Tragédia de Mariana: governo e mineradoras assinam acordo de R$ 132 bi

Tragédia de Mariana: governo e mineradoras assinam acordo de R$ 132 bi

Para Lula, é preciso que o poder público acompanhe ações de perto. foto agencia brasil

O governo federal assinou, na sexta-feira (25), um acordo para pagamento de R$ 132 bilhões em indenização pelas empresas envolvidas na tragédia de Mariana, em Minas Gerais, em 2015. O valor visa reparar os prejuízos causados pelo rompimento da Barragem do Fundão, administrada pela Samarco, empresa controlada pelas mineradoras Vale (brasileira) e BHP Billiton (anglo-australiana).

O primeiro acordo para indenizar as vítimas foi assinado em 2016, mas já sabia-se que uma repactuação seria necessária diante da dimensão da tragédia. Foram abertas, também, diversas ações judiciais sobre o caso. Em 2018, as negociações foram retomadas.

Dos R$ 132 bilhões previstos no acordo, R$ 100 bilhões são novos recursos que devem ser pagos em até 20 anos pelas empresas ao poder público, para serem aplicados em diversas ações. As companhias também destinarão R$ 32 bilhões para custeio de indenizações a pessoas atingidas e de ações reparatórias que permanecerão sob sua responsabilidade.

Elas afirmam, ainda, já terem desembolsado R$ 38 bilhões na reparação socioambiental, por meio da Fundação Renova, criada pelas empresas para conduzir as ações de reparação. Com a assinatura do acordo, a fundação será extinta, e a própria Samarco assumirá as obrigações.

Área afetada pelo rompimento de barragem no distrito de Bento Rodrigues, zona rural de Mariana, em Minas Gerais

Em cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou investimentos em prevenção a esse tipo de evento.

“Eu espero que as empresas mineradoras tenham aprendido uma lição. Ficaria muito mais barato ter evitado o que aconteceu, infinitamente mais barato. Certamente não custaria R$ 20 bilhões evitar a desgraça que aconteceu”, disse Lula, criticando modelos de privatização.

“É muito difícil negociar com uma corporation que a gente não sabe quem é o dono e que tem muita gente dando palpite. E que, muitas vezes, o dinheiro que poderia ter evitado a desgraça que aconteceu é utilizado para pagar dividendos”, acrescentou.

Lula ainda cobrou de todos os agentes públicos envolvidos que as ações sejam acompanhadas de perto, para garantir a reparação às vítimas. “A gente não está lidando com coisas estranhas, está lidando com o ser humano. A gente, possivelmente, não consiga nunca devolver a totalidade dos prejuízos que essas pessoas tiveram, que tem o prejuízo psicológico, além das mortes, tem o prejuízo das coisas que as pessoas gostavam e que nunca mais vão ver e que não tem substituto”, disse.

A tragédia humana e ambiental de Mariana ocorreu em 5 de novembro 2015, com o rompimento da barragem de rejeitos de mineração. O distrito de Bento Rodrigues foi totalmente destruído pela lama. Dezenove pessoas morreram, três estão desaparecidas até hoje e 600 pessoas ficaram desabrigadas.

Aproximadamente 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos tóxicos foram despejados no meio ambiente, atingindo 49 municípios em Minas Gerais e no Espírito Santo. A lama percorreu 663 quilômetros pela Bacia do Rio Doce, até atingir o mar do litoral capixaba.

O advogado-geral da União, Jorge Messias, explicou que as tratativas feitas, até então, foram insuficientes, e novas negociações atravessaram 2023 e 2024, já pelo governo Lula. Os termos não previam, por exemplo, a retirada de rejeitos, ações de saúde coletiva e indenizações individuais, que estão previstos na nova repactuação.

“Hoje estamos entregando um acordo possível”, disse Messias. “[Quero] dizer para as vítimas, para a população da Bacia do Rio Doce, que nós temos lado e que não tenham dúvida que, todo acordo que foi construído, foi atendendo à reivindicação histórica das comunidades”, acrescentou.

