaque, com aumento de 32,5% na produção e 93,5% no valor gerado, refletindo produtividade maior e bons preços.
Pimenta-do-reino dobra de valor
A pimenta-do-reino, cultura em que o Espírito Santo é líder nacional, apresentou leve queda na produção (-5,4%), mas o valor da produção mais que dobrou, crescendo 116% e alcançando R$ 2,2 bilhões. O resultado reflete a valorização do produto no mercado internacional.
Frutas tropicais em movimento
Entre as frutas, o desempenho foi variado:
O mamão, produto de forte peso nas exportações capixabas, cresceu 13% em volume, mas registrou queda de 27% no valor da produção, influenciado pela redução dos preços;
O abacate dobrou de valor (+101%) e também aumentou em volume (+14%), confirmando sua expansão comercial;
O abacaxi teve alta de 16% no valor da produção, mesmo com estabilidade na área;
Já a banana, que segue como uma das frutas mais cultivadas no Estado, apresentou crescimento moderado: +3,5% na produção e +10% no valor.
Outras culturas
O cacau manteve produção estável, mas o valor quase triplicou (+193%), reflexo da valorização histórica no mercado mundial;
A cebola surpreendeu, com salto de 87% no valor da produção, graças à maior produtividade;
A mandioca e o milho recuaram em área, volume e valor, mostrando retração no campo;
A soja, ainda pouco representativa no Espírito Santo, encolheu quase 50% em área e 60% na produção.
Balanço geral da PAM 2024
A PAM 2024 mostra que o campo capixaba segue competitivo e diversificado. As oscilações refletem, principalmente, o comportamento dos preços no mercado internacional, que favoreceram culturas, como café, cacau e pimenta-do-reino. Por outro lado, produtos como mamão e tomate sofreram redução no valor mesmo com crescimento em volume.
O gerente de dados e análises da Seag, Danieltom Vandermas, comentou tecnicamente sobre os dados:
“A PAM 2024 confirma que o Espírito Santo vive um ciclo de valorização agrícola sem precedentes. O valor da produção de café saltou quase 77% em apenas um ano, alcançando R$ 16,7 bilhões, o que mostra a relevância estratégica do setor para nossa a economia. Outro dado emblemático é a pimenta-do-reino: mesmo com queda de 5% no volume, o valor produzido mais que dobrou, refletindo a força do mercado externo. Já o cacau, em meio a uma crise global de oferta, praticamente triplicou de valor no Estado. Esses números mostram que o Espírito Santo está inserido em cadeias globais altamente sensíveis a preços, onde eficiência, tecnologia e inteligência de mercado fazem toda a diferença”, pontuou Vandermas.
O desempenho reforça a importância das exportações e da diversificação agrícola como motores da economia rural no Espírito Santo.
Colégio de Líderes se reuniu na manhã desta segunda-feira / Foto: Kamyla Passos
Os deputados estaduais vão votar, com urgência, dois projetos de lei (PL) que impactam a economia capixaba. O PL 595/2025 autoriza o Fisco estadual a transferir créditos acumulados de ICMS para setores produtivos diretamente atingidos pelo tarifaço. Já o PL 610/2025 estabelece que, em todas as compras realizadas pelos órgãos do governo estadual, pelo menos 30% dos recursos sejam destinados à aquisição de produtos da agricultura familiar.
A análise das matérias consta na sessão ordinária desta segunda-feira (15), às 15 horas, quando serão votados os requerimentos de urgência. Pela manhã, o Colégio de Líderes autorizou esse tipo de tramitação para os dois projetos, ambos de autoria do Poder Executivo.
O presidente da Ales, deputado Marcelo Santos (União/ES), destacou a importância da decisão: “Mesmo com mais de 1.300 projetos prontos para votação, precisamos priorizar iniciativas que defendem a economia do nosso estado e a nossa gente. É um momento de união para garantir competitividade e segurança alimentar”, afirmou.
