Banestes anuncia R$ 1 bi em recursos para Plano Safra 2024/25

Banestes anuncia R$ 1 bi em recursos para Plano Safra 2024/25

O Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes) anunciou, na manhã dessa quinta-feira (18), a abertura do Plano Safra 2024/2025, com disponibilidade de R$ 1 bilhão para financiamentos de Crédito Rural no Estado. Os recursos são destinados para produtores e cooperativas rurais fortalecerem as atividades agrícolas e de pecuária já consolidadas, além de incentivar novas culturas e criações, e estarão vigentes até o dia 30 de junho de 2025.

O anúncio aconteceu durante o evento de Lançamento do Plano Safra 2024/25 de Crédito Rural Banestes, promovido na Associação Comercial e Industrial de Alegre (Acisa), no município de Alegre, e contou com a presença de autoridades locais e de representantes do Banestes. A agência Banestes de Alegre foi uma das agências que mais se destacou na concessão de Crédito Rural durante a Safra 2023/2024.

O crédito da nova Safra estará disponível para financiar a compra de insumos, tratos de cultivo e demais custos para a manutenção da atividade agrícola ou pecuária, bem como a aquisição de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas, aquisição de animais, renovação e implantação de lavouras, construção e reformas, eletrificação e, inclusive, a implantação de sistemas para a geração e distribuição de energia produzida a partir de fontes renováveis, além de equipamento e demais itens relacionados a sistemas de conectividade no campo, entre outros.

Para as linhas de custeio, as taxas partem de 2,00% ao ano. As linhas de investimento têm possibilidade de parcelamento em até dez anos, a depender da cultura explorada. O Banestes espera alcançar excelentes resultados com a nova Safra, conforme cita o diretor-presidente do banco, Amarildo Casagrande.

“O crédito rural está presente no DNA do Banestes, que nasceu como o banco de crédito agrícola do Estado. Essa trajetória de quase 87 anos demonstra o olhar atento que o banco tem para o produtor rural capixaba e estamos presentes em todos os 78 municípios do Estado, com pelo menos uma agência física por localidade. Encerramos a Safra anterior, 23/24, com um crescimento de 60% do volume de liberações em relação à Safra de 22/23, com incremento de 70% na receita. Com isso, temos uma excelente expectativa para esta nova Safra”, enfatizou Amarildo Casagrande.

Ele prosseguiu: “Temos ainda um grande diferencial de proximidade com o cliente, por meio de um atendimento individualizado. Reforço que o Banestes é um importante parceiro e que estamos à disposição do produtor rural capixaba”.

As linhas de Crédito Rural oferecidas pelo Banestes têm condições especiais, com taxas reduzidas e subsidiadas, que proporcionam aos produtores de todos os portes o custeio da produção e o investimento na atividade produtiva, aumentando a competitividade.

A linha adequada é definida conforme o projeto a ser financiado. De acordo com a orientação do gerente de Crédito Rural e para Investimentos do Banestes, Fernando Aloquio, o primeiro passo que o produtor rural deve seguir é procurar o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) ou o escritório técnico terceirizado de confiança para buscar orientações e elaboração do projeto. “O Banestes conta com escritórios técnicos credenciados em todo o Espírito Santo e também agências orientadas para prestar todo o apoio e atendimento ao produtor rural”, frisou.

Aloquio explicou ainda que para a liberação do crédito, o Banestes vai verificar a regularidade socioambiental da propriedade. “E existe a possibilidade de desconto na taxa contratada, caso o produtor apresente regularidade no Cadastro Ambiental Rural ou comprove a aplicação de alguma prática sustentável em sua propriedade”, completou.

Para solicitar recursos, o agricultor deverá entrar em contato com a agência Banestes de sua região. O atendimento estará apto a orientá-lo na escolha da linha de crédito que melhor atende à finalidade desejada. É importante que o produtor rural observe, além da taxa de juros da operação, se o valor e o prazo são adequados para a finalidade desejada. Todas as informações serão fornecidas no momento do atendimento.

SAIBA MAIS:

Linhas de Crédito Rural Banestes (condições vigentes até 30/06/2025)

Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura (Pronaf)

  • Finalidade: Custeio agrícola e pecuário.
  • A quem se destina: Pequenos produtores e agricultores familiares enquadrados no Pronaf.
  • Taxa de juros: de 2%a.a. a 6%a.a., dependendo da cultura.

Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp)

  • Finalidade: Custeio agrícola e pecuário.
  • A quem se destina:Produtores de médio porte enquadrados no Pronamp.
  • Taxa de juros: 8%a.a.

Linha de Crédito Demais Produtores

  • Finalidade: Custeio agrícola e pecuário.
  • A quem se destina: Demais produtores rurais.
  • Taxa de juros: 12%a.a.

Linha de Crédito de Investimento

  • Finalidade: Investimento agrícola e pecuário. Formação de lavoura, aquisição de trator, máquina, equipamento, veículo e investimento em empresa ligada ao agroturismo.
  • A quem se destina: Produtores rurais, independente do porte do produtor.
  • Prazo: Até 10 anos, dependendo do bem financiado e/ou projeto técnico elaborado.

Linha de Crédito de Comercialização

  • Finalidade:Comercialização agrícola e pecuária.
  • A quem se destina: Empresa na cadeia de comercialização de produtos agrícolas ou pecuários, trazendo algum beneficiamento ao produto.
  • Prazo:Até 2 anos, dependendo da cadeia de atuação e/ou projeto técnico elaborado.

Linha de Crédito de Industrialização

  • Finalidade: Industrialização agrícola e pecuária.
  • A quem se destina: Indústria na cadeia de beneficiamento de produtos agrícolas ou pecuários.
  • Prazo: Até 3 anos, dependendo da cadeia de atuação e/ou projeto técnico elaborado.

Funcafé – Crédito de Comercialização

  • Finalidade: Financiar a aquisição de café, conceder ao produtor rural e as suas cooperativas recursos financeiros em valor equivalente à quantidade de produto armazenado para possibilitar a venda futura em melhores condições de mercado.
  • A quem se destina: Cafeicultores e suas cooperativas de produção agropecuária.
  • Taxa de juros: 11%a.a.
  • Prazo: Até 12 meses.

Funcafé – Financiamento para Aquisição de Café (FAC)

  • Finalidade: Financiar a aquisição de café.
  • A quem se destina: Indústria torrefadora de café, indústrias de café solúvel, beneficiadores de café, exportadores e cooperativas de cafeicultores que exerçam as atividades de beneficiamento, torrefação ou exportação de café.
  • Taxa de juros: 11%a.a.
  • Prazo: Até 12 meses.

Funcafé – Crédito para Capital de Giro para Indústrias de Café Solúvel e de Torrefação de Café e para Cooperativa de Produção

  • Finalidade: Capital de Giro.
  • A quem se destina: Indústrias de café solúvel e de torrefação de café e cooperativas de produção.
  • Taxa de juros: 11%a.a.
  • Prazo: Até 24 meses. Fonte e foto bandes

US$ 911 milhões em exportação de cosméticos brasileiros: por que o mercado está em alta?

Produtos nacionais são reconhecidos internacionalmente pela qualidade e pela inovação e expectativa é que esse volume cresça ainda mais, Foto: Freepik

A indústria brasileira de cosméticos vem ganhando espaço no mercado internacional. Em 2023, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) , o Brasil fechou o ano com um número recorde: nada menos do que US$ 911 milhões em exportações – alta de mais de US$ 150 milhões em relação a 2022.

O volume expressivo coloca o setor na lista daqueles com maior crescimento e relevância no mercado global. A qualidade dos produtos, a inovação nas fórmulas e a exploração da rica biodiversidade brasileira são alguns dos fatores responsáveis por esse sucesso.

Qual o segredo do sucesso do Brasil?

Produtos diferenciados e ecologicamente corretos, utilizando ingredientes naturais e exóticos da rica biodiversidade brasileira. Esse parece ser o principal segredo do sucesso da indústria brasileira de cosméticos no exterior.

Mercados como os países da América do Sul e Central, dos Estados Unidos, da Europa e da Ásia têm mostrado interesse crescente na nossa produção. Somado a isso, temos o fato de que as marcas brasileiras têm adotado estratégias digitais e de marketing internacional visando consolidar a presença do país entre os principais concorrentes do segmento.

Por fim, vale lembrar que os produtos brasileiros se destacam pela qualidade e pela inovação no uso das fórmulas. Isso faz com que as mercadorias brasileiras sejam “únicas” nesse sentido, o que as torna alternativas premium em relação ao restante do mundo.