Vítimas

O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que representa as vítimas da tragédia, afirmou, entretanto, que não teve assento na mesa de negociação da repactuação, “o que foi negado sob alegação de sigilo pelas empresas e pelo Judiciário”, mas reconheceu a importância e os avanços do acordo.

“Esperamos que se efetivem os vários programas que estão previstos, inclusive o MAB ajudou a propor vários deles. É um avanço no acordo a parte mais coletiva”, disse à Rádio Nacional o coordenador nacional do MAB, Joceli Andrioli, cobrando a participação dos atingidos na implementação do acordo e fiscalização das ações.

Para o movimento, o valor acordado é insuficiente para alcançar a reparação integral dos direitos dos atingidos e do meio ambiente. “Neste sentido, a luta segue por indenizações justas”, disse Andrioli, explicando que uma grande lacuna é o direito individual, onde os valores são muito baixos, de R$ 35 mil aos atingidos em geral e R$ 95 mil aos pescadores e agricultores afetados.

“Reconhecemos a importância do acordo e seus avanços para os atingidos, embora o mesmo apresente insuficiências. O crime em Mariana e todas as violações decorrentes dele são resultado direto do processo de privatização, que explora todo povo brasileiro, se apropria de nossas riquezas e beneficia exclusivamente o sistema financeiro e a ganância do grande capital”, explica o movimento, em nota.

Em 2023, a Vale registrou lucro líquido de R$ 39,9 bilhões, enquanto a BHP teve lucros de quase R$ 45 bilhões no ano fiscal encerrado em junho deste ano.

Por outro lado, no novo acordo, o movimento destaca alguns avanços que “sempre estiveram presentes nas pautas de reivindicações das lutas”. Eles citam como positivo o protagonismo do Estado na condução do processo de reparação; os fundos específicos destinados aos povos indígenas, quilombolas, povos e comunidades tradicionais, às mulheres, aos pescadores e agricultores familiares; e a constituição do fundo perpétuo para ações em saúde, a continuidade da assessoria técnica independente, a política de saneamento, retomada econômica, fundo para enchentes, infraestrutura e a questão ambiental.

“Consideramos que, após nove anos de injustiças, sofrimento e violações de direitos, o acordo proposto abre um cenário de oportunidades para conquistas importantes, resultado de um intenso processo de luta das populações atingidas e das forças aliadas, em toda Bacia do Rio Doce e litoral capixaba”, acrescenta a nota.

O acordo assinado hoje será homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para, segundo a Corte, “evitar a contínua judicialização de vários aspectos do conflito [no Brasil] e o prolongamento da situação de insegurança jurídica”. Até então, as ações eram tratadas pela Justiça Federal em Minas Gerais.

Em Londres, outra ação de indenização começou a ser julgada nesta semana. O processo envolve cerca de 620 mil vítimas e busca que a mineradora BHP Billiton, acionista da Samarco sediada no Reino Unidos, seja condenada ao pagamento da indenização. A previsão é que o julgamento dure até março de 2025 e mais três meses para que a juíza britânica Finola O’Farrell pronuncie a sentença.

A pagar

Do total de R$ 100 bilhões a serem pagos ao poder público, R$ 40,73 bilhões serão destinados diretamente aos atingidos. Outros R$ 16,13 bilhões serão aplicados na recuperação ambiental. Uma parcela de R$ 17,85 bilhões será reservada para fins socioambientais com reflexões aos indiretamente atingidos e ao meio ambiente.

Para melhorias em saneamento e rodovias estão previstos R$ 15,6 bilhões, enquanto o restante será destinado aos municípios afetados (R$ 7,62 bilhões) e a aplicações institucionais, de transparência e outros fins (R$ 2,07 bilhões).

A primeira parcela, no valor de R$ 5 bilhões, deverá ser paga 30 dias após a assinatura do acordo e seguirá um cronograma de pagamento contínuo, ano a ano, até 2043. Os valores anuais variam entre R$ 4,41 bilhões, previstos para a última parcela, em 2043, e R$ 7 bilhões, o mais alto a ser pago em um ano, em 2026.

