Deputada Iriny do ES quer programa de terapia nutricional para autistas

Deputada Iriny do ES quer programa de terapia nutricional para autistas

Proposta assinada pela deputada Iriny Lopes (PT) institui o programa de terapia nutricional para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O Projeto de Lei (PL) 356/2024 contempla, entre outras ações, a avaliação e acompanhamento nutricional desse grupo, com a promoção de suporte familiar e de formação continuada de profissionais. 

A iniciativa deverá garantir ações que incluam, por exemplo, atendimento individual e multidisciplinar, bem como integração com programas de saúde e educação.  Para isso, prevê parcerias do Executivo com entidades de saúde do Estado e Municípios, instituições de ensino e pesquisa e organizações não governamentais.

Justificativa 

“A atenção nutricional especializada é um componente fundamental no tratamento e na melhoria da qualidade de vida de pessoas com TEA”, defende a autora na justificativa. Sobre os eixos do programa, completa que “as ações são essenciais para o desenvolvimento de métodos terapêuticos nutricionais eficazes e específicos para o TEA”.

“Essa iniciativa alinha-se com os princípios de inclusão, direitos humanos e cuidados de saúde integral. Ela representa um passo significativo em direção a uma sociedade mais justa e compassiva, na qual todas as pessoas, independentemente de suas condições de saúde, têm acesso a tratamentos adequados e oportunidades iguais, argumenta.

Tramitação 

O PL 356/2024 será analisado pelas comissões de Justiça, Direitos Humanos, de Assistência Social e de Finanças.

Acompanhe a tramitação do PL 356/2024

Oi, Vivo e TIM são multadas por propaganda enganosa sobre 5G

Oi, Vivo e TIM são multadas por propaganda enganosa sobre 5G

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) aplicou multas às operadoras de telefonia Oi, Vivo e TIM por propaganda enganosa. Segundo o órgão, as empresas falharam na prestação de informações corretas, claras, precisas e ostensivas em mensagens publicitárias que induziram os consumidores ao erro, por não informarem com clareza e adequação as limitações das tecnologias conhecidas como DSS (Dynamic Spectrum Sharing) e refarming.

Em processo administrativo, a TIM foi multada em R$ 2 milhões por violação às normas previstas no Código de Defesa do Consumidor. Para a Vivo, a multa será de R$ 1,46 milhão e, para a Oi, de R$ 1,33 milhão. Os recursos serão destinados ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD). 

Segundo a Senacon, os consumidores foram induzidos ao erro ao acreditar que já poderiam usufruir da tecnologia de quinta geração no Brasil. Na realidade, o serviço anunciado era uma versão inferior, que permite o uso das redes 4G de forma mais próxima ao 5G, mas ainda com limitações comparado ao 5G chamado standalone. Em maio deste ano, a Senacon também impôs uma multa de R$ 922,8 mil à empresa Claro pela mesma prática. 

“As empresas anunciaram a tecnologia 5G sem informar adequadamente que se tratava da versão ‘non standalone‘, dependente das tecnologias DSS ou refarming, sem antenas próprias e equipamentos dedicados”, esclarece o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous.

As operadoras ainda podem recorrer administrativamente da decisão. Se renunciarem ao direito de recorrer, terão um desconto de 25% no valor da multa aplicada. 

A Vivo informou à Agência Brasil que não comenta decisões administrativas em curso. A Oi e a TIM ainda não se manifestaram. 

Edição: Fernando Fraga agencia brasil

Cineclube promove protagonismo de mulheres negras nas danças urbanas

Cineclube promove protagonismo de mulheres negras nas danças urbanas

Promover sessões de cineclubismo voltadas para adolescentes e jovens periféricos a partir de filmes protagonizados por mulheres negras: esta é a proposta do projeto Cine Paredão, que será realizado de 31 de julho a 22 de agosto, em escolas da rede pública de ensino, projetos sociais e espaços culturais da Grande Vitória.

Uma realização da Casa Urbana (CASU) e da YuP! Produções, o projeto Cine Paredão foi contemplado pelo Edital 15/2022 – Seleção de Projetos de Difusão Audiovisual no Espírito Santo, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult-ES).