Tendências de consumo global favorecem o Brasil

Os cosméticos brasileiros são conhecidos pelo uso de ingredientes naturais da biodiversidade brasileira, como açaí, cupuaçu, castanha-do-Brasil, maracujá, andiroba, entre outros. Os cosméticos brasileiros mais exportados incluem produtos para cuidados com a pele, cabelo e corpo.

O comportamento dos consumidores ao redor do mundo favorece a exportação industrial brasileira no segmento de cosméticos. Tendências globais como o aumento da preocupação com a sustentabilidade, o interesse por ingredientes naturais e orgânicos, e a busca por produtos inovadores e étnicos são favoráveis aos cosméticos brasileiros.

Sustentabilidade: um diferencial competitivo

A sustentabilidade no setor de cosméticos não se limita apenas à preocupação ambiental, mas também abrange questões sociais e éticas. Marcas estão cada vez mais engajadas em práticas de comércio justo, promovendo o bem-estar das comunidades produtoras de ingredientes naturais.

Além disso, há um movimento crescente em direção à transparência e à responsabilidade corporativa, em que os consumidores valorizam marcas que demonstram compromisso genuíno com a sustentabilidade. Com essa abordagem mais ampla, o setor de cosméticos brasileiro não apenas se adapta às demandas do mercado, mas também assume um papel proativo na construção de um futuro ambientalmente mais saudável.

Indústria tem desafios a superar

Embora os números se mostrem positivos ano após ano, a indústria de cosméticos brasileira ainda tem muitos desafios a superar para se posicionar como uma das mais importantes no mercado nacional. Isso inclui:

·        Regulamentações e barreiras comerciais em mercados internacionais.

·        Necessidade de adaptação às normas e preferências de diferentes países.

·        Concorrência global intensa, especialmente de grandes marcas internacionais.

·        Investimento em pesquisa e desenvolvimento para inovação contínua.

·        Logística e custos de exportação.

·        Manutenção de padrões de qualidade e sustentabilidade ao expandir a produção.

Assim, ainda que a expectativa seja das melhores para os próximos anos, tudo vai depender dos investimentos direcionados ao setor. Isso incluiu não apenas pesquisa e desenvolvimento, mas melhores condições logísticas e tributárias.

A ascensão vertiginosa da indústria brasileira de cosméticos no cenário internacional reflete não apenas a qualidade excepcional dos produtos, mas também a habilidade estratégica em aproveitar a rica biodiversidade do país.

Com um crescimento substancial nas exportações, alcançando US$ 911 milhões em 2023, o Brasil se destaca como um polo de inovação e sustentabilidade. No entanto, apesar dos êxitos recentes, a indústria enfrenta desafios significativos, como adaptação às regulamentações internacionais, competição acirrada e custos logísticos elevados, exigindo um compromisso contínuo com pesquisa, desenvolvimento e práticas sustentáveis para manter e expandir seu sucesso no mercado global. Fonte Alan Santana

ASSEDIC realiza primeiro encontro Café com Negócios em Colatina

O encontro Café com Negócios aconteceu na quinta-feira dia 18, no Sanear em Colatina. Foto assedic

A Associação Empresarial de Colatina e Região (ASSEDIC) realizou na quinta-feira, dia 18 deste, no Auditório do Sanear de Colatina, o primeiro Café com Negócios, abordando como tema Infraestrutura e Logística sobre a BR 259, que liga o município de João Neiva no Espírito Santo a Minas Gerais. O evento, aberto ao público, contou com a presença do Superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Espírito Santo, Romeu Scheibe, e do Superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Espírito Santo, Wemerson Pestana, e de lideranças colatinenses. O Café com Negócios, idealizado pela diretoria da Assedic, para fomentar uns amplos debates enriquecedores entre o empresariado local, com oportunidades valiosas de aprendizado e troca de informações para impulsionar ainda mais a Princesa do Norte e região, segundo o presidente da ASSEDIC, Franco Bereta. “Nosso objetivo é proporcionar um ambiente onde os empresários possam discutir temas relevantes, buscar soluções e fortalecer o networking,” afirmou Bereta. Durante sua apresentação, o superintendente da PRF, Wemerson Pestana, destacou as ações de fiscalização integradas nas rodovias federais do Estado. Ele também anunciou a instalação de um novo posto da PRF em Colatina, que será equipado com modernos sistemas de monitoramento, reforçando a segurança na região. Em seguida, Romeu Scheibe, superintendente do DNIT, apresentou o projeto de duplicação da BR 259, cuja conclusão está prevista para novembro de 2024. O projeto inclui a duplicação da rodovia entre João Neiva e Colatina, além de interseções, passarelas, terceiras faixas, vias marginais e ajustes de traçado até a divisa com Minas Gerais, no município de Baixo Guandu. “A BR 259 é uma via crucial para o escoamento de produções de mineração, rochas ornamentais, confecções e agroindústria de Colatina e região,” destacou Scheibe. “Essa melhoria permitirá maior velocidade média, redução nos custos de transporte e diminuição no número de acidentes, beneficiando tanto o fluxo de pessoas quanto de cargas rumo aos portos e ao litoral capixaba.” O evento contou com participação da sociedade, e reforçou o compromisso da ASSEDIC em promover o desenvolvimento regional através do diálogo e da inovação. Fonte e foto assessoria de imprensa da Assedic.

