Regras do Pix mudam a partir de novembro

Regras do Pix mudam a partir de novembro

Operações de mais de R$ 200 dependerão de dispositivos cadastrados. foto fdr

A partir de 1º de novembro, o Pix terá regras mais rígidas para garantir a segurança das transações e impedir fraudes. Transferências de mais de R$ 200 só poderão ser feitas de um telefone ou de um computador previamente cadastrados pelo cliente da instituição financeira, com limite diário de R$ 1 mil para dispositivos não cadastrados.

O Banco Central (BC) esclarece que a exigência de cadastro valerá apenas para os celulares e computadores que nunca tenham sido usados para fazer Pix. Para os dispositivos atuais, nada mudará.

Além dessa novidade, as instituições financeiras terão de melhorar as tecnologias de segurança. Elas deverão adotar soluções de gerenciamento de fraude capazes de identificar transações Pix atípicas ou incompatíveis com o perfil do cliente, com base nas informações de segurança armazenadas no Banco Central.

As instituições também terão de informar aos clientes, em canal eletrônico de amplo acesso, os cuidados necessários para evitar fraudes. Elas também deverão verificar, pelo menos a cada seis meses, se os clientes têm marcações de fraude nos sistemas do Banco Central.

As medidas, informou o BC, permitirão que as instituições financeiras tomem ações específicas em caso de transações suspeitas ou fora do perfil do cliente. Elas poderão aumentar o tempo para que os clientes suspeitos iniciem transações e bloquear cautelarmente Pix recebidos. Em caso de suspeita forte ou comprovação de fraude, as instituições poderão encerrar o relacionamento com o cliente.

Pix Automático

Recentemente, o BC anunciou que o Pix Automático será lançado em 16 de junho de 2025. Em desenvolvimento desde o fim do ano passado, a modalidade facilitará as cobranças recorrentes de empresas, como concessionárias de serviço público (água, luz, telefone e gás), empresas do setor financeiro, escolas, faculdades, academias, condomínios, planos de saúde, serviços de streaming e clubes por assinatura.

Por meio do Pix Automático, o usuário autorizará, pelo próprio celular ou computador, a cobrança automática. Os recursos serão debitados periodicamente, sem a necessidade de autenticação (como senhas) a cada operação. Segundo o BC, o Pix Automático também ajudará a reduzir os custos das empresas, barateando os procedimentos de cobrança e diminuindo a inadimplência. Fonte agencia brasil e foto fdr

Incaper garante R$ 3,4 milhões em novos projetos de pesquisa para fortalecer cafeicultura capixaba

Incaper garante R$ 3,4 milhões em novos projetos de pesquisa para fortalecer cafeicultura capixaba

 A aprovação garante, ao todo, R$ 3,4 milhões para desenvolvimento de pesquisas que vão ajudar a fortalecer a cafeicultura capixaba.

Pesquisadores do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) aprovaram oito projetos em dois editais do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Café). A aprovação garante, ao todo, R$ 3,4 milhões para desenvolvimento de pesquisas que vão ajudar a fortalecer a cafeicultura capixaba.

Na chamada Nº 21/2024, que trata sobre “Segurança dos Bancos Ativos de Germoplasma de café do Brasil”, dois projetos foram aprovados. O edital foi direcionado a instituições integrantes do Consórcio Pesquisa Café que mantêm Bancos Ativos de Germoplasma (BAGs). São coleções de plantas fundamentais para conservação de materiais genéticos estratégicos de café e que possibilitam o intercâmbio tecnológico e pesquisas de melhoramento para manutenção e ampliação da variabilidade genética dos cafés do Brasil.

O Incaper mantém BAGs de café em quatro de suas Fazendas Experimentais, reunindo 1.123 diferentes acessos ou genótipos conservados, caracterizados, avaliados e disponibilizados para pesquisas. Um dos projetos aprovados tem como objetivos a reestruturação e ampliação desses bancos.

Na chamada Nº 22/2024, para projetos de “Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação na Cafeicultura”, foram aprovadas seis propostas, com foco em temas como aumento de tolerância à seca e da produtividade do café conilon, ampliação da variabilidade genética de espécies comerciais de café e intensificação da mecanização em lavouras.

Para o diretor-geral do Incaper, Antonio Elias Souza da Silva, a aprovação dos projetos no Consórcio Pesquisa Café representa um avanço estratégico para o Instituto e um marco para a sustentabilidade da cafeicultura no Espírito Santo.

“Esses projetos fortalecem as pesquisas em áreas prioritárias, impactando diretamente a produtividade, qualidade e sustentabilidade do café capixaba. Vão gerar conhecimento e tecnologias com foco na melhoria da viabilidade econômica, bem-estar social e proteção ambiental das propriedades, reforçando o compromisso do Incaper com o desenvolvimento sustentável da cafeicultura no Estado. São propostas totalmente alinhadas com o Planejamento Estratégico da Agricultura Capixaba, o Pedeag 4”, avalia o diretor.  