Os filmes selecionados propõem uma reflexão sobre o corpo feminino e as danças afrourbanas, com foco na cultura do hip-hop e nas danças criadas pelas comunidades negras de Nova York, na década de 1980. O projeto vai contemplar cinco exibições de filmes seguidas por debates com as artistas convidadas Bárbara Maia, Negana, Sarita Faustino, Gal Martins e Sayuki Mizrahi. Fonte e foto Mapa Cultural ES:https://mapa.cultura.es.gov.br/agente/2255/ 

Filmes

Entre os filmes a serem exibidos estão “NoirBLUE – Deslocamentos de uma Dança”, de Ana Pi; a série documental “Move – Quando o Corpo Coreográfico Fala pela Humanidade”, produzida pela Netflix; o primeiro episódio da série “The Beat Diáspora”, com o tema “Funk Paulista”, dirigida por Tico Fernandes; o documentário “Paris Is Burning”, de Jennie Livingston, célebre retrato da cena LGBTQIA+ nova-iorquina dos anos 1980; e um compilado de filmes sobre danças urbanas capixabas.

A estreia será no dia 31 de julho, das 10h às 12h, no Centro Cultural Eliziário Rangel, no bairro São Diogo, na Serra.  Na mesma data, das 19h às 21h, será realizada uma sessão especial na Casa Urbana (CASU), no bairro Maruípe, em Vitória, coordenada pela dançarina, professora e produtora cultural Yuriê Perazzini. As demais atividades vão acontecer nos dias 02 de agosto, na EEEM Irmã Maria Horta, na Praia do Canto, e no dia 22 de agosto, no Espaço Ladeira, no Centro de Vitória.

União de Dançarines

Idealizadora do projeto, a artista-dançarina Yuriê Perazzini explica que o Cine Paredão dá continuidade às ações realizadas pela União de Dançarines do Espírito Santo (UDES). A entidade surgiu em 2005 quando ela se uniu à visual merchandiser Zênia Cáo para promover eventos de fomento das linguagens das danças urbanas, ou street dance, em diferentes regiões do Estado. “Nosso objetivo é demonstrar como as danças afrourbanas influenciam no contexto social, político, étnico, racial, de gênero e de classe na sociedade contemporânea”, comenta Yuriê.

 “As sessões serão seguidas por rodas de conversas em que buscaremos o aprofundamento nas discussões sobre as danças urbanas pretas e periféricas, e sobre a presença e o protagonismo das mulheres, que muitas vezes são objetificadas, e ao mesmo tempo invisibilizadas, sob olhares machistas eurocentristas”, define a produtora.

Cultura hip-hop

O nome Cine Paredão é uma referência à cultura soundsystem jamaicana, onde é muito comum a instalação de diversas caixas amplificadas, empilhadas umas sobre as outras, formando um paredão sonoro.  “Essa tendência da Jamaica influenciou diretamente o hip-hop e a cultura funk, ecoando para além das músicas. É um gerador de vibrações e de reflexões críticas através das mensagens transmitidas pela voz e pelos instrumentais que falam sobre as realidades vividas nas comunidades periféricas”, ensina Yuriê.

Através das exibições em ambiente escolar, a produtora visa pôr em prática a Lei nº 10.639/2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, incluindo no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”; a Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008, que torna obrigatório o estudo da história e cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio; e a Lei nº 14.519/2023, que estabelece o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé.

  • PROGRAME-SE:

Projeto Cine Paredão

Data: 31 de julho a 22 de agosto

Realização: Casa Urbana (CASU)

YuP! Produções

Produção: União de Dançarines do Espírito Santo (UDES)

Projeto contemplado pelo Edital 15/2022 – Seleção de Projetos de Difusão Audiovisual no Espírito Santo, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult-ES).