Romeu Scheibe, superintendente do DNIT e o superintendente da PRF, Wemerson Pestana, receberam do presidente da Assedic Franco Bereta o livro 100 de Colatina, dos jornalistas Nilo Tardin e Adalberto Batista

Colatina Fashion Day agora faz parte do calendário oficial de eventos da cidade

Colatina Fashion Day, que é sempre realizado no mês de outubro no Shopping Moda Brasil. foto divulgação

Notícia importante para o setor do vestuário e da moda em Colatina. Em uma iniciativa da Prefeitura Municipal, com aprovação da Câmara de Vereadores, a feira de comercialização de pronta entrega da indústria do vestuário, o Colatina Fashion Day, que é sempre realizado no mês de outubro no Shopping Moda Brasil, agora faz parte do calendário oficial de eventos da cidade.

Voltado para lojistas e visitantes, com desfiles de moda e apresentação das coleções de Alto Verão de várias marcas locais, o evento reúne as principais empresas do setor de vestuário de Colatina e também abre espaço para os novos e pequenos negócios.

O projeto de lei aprovado no dia 15 de julho reforça o pioneirismo e a força do Colatina Fashion Day, anteriormente chamado de Capixaba Fashion Day, que atrai turistas e compradores de diversas partes do Brasil, que vêm para Colatina em busca da qualidade do produto local.

O grande volume de excursões e de grupos visitantes movimenta também o setor hoteleiro, de bares, restaurantes e de serviços da cidade, impactando na geração de empregos, oportunidades e renda.

Com a inclusão do Colatina Fashion Day de moda no calendário oficial da cidade, todos os envolvidos na cadeia produtiva do setor de moda, em parceria com o poder executivo e legislativo de Colatina, poderão ampliar suas iniciativas e buscar apoio institucional a nível federal, estadual e municipal para a realização do evento.

Em reunião realizada com os lojistas nesta sexta-feira (19), no Shopping Moda Brasil, o diretor Mazinho Sabadini elogiou a iniciativa da Prefeitura e da Câmara de Vereadores. Para ele, a realização do evento com a chancela das instituições administrativas da cidade dá mais credibilidade e potencializa o setor da moda e do vestuário, que atualmente emprega mais de 15 mil pessoas em Colatina.

Brasil terá 155 milhões de eleitores nas eleições municipais deste ano

Estimativa é do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Fonte TSE

O Tribunal Superior Eleitoral cumpre, hoje, uma de suas principais funções constitucionais ao divulgar os dados e o perfil do eleitorado brasileiro.

Para planejar, organizar, preparar e realizar as eleições, na forma segura, transparente e tranquila a que o eleitorado tem direito na democracia brasileira, o Tribunal Superior Eleitoral recebe o cadastro dos eleitores aptos a participar das Eleições Municipais de 2024 e publica os dados para ciência e verificação de todas as pessoas.

O elevado número de eleitoras e de eleitores confirma o que se tem demonstrado na história brasileira, especialmente desde a Constituição do Brasil de 1988 e nos últimos vinte e oito anos em que se desenvolveu o sistema eletrônico de votação, que é o benefício de eleições democráticas livres, certas no tempo, auditáveis em seu processo, transparentes em sua realização, eficientes em seu resultado.

O quadro do eleitorado brasileiro apresentado nesta data é o retrato do cenário político-eleitoral que a cidadania pátria constrói e que se forma neste prazo legal que antecede as eleições, para que todas as pessoas saibam dos dados e do perfil da cidadania participante do processo de escolha dos representantes das cidadãs e dos cidadãos nos municípios brasileiros. Com 155.912.680 eleitoras e eleitores, tem-se aumento de 5,40% em relação ao eleitorado apto a votar nas Eleições Municipais de 2020.