Tarifaço
O PL 595/2025 autoriza a transferência de créditos acumulados de ICMS para setores produtivos diretamente atingidos pelo tarifaço, como rochas ornamentais, pescados e crustáceos, pimenta-do-reino, mamão e gengibre. A proposta busca assegurar capital de giro às empresas, preservar empregos e manter cadeias produtivas estratégicas para a economia capixaba.
Após a reunião do Colégio de Líderes, Marcelo Santos recebeu representantes do Sindirochas, que se mostraram confiantes na aprovação da proposta. O presidente da entidade, Bismarc Bachiete, destacou que a medida pode minimizar os prejuízos que o setor vem enfrentando desde o início da vigência da tarifa norte-americana.
O vice-governador Ricardo Ferraço (PSDB/ES) também participou da reunião. Ricardo coordena o comitê que discute os efeitos do “tarifaço” dos Estados Unidos no estado. Esse grupo ouviu setores afetados, avaliando o impacto das novas tarifas na economia e nas finanças estaduais e municipais. O projeto de lei enviado à Ales é resultado desse trabalho de propor ações para mitigar os efeitos econômicos e sociais, incluindo a manutenção de empregos.
Agricultura familiar
Já o PL 610/2025 estabelece que, em todas as compras realizadas pelos órgãos do governo estadual, pelo menos 30% dos recursos sejam destinados à aquisição de produtos da agricultura familiar. A legislação vigente assegura esse percentual para as compras destinadas à alimentação nas escolas. Com a nova proposta, a regra passará a valer, por exemplo, para penitenciárias, hospitais, institutos estaduais, entre outros órgãos. Segundo o sistema OCB-ES, o Espírito Santo conta com 22 cooperativas de agricultura familiar.
Segundo o governador Renato Casagrande, a iniciativa deve ampliar a comercialização da produção local, gerar renda para pequenos agricultores e fortalecer a base da segurança alimentar do estado. Marcelo Santos reforçou: “Valorizar as compras institucionais é garantir mercado para o pequeno produtor e comida de qualidade na mesa da população”. FONTE ALES
ndústria do Espírito Santo também teve superávit de vagas, com a abertura de 785 oportunidades em julho. Ao todo, o estado contabiliza 927.504 vínculos formais de trabalho. Foto Envato.
No mercado de trabalho capixaba, os setores de comércio e serviços estão em expansão. Juntos, eles abriram 2.024 novas vagas com carteira assinada em julho, demonstrando a força da economia do Espírito Santo em movimentar contratações mesmo em um cenário de sazonalidade no campo.
A soma de admissões impulsionou o saldo positivo nesses segmentos e ajudou a manter o estado em um patamar expressivo, com 927.504 vínculos formais de trabalho, crescimento de 2,6% em relação a julho do ano passado. No recorte de janeiro a julho deste ano, foram criados 18.086 empregos.
As análises são do Connect Fecomércio-ES (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O setor de serviços liderou a geração de empregos, com 1.233 novos postos, especialmente nas áreas de informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (831), além de serviços para edifícios, como limpeza (164) e vigilância (94), transporte rodoviário de cargas (250) e atenção à saúde humana (429).
Já o comércio abriu 791 vagas, sendo o principal destaque o segmento atacadista (407), seguido do varejista (259). A indústria do Espírito Santo também teve resultado positivo, com a criação de 785 oportunidades de trabalho.
Em números absolutos, o setor de serviços liderou a geração de empregos, com 12.293 novas vagas formais entre julho de 2024 e julho de 2025. O comércio vem em seguida, com 6.969 postos de trabalho criados. Juntos, os dois segmentos responderam por 81,5% de todos os novos empregos gerados no estado nesse intervalo de 12 meses.
