PIM-PF: Produção industrial do ES cresce 2,7% em junho comparado com maio

PIM-PF: Produção industrial do ES cresce 2,7% em junho comparado com maio
A indústria capixaba cresceu 2,7% em junho deste ano. foto findes

A indústria capixaba cresceu 2,7% em junho deste ano na comparação com o mês de maio, sendo o quinto melhor desempenho entre as 15 localidades pesquisadas no Brasil pelo IBGE. O resultado é fruto do desempenho positivo dos segmentos de celulose e papel, metalurgia, petróleo e gás e produção de pelotas de minério. 

Os dados fazem parte da pesquisa de Produção Industrial Mensal (PIM-PF) do IBGE, divulgada nesta quinta-feira (08), e foram compilados pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). 

A pesquisa mostrou que, na comparação entre junho e maio deste ano, as indústrias extrativa (11,3%) e de transformação (4,9%) apresentaram os melhores resultados. No caso da segunda, os bons números ficaram por conta da fabricação de celulose e papel (4,2%) e da metalurgia (5,5%). Fonte e foto Comunicação e Marketing – Findes

ES Mais+Gás: Governo e iniciativa privada querem ampliar fornecimento e consumo de gás natural e biometano

ES Mais+Gás: Governo e iniciativa privada querem ampliar fornecimento e consumo de gás natural e biometano
A expectativa é de que a produção diária alcance 50 mil metros cúbicos em 2026 e 300 mil de metros cúbicos em 2034.

O Governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento (Sedes), realizou, nessa terça-feira (06), o lançamento do novo programa ES Mais+Gás. O lançamento ocorreu durante a abertura da 17ª MecShow e 11ª ES Oil&Gas Energy.

Conduzido pela Sedes, o programa reúne o trabalho de 22 entidades públicas e empresas privadas, que, ao longo de 11 meses, atuaram para criar um plano que pretende impulsionar o desenvolvimento sustentável do Espírito Santo, a partir do gás natural e do biometano. Esse é mais um passo dado pelo Estado na agenda para a descarbonização da economia e de mudanças climáticas.

“Nosso Estado tem se tornado referência na transição energética. O Plano de Descarbonização e o Programa de Mudanças Climáticas têm se tornado modelos para os demais estados da Federação. Como presidente do Consorcio Brasil Verde, uma iniciativa dos Governadores pelo Clima, nós temos defendido programas e soluções para cumprir as metas de Paris e que não deixemos apenas nas costas do Governo Federal esse cumprimento da meta. E o Espírito Santo vem fazendo sua parte e esse programa vem ao encontro do que buscamos, que é ter energias renováveis, e o gás é um dessas oportunidades que temos. Também vai aumentar a oferta e assim teremos, além da diminuição da emissão de carbono, um Estado cada vez mais competitivo”, afirma o governador do Estado, Renato Casagrande.

O Programa ES Mais+Gás teve quatro macro objetivos definido. São eles: reduzir a emissão de gases de efeito estufa; estabelecer uma matriz energética robusta, eficaz e diversificada; impulsionar o desenvolvimento econômico sustentável do Espírito Santo; e transformar o Estado no principal hub integrado de gás de alta competitividade do País. Além disso, o programa também contempla 86 planos de ação que devem ser realizados pelas empresas e entidades participantes do grupo de trabalho, ao longo dos próximos dez anos.

Durante o lançamento, foram apresentados os principais resultados esperados com a implantação do Programa ES Mais+Gás, com destaque para a redução de 9,78% das metas do Plano Estadual de Descarbonização do Espírito Santo até 2026, e com 62,5% destas metas até 2034. A diversificação dos combustíveis utilizados na indústria e no transporte é uma das ações previstas para atingir essa redução.

“De maneira inovadora e criativa, o Espírito Santo colocou de pé o nosso Plano Capixaba de Descarbonização, que pressupõe a transição energética —, a substituição da energia de origem fóssil por energia renovável. E é nesse contexto que nós estamos lançando o ES Mais+Gás, para que a gente possa construir os meios e a infraestrutura necessária para estimular o consumo e também a oferta, em condições compatíveis, considerando que o gás natural é muito menos emissor de co2 e é o primeiro estágio que nós precisamos para ampliar outras energias renováveis, como a solar, a eólica, o biometano e o hidrogênio verde. Organizamos parceria sólida do Governo do Estado, com empresas privadas de todos os segmentos da cadeia do gás natural e diversas instituições públicas para consolidarmos o lançamento desse programa”, destaca o vice-governador e secretário de Estado de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço.

O programa também visa a oferecer mais segurança e confiabilidade no fornecimento de energia, além de mais competitividade para os consumidores, com a diversificação da matriz energética do Estado. Para isso, propõe a elevação no consumo diário de gás natural dos atuais 2,3 milhões de metros cúbicos para 2,8 milhões de metros cúbicos em 2026, e de 7 a 15 milhões de metros cúbicos em 2034. Outro importante avanço possibilitado pelo ES Mais+Gás é a produção pioneira de biometano no Espírito Santo. A expectativa é de que a produção diária alcance 50 mil metros cúbicos em 2026 e 300 mil de metros cúbicos em 2034.