O coordenador de cafeicultura do Incaper, Fabiano Tristão, destaca que os projetos tratam de temas cruciais, entre os quais a mitigação de estresses abióticos, como a seca, elemento fundamental para aumentar a resiliência das lavouras frente às crescentes mudanças climáticas. “Também abarcam a avaliação agronômica e recomendação de novas cultivares de alto potencial produtivo e qualidade de bebida, fortalecendo o Espírito Santo como referência em qualidade e inovação no setor cafeeiro”, pontua o coordenador.

Outro aspecto relevante, de acordo com Tristão, é o desenvolvimento de tecnologias voltadas para a mecanização em diversos tipos de relevo, o que promoverá maior eficiência, modernização e competitividade para os cafeicultores locais. Ele ressalta, ainda, que a reestruturação, ampliação e caracterização do banco de germoplasma de café do Incaper visa a preservar uma ampla diversidade genética de Coffea spp. “Isso contribuirá para a seleção e melhoramento de novas cultivares mais produtivas, resistentes a doenças e adaptadas às condições climáticas e de solo do Estado”, afirma Fabiano.

Os projetos serão executados no âmbito do Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento do Café e financiados com recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), mediante assinatura de Instrumentos de Repasse firmados com a Embrapa Café, o que deverá acontecer ainda neste ano.

Confira a relação de projetos aprovados pelo Incaper

Chamada Embrapa/Consórcio Pesquisa Café Nº 21/2024 – Segurança dos Bancos Ativos de Germoplasma de café do Brasil

– Estratégias para Conservação e Uso dos Bancos de Germoplasma de Coffea spp. na Embrapa.
Proponente: Rodrigo Barros Rocha

– Reestruturação, ampliação e caracterização do banco de genes de Coffea spp. do Incaper.
Proponente: João Felipe de Brites Senra

Chamada Embrapa/Consórcio Pesquisa Café Nº 22/2024 – Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação na Cafeicultura

– Estratégias para mitigação de estresses abióticos e melhoria da produtividade de Coffea canephora no Espírito Santo
Proponente:  Sara Dousseau Arantes

– Avaliação agronômica de clones de Coffea canephora visando à recomendação de uma nova cultivar, tolerante à seca e com alto potencial produtivo e qualidade de bebida, para o Estado do Espírito Santo.
Proponente: Sheila Cristina Prucoli Posse

– Ampliar a variabilidade genética nos programas de melhoramento das principais espécies comerciais de café com foco nas diferentes regiões produtoras do Brasil.
Proponente: Marcone Comério

– Tecnologias para intensificação da mecanização em lavouras de Coffea canephora em distintas condições de relevo
Proponente: Abraão Carlos Verdin Filho

– Desempenho agronômico e respostas de clones híbridos (Conilon × Robusta) a agentes bióticos em diferentes ambientes do Bioma Mata Atlântica.
Proponente: Marcelo Curitiba Espíndula

– Avaliação de clones elite de Coffea canephora na região Sudeste e Nordeste do Brasil.
Proponente: Alexsandro Lara Teixeira. Fonte e foto incaper

Decisão sobre horário de verão será na terça-feira, diz ministro

Decisão sobre horário de verão será na terça-feira, diz ministro

Reunião com a equipe técnica será em Brasília. foto site seu dinheiro

O Ministério de Minas e Energia vai decidir na terça-feira (15) sobre adoção do horário de verão no Brasil ainda este ano. O ministro Alexandre Silveira vai se reunir com a equipe técnica no prédio da pasta em Brasília para definir a questão. Diante da urgência da decisão, Silveira reduziu em uma semana o período de férias e retornará ao trabalho na próxima segunda-feira (14). “O resumo da ópera é que se houver risco energético, não interessa outro assunto a não ser fazer o horário de verão”, afirmou Silveira nesta sexta-feira (11), em Roma, após participar como palestrante do último painel II Fórum Internacional Esfera.

“Se não houver risco energético, aí é um custo-benefício que terei a tranquilidade, a serenidade e a coragem de decidir a favor do Brasil e a favor do Brasil nem sempre quer dizer que vai economizar meio por cento, um por cento na conta de energia, porque qual impacto nos outros setores? Isso tem que ser um equilíbrio. Ainda bem que a política de diálogo voltou. Com essa política a gente tem tranquilidade e com muita profundidade chegar a um momento em que a gente possa mostrar com clareza qual o melhor caminho a seguir”, acrescentou o ministro, ressaltando que “não tem como não ser esta semana, porque não daria tempo de aproveitar a melhor janela que é novembro, se não for tomada a decisão, esta semana”.