Expõe-se, assim, o resultado da sistematização do cadastramento eleitoral feito no período que a lei estabeleceu para que o exercício da democracia representativa tenha o grau maior de confiança da eleitora e do eleitor, a quem se entrega o espaço republicano próprio para que ela e ele, soberanamente, elejam os seus representantes, de forma segura e tranquila, ciente de que o seu voto é livre e jamais deve ser maculado. O que nele se contiver será apurado e o que for apurado será proclamado como resultado de sua escolha única e comprometida com o destino do presente e das gerações futuras.

O voto é compromisso de esperança que se põe na urna para guardar a Democracia que construímos juntos, com todas as diferenças que nos fazem plurais na unidade que é o Brasil.

Limite de gastos

O TSE também divulgou nesta quinta-feira o limite de gastos de campanha para os cargos de prefeito e vereador. O limite foi definido por município e leva em conta o mínimo de R$ 100 mil para prefeito e R$ 10 mil para vereador.

Em Borá, por exemplo, os candidatos que vão disputar a prefeitura poderão gastar R$ 159 mil. Para o cargo de vereador, os candidatos terão R$ 15,9 mil.

Em São Paulo, os candidatos ao Executivo local podem gastar R$ 67,2 milhões no primeiro turno e R$ 26,9 milhões no segundo. Quem pretende disputar as cadeiras de vereador na capital paulista poderá gastar R$ 4,7 milhões.

Os recursos serão oriundos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), dinheiro público destinado para as campanhas eleitorais. No pleito deste ano, os partidos vão receber R$ 4,9 bilhões do fundo para financiar suas campanhas em todo o país.

*Matéria ampliada às 21h14 para acréscimo de informações.

Eleições no ES terá “juiz de garantias”; especialista explica o que muda

afinal, o que faz o “juiz de garantias”?

Pela primeira vez, o Espírito Santo terá nas eleições deste ano “juízes de garantias”. Seguindo uma Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES) vai adotar a participação desses magistrados no pleito de outubro, abrangendo os 78 municípios do estado. Mas, afinal, o que faz o “juiz de garantias”?

O advogado cível e sócio do escritório SGMP+ Advogados, Hélio Pepe, explica que a figura do juiz de garantias foi criada pela Lei Federal 13.964, de 2019, e que esse magistrado atua exclusivamente em processos criminais, na fase de investigação (iniciada com a abertura do Inquérito Policial). No contexto das eleições, explica Hélio, o juiz de garantias vai avaliar pedidos relacionados a crimes eleitorais.

“O trabalho do juiz de garantias é garantir a legalidade da investigação criminal e resguardar os direitos individuais. É esse magistrado que autorizará, por exemplo, prisões provisórias, operações de busca e apreensão e quebra de sigilos. O trabalho dele se encerrará quando o Ministério Público apresentar a denúncia à Justiça. Caberá, então, a outro magistrado o efetivo julgamento do réu. Portanto, é uma medida que tem como objetivo evitar que o juiz do processo principal (também chamado de juiz competente ou natural) seja influenciado com os elementos conhecidos ou colhidos pelo juiz responsável pelos atos prévios”, explica Hélio.

A Justiça Eleitoral capixaba criou 13 núcleos de atuação, em que serão recebidos inquéritos e denúncias sobre crimes praticados durante o pleito.

De acordo com o TRE-ES, os núcleos referentes aos juízes de garantias no Espirito Santo funcionarão de maneira totalmente digital, sem que sejam gerados custos ao Poder Judiciário. Também não será necessária a contratação de novos servidores para atuarem na implantação da medida no Estado. Fonte Felipe Mansur

Mercado imobiliário é lugar de mulher? SOMA, maior evento sobre protagonismo feminino no setor, confirma que sim

SOMA acontece nos dias 14 e 15 de agosto, no MASP, em São Paulo, com o objetivo de promover a igualdade de gênero e o desenvolvimento profissional no setor

A pergunta “mercado imobiliário é lugar de mulher?” está cada vez mais fácil de ser respondida com um sonoro “sim”. E é para reafirmar o protagonismo feminino no setor que nos dias 14 e 15 de agosto, o MASP (Museu de Arte de São Paulo), será palco do SOMA, o maior evento dedicado à presença e ao impacto das mulheres no mercado imobiliário, promovido pelo Instituto Mulheres do Imobiliário (IMI), As inscrições para o evento já estão abertas.  