Na avaliação do coordenador de pesquisa do Connect Fecomércio-ES, André Spalenza, os dados revelam a resiliência da economia capixaba. “O desempenho de julho mostra que o comércio e os serviços continuam sendo grandes motores, refletindo a confiança dos consumidores e o dinamismo das empresas locais”.
Por outro lado, em julho, a agropecuária capixaba encerrou 5.030 vagas, devido ao fim da safra, principalmente do café, após as contratações recordes de abril e maio (11.706 empregos formais). Com isso, o saldo de contratações e demissões do Espírito Santo no mês ficou negativo, com 2.381 postos fechados, incluindo o saldo da construção civil (-160).
Segundo Spalenza, o fechamento de postos na agropecuária neste período é um movimento típico do setor em função da sazonalidade das colheitas. “Esse comportamento é esperado para o período, em que ocorre um grande volume de contratações temporárias entre abril e maio e, posteriormente, o desligamento dos trabalhadores após o fim da safra”, explicou o coordenador do Connect Fecomércio-ES.
Em termos geográficos, os municípios que mais abriram vagas foram Serra (478), Vitória (368) e Viana (250). No total, a Região Metropolitana da Grande Vitória apresentou um saldo positivo de 1.218 novos empregos.
Em contraste, os municípios do interior registraram uma perda de 3.599 postos de trabalho, reflexo do encerramento das contratações sazonais vinculadas à colheita do café, que impactou fortemente o saldo de empregos nos municípios com maior dependência do setor agropecuário.
Para a gerente-executiva do Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Estado do Espírito Santo (Sincades), Ivete Paganini, a prorrogação dos incentivos fiscais até 2032 garantiram mais atratividade para as empresas, especialmente aquelas com operações interestaduais, garantindo mais empregos.
“Desde 2021, houve aumento no número de contratações no setor atacadista. Agora, o desafio é investir em infraestrutura, melhorar nossas estradas, portos, aeroportos, fomentar turismo e criar um ambiente de negócios robusto o suficiente para sustentar esse crescimento. A tendência é que o segmento continue crescendo até 2029, quando haverá uma estabilização, e a partir daí tudo vai depender do que fizermos agora”.
A pesquisa completa pode ser acessada no site www.portaldocomercio-es.com.br.
Sobre o Sistema Fecomércio-ES A Fecomércio-ES integra a Confederação Nacional do Comércio (CNC) e representa 405.455 empresas, responsáveis por 58% do ICMS arrecadado no estado e pelo emprego de 652 mil pessoas. Com mais de 30 unidades, tendo ações itinerantes e presente em todos os municípios capixaba – seja de forma física ou on-line –, o Sistema Fecomércio-ES atua em todo o Espírito Santo. A entidade representa 24 sindicatos empresariais e tem como missão contribuir para o desenvolvimento social e econômico do estado. O projeto Connect é uma parceria entre Fecomércio-ES e Faesa, com apoio do Senac-ES, Secti-ES, Fapes e Mobilização Capixaba pela Inovação (MCI). fonte Fecomércio-ES Kelly Kalle
“O MEI é a porta de entrada para milhões de brasileiros no mercado formal. Ampliar o teto significa mais empregos, mais renda e mais oportunidades para quem movimenta a economia local e sustenta suas famílias”, afirmou Da Vitória. foto divulgação
O deputado federal Da Vitória (PP-ES) reafirmou seu compromisso com os microempreendedores individuais (MEIs) ao apoiar a proposta que eleva o limite anual de faturamento do MEI de R$ 81 mil para R$ 150 mil, aprovada na última semana na Comissão de Indústria, Comércio e Serviços. A medida busca modernizar a legislação, acompanhar a inflação acumulada nos últimos anos e gerar novas oportunidades para pequenos negócios em todo o país.
“O MEI é a porta de entrada para milhões de brasileiros no mercado formal. Ampliar o teto significa mais empregos, mais renda e mais oportunidades para quem movimenta a economia local e sustenta suas famílias”, afirmou Da Vitória.