De acordo com Silveira, a reunião foi marcada para terça-feira por causa da “imprescindibilidade de ser agora” e, para isso, é preciso que seja de imediato para permitir que os setores que serão impactados se preparem, embora, segundo ele, o cuidado que teve de conversar com os setores muito importantes para que se planejam.

“Se tem algo que não se pode abrir em uma política pública com essa dimensão, é a questão da previsibilidade. A importância maior do horário de verão e tem muita importância é entre 15 de outubro e 30 de novembro. Até 15 de dezembro tem uma importância vigorosa, não que ele não tenha depois, mas vai diminuindo a curva da importância dele”, disse.

Silveira destacou que o horário de verão é uma política pública aplicada mundialmente e não deve ser tratado como uma questão ideológica. “Primeiro quero registrar que o horário de verão é uma política pública que não é nacional. É implementada em vários países e em especial em países desenvolvidos. É uma política pública que não deve ser tratada como uma questão ideológica e ela foi tratada pelo governo anterior assim, simplesmente extirpando ela em 2019”, observou.

Crise hídrica

O ministro acrescentou que as usinas hídricas e hidrelétricas, quando não são, como é o caso de Belo Monte, localizada no Rio Xingu, no Pará, que não conseguiu licenciamento para fazê-la com reservatório, elas dependem naturalmente das questões pluviométricas. Os números indicam que a crise hídrica atual é grave.

“O Cemaden [Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais] apurou que desde 1950, quando ele mede a questão pluviométrica no Brasil, nós vivemos a pior crise hídrica dos últimos 73 anos, o que nos levou, se nós não tivéssemos feito medidas preventivas, como diminuir a vazão de Jupiá e Porto Primavera, corajosas que tomamos durante o ano, preservando 11% de água doce nos nossos reservatórios, hoje nós teríamos problema energético no Brasil. Não temos, temos tranquilidade para este período, mas temos que nos equilibrar entre segurança e modicidade tarifária e temos que preparar também o planejamento para 2026”, comentou.

Eleição

O ministro Alexandre Silveira disse ainda que, caso seja adotado pelo governo, o horário de verão não vai impactar o segundo turno da eleição, marcado para o dia 27 deste mês. “Se ele for decretado, não pega a eleição, porque tem que ter no mínimo 20 dias para que setores extremamente importantes se planejem, como o setor aéreo por causa das conexões internacionais e outros setores também como segurança pública”.

Ele que tudo está sendo analisado com todo o cuidado e serenidade. “Imagine a responsabilidade de uma decisão como essa de um ministro de estado. Se ele o faz sem necessidade está naturalmente tomando uma medida que tem transversalidade e tem custo em alguns setores da economia, apesar de que para outros é benéfico, mas em alguns da economia muito contundentes. Se ele não faz, e dá um problema, a responsabilidade é do ministro. Um problema energético não é um problema é um problemaço”, explicou sobre a complexidade da decisão.

O ministro lembrou que o presidente Lula já disse em entrevista que essa decisão não é política e delegou a condução dela ao seu ministro de estado. “O farei, com a coragem de quem tem que decidir. O farei muito ancorado em bases técnicas e em sensibilidade política e social, para que a gente defendendo, como eu defendo o horário de verão como política pública, só use mão dessa política pública se ela for imprescindível para assegurar energia para o Brasil e diminuir os custos que não impactem mais negativamente e faça economia para o consumidor”, completou.

ONS

Em reunião ordinária de outubro do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) na quarta-feira (9), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou as projeções para o período de outubro de 2024 a março de 2025.

Os números apontam incertezas com relação ao início e condições do período úmido, ainda que alguns modelos indicarem maior nível de precipitação a partir da segunda quinzena deste mês. “Com a estiagem severa dos últimos meses, as próximas chuvas precisam, num primeiro momento, permitir que o solo recupere sua umidade para que, posteriormente, seja observada a elevação dos níveis das vazões”, informou a ONS em nota.

Conforme os dados dos dois cenários dos estudos prospectivos, as projeções de Energia Natural Afluente no Sistema Interligado Nacional (SIN) no horizonte de outubro/24 a março/25 se mostram abaixo da Média de Longo Termo (MLT). “As projeções de Energia Armazenada (EAR) indicam que o subsistema Sudeste/Centro-Oeste alcançaria ao final de março de 2025, no cenário superior, 13,8 p.p. acima do armazenamento verificado em março de 2024. No cenário inferior, esta projeção seria de 23,4 p.p abaixo ante o verificado”, acrescentou o Operador.

“No curto prazo, a análise da EAR mostra a continuidade da redução dos níveis dos reservatórios nos próximos três meses, com a recuperação dos volumes estimada para ocorrer a partir de janeiro de 2025”, afirmou na nota. No entendimento do ONS, o principal desafio identificado pelo órgão até dezembro é o atendimento da ponta de carga, horário em que a demanda atinge seu ponto máximo, que geralmente acontece entre 18h e 20h.