A 3ª edição do SOMA promete ser um divisor de águas, reunindo líderes, profissionais, empreendedoras e corretoras para discutir temas essenciais, compartilhar experiências e inspirar novas gerações a serem protagonistas de suas próprias carreiras em um período onde muito se fala sobre diversidade, inclusão e equidade, mas poucas ações são verdadeiramente vistas. 

Dados do Movimento Pessoas à Frente, revelam que apenas 38% das mulheres ocupam cargos de liderança, e entre essas, apenas 15% são negras. Esse mesmo percentual de 15% se aplica às empresas associadas à ABMI que possuem mulheres na gestão empresarial. De acordo com a pesquisa da Data Zap+, elas são responsáveis por 55% das compras de imóveis no Brasil. Este número demonstra a importância das mulheres no mercado imobiliário, não apenas como consumidoras, mas também como influenciadoras significativas nas decisões de compra e venda de imóveis. 

Neste contexto, a Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI) e o Instituto Mulheres do Imobiliário, criador do SOMA, firmaram uma parceria estratégica com o objetivo de promover ações conjuntas que contribuam para um mercado imobiliário mais próspero e ético, impactando positivamente empresas, profissionais e a sociedade em geral. 

Para o presidente da ABMI, Alfredo Freitas, “essa aliança é extremamente bem-vinda e, com certeza, só vai trazer bons resultados, não só para as entidades, mas também para o mercado imobiliário de forma geral”. Alfredo Freitas ainda comenta que acompanha atentamente a atuação do IMI na busca pela igualdade entre todos e que “essa parceria envolve, acima de tudo, aspectos relacionados ao tão necessário amadurecimento comportamental”. 

Para a diretora-presidente do IMI, Elisa Rosenthal, a proposta do SOMA é mostrar que o setor de imobiliário precisa ser um ambiente mais diverso para ocorrer mais inovações, visto que em locais de trabalho mais inclusivos as pessoas têm 11 vezes mais probabilidade de impulsionar novas ideias do que em locais de trabalho menos diverso e inclusivo, de acordo com a pesquisa feita pela Consultoria Accenture.

Neste ano, o SOMA planeja abordar temáticas diversas, tanto sobre o mercado especificamente quanto sobre a presença feminina no segmento. Os temas passam por questões como mulheres no urbanismo, inteligência artificial, leilões, presença digital, gestão de equipe, marketing digital, locação de curta temporada, maternidade, burnout e solidão na liderança. Nomes de destaque do mercado discutirão essas pautas, incluindo Janaína Santos, especialista em Regularização de Imóveis Comerciais e Industriais e Inspetora CREA SC; Luiza Junqueira, Arquiteta, Urbanista e Sócia-fundadora da Straubjunqueira; Danilo Igliori, Fundador da DataZAP; Bianca Setin, Vice-Presidente da Setin Incorporadora; Valéria Bechara, sócia fundadora do Jaime Lerner Advogados; Elisabete França, Secretária Municipal de Urbanismo e Licenciamento no Estado de São Paulo; Ana Tomazelli, psicanalista e CEO do Ipefem (Instituto de Pesquisas & Estudos do Feminino e das Existências Múltiplas); Juliana Abrusio, sócia na Machado Meyer Advogados, entre outros grandes nomes.

Com mais de 60 palestrantes confirmados, o evento contará com dois dias de imersão e networking. O SOMA oferecerá palestras, conhecimentos, experiências e conexões, esperando gerar um potente networking e também importantes negócios, assim como nas duas edições anteriores. O evento contará também com a segunda edição do Prêmio Mulheres do Imobiliário, realizado neste ano em parceria com o Apê11, para reconhecer e celebrar as mulheres que fazem a diferença no setor imobiliário.

Elas somam e o conhecimento se multiplica 

O SOMA, que nasceu em 2022, é um encontro construído pela soma de força, sororidade, empoderamento e protagonismo de grandes mulheres. “Todo ano buscamos mulheres que estão impactando positivamente o mercado, trazendo inovação, representatividade e contribuindo para a evolução e transformação de uma sociedade com mais equidade de gênero. É um encontro aberto para todos os dispostos a compreender esse terreno cada vez mais habitado por elas, e os homens são muito bem-vindos a escutarem a perspectiva feminina sobre o mercado imobiliário. Uma comemoração à voz das mulheres que não apenas integram, mas completam e potencializam o mercado”, conclui a diretora-presidente do IMI, Elisa Rosenthal.