O parlamentar destacou que o PLP 13/2025, de sua autoria, que trata do mesmo tema, está apensado a outro projeto que tramita em regime de urgência, o que aumenta a chance de votação rápida. Segundo ele, a articulação junto ao Congresso Nacional busca garantir que a medida seja aprovada ainda neste ano, respondendo a uma demanda histórica de milhões de empreendedores.
Impacto para os microempreendedores
O aumento do teto permitirá que os MEIs possam expandir seus negócios, investir em infraestrutura, contratar funcionários e acessar linhas de crédito sem perder os benefícios da categoria, como tributação simplificada, emissão de nota fiscal e formalização junto aos órgãos públicos.
Atualmente, o Brasil conta com mais de 15 milhões de MEIs, que representam cerca de 30% dos pequenos negócios formais. Segundo dados do Sebrae, mais de 70% dos MEIs afirmam que a categoria contribui para manter a renda familiar, enquanto 40% já contrataram pelo menos um funcionário, uma vez formalizados.
“Fortalecer o MEI é fortalecer a economia de base, incentivar a inovação e garantir inclusão social. É dar condições para que pequenos empreendedores cresçam e gerem mais empregos e oportunidades em todo o país”, concluiu Da Vitória.
A proposta é considerada estratégica para estimular a formalização de trabalhadores autônomos, aumentar a arrecadação de impostos de forma justa e oferecer mais segurança jurídica para pequenos empreendedores, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da economia brasileira. fonte assessoria
Valor da encomenda é de US$ 4,4 bilhões. foto embraer
A Embraer anunciou nesta quarta-feira (10) que recebeu da Avelo Airlines, companhia aérea sediada nos Estados Unidos, um pedido firme de compra de 50 jatos E195-E2. O valor da encomenda é de US$ 4,4 bilhões. A companhia estadunidense também manifestou o interesse em outras 50 aeronaves do mesmo modelo, o que poderá fazer com que o pedido totalize 100 jatos E195-E2.
A Avelo será a primeira companhia aérea dos EUA a operar a maior e mais avançada aeronave comercial da Embraer. Atualmente, a empresa opera com aviões Boeing 737NGs. As entregas das novas aeronaves terão início previsto para o primeiro semestre de 2027.
Segundo a Embraer, o desempenho aprimorado de decolagens em pistas curtas do E195-E2, o alcance da aeronave, a eficiência no consumo de combustível e o baixo nível de ruído tornam o modelo ideal para a expansão da malha aérea da Avelo.
“O E195-E2 é um divisor de águas para as companhias aéreas que desejam crescer de forma lucrativa enquanto elevam a experiência dos passageiros”, destacou o presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial, Arjan Meijer.
“A Avelo está complementando sua frota de aeronaves narrowbody [que têm um único corredor central dentro da fuselagem] com o E195-E2, líder em sua categoria. Seu consumo de combustível extremamente eficiente, sua operação silenciosa e a capacidade de operar em pistas curtas permitirão a abertura de novos mercados”, acrescentou.
Os produtos da Embraer estavam incluídos no tarifaço estadunidense de 50% imposto sobre o Brasil. No entanto, a fabricante livrou-se da taxação no final de julho, quando o governo dos EUA anunciou uma lista de cerca de 700 produtos considerados exceções, na qual constavam aeronaves, motores, peças e componentes de aviação. fonte agencia brasil
Índice do Espírito Santo atingiu 103,1 pontos em agosto, acima do Sudeste (102,9) e do Brasil (101,6), refletindo confiança das famílias com renda e emprego. foto Envato
O consumidor capixaba segue otimista e mais disposto a comprar. É o que aponta a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) do Espírito Santo. O indicador alcançou 103,1 pontos em agosto, mantendo-se em nível considerado de satisfação (acima de 100). O número está acima das médias do Sudeste (102,9) e do Brasil (101,6), reforçando o ambiente de confiança no estado.