“As projeções indicadas pelos estudos prospectivos são utilizadas para apoiar tomadas de decisões pelo colegiado do CMSE quanto à necessidade da adoção ou permanência de medidas operacionais preventivas com vistas a aumentar a segurança do SIN. O Operador segue acompanhando a situação e os resultados das iniciativas implementadas com o intuito de assegurar o atendimento à demanda de carga do SIN”, informou. Fonte agencia brasil

Mutirão de emprego acontece no dia 18 deste em Colatina

Mutirão de emprego acontece no dia 18 deste em Colatina

O mutirão que vai acontecer no dia 18 de outubro, das 8 às 13 horas,

As pessoas que estão desempregadas ou que estão querendo trocar de emprego terão uma grande oportunidade no mutirão que vai acontecer no dia 18 de outubro, das 8 às 13 horas, no salão da Paróquia Imaculado Coração de Maria, em São Silvano.

O evento, realizado pela Prefeitura de Colatina, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Semdec), vai contar com a participação de 14 empresas de diversos ramos de negócios.

São dezenas ofertas de cargos em diferentes áreas como informática, confecções, sorveteria, transporte, supermercado, sistema de armazenagem e móveis, distribuição de bebidas e de mercadorias em geral, capacitação profissional, comércio atacadista, indústria de metais, e também da área social.

Entre as vagas que devem ser preenchidas estão de promotores de vendas, motoristas, motoboys, representantes de negócios, balconistas, açougueiros, confeiteiros, caixas, corte de cabelo, soldador, segurança, mecânico, serviços de limpeza, operador de caixa, borracheiro, vendedor, estoquista, e muito mais.

Será uma grande oportunidade para quem está fora do mercado de trabalho ou que pretende trocar de empresa ou função, e que também pretende melhorar sua faixa salarial.

“Colatina é a segunda cidade do Estado no saldo positivo de emprego, de acordo com dados recentes do Caged. Mesmo assim, seguimos criando projetos e oportunidades para todos, como fizemos nestes quatro anos em Colatina”, afirmou o prefeito Guerino Balestrassi. Fonte pmc e foto tribuna do Paraná

Mulheres são 46% dos empreendedores iniciais no Brasil: Conheça os setores em destaque

Mulheres são 46% dos empreendedores iniciais no Brasil: Conheça os setores em destaque

O empreendedorismo feminino tem ganhado destaque nos últimos anos, e uma pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) mostra que, no Brasil, 46% dos empreendedores iniciais são mulheres. Esse número reflete o crescente papel das mulheres no mundo dos negócios, especialmente em setores emergentes e inovadores. 

Embora o desafio de equilibrar a vida profissional e pessoal persista, o empreendedorismo tem se mostrado uma ferramenta de empoderamento e independência financeira para muitas brasileiras.

Isso reflete uma transformação na maneira como as mulheres abordam o mercado, buscando alternativas criativas e independência financeira, mesmo em ambientes altamente competitivos.

Principais achados da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor 

A pesquisa GEM 2020 é a principal referência quando se trata de empreendedorismo mundial. No Brasil, a edição mais recente revelou que as mulheres já representam 46% dos empreendedores iniciais, um dado que evidencia o protagonismo feminino no cenário empreendedor. 

Outro ponto interessante da pesquisa é que a motivação para empreender entre as mulheres muitas vezes está ligada à busca por flexibilidade e independência financeira, fatores que impulsionam o crescimento desse grupo.

Comparado há anos anteriores, o número de mulheres empreendedoras vem crescendo em ritmo acelerado. A disparidade entre homens e mulheres ainda existe, mas está diminuindo, à medida que mais políticas de incentivo e programas de apoio ao empreendedorismo feminino surgem no Brasil. 

Além disso, a GEM destacou que, apesar dos avanços, as mulheres ainda enfrentam desafios como o acesso ao financiamento e a necessidade de equilibrar suas responsabilidades profissionais e pessoais.

Setores com maior participação de mulheres

As mulheres têm forte presença em setores como:

  • comércio
  • beleza
  • moda
  • alimentação
  • serviços

Essas são áreas tradicionalmente associadas ao empreendedorismo feminino, no entanto, nos últimos anos, foi possível observar uma diversificação significativa na atuação dessas empreendedoras, com maior participação em áreas como:

  • tecnologia
  • marketing digital
  • economia criativa
  • saúde

Além desses setores, o empreendedorismo digital está em plena expansão, abrindo portas para novas oportunidades. O surgimento de plataformas digitais e redes sociais permite que as mulheres explorem mercados emergentes, como a produção e venda de conteúdo exclusivo. 

Exemplos disso são as mulheres que trabalham com produção de vídeos, fotografias e outros tipos de conteúdo digital, criando um novo nicho de mercado e aproveitando ao máximo o ambiente online.