SERVIÇO:
SOMA
Data: 14 e 15 de agosto de 2024
Endereço: MASP (Museu de São Paulo) Av. Paulista, 1578 – Bela Vista, São Paulo – SP

Inscrições e mais informações: Para saber mais sobre a programação completa e garantir sua participação no SOMA, acesse o site oficial do evento. 

Instituto Mulheres do Imobiliário
Primeiro e maior grupo feminino do setor imobiliário no País, dedicado à equidade de gênero na cadeia produtiva. Seu objetivo é promover igualdade e equidade, além de defender o meio ambiente, sustentabilidade, desenvolvimento econômico e inclusão social, especialmente para mulheres. Suas atividades incluem educação, geração de trabalho decente, acesso à habitação, apoio ao empreendedorismo feminino e combate à discriminação. O Instituto também promove relações positivas entre áreas urbanas e participação democrática na gestão urbana. Saiba mais: www.mulheresdoimobiliario.com.br 

Elisa Rosenthal é a fundadora e diretora-presidente do Instituto Mulheres do Imobiliário. Como mentora de profissionais de diversas áreas, ela continua motivando e preparando mulheres para cargos de liderança. Elisa foi a primeira paulista a ser certificada pelo curso de Liderança Avançada para Mulheres pela Shakti Fellowship, em parceria com a San Diego University, Califórnia. Reconhecida como LinkedIn Top Voices e TEDx Speaker, ela é uma influente colunista da HSM Management e Exame Invest. Vencedora do prêmio A Voz Feminina do Mercado Imobiliário, Elisa possui formação em Arquitetura pelo Mackenzie, pós-graduação em Administração de Empresas com extensão em Negócios Imobiliários pela Fundação Getulio Vargas e é formada como Conselheira de Administração pelo IBGC. Atualmente, ela está cursando pós-graduação em Urbanismo e o Futuro das Cidades pela PUCPR. Sua trilogia sobre liderança feminina para o LinkedIn Learning já alcançou mais de 25 mil alunos.

Informações à imprensa:
Temma Agência

Leilão de imóveis: oportunidades para Indústria em Colatina

O leilão tem início às 14 horas, na sede do Bandes, no Centro de Vitória. foto governo do es

Na próxima terça-feira (23), o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) promove mais um leilão de imóveis, com 14 unidades para disputa. O leilão tem início às 14 horas, na sede do Bandes, no Centro de Vitória.

Em Colatina, estarão à venda cinco lotes de terras situado no “Polo Industrial Mário Cassani”, distrito de Baunilha, com medidas entre 6,8 mil metros e 12,2 mil metros quadrados. Os lances iniciais para os imóveis estão entre R$ 348,4 mil e R$ 575,2 mil. Devido à localização e tamanho, as propriedades são ideais para a implantação de atividades industriais.

Além disso, estarão em disputa casas, galpões e unidades rurais em Nova Venécia, Cachoeiro de Itapemirim, João Neiva, outras cidades capixabas e, inclusive, no Estado do Rio de Janeiro.

É importante destacar que o banco isenta os participantes de qualquer taxa de leiloeiro e oferece opções de pagamento parcelado. Há também a possibilidade de visitar antecipadamente os lotes, conhecer os imóveis e esclarecer eventuais dúvidas.

Condições de pagamento

Os interessados podem adquirir os imóveis à vista ou a prazo, com financiamento diretamente pelo Bandes. No caso da arrematação à vista, o vencedor da disputa deverá efetuar, obrigatoriamente, o pagamento da metade do valor, com o restante a ser pago em até 10 dias. Para o valor a prazo, o banco oferece até oito anos, com valor inicial de arrematação de, no mínimo, 20% do lance vencedor.

Todas as condições de participação e para a arrematação dos imóveis podem ser conferidas no edital completo , disponível no site do Bandes. Serviço:
Leilão de Imóveis do Bandes – Veja a relação completa dos imóveis.
Data: 23 de julho (terça-feira)
Horário: 14 horas
Local: Auditório do Bandes, 10º andar, Centro, Vitória.
Aberto ao público.

Informações sobre linhas de financiamento:
www.bandes.com.br/leilaodeimoveis