31 de julho

Tema: Danças Urbanas e Fusão de Linguagens Afrodiaspóricas

Exibição do filme “NoirBLUE – Deslocamentos de uma Dança” (Ana Pi, 2018)

Roda de conversa com Bárbara Maia

Horário: 10h às 12h

Local: Centro Cultural Eliziário Rangel – Rua Humberto de Campos, 1.201, São Diogo I, Serra (ES), 29.163-242

Entrada: gratuita

31 de julho

Tema: Cultura Hip Hop e a Dança Afrourbana, suas Influências Transdisciplinares

Exibição da série documental “Move – Quando o Corpo Coreográfico Fala pela Humanidade” (Netflix, 2020)

Roda de conversa com Negana

Horário: 19h às 21h

Local: Casa Urbana (CASU) – Rua Marechal Floriano, 640, Maruípe, Vitória (ES), 29.043-018

Entrada: gratuita

02 de agosto

Tema: Cultura Hip Hop e a Dança Afrourbana, suas Influências Transdisciplinares

Compilado de filmes de Danças Urbanas Capixabas

Exibição da série “The Beat Diáspora – Funk Paulista” (Lira Filmes, 2022)

Roda de conversa com Gal Martins (virtual) e Sarita Faustino

Horário: 7h às 11h

Local: EEEM Irmã Maria Horta – Rua Aleixo Netto, 1.060, Praia do Canto, Vitória (ES), 29.055-260

22 de agosto

Tema: Vogue dance e a sua linguagem afrodiaspórica

Exibição do documentário “Paris Is Burning” (Jennie Livingston, 1990)

Roda de conversa com Sayuki Mizrahi

Horário: 18h às 21h

Local: Espaço Ladeira – Rua Nestor Gomes, 277, Centro, Vitória (ES)

Entrada: gratuita

  • SAIBA MAIS SOBRE A CASA URBANA:

Localizada no Bairro Maruípe, em Vitória, a Casa Urbana (CASU) é um espaço transdisciplinar de pesquisa, criação e formação em dança que se fundamenta nos princípios da diáspora africana Ubuntu em território brasileiro. O ponto de cultura se relaciona com a história de vida da dançarina, professora e produtora cultural Yuriê Perazzini.

Nascida na residência-sede da entidade, Yuriê Perazzini pauta suas ações com base na filosofia africana que almeja a construção de uma sociedade sustentada pelos pilares do respeito e da solidariedade. “A CASU tem sido mais do que um espaço físico; é o berço de ideias, sonhos e movimentos que ganham vida em cada encontro e em cada pessoa que por aqui se achega”, define a artista.

Em meados dos anos 2000, a casa acolheu os ritmos das batucadas em harmonia com os movimentos da capoeira e dofunk brasileiro. Logo projetos de diferentes matizes iriam florescer no local, a exemplo da dupla Y&Z (2002), formada por Yuriê Perazzini e a dançarina Zênia Cáo, que transcende os limites da dança ao gerar o primeiro grupo feminino de street dance do Estadofora do contexto das escolas de dança, o Urban Ladies Crew, em 2005.

O grupo foi a força motriz para a criação da União de Dançarines do Espírito Santo (UDES), entidade que se notabilizou pela difusão da street dance e da cultura hip-hop no Espírito Santo por meio do Encontro de Danças Urbanas (EDU), realizado desde 2009, durante 11 anos, nas comunidades periféricas da Grande Vitória.

Em 2016, foi inaugurada a Escola de Dança CASU, com aulas regulares de 12 modalidades da cultura urbana, entre as quais o hip-hop dance, videodance, house dance, popping, locking, krumping, break dance, vogue, waacking, styleto, dancehall e twerk.

Em 2019, a artista e gestora decide transformar sua própria residência num espaço cultural. A sede passa a contar com três andares, com cada um deles dedicado a uma área, dentre preparação física, residência, área expositiva e área para apresentações e pesquisa de movimento.

O foco do espaço está na valorização dos dançarinos e das dançarinas, profissionalizando a área de modo a formar público e consumidores conscientes do valor dos artistas no mercado. O local abriga palestras, oficinas, rodas de conversa, montagens e coreografias, consolidando a sua vocação como lugar de promoção da diversidade, da inclusão e do autorreconhecimento, por meio da dança e da cultura afro-brasileira e da cultura hip-hop.

  • SAIBA MAIS SOBRE YURIÊ PERAZZINI:

 Yuriê Perazzini é uma mulher preta capixaba que vive as manifestações da diáspora africana no Brasil e que fez do amor às danças afro-brasileiras a sua profissão de fé. Formada em Educação Física, é pós-graduada em Estudos Contemporâneos em Dança pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), pós-graduanda em Dança e Consciência Corporal e mestranda em Dança pela UFBA.