Oportunidades de mercado para mulheres empreendedoras

Entre as diversas oportunidades de mercado que estão se destacando, o comércio eletrônico e os serviços online são os que mais têm atraído a atenção de mulheres empreendedoras. 

Entre os setores em destaque, algumas oportunidades inusitadas têm surgido, como vender  packs do pé, uma prática em expansão na economia digital. O avanço tecnológico, combinado com o aumento do trabalho autônomo, tem permitido que mulheres explorem novas fontes de renda em áreas que, até pouco tempo atrás, eram pouco convencionais. 

A facilidade de criar um negócio com custos operacionais mais baixos, combinado com o alcance potencial da internet, faz com que essas áreas sejam bastante promissoras.

Um exemplo de oportunidade é o mercado de venda de packs dos pés, uma prática que vem crescendo especialmente no cenário digital. Mulheres têm encontrado nesse nicho uma maneira criativa de monetizar conteúdo, oferecendo fotos de pés e outros conteúdos relacionados para assinantes em plataformas específicas.

Esse tipo de negócio exige habilidades de marketing digital, criação de conteúdo e comunicação direta com o público, assemelhando-se em vários aspectos ao modelo de trabalho de afiliados, onde o sucesso depende do esforço e da capacidade de se destacar em um mercado competitivo.

Embora esse nicho possa parecer inusitado, ele reflete uma tendência mais ampla de exploração de novas formas de monetização no ambiente digital, principalmente entre mulheres que buscam independência financeira e a flexibilidade de um negócio autônomo.

Desafios enfrentados pelas mulheres no empreendedorismo

Apesar das oportunidades, as mulheres ainda enfrentam desafios consideráveis ao entrar no mundo do empreendedorismo. Entre os principais obstáculos estão:

  • acesso limitado a financiamento
  • discriminação de gênero
  • dificuldade em conciliar as demandas da vida pessoal com as profissionais

Além disso, existe uma falta de modelos de sucesso e mentores femininos, o que pode dificultar o desenvolvimento das empreendedoras. 

As barreiras culturais e sociais também desempenham um papel importante, já que muitas mulheres enfrentam preconceitos relacionados às suas escolhas de carreira ou ao tipo de negócio que decidem abrir.

Empreendedorismo como caminho para a independência financeira

O empreendedorismo tem sido uma poderosa ferramenta para a independência financeira feminina. Ao iniciar seu próprio negócio, as mulheres ganham a capacidade de controlar suas próprias finanças, horários e direções profissionais, criando um caminho de empoderamento que ultrapassa as barreiras sociais tradicionais.

Muitas mulheres empreendedoras relatam que, ao iniciar seus negócios, encontraram não apenas uma fonte de renda, mas também uma forma de realizar seus sonhos e metas pessoais. 

Esse processo de autossuficiência financeira fortalece a posição das mulheres em suas comunidades, proporcionando maior liberdade e uma nova visão sobre o papel que elas podem desempenhar no mercado.

Recursos e apoios disponíveis para mulheres empreendedoras

Nos últimos anos, houve um aumento significativo no número de programas e recursos voltados para apoiar as mulheres empreendedoras no Brasil. Iniciativas como o Sebrae Mulher de Negócios, redes de apoio e comunidades de empreendedoras online têm fornecido suporte técnico, treinamento e até mesmo acesso a financiamento para as mulheres que desejam iniciar seus negócios.

Além disso, instituições financeiras e investidores estão começando a olhar com mais atenção para o potencial do empreendedorismo feminino, criando produtos financeiros e linhas de crédito específicas para esse público. 

Com mais acesso a esses recursos, as mulheres têm maior capacidade de planejar, executar e expandir seus negócios.

Perspectivas futuras para o empreendedorismo feminino no Brasil

As perspectivas para o futuro do empreendedorismo feminino no Brasil são promissoras. Com mais mulheres entrando em setores emergentes e digitais, a expectativa é que o número de empreendedoras continue a crescer nos próximos anos. 

A maior inclusão digital, combinada com iniciativas de educação empreendedora, deve aumentar ainda mais as oportunidades disponíveis para as mulheres.

As tendências globais de trabalho remoto e o aumento da economia gig (economia sob demanda) criam um ambiente propício para que as mulheres explorem novas formas de trabalho, equilibrando suas responsabilidades e construindo suas trajetórias de sucesso no mercado.

O crescimento do empreendedorismo feminino no Brasil é uma prova do talento, criatividade e resiliência das mulheres. Seja nos setores tradicionais ou emergentes, as empreendedoras brasileiras estão construindo suas próprias histórias de sucesso, superando desafios e aproveitando as oportunidades do mercado digital, como a venda de packs dos pés. 