O desenvolvimento do Espírito Santo, principalmente no interior do Estado, também é esperado com a ampliação na rede de distribuição de gás natural. Serão 1.560 quilômetros de rede até 2034, 1.020 quilômetros a mais do que o atual, alcançando 26 cidades do Estado, o dobro de 2024.

Estes são alguns dos diversos investimentos previstos para o setor de gás natural e biometano no Espírito Santo, possibilitados pelo Programa ES Mais+Gás. Serão até R$ 7 bilhões nos próximos dois anos e R$ 20 bilhões até 2034.

Também foi nomeado o Colegiado Gestor que acompanhará a execução das ações previstas no programa. Os representantes são do Governo do Estado, Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo (Ales), Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e empresas ES Gás, BW Energy e Grupo Imetame. Fonte e foto Assessoria de Comunicação da Vice-Governadoria
Léo Júnior

Empresas capixabas se unem para estudar projetos de CCUS e fomentar a transição energética do Espírito Santo

Empresas capixabas se unem para estudar projetos de CCUS e fomentar a transição energética do Espírito Santo
Assinatura vai ao encontro de um dos pilares do programa ES Mais+Gás do governo do ES, lançado esta semana

Empresas capixabas do setor de gás natural anunciaram hoje (07/08) a assinatura de um Memorando de Entendimentos para explorar as potencialidades do mercado de gás e desenvolver projetos de captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS)na porção terrestre da Bacia Sedimentar do Espírito Santo. A parceria envolve o Grupo Energisa, um dos maiores grupos privados com capital 100% nacional do setor elétrico, ES Gás, distribuidora de gás natural do Espírito Santo, EnP Energy, Imetame Energia, Grupo Ubuntu e Seacrest Petróleo.

O grande destaque para este movimento é a parceria entre diversas empresas da produção onshore de gás natural e de infraestrutura de gasodutos no Estado para a viabilização deste projeto. De forma conjunta, as empresas compartilharão conhecimentos e tecnologias para desenvolver com eficácia um projeto que oferece desenvolvimento econômico e sustentável ao Espírito Santo.

“Nosso compromisso é com o futuro energético do Brasil. Já existem no mundo estudos de viabilidade do CCUS e nós entendemos que essa oportunidade deve ser explorada de forma colaborativa, com toda a cadeia do gás natural. Através desta parceria, buscamos não apenas desenvolver o mercado de gás brasileiro, mas também fomentar o crescimento econômico, a transição energética e a geração de empregos no ES. É um movimento verdadeiramente capixaba, por isso estamos chamando de C3US, que é a sigla para Capixaba Carbon Capture, Utilization and Storage”, comenta Fábio Bertollo, presidente da ES Gás.

Com esse Memorando de Entendimentos, os projetos do programa C3US serão desenvolvidos de forma colaborativa pelos envolvidos, unindo forças para encontrar uma importante solução para empresas e setores do Estado que teriam mais dificuldade de abater suas emissões, como por exemplo, as empresas do ramo siderúrgico e cimento. O Espírito Santo tem alto potencial de desenvolvimento para os projetos de CCUS, já que possui sua matriz industrial próxima a campos de gás onshore, localizados no norte do Estado.  

“O investimento da Energisa no Espírito Santo além de reforçar a confiança da Companhia no potencial energético do estado, materializa a estratégia de expansão de suas operações e contribuição significativa para o desenvolvimento econômico local. O Espírito Santo é reconhecido por seu potencial no setor de gás natural por deter a 3ª maior reserva do país do hidrocarboneto, e a Energisa junto com a ES Gás estão posicionadas para serem peça-chave no fomento e desenvolvimento deste mercado”, afirma Ricardo Botelho, CEO do Grupo Energisa.

As empresas produtoras de gás natural onshore, EnP Energy, Imetame Energia, Grupo Ubuntu e Seacrest Petróleo, serão responsáveis por avaliar as possibilidades do armazenamento do CO2 em seus campos de extração, assim como mapear os campos e suas características. Outra possibilidade que será estudada por estas empresas é a reinjeção de CO2 para recuperação avançada de petróleo em seus campos de exploração. Já a ES Gás e o Grupo Energisa viabilizariam a rede de transporte desse CO2 capturado até os campos de armazenamento.  

“O Espírito Santo tem uma oportunidade única de dar um grande e rápido salto rumo ao chamado ‘net zero’, armazenando gás carbônico em reservatórios terrestres de petróleo e gás no norte do estado”, afirma Marcio Felix, CEO da EnP Energy.

“A Imetame Energia reconhece a importância das instalações de escoamento existentes no Espírito Santo, e poder estar junto com outras empresas de relevância no Estado e proporcionar oportunidades de negócio para o futuro nos motiva a este MoU”, comenta Giuliano Favalessa, diretor da Imetame Energia.

“Esse é um momento muito importante para todas as discussões ambientais para a redução das emissões de carbono e, nesse caso, podemos até alcançar a emissão negativa. O CCUS é uma solução que está sendo desenvolvida no mundo todo e a gente enxerga como uma grande oportunidade, principalmente fazendo isso de forma cooperativa, com várias empresas de forma associativa como está sendo feito agora. É bom para o Estado e para a sociedade”, afirma Clarindo Caetano Machado Neto, administrador do Grupo Ubuntu.