Sua carreira ganhou impulso a partir dos anos 2000, quando teve a oportunidade de entrar em uma companhia local de street dance (danças urbanas), conhecendo e se aprofundando nas manifestações norte-americanas, como o hip hop dance/freestyle. Em seguida qualificou-se em outras linguagens, como a house dance, krump, break dance, vogue, waacking, popping e locking. Em 2007 passou a dedicar-se à união do hip-hop com o dancehall, dança centro-americana oriunda da Jamaica. Em 2009, fundou a União de Dançarines do Espírito Santo (UDES) e o Encontro de Danças Urbanas, criado com o objetivo de contribuir para a formação das dançarinas e dançarinos do Espírito Santo e para a formação de público e o fomento das danças pretas afrodiaspóricas. Em paralelo, criou o movimento de Flash Mob, chamado Fusion Mob, que se caracteriza como um conjunto de ações urbanas com o objetivo de descriminalização das danças pretas no território capixaba.

Após atuar como professora de dança e coreógrafa em escolas públicas e privadas e em projetos sociais, a artista iniciou em 2015 a pesquisa sobre a metodologia “Dance Fusion: Como descolonizar um corpo?”, à qual vem se dedicando como proposta de ensino da dança. Em 2019, apresentou o seu primeiro espetáculo solo, “Moquear: Sem Receita”.

 Atualmente, Yuriê Perazzini é gestora da Casa Urbana (CASU), localizada no bairro Maruípe, em Vitória, onde atua como dançarina, coreógrafa, professora, produtora cultural e capoeirista, e onde desenvolve práticas artísticas e educacionais antirracistas como caminho para descolonização do corpo.

Pré-candidaturas podem realizar propaganda intrapartidária até 15 dias antes das convenções

Pré-candidaturas podem realizar propaganda intrapartidária até 15 dias antes das convenções

Propaganda intrapartidária é aquela realizada por pré-candidatas e pré-candidatos que buscam angariar votos dos demais filiados ao partido para serem escolhidos como candidatas e candidatos nas convenções partidárias.  

É, portanto, uma propaganda dirigida a um grupo específico de eleitores, que votarão em uma eleição interna para definição das pessoas que concorrerão aos cargos de prefeito e vereador nas Eleições Municipais de 2024. 

De acordo com o Calendário Eleitoral, postulantes a candidatas e candidatos podem divulgar essa modalidade de propaganda interna nas prévias e em até 15 dias antes das convenções partidárias, que, neste ano, serão realizadas entre 20 de julho e 5 de agosto, nos formatos presencial, virtual ou híbrido. 

Os partidos políticos têm autonomia para definir as datas em que ocorrerão as convenções para escolha de suas candidaturas, desde que estas sejam realizadas no intervalo previsto na legislação eleitoral.

O que é permitido? 

Para promover seus nomes, pré-candidatas e pré-candidatos podem afixar faixas e cartazes em local próximo ao da convenção, com mensagens direcionadas aos convencionais. Contudo, o material deve ser retirado logo após a realização do evento. A regra está prevista na Lei nº 9.504/1997 (artigo 36) e na Resolução TSE nº 23.610/2019 (artigo 2º), que trata da propaganda eleitoral.  

 O que é proibido? 

Tanto a lei quanto a resolução do TSE proíbem a realização de qualquer tipo de propaganda política paga em rádio, televisão e outdoor. Em caso de violação, o responsável pela divulgação da propaganda e o beneficiário ficam sujeitos à multa de R$ 5 mil a R$ 25 mil ou à multa equivalente ao custo da propaganda, se este for maior que o valor definido pela norma.  

LB/BA, DB FONTE E FOTO TSE

Banestes anuncia R$ 1 bi em recursos para Plano Safra 2024/25

Banestes anuncia R$ 1 bi em recursos para Plano Safra 2024/25

O Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes) anunciou, na manhã dessa quinta-feira (18), a abertura do Plano Safra 2024/2025, com disponibilidade de R$ 1 bilhão para financiamentos de Crédito Rural no Estado. Os recursos são destinados para produtores e cooperativas rurais fortalecerem as atividades agrícolas e de pecuária já consolidadas, além de incentivar novas culturas e criações, e estarão vigentes até o dia 30 de junho de 2025.