As análises são do Connect Fecomércio-ES (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo), com base nos dados do ICF, disponibilizados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Entre os sete subíndices que compõem o ICF, o destaque foi a satisfação com a renda atual, que cresceu 1,6% e alcançou 122,2 pontos, consolidando-se acima da zona de otimismo.
“Esses resultados indicam que o consumidor está mais seguro com sua renda e com o mercado de trabalho. Isso sustenta a confiança para o consumo e beneficia diretamente o comércio e os serviços”, afirmou André Spalenza, coordenador de pesquisa do Connect Fecomércio-ES.
A capacidade de consumo das famílias também se manteve em patamar elevado, com 113,6 pontos, refletindo condições mais favoráveis no mercado de trabalho. Já a disposição para consumir, que mede a intenção imediata de compra, permaneceu em 89 pontos. Segundo Spalenza, esse equilíbrio mostra cautela, mas em um ambiente positivo. “As famílias estão planejando mais suas compras, mas dispõem de condições efetivas para manter o consumo em alta”.
O levantamento aponta ainda diferenças por faixa de renda. As famílias com renda até 10 salários mínimos (R$ 15.180) registraram aumento de 2,1% na percepção da renda atual e crescimento de 1,1% no momento para compra de bens duráveis. Já as de renda superior apresentaram maior confiança na perspectiva profissional, com alta de 4,3% no mês.
Spalenza frisou que, segundo o levantamento, nos últimos três anos, os meses de agosto registraram alguns dos maiores níveis de intenção de consumo desde o início da série histórica em 2015. Isso reflete uma recuperação sólida após os impactos da pandemia e reforça a resiliência do consumidor capixaba.
Para o vice-presidente de Administração e Finanças do Grupo Coutinho, Fabricio Coutinho, a conjuntura atual tem estimulado o consumo. “O que tem impulsionado as vendas no varejo é, principalmente, o fato de que hoje a população está com dinheiro na mão. O desemprego está baixo, as pessoas estão empregadas e com renda, o que cria condições mais favoráveis para o consumo”, destacou. Ele ressaltou ainda a influência de datas sazonais, como Carnaval, Páscoa e o verão, que ampliam o fluxo de clientes e reforçam o dinamismo do varejo.
O levantamento completo, com os dados detalhados, pode ser acessado no site: https://portaldocomercio-es.com.br.
Sobre o Sistema Fecomércio-ES A Fecomércio-ES integra a Confederação Nacional do Comércio (CNC) e representa 405.455 empresas, responsáveis por 58% do ICMS arrecadado no estado e pelo emprego de 652 mil pessoas. Com mais de 30 unidades, tendo ações itinerantes e presente em todos os municípios capixaba – seja de forma física ou on-line –, o Sistema Fecomércio-ES atua em todo o Espírito Santo. A entidade representa 24 sindicatos empresariais e tem como missão contribuir para o desenvolvimento social e econômico do estado. O projeto Connect é uma parceria entre Fecomércio-ES e Faesa, com apoio do Senac-ES, Secti-ES, Fapes e Mobilização Capixaba pela Inovação (MCI). fonte Kally Kelli – fecomércio-ES
Atualmente, as compras institucionais no Estado referente à agricultura familiar somam cerca de R$ 50 milhões por ano. foto seag
O Governo do Espírito Santo deu um passo importante para fortalecer a agricultura familiar com a assinatura do Projeto de Lei de Compras Institucionais dos Produtos da Agricultura Familiar, realizada pelo governador Renato Casagrande nessa quarta-feira (03), no Palácio Anchieta, em Vitória. A proposta prevê que os órgãos e entidades da Administração Pública Estadual reservem, no mínimo, 30% dos recursos destinados à compra de gêneros alimentícios para a aquisição direta de produtos da agricultura familiar.