A tendência é que, com mais apoio e recursos, o empreendedorismo feminino continue a crescer, trazendo benefícios não apenas para as mulheres, mas para toda a sociedade. Fonte alan Santana e imagem: Unsplash

Espírito Santo registra crescimento na produção de leite, tilápia e mel em 2023

Espírito Santo registra crescimento na produção de leite, tilápia e mel em 2023

A produção de origem animal do Espírito Santo apresentou resultados positivos em 2023, com destaque para o crescimento nas cadeias produtivas do leite, da tilápia e do mel de abelha. Esses setores são fundamentais para o desenvolvimento econômico e o fortalecimento da agroindústria local, e os números recentes demonstram o potencial de expansão e a resiliência do agronegócio capixaba.

De acordo com os dados recentemente divulgados pelo IBGE, a produção de leite teve um incremento significativo de 5,74%, passando de 345,2 milhões de litros em 2022 para 365,1 milhões de litros em 2023. Esse aumento reflete os investimentos em tecnologia e manejo, além do aprimoramento da infraestrutura de produção e distribuição, especialmente nas regiões mais produtivas do Estado. O crescimento na produção de leite no Espírito Santo, ocorreu após o lançamento do Programa de Desenvolvimento Sustentável da Cadeia do Leite, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag). Esse programa, lançado em agosto de 2023, tem como principal objetivo elevar a produtividade das propriedades rurais capixabas e alcançar a autossuficiência na produção de leite.

A cadeia do leite também foi priorizada no Pedeag 4 (Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba). Entre seus objetivos estratégicos, destacam-se o aumento da produtividade dos animais, a ampliação do número de produtores e da área plantada com forrageiras, além do melhoramento genético de raças especializadas para produção de leite. Entre as metas do Pedeag, destaca-se o crescimento da produção de leite, que busca dobrar sua produção até 2032, passando de 345.242 toneladas em 2022 para 693.500 toneladas, e aumentando a produtividade de 1.439 kg/ha para 2.890 kg/ha no mesmo período, um salto de aproximadamente 100%.

“As iniciativas do Programa de Desenvolvimento Sustentável da Cadeia do Leite, em sinergia com o Pedeag 4, representam um marco fundamental para a revitalização da produção leiteira capixaba. Ao implementarmos ações estratégicas nas áreas de genética, nutrição animal e capacitação técnica, visamos otimizar a produtividade e fortalecer a cadeia produtiva. Dessa forma, almejamos não apenas a autossuficiência em leite, mas também a oferta de um produto de alta qualidade, produzido de forma sustentável. Os resultados preliminares, obtidos desde agosto de 2023, demonstram a eficácia das medidas adotadas”, comentou o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.

Outro setor em crescimento expressivo foi o da aquicultura, com a produção de tilápia registrando um salto de 15,25% em relação ao ano anterior. Em 2022, a produção foi de 5,4 milhões de quilos, subindo para 6,2 milhões de quilos em 2023. Esse resultado reforça o papel da piscicultura capixaba como uma das atividades mais promissoras dentro do agronegócio, contribuindo não apenas para a segurança alimentar, mas também para a geração de empregos no interior do Estado.

Já a produção de mel de abelha teve um leve crescimento de 0,86%, passando de 804,3 mil quilos em 2022 para 811,2 mil quilos em 2023. O Espírito Santo tem se destacado como produtor de mel de qualidade, reconhecido por seu sabor e pureza, com grande potencial de expansão nos mercados interno e externo.

Esses dados mostram que, mesmo em um cenário desafiador, a agropecuária capixaba continua em ritmo de crescimento e diversificação, consolidando-se como um dos pilares da economia local. A expectativa é que, com o apoio das políticas públicas e a adoção de inovações tecnológicas, esses setores possam alcançar resultados ainda mais expressivos nos próximos anos.

Os dados foram apurados pela Gerência de Dados e Análises da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (GDN/Seag), com base nos levantamentos do IBGE e na Pesquisa Pecuária Municipal (PPM).

B3 abre as portas para o conilon capixaba: novo marco para o setor cafeeiro

B3 abre as portas para o conilon capixaba: novo marco para o setor cafeeiro

A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) dá um novo passo para o mercado de café brasileiro. A partir desta segunda-feira (23) será possível negociar contratos futuros para café conilon cru, tipo 7-35 ou superior, com entrega física no município de Vitória, no Espírito Santo. Cada contrato corresponderá a 100 sacas de 60 kg, oferecendo aos produtores mais segurança e transparência nas negociações. Essa iniciativa representa um marco para o setor cafeeiro brasileiro, oferecendo aos produtores capixabas uma nova ferramenta para comercializar seus produtos e garantir preços mais justos.

Com a negociação na B3, o café conilon capixaba ganhará maior visibilidade no mercado nacional e internacional, além de maior liquidez. A bolsa também será responsável por avaliar as amostras de café e verificar os critérios de qualidade estipulados nos contratos, garantindo a segurança das transações.