O anúncio aconteceu durante o evento de Lançamento do Plano Safra 2024/25 de Crédito Rural Banestes, promovido na Associação Comercial e Industrial de Alegre (Acisa), no município de Alegre, e contou com a presença de autoridades locais e de representantes do Banestes. A agência Banestes de Alegre foi uma das agências que mais se destacou na concessão de Crédito Rural durante a Safra 2023/2024.

O crédito da nova Safra estará disponível para financiar a compra de insumos, tratos de cultivo e demais custos para a manutenção da atividade agrícola ou pecuária, bem como a aquisição de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas, aquisição de animais, renovação e implantação de lavouras, construção e reformas, eletrificação e, inclusive, a implantação de sistemas para a geração e distribuição de energia produzida a partir de fontes renováveis, além de equipamento e demais itens relacionados a sistemas de conectividade no campo, entre outros.

Para as linhas de custeio, as taxas partem de 2,00% ao ano. As linhas de investimento têm possibilidade de parcelamento em até dez anos, a depender da cultura explorada. O Banestes espera alcançar excelentes resultados com a nova Safra, conforme cita o diretor-presidente do banco, Amarildo Casagrande.

“O crédito rural está presente no DNA do Banestes, que nasceu como o banco de crédito agrícola do Estado. Essa trajetória de quase 87 anos demonstra o olhar atento que o banco tem para o produtor rural capixaba e estamos presentes em todos os 78 municípios do Estado, com pelo menos uma agência física por localidade. Encerramos a Safra anterior, 23/24, com um crescimento de 60% do volume de liberações em relação à Safra de 22/23, com incremento de 70% na receita. Com isso, temos uma excelente expectativa para esta nova Safra”, enfatizou Amarildo Casagrande.

Ele prosseguiu: “Temos ainda um grande diferencial de proximidade com o cliente, por meio de um atendimento individualizado. Reforço que o Banestes é um importante parceiro e que estamos à disposição do produtor rural capixaba”.

As linhas de Crédito Rural oferecidas pelo Banestes têm condições especiais, com taxas reduzidas e subsidiadas, que proporcionam aos produtores de todos os portes o custeio da produção e o investimento na atividade produtiva, aumentando a competitividade.

A linha adequada é definida conforme o projeto a ser financiado. De acordo com a orientação do gerente de Crédito Rural e para Investimentos do Banestes, Fernando Aloquio, o primeiro passo que o produtor rural deve seguir é procurar o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) ou o escritório técnico terceirizado de confiança para buscar orientações e elaboração do projeto. “O Banestes conta com escritórios técnicos credenciados em todo o Espírito Santo e também agências orientadas para prestar todo o apoio e atendimento ao produtor rural”, frisou.

Aloquio explicou ainda que para a liberação do crédito, o Banestes vai verificar a regularidade socioambiental da propriedade. “E existe a possibilidade de desconto na taxa contratada, caso o produtor apresente regularidade no Cadastro Ambiental Rural ou comprove a aplicação de alguma prática sustentável em sua propriedade”, completou.

Para solicitar recursos, o agricultor deverá entrar em contato com a agência Banestes de sua região. O atendimento estará apto a orientá-lo na escolha da linha de crédito que melhor atende à finalidade desejada. É importante que o produtor rural observe, além da taxa de juros da operação, se o valor e o prazo são adequados para a finalidade desejada. Todas as informações serão fornecidas no momento do atendimento.

SAIBA MAIS:

Linhas de Crédito Rural Banestes (condições vigentes até 30/06/2025)

Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura (Pronaf)

  • Finalidade: Custeio agrícola e pecuário.
  • A quem se destina: Pequenos produtores e agricultores familiares enquadrados no Pronaf.
  • Taxa de juros: de 2%a.a. a 6%a.a., dependendo da cultura.

Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp)

  • Finalidade: Custeio agrícola e pecuário.
  • A quem se destina:Produtores de médio porte enquadrados no Pronamp.
  • Taxa de juros: 8%a.a.