“A assinatura deste entendimento entre nossas empresas é um marco significativo para o avanço da sustentabilidade e da inovação no setor. Ao unir esforços vamos compartilhar não só conhecimentos, tecnologias essenciais e avaliar oportunidades integradas, mas também estabeleceremos um compromisso coletivo com a jornada de busca por um futuro mais sustentável, além de uma geração de valor para o Estado do Espírito Santo”, comenta Juan Alves, diretor da Seacrest Petróleo.

A assinatura do Memorando de Entendimento é mais um passo dado pelo Programa ES Mais+Gás, desenvolvido pelo governo do Espírito Santo e lançado na última terça-feira (6), que tem entre seus objetivos a criação de um hub dinâmico de gás natural e biometano, e impulsionar a competitividade do estado no cenário de negócios nacional e internacional, promover desenvolvimento econômico acelerado e sustentável por meio de redes empresariais, e estimular a economia verde. A implantação de tecnologia CCUS no Espírito Santo está contemplada dentro dos 86 planos de ação elaborados pelo ES Mais+Gás e é fundamental para a redução na emissão de 5,6 milhões de toneladas de CO2 até 2034, prevista pelo programa.

“O programa ES Mais+Gás é um excelente exemplo de como a colaboração entre o setor público e privado pode impulsionar a competitividade e a sustentabilidade, e estamos orgulhosos de fazer parte dessa iniciativa”, afirma Bertollo.

Sobre a ES Gás

A ES Gás é a concessionária responsável pela distribuição do gás natural canalizado no Espírito Santo, regulada pela ARSP. Atua nos segmentos residencial, comercial, industrial, automotivo, climatização, cogeração e termoelétrico, atendendo quase 80 mil clientes. Recentemente, a empresa passou por um processo de privatização e, atualmente, integra o portfólio do Grupo Energisa.

Sobre a Energisa

Com 119 anos de história, a Energisa é um dos maiores grupos privados com capital nacional do setor elétrico brasileiro. Somos um ecossistema de produtos e serviços voltado para protagonizar a transformação energética, conectando pessoas e empresas à melhor solução de energia e construindo um mundo mais sustentável.

Nosso portfólio abrange 9 distribuidoras de energia elétrica, 13 concessões de transmissão, uma central de geração fotovoltaica centralizada, uma marca inovadora de soluções energéticas – a (re)energisa –, que conta com um dos maiores parques de geração distribuída fotovoltaica do país, além de comercialização de energia no mercado livre e serviços de valor agregado. Contamos também com uma central de serviços compartilhados, uma empresa de contact center para atender nossos clientes e a fintech Voltz, a primeira no segmento de empresas de serviço público de energia. Recentemente, diversificamos nosso portfólio com a inclusão da distribuição de gás natural, através da aquisição da ES Gás e um projeto, em construção, para geração de biometano e biofertilizantes a partir de resíduos orgânicos industriais.

Transformamos energia em conforto e desenvolvimento para mais de 20 milhões de pessoas em 875 municípios de todas as regiões do país e geramos mais de 20 mil empregos, diretos e indiretos.

Senado pode votar novo parcelamento de débitos de municípios com Previdência

Senado pode votar novo parcelamento de débitos de municípios com Previdência

O Plenário pode votar nesta terça-feira (6) a proposta de emenda à Constituição (PEC) 66/2023, que abre novo prazo para o parcelamento de débitos dos municípios com a Previdência Social. A sessão deliberativa está marcada para as 14h e tem outros dois itens na pauta.

A PEC 66/2023 passa pela quinta e última sessão de discussão nesta terça-feira. A proposta do senador Jader Barbalho (MDB-PA) prevê o parcelamento dos débitos com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e com os regimes próprios de previdência municipais. Além do parcelamento em até 20 anos, o texto define um limite de 2% a 4% no orçamento das prefeituras para o pagamento de precatórios.

A matéria foi relatada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ). Ele estendeu o prazo para adesão ao novo parcelamento das dívidas previdenciárias até 31 de julho de 2025. No texto original, a data limite era 31 de dezembro de 2023.

Capital nacional

O Plenário também pode votar o projeto de lei (PL) 2.102/2019, que estabelece critérios mínimos para a outorga do título de capital nacional. O texto da Câmara dos Deputados condiciona a concessão da homenagem à anuência oficial da Câmara de Vereadores. A matéria recebeu relatórios favoráveis dos senadores Eduardo Braga (MDB), na CCJ, e Flávio Arns (PSB-PR), na Comissão de Educação e Cultura (CE).

O último item na pauta é o projeto de decreto legislativo (PDL) 385/2022, que aprova o Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos entre Brasil e Equador. A matéria recebeu relatório favorável do senador Chico Rodrigues (PSB-RR) na Comissão de Relações Exteriores (CRE).

Fonte e foto Agência Senado

Governo do ES anuncia valor recorde para Plano de Crédito Rural da safra 2024/2025

Governo do ES anuncia valor recorde para Plano de Crédito Rural da safra 2024/2025

Os produtores rurais do Espírito Santo têm à disposição o maior pacote de recursos para financiamento já ofertado na história capixaba. Nesta terça-feira (30), o governador Renato Casagrande lançou o Plano de Crédito Rural para a safra 2024/2025, que prevê a aplicação de R$ 8,5 bilhões em mais de 47 mil contratos para operações de investimento, custeio, comercialização e industrialização.