A estreia do café conilon na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) representa um marco histórico para o agronegócio capixaba, segundo o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli, presente no evento da B3, em São Paulo.

“A entrada do conilon na B3 é um passo fundamental para consolidar o setor cafeeiro capixaba Ao reduzir as oscilações de preço e aumentar a liquidez do mercado, essa medida protege o patrimônio dos nossos cafeicultores e suas famílias”, afirma Bergoli.

Com essa inclusão, o Espírito Santo, maior produtor e exportador de conilon do Brasil, ganha um importante instrumento para estabilizar os preços e garantir maior previsibilidade ao setor. A B3 atuará como um termômetro do mercado, sinalizando as tendências de preços e permitindo que produtores e demais envolvidos no negócio planejem suas atividades com mais segurança.

Essa iniciativa promete revolucionar o mercado e oferecer mais oportunidades para produtores e compradores. O Espírito Santo se destaca como um dos maiores produtores de café conilon e robusta do Brasil. Essa produção expressiva contribui significativamente para o fortalecimento do setor cafeeiro brasileiro no cenário internacional.

A inclusão do conilon na B3 também deve atrair novos investidores para o setor, ampliando as possibilidades de negócios e fortalecendo a cadeia produtiva. Além disso, a maior visibilidade do produto no mercado financeiro pode impulsionar as exportações e consolidar a posição do Espírito Santo como principal produtor mundial de conilon.

Estiveram presentes na ocasião representantes do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), do Centro de Comércio de Café de Vitória (CCCV), das Cooperativas de Café do Espírito Santo e de todo o arranjo produtivo da cadeia no Estado.

Texto: Priscila Contarini

Espírito Santo receberá R$ 97,9 bilhões de investimentos até 2028

Espírito Santo receberá R$ 97,9 bilhões de investimentos até 2028

Até o ano de 2028 o Espírito Santo deve receber R$ 97,9 bilhões de investimentos. A projeção foi apresentada na sexta-feira (13) pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) durante a divulgação da Carteira de Investimentos Anunciados e Concluídos 2023-2028.

O estudo, elaborado pela Coordenação de Estudos Econômicos, leva em conta os empreendimentos com valor igual ou superior a R$ 1 milhão. Além disso, também inclui projetos em execução e em oportunidades no Estado, públicos e privados.

“Os números apresentados na Carteira de Investimentos, quando somados ao equilíbrio das contas públicas, ao crescimento econômico acima da média nacional, às menores taxas de desemprego de toda a série histórica desses últimos anos e ao crescimento de renda, evidenciam um cenário favorável à ampliação dos investimentos. Essa soma de indicadores sociais e econômicos que o Instituto Jones monitora, permite a gente afirmar que o estado do Espírito Santo é um estado luz no Brasil, um porto seguro para atração de investimento”, explica o diretor-geral do IJSN, Pablo Lira.

Comparado a última Carteira 2022-2027, o novo período analisado totaliza um aumento de 21,6% com relação aos projetos (1.192) e de quase 50% no que tange o valor total dos investimentos anunciados em Reais. Dos R$ 97,9 bilhões, R$ 70,7 bilhões já estão em execução.

A maioria dos investimentos (91%) está relacionada à Indústria, representando R$ 89,7 bilhões. Resultado puxado pela indústria extrativa com 44% de participação, construção (37,6%) e transformação (9,4%). Destaque para a Indústria extrativa, representada por empresas como Vale, Petro Rio, Seacrest e Petrobras, com maior valor de Investimento em execução, R$ 25,1 milhões.

“O desempenho apresentado na Carteira 2023-2028 evidencia um cenário econômico de estabilidade no Espírito Santo. O percentual de investimentos em execução, por exemplo, é o maior desde 2018, 72,7%. Ou seja, os investidores veem a economia capixaba com confiança e estão investindo aqui. Resultado alcançado graças à transparência e a estabilidade política e econômica do Espírito Santo”, destacou o diretor de integração do Instituto Jones, Antonio Rocha.

Com relação aos investimentos concluídos, a Carteira 2023-2028 apresenta o valor de R$ 6,6 bilhões. Sendo R$ 5,4 bilhões referentes a 183 projetos da Indústria e R$ 1,2 bilhões aos 115 projetos do setor de Comércio, Serviços e Administração Pública. Ainda sobre os Investimentos concluídos em 2023, o estudo indica que 0,3% foram Capital Misto, 0,3% de Estrangeiro, 58,1% de origem Privado Nacional e que 41,3% dos investimentos foram os Públicos. O documento ainda indica que os investimentos públicos no estado aumentaram 274,9% nos últimos cinco anos estando presente em todos os 78 municípios capixabas.  Fonte IJSN

Classificação final do XII Concurso de Qualidade de Café Conilon de Colatina

Classificação final do XII Concurso de Qualidade de Café Conilon de Colatina

Amanhã, dia 17 deste, às 8h30, vai acontecer a etapa de Degustação e Avaliação das 17 amostras selecionadas e classificadas, que alcançaram resultados acima de 80 pontos, do XII Concurso de Qualidade de Café Conilon de Colatina. O evento será no Ifes Itapina.