Linha de Crédito Demais Produtores

  • Finalidade: Custeio agrícola e pecuário.
  • A quem se destina: Demais produtores rurais.
  • Taxa de juros: 12%a.a.

Linha de Crédito de Investimento

  • Finalidade: Investimento agrícola e pecuário. Formação de lavoura, aquisição de trator, máquina, equipamento, veículo e investimento em empresa ligada ao agroturismo.
  • A quem se destina: Produtores rurais, independente do porte do produtor.
  • Prazo: Até 10 anos, dependendo do bem financiado e/ou projeto técnico elaborado.

Linha de Crédito de Comercialização

  • Finalidade:Comercialização agrícola e pecuária.
  • A quem se destina: Empresa na cadeia de comercialização de produtos agrícolas ou pecuários, trazendo algum beneficiamento ao produto.
  • Prazo:Até 2 anos, dependendo da cadeia de atuação e/ou projeto técnico elaborado.

Linha de Crédito de Industrialização

  • Finalidade: Industrialização agrícola e pecuária.
  • A quem se destina: Indústria na cadeia de beneficiamento de produtos agrícolas ou pecuários.
  • Prazo: Até 3 anos, dependendo da cadeia de atuação e/ou projeto técnico elaborado.

Funcafé – Crédito de Comercialização

  • Finalidade: Financiar a aquisição de café, conceder ao produtor rural e as suas cooperativas recursos financeiros em valor equivalente à quantidade de produto armazenado para possibilitar a venda futura em melhores condições de mercado.
  • A quem se destina: Cafeicultores e suas cooperativas de produção agropecuária.
  • Taxa de juros: 11%a.a.
  • Prazo: Até 12 meses.

Funcafé – Financiamento para Aquisição de Café (FAC)

  • Finalidade: Financiar a aquisição de café.
  • A quem se destina: Indústria torrefadora de café, indústrias de café solúvel, beneficiadores de café, exportadores e cooperativas de cafeicultores que exerçam as atividades de beneficiamento, torrefação ou exportação de café.
  • Taxa de juros: 11%a.a.
  • Prazo: Até 12 meses.

Funcafé – Crédito para Capital de Giro para Indústrias de Café Solúvel e de Torrefação de Café e para Cooperativa de Produção

  • Finalidade: Capital de Giro.
  • A quem se destina: Indústrias de café solúvel e de torrefação de café e cooperativas de produção.
  • Taxa de juros: 11%a.a.
  • Prazo: Até 24 meses. Fonte e foto bandes

ASSEDIC realiza primeiro encontro Café com Negócios em Colatina

O encontro Café com Negócios aconteceu na quinta-feira dia 18, no Sanear em Colatina. Foto assedic

A Associação Empresarial de Colatina e Região (ASSEDIC) realizou na quinta-feira, dia 18 deste, no Auditório do Sanear de Colatina, o primeiro Café com Negócios, abordando como tema Infraestrutura e Logística sobre a BR 259, que liga o município de João Neiva no Espírito Santo a Minas Gerais. O evento, aberto ao público, contou com a presença do Superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Espírito Santo, Romeu Scheibe, e do Superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Espírito Santo, Wemerson Pestana, e de lideranças colatinenses. O Café com Negócios, idealizado pela diretoria da Assedic, para fomentar uns amplos debates enriquecedores entre o empresariado local, com oportunidades valiosas de aprendizado e troca de informações para impulsionar ainda mais a Princesa do Norte e região, segundo o presidente da ASSEDIC, Franco Bereta. “Nosso objetivo é proporcionar um ambiente onde os empresários possam discutir temas relevantes, buscar soluções e fortalecer o networking,” afirmou Bereta. Durante sua apresentação, o superintendente da PRF, Wemerson Pestana, destacou as ações de fiscalização integradas nas rodovias federais do Estado. Ele também anunciou a instalação de um novo posto da PRF em Colatina, que será equipado com modernos sistemas de monitoramento, reforçando a segurança na região. Em seguida, Romeu Scheibe, superintendente do DNIT, apresentou o projeto de duplicação da BR 259, cuja conclusão está prevista para novembro de 2024. O projeto inclui a duplicação da rodovia entre João Neiva e Colatina, além de interseções, passarelas, terceiras faixas, vias marginais e ajustes de traçado até a divisa com Minas Gerais, no município de Baixo Guandu. “A BR 259 é uma via crucial para o escoamento de produções de mineração, rochas ornamentais, confecções e agroindústria de Colatina e região,” destacou Scheibe. “Essa melhoria permitirá maior velocidade média, redução nos custos de transporte e diminuição no número de acidentes, beneficiando tanto o fluxo de pessoas quanto de cargas rumo aos portos e ao litoral capixaba.” O evento contou com participação da sociedade, e reforçou o compromisso da ASSEDIC em promover o desenvolvimento regional através do diálogo e da inovação. Fonte e foto assessoria de imprensa da Assedic.