As linhas de crédito rural para o Espírito Santo são ofertadas pelas instituições de crédito parceiras, que incluem Banestes, Caixa, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Sicoob, Sicredi e Cresol. O Plano de Crédito Rural é resultado da articulação da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), junto a diversos parceiros dos setores público e privado, para apoiar a expansão e o aumento da produtividade de todas as cadeias produtivas da agropecuária no Estado.

“Não é possível desenvolver um setor sem ter crédito com juros adequados. Hoje, os governos Federal e Estadual têm políticas que ofertam crédito subsidiado para boa parte dos agricultores e sabemos que isso tem produzido muitos resultados, levando desenvolvimento e riqueza para o interior. Os recursos anunciados aqui serão destinados a produtores rurais e cooperativas de todas as cadeias produtivas desenvolvidas no Estado, com prioridade de aplicação para pecuária de leite e cafeicultura”, afirmou o governador Casagrande.

O secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, lembrou a importância da parceria com as instituições de crédito que fazem parte do Plano de Crédito Rural. “É importante, neste momento, parabenizar os produtores rurais capixabas, que confiam nos seus negócios e apostam na melhoria dos processos produtivos no campo. Dessa forma, o crédito rural é um dos principais instrumentos de política agrícola. Também é fundamental o reconhecimento da parceria com as instituições financeiras que atuam em sintonia com as reais necessidades do rural capixaba”, declarou.

O presidente da Cooperativa de Empreendedores Rurais de Domingos Martins (Coopram), Darli José Schaefer, considera que é grandiosa essa oportunidade de acesso ao crédito proporcionada pelo Plano lançado nesta terça-feira.

“Somente quem está no dia a dia do rural sabe como o crédito com taxas de juros como essas ajuda a manter o produtor com dignidade no interior. O crédito não era uma coisa que chegava facilmente aos pequenos agricultores. Hoje, está muito fácil encontrar uma instituição financeira que queira fazer um contrato de financiamento; elas estão praticamente disputando pela gente. Com o acesso ao crédito, estamos tendo condições de ter uma produção agrícola cada vez maior”, relatou Schaefer.

O diretor de Negócios do Banestes, Carlos Artur Hauschild, destacou o “DNA rural” da instituição ao comentar que o Instituto de Crédito Agrícola do Espírito Santo, criado em 1935, foi o embrião para o desenvolvimento do banco estadual. “Estamos em uma sequência de anos crescendo ao menos 60% em volume de aplicação de crédito rural e pretendemos chegar ainda mais longe. O Banestes está presente em todos os municípios do Espírito Santo e aposta também na atividade agrícola como grande motor de desenvolvimento para o Estado”, comentou.

Estiveram presentes na solenidade o deputado estadual, Mazinho dos Anjos; o diretor-geral do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), Leonardo Monteiro (Idaf); e o diretor presidente da Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa-ES), Carlos Cesquim.

Modalidades de crédito rural

Custeio: Cobre as despesas do plantio até a colheita. Pode ser utilizado desde o beneficiamento da produção até o armazenamento.

Investimento: Pode ser utilizado em reformas, construções, obras de irrigação ou até na compra de equipamentos para a propriedade rural.

Industrialização: Para a finalidade de industrialização dos produtos agrícolas.

Comercialização: Viabiliza as despesas com a venda dos produtos.

Evolução das aplicações de crédito rural 

O Espírito Santo mais que triplicou as aplicações de crédito rural no comparativo dos anos safra 2018/19 e 2023/24, saindo de R$ 2 bilhões para R$ 6,9 bilhões – um crescimento de 245%.

Recursos totais aplicados por safra:

2018/19: R$ 2 bilhões

2019/20: R$ 2,1 bilhões

2020/21: R$ 2,6 bilhões

2021/22: R$ 3,8 bilhões

2022/23: R$ 5,3 bilhões

2023/24: R$ 6,9 bilhões

ANÁLISE DO ÚLTIMO ANO SAFRA (2023/2024)

Brasil
O Brasil cresceu 11% no valor das aplicações de crédito rural no comparativo dos anos safra 2022/23 com 2023/24, saindo de R$ 359,2 bilhões para R$ 400,8 bilhões.

Espírito Santo
O Espírito Santo teve um crescimento ainda maior que o Brasil, saindo de R$ 5,3 bilhões para R$ 6,9 bilhões (+30%).

No último ano safra (2023/24), foram aplicados R$ 400,8 bilhões de crédito rural no Brasil e o Espírito Santo participou com 1,7% (R$ 6,9 bilhões). Do montante total das aplicações no Estado, 41,7% foram referentes a custeio, 32,1% de investimento, 25,1% de comercialização e 1,1% de industrialização. Cerca de R$ 2 bilhões foram destinados à agricultura familiar (29% do total de recursos). Fonte e foto seag

Loja da Economia Solidária de Colatina inaugura na Estação Central de Ônibus

Loja da Economia Solidária de Colatina inaugura na Estação Central de Ônibus

A Economia Solidária de Colatina agora está em novo endereço. Na Estação Central de Ônibus, avenida Ângelo Giuberti, bem próximo da população que usa o sistema de transporte de coletivo, os empreendedores da Rede Colatina de Economia Solidária estão vendendo produtos genuinamente colatinenses.