Atualmente, as compras institucionais no Estado referente à agricultura familiar somam cerca de R$ 50 milhões por ano. Com a nova legislação, a expectativa é dobrar esse valor para R$ 100 milhões em quatro anos, ampliando a renda de agricultores familiares, pescadores artesanais, associações e cooperativas rurais.
De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli, o projeto representa mais que a abertura de novos mercados. “Estamos falando de fortalecer a agricultura familiar em sua essência. A meta de dobrar as compras institucionais vai garantir previsibilidade de renda e valorizar alimentos saudáveis. Isso significa mais desenvolvimento para o campo, mais oportunidades para as famílias rurais e mais qualidade na alimentação servida aos capixabas”, destacou Bergoli.
Hoje, o Espírito Santo conta com 80.775 mil estabelecimentos de agricultura familiar, responsáveis por grande parte da produção agrícola estadual, como abacaxi (96%), alho (94%), mandioca (82%), uva (76%), laranja (71%), acerola (70%), banana (58%), café arábica (57%), café conilon (51%), entre outros. Além disso, o Estado tem cerca de 33 mil pescadores artesanais, que também poderão fornecer seus produtos por meio do novo modelo.
As aquisições serão feitas por chamadas públicas, mecanismo que dispensa o processo de licitação tradicional e facilita o acesso de pequenos produtores ao mercado institucional. Entre os potenciais compradores estão unidades do sistema prisional, de saúde, escolas e demais órgãos estaduais. fonte seag
A DM Descafeinadores do Brasil inaugurou uma unidade fabril em Sooretama, município localizado na microrregião Rio Doce. Foto: Cid Costa/Governo-ES
Segundo maior produtor de café do Brasil e destaque nas exportações do grão, o Espírito Santo ganha mais uma indústria de processamento de café. Nesta quinta-feira (04), a DM Descafeinadores do Brasil inaugurou uma unidade fabril em Sooretama, município localizado na microrregião Rio Doce. A solenidade teve a presença do vice-governador do Estado, Ricardo Ferraço, além de autoridades, executivos da empresa e lideranças da região.
Com R$ 150 milhões de investimento, a fábrica possui 9.526 metros quadrados de área construída, organizada em seis pavimentos industriais. Ao todo, serão gerados 130 empregos diretos. De origem internacional, a DM do Brasil pertence à EISA Empresa Interagrícola, parte da multinacional suíça ECOM Agroindustrial, e a Descamex, do México.
“Visitamos as obras dessa fábrica no ano passado, oportunidade em que conhecemos a estrutura e o planejamento operacional da empresa. Hoje, a DM inicia a operação desta bela unidade. Um investimento robusto que amplia a participação do nosso Estado no setor industrial do café. Uma empresa que vai comprar e processar café aqui no Espírito Santo para comercializar um produto com maior valor agregado, proporcionando melhor remuneração e geração de mais postos de trabalho”, afirmou o vice-governador.
Ricardo Ferraço destaca ainda que a escolha da DM reflete a confiança no Espírito Santo. “O Estado já é um grande produtor de café e vai se tornar um polo de processamento. Quando uma empresa com origem internacional escolhe investir aqui, isso não é por acaso. Temos que comemorar o desenvolvimento e esse momento de prosperidade que vivemos no Espírito Santo.”
A empresa projeta adquirir 250 mil sacas de café por ano de cafeicultores capixabas para produzir 200 mil sacas de 60 quilos de café descafeinado e comercializar a cafeína in natura, que é retirada durante o processo, para indústrias de alimentação, cosméticos, farmacêutica, entre outras. Cerca de 80% da produção de café descafeinado será destinada ao mercado internacional. Já a produção para o mercado nacional deve atender marcas, como Nespresso e Três Corações.