Romeu Scheibe, superintendente do DNIT e o superintendente da PRF, Wemerson Pestana, receberam do presidente da Assedic Franco Bereta o livro 100 de Colatina, dos jornalistas Nilo Tardin e Adalberto Batista

Colatina novamente entre as cidades mais transparentes do Estado no Ranking da Transparência Capixaba

Colatina novamente entre as cidades mais transparentes do Estado no Ranking da Transparência Capixaba
A Princesa do Norte repete a classificação em 2024, na pesquisa divulgada nesta terça-feira, dia 16.

Mais uma vez, Colatina está entre as cidades mais transparentes do Estado no ranking de Transparência e Governança Pública da ONG Transparência Capixaba. Classificada como nível “Ótimo” em 2022 e 2023, a Princesa do Norte repete a classificação em 2024, na pesquisa divulgada nesta terça-feira, dia 16.

O trabalho avalia as 78 prefeituras do Espírito Santo, em mais de 50 indicadores de gestão, e conta com apoio técnico e metodologia da Transparência Internacional – Brasil. Colatina ficou com a avaliação de 95,3, no total de 100.

A controladora geral do município, Cilezia Andreatta, comemorou o resultado. “Estar novamente entre as cidades mais transparentes do Espírito Santo, demonstra que a Prefeitura de Colatina continua trabalhando com honestidade, respeitando o dinheiro público, investindo de forma ágil e correta os recursos, cumprindo leis e prazos, proporcionando para a população o acesso à informação, com dados abertos, com participação social, modernização e digitalização”.

Colatina tem duas novas estruturas de esgotamento sanitário finalizadas

Colatina tem duas novas estruturas de esgotamento sanitário finalizadas
Sistemas de coleta e tratamento de esgoto visam a melhoria da qualidade da água do rio Doce .

Duas obras de saneamento foram concluídas em Colatina, no noroeste do Espírito Santo. As intervenções englobam o sistema de esgotamento sanitário (SES) Lado Sul e consistem na implantação de duas estações elevatórias de esgoto (EEE’s) e uma linha de recalque de 3,33 quilômetros de extensão. 

Outro empreendimento, em andamento, complementa o SES Lado Norte com quatro EEE’s e três linhas de recalque e de interceptores, totalizando 7,9 quilômetros de redes. Toda essa estrutura bombeará o esgoto que não consegue chegar à estação de tratamento, por meio de gravidade.

Até maio de 2024, juntas, essas obras receberam o investimento de R$ 9,7 milhões, como parte das medidas compensatórias pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). As ações visam a melhoria da qualidade da água do rio Doce.

Além disso, mais duas intervenções estão sendo iniciadas no município de Colatina. Elas preveem a construção de outras duas EEE’s e a complementação da segunda etapa da estação de tratamento de esgoto (ETE) do bairro Barbados, com a construção de filtros, decantadores e tanque de desidratação de lodo. O investimento compensatório pela ruptura da barragem é de R$ 13,4 milhões, acrescido ao valor de R$ 9,9 milhões financiado pela Caixa Econômica Federal.

As estruturas se somam à primeira etapa da ETE Barbados, finalizada em 2021. A operação do sistema foi iniciada em 2022 e tem capacidade para tratar até 234,2 litros de esgoto por segundo. 

Somadas, as obras de esgotamento sanitário de Colatina têm o potencial de beneficiar aproximadamente 125 mil pessoas.