Um espaço novo, amplo, climatizado, acessível, criado pela Prefeitura de Colatina, por meio da Secretaria de Assistência Social, para potencializar as vendas e aumentar a participação de novos empreendedores.

Neste Centro de Comercialização da Economia Solidária, a população pode comprar frutas e verduras da agricultura familiar de Colatina, artesanato, utensílios de cozinha, embutidos, temperos, doces caseiros, polpa de frutas, ovos, sabão ecológico, além de uma lanchonete para atender os colatinenses.

“O local antigo era defasado e não permitia a abertura todos os dias. Agora, neste espaço dedicado e exclusivo, os empreendedores colatinenses poderao gerar mais emprego, renda, com valorização dos produtos da nossa terra”, afirmou o Secretário Municipal de Assistência Social, Michel Bertolo.

Em caráter experimental, o Centro de Comercialização da Economia Solidária funcionará de segunda a sexta, em horário comercial. Fonte e foto PMC

Exportações do agro capixaba crescem 83% no primeiro semestre de 2024

Exportações do agro capixaba crescem 83% no primeiro semestre de 2024

Nos cinco primeiros meses de 2024, as divisas geradas com as exportações do agronegócio no Espírito Santo somaram mais de US$ 1,5 bilhão (ou R$ 8,3 bi), maior valor já registrado na série histórica, considerando o primeiro semestre do ano. Esse resultado representa um crescimento de 83% em relação ao primeiro semestre de 2023 (US$ 848,6 milhões). O crescimento no valor de exportações do Estado é um contraste significativo em relação aos dados nacionais, em que índice do Brasil foi negativo em -0,35%. Mais de 1,3 milhão de toneladas de produtos do agro capixaba foram embarcadas para o exterior, representando um crescimento de 12% em volume.

As maiores variações positivas no valor comercializado foram para café cru em grãos (+214%), álcool etílico (+140%), carne bovina (+132%), mamão (+36%), celulose (+32%), café solúvel (+20%), chocolates e preparados com cacau (+19%), gengibre (+17%) e pimenta-do-reino (+11%).

Em relação ao volume comercializado, houve variações positivas para café cru em grãos (+210%), carne bovina (+162%) álcool etílico (+142%), mamão (+37%), café solúvel (+12%) e chocolates e preparados com cacau (+10%) e gengibre (+7%).

“O primeiro semestre de 2024 foi positivo para as exportações do agronegócio, que alcançaram o melhor resultado da série histórica para o período decorrente, principalmente, de preços internacionais favoráveis para boa parte de nossos produtos, além do elevado volume comercializado no complexo do café, que está se consolidando como o principal produto da nossa pauta de comércio exterior do agro”, comemorou o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.

Os três principais produtos da pauta das exportações do agronegócio capixaba – complexo cafeeiro, celulose e pimenta-do-reino – representaram 95,2% do valor total comercializado de janeiro a junho de 2024.

No acumulado do ano, nossos produtos foram enviados para 115 países. Os Estados Unidos se destacam como principal parceiro comercial, com 25% do valor comercializado. Além disso, a participação relativa do agronegócio nas exportações totais do Espírito Santo no trimestre foi de 29,7%. “Esses dados mostram como estamos avançando com competitividade no cenário internacional e isso é fruto de muito trabalho e resiliência dos produtores e das agroindústrias do Espírito Santo, que conseguem atingir mercados em todos os continentes com produtos de qualidade e sustentáveis”, pontua Enio Bergoli.

De janeiro a junho deste ano, dez produtos se destacaram em geração de divisas. O complexo cafeeiro ficou em primeiro lugar com US$ 863,6 milhões (55,6%), seguido por celulose com US$ 532,9 milhões (34,28%), pimenta-do-reino com US$ 84,2 milhões (5,4%), carne bovina com US$ 14,2 milhões (0,91%), mamão com US$ 13,2 milhões (0,85%), chocolates e preparados com cacau com US$ 9,8 milhões (0,63%), gengibre com US$ 8,4 milhões (0,54%) álcool etílico com US$ 6,3 milhões (0,4%), carne de frango com US$ 3,1 milhão (0,2%) e pescados com US$ 2,9 milhões (0,19%).

Café segue em primeiro lugar

Desde o ano passado, o complexo cafeeiro passou a ocupar o primeiro lugar nas exportações do agro capixaba, impulsionado pelo café conilon que mais que triplicou o volume de sacas exportadas no último ano. Nos primeiros seis meses deste ano foram exportadas aproximadamente 3,8 milhões de sacas de café conilon, sendo 3,5 milhões de café cru em grãos e 296,5 mil equivalentes em solúvel. Além disso, outras 258,5 mil sacas de arábica foram comercializadas, perfazendo um total de quatro milhões de sacas de café no primeiro semestre.

“O complexo cafeeiro continua sendo o grande destaque das exportações do agronegócio, consolidando o principal arranjo produtivo agrícola como o primeiro em geração de divisas, superando e muito as exportações de celulose. E o café conilon, presente em cerca de 50 mil propriedades rurais capixabas, foi o grande responsável por impulsionar esse resultado do primeiro semestre, visto que essa espécie representa mais de 86% do volume exportado do complexo cafeeiro do Espírito Santo. No acumulado do ano, de todo o café conilon exportado pelo Brasil, cerca de 95% teve origem capixaba”, complementa Bergoli.