“A DM Descafeinadores do Brasil é uma fábrica de ponta que traz inovação e desenvolvimento ao nosso Estado. Ela vai produzir café para os capixabas, para o Brasil e para o mundo. Este é o Espírito Santo: um lugar que une tradição e tecnologia, fortalece a cafeicultura, gera empregos, agrega valor ao produto local e abre novos mercados” , ressaltou o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli.
O diretor da DM Descafeinadores do Brasil, Carlos Santana, também comentou sobre o investimento. “Temos um processo inovador e pioneiro de descafeinização totalmente natural. A vocação logística do Espírito Santo é indiscutível. Daqui conseguimos atender todo o território nacional. Estamos no centro da maior concentração de coffea canephora do ocidente, que é fundamental para a indústria do solúvel. Aproveito para fazer mais um agradecimento e parabenizar o Governo do Estado. No Espírito Santo, encontramos não apenas gestores públicos, mas verdadeiros guerreiros em busca de investimentos”, ressaltou.
O objetivo é preservar a atividade econômica de setores impactados pelo tarifaço, como o de rochas / Foto: Governo do ES
Os deputados vão analisar o Projeto de Lei (PL) 595/2025, elaborado pelo governo do Estado para amenizar efeitos do aumento tarifário dos EUA a produtos exportados pelo Brasil, incluindo o Espírito Santo. O texto começou a tramitar na Assembleia Legislativa (Ales) nesta terça-feira (2) e autoriza a utilização e transferência de créditos acumulados de ICMS para terceiros.
“A medida visa à proteção da economia do Estado do Espírito Santo ante ao significativo aumento da tarifa de importação aplicada pelos Estados Unidos da América, sobre diversos produtos brasileiros, com impactos diretos sobre cadeias produtivas locais”, defende o governador Renato Casagrande (PSB) na justificativa do texto.
A proposta tem o objetivo de “preservar a atividade econômica e os empregos gerados” de contribuintes impactados pelas tarifas de exportação nos setores de extração e produção de rochas ornamentais, pesqueiro (peixes, crustáceos e moluscos) e agricultura (pimenta-do-reino, mamão e gengibre).
Dessa forma, o saldo dos créditos de ICMS poderá ser usado pelas empresas para quitar o imposto na compra de maquinário industrial, na transação de débitos tributários (dívida ativa ou não) e inclusive poderá ser transferido para terceiros localizados no Espírito Santo ou para outros estabelecimentos de mesma propriedade.
A concessão do benefício será viabilizada por meio de termo de acordo assinado com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e um regulamento a ser emitido pela pasta que, entre outros, regrará os detalhes de limites de uso do crédito, incluído o período para utilização e transferência.
O texto ressalva que o limite total do montante dos saldos de credores acumulados do exercício financeiro não pode ser maior que o impacto financeiro sofrido pelo contribuinte de ICMS.
O segmento de extração e produção de mármore, granito e demais minerais não metálicos poderá utilizar e transferir os saldos acumulados de acordo com o índice de afetação a ser calculado pela Sefaz. Logo, empresas com ganhos iguais ou inferiores a R$ 20 milhões terão de apresentar índice igual ou maior que 10%.
Para contribuintes com receita acima de R$ 20 milhões e abaixo de R$ 50 milhões, o índice deverá ser de pelo menos 20%; para aqueles com faturamento acima de R$ 50 milhões, o índice de afetação terá que ultrapassar os 40%.
Por outro lado, para que façam jus ao benefício, as empresas exportadoras deverão adotar contrapartidas, como manter um número mínimo de empregos diretos e as obrigações tributárias em dia, além de apresentar regularidade fiscal.
Capital de giro
O projeto de lei autoriza o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) a criar programas de financiamento de capital de giro para amparar empresas capixabas “comprovadamente” afetadas pelas tarifas norte-americanas.
Nesse caso, o Bandes poderá utilizar recursos do Fundo de Desenvolvimento e Participações do Espírito Santo (Fundepar) e do Fundo de Fortalecimento da Economia Capixaba (Fortec), além de repasses do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).