Tratamento de resíduos sólidos

A construção da central de tratamento de resíduos (CTR) de Colatina também está em fase final. Orçado em R$ 16,9 milhões, o empreendimento integra o consórcio Condoeste, de destinação adequada de resíduos sólidos, e irá abranger 22 municípios capixabas. A capacidade de processamento estimada é de 325 toneladas/dia; e o potencial, de beneficiar diretamente mais de 350 mil pessoas. 

Além da CTR, o consórcio inclui a construção de quatro estações de transbordo (ET) em pontos estratégicos dos municípios Alto Rio Novo, Colatina, Itarana e Laranja da Terra. As estruturas visam o translado do lixo pelo veículo coletor a um local de maior capacidade de carga antes de ser levado ao destino final, a própria CTR. O investimento também é fruto das medidas compensatórias pelo rompimento da barragem de Fundão e foi direcionado ao Condoeste pelos municípios de Baixo Guandu, Colatina, Linhares e Marilândia.

Obras finalizadas e em andamento

As intervenções em Colatina integram outras ações de saneamento no Espírito Santo, como compensação pelo rompimento da barragem de Fundão. Em Linhares, na foz do rio Doce, foram concluídas duas ETEs, nos distritos de Baixo Quartel e Vila Bagueira. Também se encontra em andamento a obra dos SES da sede de Marilândia. Há ainda outras duas obras de esgotamento sanitário prestes a serem iniciadas nos distritos de Povoação e Regência, em Linhares.

Até maio de 2024, R$ 31,7 milhões de ações compensatórias haviam sido repassados às prefeituras desses quatro municípios capixabas e ao Condoeste, por meio do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), do montante de R$ 188 milhões disponibilizados ao estado.

Fundação Renova

A Fundação Renova foi instituída por meio do Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC) assinado após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), entre Samarco, suas acionistas Vale e BHP, e os governos Federal, de Minas Gerais e do Espírito Santo.

Sete municípios do ES recebem investimento em energia

Governo assinou a ordem de serviço destinando cerca de R$ 2,5 milhões para ampliar e reforçar a rede de energia elétrica em áreas rurais de sete municípios capixabas. Foto: Alfredo Neto

Mais sete municípios foram contemplados nesta segunda-feira (15) pelo programa Energia Mais Produtiva, que leva energia trifásica para comunidades rurais, com o propósito de melhorar a oferta para fins de produção agrícola e agregação de valor aos produtos agropecuários. As ordens de serviços foram assinadas pelo governador Renato Casagrande (PSB), em evento no Palácio Anchieta, com a presença dos deputados Dary Pagung (PSB) e José Esmeraldo (MDB).

Casagrande destacou que a iniciativa proporciona eficiência energética no meio rural, “(…) capaz de aumentar a capacidade produtiva do agronegócio capixaba, por meio da conversão de sistemas monofásicos para trifásicos, substituição de centros de transformações de baixa para alta tensão e reforço nas linhas tronco, em extensão de 24 quilômetros, sendo o município de Conceição do Castelo o que recebeu mais aporte de recursos, por ter o maior trecho a ser contemplado”.

Os municípios beneficiados são Anchieta, Conceição do Castelo, Dores do Rio Preto, Ibatiba, Iúna, Rio Bananal e Sooretama. O deputado José Esmeraldo disse que em todos os seus mandatos de vereador em Vitória e de deputado estadual, é a primeira vez que vê um governador fazendo muito pelo setor rural, lembrando que a comunidade de Iúna, por exemplo, solicitou a energia trifásica em 2014, mas somente neste governo foi atendida. O líder do governo na Ales, deputado Dary Pagung, também comemorou a liberação de mais recursos para atender os produtores rurais.

O secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), Ênio Bergoli, apontou que comunidades dos sete municípios serão atendidas pelo programa, com a participação financeira do governo estadual, levando energia trifásica para as operações de secadores e descascadores de café, além de resfriadores de leite. “São 30 obras até agora realizadas em 27 municípios, totalizando 150 quilômetros de redes de energia, com investimento de R$ 10.207.497,81, e agora mais R$ 2.509.254,95 com estes 24 quilômetros”, explicou Bergoli. Fonte seag