Neste primeiro semestre o Espírito Santo também foi o maior exportador brasileiro de pimenta-do-reino, gengibre e mamão, com participação em relação ao total nacional de 59%, 62% e 42%, respectivamente. Além disso, superou o Estado de São Paulo na comercialização do complexo cafeeiro, envolvendo café cru em grãos, solúvel e torrado/moído, conquistando a segunda posição no ranking nacional das exportações totais de café e derivados.

Ressalva acerca dos dados

A Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), por meio da Gerência de Dados e Análises (GDN/SEAG), realiza mensalmente um levantamento detalhado das exportações do agronegócio capixaba, a partir dos dados originais do Agrostat/Mapa e do Comexstat/MDIC.

Em análise dos dados nas bases oficiais, notou-se uma inconsistência nos dados de exportações do agronegócio do Espírito Santo referentes aos meses de fevereiro e março de 2024, especificamente relacionada ao produto “Açúcar de cana” com código NCM 17011400.

De acordo com os registros disponíveis, constatamos que houve uma notável disparidade entre os valores e volumes de exportação do produto nos mencionados meses em comparação com dados históricos e informações fornecidas pelas indústrias sucroalcooleiras do estado. Os valores registrados, sendo US$ 10,2 milhões em fevereiro e US$ 11,1 milhões em março, juntamente com os volumes de 19,8 toneladas e 21,6 toneladas, respectivamente, destoam significativamente das médias históricas de exportação do produto pelo Estado, principalmente considerando que esses dados são referentes apenas ao primeiro trimestre de 2024.

Após consultas realizadas com as indústrias sucroalcooleiras e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, levantou-se a suspeita de que tais números possam ter sido inflados devido a possíveis erros no lançamento de notas fiscais ou ações de empresas de trading que atuam no Espírito Santo. Portanto, os dados de açúcar fora da curva foram desconsiderados nas análises. A Seag está em contato com as entidades responsáveis para sanar a inconsistência.

Comparativo das exportações do agronegócio capixaba – 1º semestre

US$ 911 milhões em exportação de cosméticos brasileiros: por que o mercado está em alta?

Produtos nacionais são reconhecidos internacionalmente pela qualidade e pela inovação e expectativa é que esse volume cresça ainda mais, Foto: Freepik

A indústria brasileira de cosméticos vem ganhando espaço no mercado internacional. Em 2023, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) , o Brasil fechou o ano com um número recorde: nada menos do que US$ 911 milhões em exportações – alta de mais de US$ 150 milhões em relação a 2022.

O volume expressivo coloca o setor na lista daqueles com maior crescimento e relevância no mercado global. A qualidade dos produtos, a inovação nas fórmulas e a exploração da rica biodiversidade brasileira são alguns dos fatores responsáveis por esse sucesso.

Qual o segredo do sucesso do Brasil?

Produtos diferenciados e ecologicamente corretos, utilizando ingredientes naturais e exóticos da rica biodiversidade brasileira. Esse parece ser o principal segredo do sucesso da indústria brasileira de cosméticos no exterior.

Mercados como os países da América do Sul e Central, dos Estados Unidos, da Europa e da Ásia têm mostrado interesse crescente na nossa produção. Somado a isso, temos o fato de que as marcas brasileiras têm adotado estratégias digitais e de marketing internacional visando consolidar a presença do país entre os principais concorrentes do segmento.

Por fim, vale lembrar que os produtos brasileiros se destacam pela qualidade e pela inovação no uso das fórmulas. Isso faz com que as mercadorias brasileiras sejam “únicas” nesse sentido, o que as torna alternativas premium em relação ao restante do mundo.

Tendências de consumo global favorecem o Brasil

Os cosméticos brasileiros são conhecidos pelo uso de ingredientes naturais da biodiversidade brasileira, como açaí, cupuaçu, castanha-do-Brasil, maracujá, andiroba, entre outros. Os cosméticos brasileiros mais exportados incluem produtos para cuidados com a pele, cabelo e corpo.

O comportamento dos consumidores ao redor do mundo favorece a exportação industrial brasileira no segmento de cosméticos. Tendências globais como o aumento da preocupação com a sustentabilidade, o interesse por ingredientes naturais e orgânicos, e a busca por produtos inovadores e étnicos são favoráveis aos cosméticos brasileiros.

Sustentabilidade: um diferencial competitivo

A sustentabilidade no setor de cosméticos não se limita apenas à preocupação ambiental, mas também abrange questões sociais e éticas. Marcas estão cada vez mais engajadas em práticas de comércio justo, promovendo o bem-estar das comunidades produtoras de ingredientes naturais.

Além disso, há um movimento crescente em direção à transparência e à responsabilidade corporativa, em que os consumidores valorizam marcas que demonstram compromisso genuíno com a sustentabilidade. Com essa abordagem mais ampla, o setor de cosméticos brasileiro não apenas se adapta às demandas do mercado, mas também assume um papel proativo na construção de um futuro ambientalmente mais saudável.

Indústria tem desafios a superar

Embora os números se mostrem positivos ano após ano, a indústria de cosméticos brasileira ainda tem muitos desafios a superar para se posicionar como uma das mais importantes no mercado nacional. Isso inclui:

·        Regulamentações e barreiras comerciais em mercados internacionais.