As amostras estão divididas nas categorias Via Seca (café natural) e Via Úmida (café lavado e selecionado por via úmida e descascado). Foram selecionadas e classificadas conforme “o teor de umidade na faixa de 11% a 13%” e avaliadas as amostras “bica corrida tipo 07 para menor”. No total, o Concurso contou com a participação de 30 amostras. Os produtores rurais obedeceram 11 critérios, com observações nas visitas nas propriedades.

Foram observadas condições de manejo da propriedade, a condução administrativa da propriedade (planilha de custo), captação de água para a irrigação (direta, barragem, poço), tipo de irrigação (não irriga, localizada fixa, aspersão, microaspersão, gotejamento, canhão), beneficiamento (terreiro, estufa, secador fogo direto, secador fogo indireto), equipamentos licenciados, destino dos resíduos oriundos do beneficiamento e domésticos, uso de agrotóxico (armazenamento, equipamento de proteção), a propriedade já estar inscrita no CAR, possuir outorga de uso de recursos hídricos e cultivar a lavoura obedecendo as orientações de análise do solo.

O resultado final será apresentado no dia 27 de setembro na realização da Expocol, que será na Avenida Beira Rio. Para a categoria “Amostra Individual”, serão premiados os 10 primeiros colocados. Os classificados receberão R$ 4,5 mil (1º lugar), R$ 3 mil (2º lugar), R$ 1,7 mil (3º lugar), R$ 1 mil (4º ao 6º lugares) e R$ 700 (7º ao 10º lugares).

O objetivo do Concurso é reconhecer e incentivar a produção do café conilon de qualidade e com sustentabilidade no município de Colatina, com a aplicação de práticas sustentáveis e de melhoria do processamento “pós-colheita” do café, visando a conquista de um mercado diferenciado, agregando valor à produção e gerando qualidade de vida no campo, é o principal objetivo.

O evento é organizado pela Prefeitura, através da Secretaria de Desenvolvimento e Infraestrutura Rural, e também do Incaper e Ifes Itapina, com apoio da SEAG, Idaf, Sebrae, Coopeavi, Aprucol, Canepruc, Sindicatos Rural e Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Cresol e Café Meridiano.

INSS flexibiliza regras para concessão de consignado a partir de 2025

INSS flexibiliza regras para concessão de consignado a partir de 2025

Quem se aposentar ou receber pensão do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a partir de 2 de janeiro de 2025 poderá pedir crédito consignado nos primeiros 90 dias de pagamento no banco onde recebe o benefício. O segurado, no entanto, não poderá fazer portabilidade nesse período.

A mudança consta de Instrução Normativa do INSS publicada no fim de agosto. O órgão flexibilizou uma restrição para a concessão de crédito consignado em vigor desde 2022.

Atualmente, novos aposentados e pensionistas não podem contratar crédito consignado nos 90 primeiros dias após a concessão do benefício. Com a mudança, ele poderá desbloquear a operação de crédito, desde que seja no banco onde recebe o benefício. A partir do 91º dia, o segurado pode pedir o crédito consignado e fazer a portabilidade para a instituição financeira que ofereça juros mais baixos.

Tradicionalmente, os bancos onde o INSS paga as aposentadorias, pensões e auxílios são escolhidos por meio do leilão da folha de pagamento. As concorrências são feitas por estados ou regiões a cada cinco anos.

Em nota, o INSS informou que a mudança permite que o segurado consiga contratar operações de crédito ao mesmo tempo em que é protegido do assédio das demais instituições financeiras nos três primeiros meses de pagamento da aposentadoria ou pensão.

A instrução normativa também estabeleceu que os procuradores dos aposentados e pensionistas não podem autorizar o desbloqueio das operações de crédito. A nova regra prevê que, nesses casos, o beneficiário deverá emitir algum “instrumento de mandato público” que autorize o representante legal a desbloquear a concessão de empréstimo consignado e o desconto das parcelas em folha.

Desde 2018, o beneficiário ou o representante legal precisa liberar as operações de crédito consignado e o desconto em folha por meio do aplicativo Meu INSS, acessado com uma conta do Portal Gov.br. Após o login no aplicativo, o usuário deve buscar a palavra “empréstimo” e escolher a opção “desbloquear”, lendo atentamente as instruções.

O INSS orienta os segurados a manter os benefícios constantemente bloqueados, como meio de prevenir a ação de fraudadores que contratam operações de crédito consignado em nome de terceiros.

Edição: Juliana Andrade fonte agencia brasil e foto divulgação