·        Necessidade de adaptação às normas e preferências de diferentes países.

·        Concorrência global intensa, especialmente de grandes marcas internacionais.

·        Investimento em pesquisa e desenvolvimento para inovação contínua.

·        Logística e custos de exportação.

·        Manutenção de padrões de qualidade e sustentabilidade ao expandir a produção.

Assim, ainda que a expectativa seja das melhores para os próximos anos, tudo vai depender dos investimentos direcionados ao setor. Isso incluiu não apenas pesquisa e desenvolvimento, mas melhores condições logísticas e tributárias.

A ascensão vertiginosa da indústria brasileira de cosméticos no cenário internacional reflete não apenas a qualidade excepcional dos produtos, mas também a habilidade estratégica em aproveitar a rica biodiversidade do país.

Com um crescimento substancial nas exportações, alcançando US$ 911 milhões em 2023, o Brasil se destaca como um polo de inovação e sustentabilidade. No entanto, apesar dos êxitos recentes, a indústria enfrenta desafios significativos, como adaptação às regulamentações internacionais, competição acirrada e custos logísticos elevados, exigindo um compromisso contínuo com pesquisa, desenvolvimento e práticas sustentáveis para manter e expandir seu sucesso no mercado global. Fonte Alan Santana

Colatina Fashion Day agora faz parte do calendário oficial de eventos da cidade

Colatina Fashion Day, que é sempre realizado no mês de outubro no Shopping Moda Brasil. foto divulgação

Notícia importante para o setor do vestuário e da moda em Colatina. Em uma iniciativa da Prefeitura Municipal, com aprovação da Câmara de Vereadores, a feira de comercialização de pronta entrega da indústria do vestuário, o Colatina Fashion Day, que é sempre realizado no mês de outubro no Shopping Moda Brasil, agora faz parte do calendário oficial de eventos da cidade.

Voltado para lojistas e visitantes, com desfiles de moda e apresentação das coleções de Alto Verão de várias marcas locais, o evento reúne as principais empresas do setor de vestuário de Colatina e também abre espaço para os novos e pequenos negócios.

O projeto de lei aprovado no dia 15 de julho reforça o pioneirismo e a força do Colatina Fashion Day, anteriormente chamado de Capixaba Fashion Day, que atrai turistas e compradores de diversas partes do Brasil, que vêm para Colatina em busca da qualidade do produto local.

O grande volume de excursões e de grupos visitantes movimenta também o setor hoteleiro, de bares, restaurantes e de serviços da cidade, impactando na geração de empregos, oportunidades e renda.

Com a inclusão do Colatina Fashion Day de moda no calendário oficial da cidade, todos os envolvidos na cadeia produtiva do setor de moda, em parceria com o poder executivo e legislativo de Colatina, poderão ampliar suas iniciativas e buscar apoio institucional a nível federal, estadual e municipal para a realização do evento.

Em reunião realizada com os lojistas nesta sexta-feira (19), no Shopping Moda Brasil, o diretor Mazinho Sabadini elogiou a iniciativa da Prefeitura e da Câmara de Vereadores. Para ele, a realização do evento com a chancela das instituições administrativas da cidade dá mais credibilidade e potencializa o setor da moda e do vestuário, que atualmente emprega mais de 15 mil pessoas em Colatina.

Mercado imobiliário é lugar de mulher? SOMA, maior evento sobre protagonismo feminino no setor, confirma que sim

SOMA acontece nos dias 14 e 15 de agosto, no MASP, em São Paulo, com o objetivo de promover a igualdade de gênero e o desenvolvimento profissional no setor

A pergunta “mercado imobiliário é lugar de mulher?” está cada vez mais fácil de ser respondida com um sonoro “sim”. E é para reafirmar o protagonismo feminino no setor que nos dias 14 e 15 de agosto, o MASP (Museu de Arte de São Paulo), será palco do SOMA, o maior evento dedicado à presença e ao impacto das mulheres no mercado imobiliário, promovido pelo Instituto Mulheres do Imobiliário (IMI), As inscrições para o evento já estão abertas.  

A 3ª edição do SOMA promete ser um divisor de águas, reunindo líderes, profissionais, empreendedoras e corretoras para discutir temas essenciais, compartilhar experiências e inspirar novas gerações a serem protagonistas de suas próprias carreiras em um período onde muito se fala sobre diversidade, inclusão e equidade, mas poucas ações são verdadeiramente vistas. 

Dados do Movimento Pessoas à Frente, revelam que apenas 38% das mulheres ocupam cargos de liderança, e entre essas, apenas 15% são negras. Esse mesmo percentual de 15% se aplica às empresas associadas à ABMI que possuem mulheres na gestão empresarial. De acordo com a pesquisa da Data Zap+, elas são responsáveis por 55% das compras de imóveis no Brasil. Este número demonstra a importância das mulheres no mercado imobiliário, não apenas como consumidoras, mas também como influenciadoras significativas nas decisões de compra e venda de imóveis. 

Neste contexto, a Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI) e o Instituto Mulheres do Imobiliário, criador do SOMA, firmaram uma parceria estratégica com o objetivo de promover ações conjuntas que contribuam para um mercado imobiliário mais próspero e ético, impactando positivamente empresas, profissionais e a sociedade em geral. 

Para o presidente da ABMI, Alfredo Freitas, “essa aliança é extremamente bem-vinda e, com certeza, só vai trazer bons resultados, não só para as entidades, mas também para o mercado imobiliário de forma geral”. Alfredo Freitas ainda comenta que acompanha atentamente a atuação do IMI na busca pela igualdade entre todos e que “essa parceria envolve, acima de tudo, aspectos relacionados ao tão necessário amadurecimento comportamental”. 

Para a diretora-presidente do IMI, Elisa Rosenthal, a proposta do SOMA é mostrar que o setor de imobiliário precisa ser um ambiente mais diverso para ocorrer mais inovações, visto que em locais de trabalho mais inclusivos as pessoas têm 11 vezes mais probabilidade de impulsionar novas ideias do que em locais de trabalho menos diverso e inclusivo, de acordo com a pesquisa feita pela Consultoria Accenture.

Neste ano, o SOMA planeja abordar temáticas diversas, tanto sobre o mercado especificamente quanto sobre a presença feminina no segmento. Os temas passam por questões como mulheres no urbanismo, inteligência artificial, leilões, presença digital, gestão de equipe, marketing digital, locação de curta temporada, maternidade, burnout e solidão na liderança. Nomes de destaque do mercado discutirão essas pautas, incluindo Janaína Santos, especialista em Regularização de Imóveis Comerciais e Industriais e Inspetora CREA SC; Luiza Junqueira, Arquiteta, Urbanista e Sócia-fundadora da Straubjunqueira; Danilo Igliori, Fundador da DataZAP; Bianca Setin, Vice-Presidente da Setin Incorporadora; Valéria Bechara, sócia fundadora do Jaime Lerner Advogados; Elisabete França, Secretária Municipal de Urbanismo e Licenciamento no Estado de São Paulo; Ana Tomazelli, psicanalista e CEO do Ipefem (Instituto de Pesquisas & Estudos do Feminino e das Existências Múltiplas); Juliana Abrusio, sócia na Machado Meyer Advogados, entre outros grandes nomes.

Com mais de 60 palestrantes confirmados, o evento contará com dois dias de imersão e networking. O SOMA oferecerá palestras, conhecimentos, experiências e conexões, esperando gerar um potente networking e também importantes negócios, assim como nas duas edições anteriores. O evento contará também com a segunda edição do Prêmio Mulheres do Imobiliário, realizado neste ano em parceria com o Apê11, para reconhecer e celebrar as mulheres que fazem a diferença no setor imobiliário.

Elas somam e o conhecimento se multiplica 

O SOMA, que nasceu em 2022, é um encontro construído pela soma de força, sororidade, empoderamento e protagonismo de grandes mulheres. “Todo ano buscamos mulheres que estão impactando positivamente o mercado, trazendo inovação, representatividade e contribuindo para a evolução e transformação de uma sociedade com mais equidade de gênero. É um encontro aberto para todos os dispostos a compreender esse terreno cada vez mais habitado por elas, e os homens são muito bem-vindos a escutarem a perspectiva feminina sobre o mercado imobiliário. Uma comemoração à voz das mulheres que não apenas integram, mas completam e potencializam o mercado”, conclui a diretora-presidente do IMI, Elisa Rosenthal.

SERVIÇO:
SOMA
Data: 14 e 15 de agosto de 2024
Endereço: MASP (Museu de São Paulo) Av. Paulista, 1578 – Bela Vista, São Paulo – SP

Inscrições e mais informações: Para saber mais sobre a programação completa e garantir sua participação no SOMA, acesse o site oficial do evento. 

Instituto Mulheres do Imobiliário
Primeiro e maior grupo feminino do setor imobiliário no País, dedicado à equidade de gênero na cadeia produtiva. Seu objetivo é promover igualdade e equidade, além de defender o meio ambiente, sustentabilidade, desenvolvimento econômico e inclusão social, especialmente para mulheres. Suas atividades incluem educação, geração de trabalho decente, acesso à habitação, apoio ao empreendedorismo feminino e combate à discriminação. O Instituto também promove relações positivas entre áreas urbanas e participação democrática na gestão urbana. Saiba mais: www.mulheresdoimobiliario.com.br 

Elisa Rosenthal é a fundadora e diretora-presidente do Instituto Mulheres do Imobiliário. Como mentora de profissionais de diversas áreas, ela continua motivando e preparando mulheres para cargos de liderança. Elisa foi a primeira paulista a ser certificada pelo curso de Liderança Avançada para Mulheres pela Shakti Fellowship, em parceria com a San Diego University, Califórnia. Reconhecida como LinkedIn Top Voices e TEDx Speaker, ela é uma influente colunista da HSM Management e Exame Invest. Vencedora do prêmio A Voz Feminina do Mercado Imobiliário, Elisa possui formação em Arquitetura pelo Mackenzie, pós-graduação em Administração de Empresas com extensão em Negócios Imobiliários pela Fundação Getulio Vargas e é formada como Conselheira de Administração pelo IBGC. Atualmente, ela está cursando pós-graduação em Urbanismo e o Futuro das Cidades pela PUCPR. Sua trilogia sobre liderança feminina para o LinkedIn Learning já alcançou mais de 25 mil alunos.

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Temma Agência