Entre as ações previstas pelo governo federal está o Programa de Transferência de Renda (PTR), sob responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). Ele prevê R$ 3,75 bilhões para um auxílio mensal a pescadores e agricultores atingidos no valor de 1,5 salário mínimo por até quatro anos.

Um total de R$ 8 bilhões está destinado à realização de um modelo de autogestão dos próprios indígenas, povos e comunidades tradicionais, acompanhados pela União, para assegurar o direito ao recebimento de auxílio financeiro e verbas reparatórias a outros povos e comunidades não reconhecidas.

Recursos da ordem de R$ 14,13 bilhões estarão sob responsabilidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo para serem aplicados em dois fundos voltados ao meio ambiente.

O acordo prevê R$ 12 bilhões para aplicação em saúde coletiva na Bacia do Rio Doce. Deste total, R$ 3,6 bilhões serão investidos em infraestrutura e equipamentos e R$ 8,4 bilhões, na constituição de um fundo perpétuo que utilizará os rendimentos em custeio adicional do Sistema Único de Saúde (SUS( na região da Bacia do Rio Doce.

O saneamento básico nos municípios da bacia deverá contar com R$ 11 bilhões, a serem aplicados com o propósito de assegurar e antecipar as metas de universalização, com redução de tarifas.

A fazer

Entre as obrigações do novo acordo que permanecem com as empresas estão a retirada de 9 milhões de metros cúbico de rejeitos depositados no reservatório da usina hidrelétrica Risoleta Neves. Ela está situada na Bacia do Rio Doce e ocupa uma área de mais de 83 mil quilômetros quadrados nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

As empresas ficam obrigadas, ainda, a finalizar o reassentamento nas regiões de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, outro distrito de Mariana atingido pela lama, recuperar 54 mil hectares de floresta nativa e 5 mil nascentes na Bacia do Rio Doce, e realizar o Gerenciamento das Áreas Contaminadas.

Soma-se a isso a implantação do Programa Indenizatório Definitivo (PID), que é voltado principalmente para os atingidos pela tragédia que não conseguiram comprovar documentalmente os danos sofridos. Eles passam a ter direito ao recebimento de indenização, de R$ 35 mil aos atingidos em geral e R$ 95 mil aos pescadores e agricultores afetados. A estimativa é de que mais de 300 mil pessoas terão direito a receber esses valores, totalizando R$ 11,5 bilhões.

Outras 20 mil pessoas devem receber R$ 13 mil pelos danos à água, pessoas que tiveram suas atividades financeiras, produtivas ou renda comprometidas pelo rompimento da Barragem de Fundão. Fonte agencia brasil

ELEIÇÃO NA SERRA: Weverson  e Muribeca  disputam voto a voto rumo a Prefeitura da Serra

ELEIÇÃO NA SERRA: Weverson  e Muribeca  disputam voto a voto rumo a Prefeitura da Serra

Weverson Meireles (PDT) e Pablo Muribeca, do Republicanos. foto cnn

O segundo turno da disputa na Serra mostra o candidato Weverson Meireles (PDT/ES) à frente do candidato Pablo Muribeca (Republicanos/ES) numa diferença de 12 pontos percentuais no cenário estimulado (quando são sugeridos os nomes dos concorrentes). Weverson mantém a dianteira vista na apuração dos votos do 1º turno, quando numa virada surpreendente alcançou 97.087 votos (39,66%) contra 61.690 votos (25,20%) de Muribeca – uma diferença de mais de 14 pontos percentuais;

Futura: Weverson tem 57,3% dos votos válidos e Muribeca 42,7% no 2º turno na Serra

A nova pesquisa de intenção de voto realizada pela Futura no projeto 100% Cidades foi divulgada na quarta-feira (23).

No cenário espontâneo, quando os entrevistados são questionados em quem votariam para prefeito, mas sem a Futura apresentar os nomes dos candidatos que estão no pleito, 40,4% disseram que votariam no aliado de Vidigal. Já Muribeca foi citado por 34,9% dos eleitores ouvidos.

Cerca de 1,9% citaram outros nomes, que não disputam o 2º turno. Ninguém, branco e nulo totalizam 4,2% e não souberam ou não responderam são 18,6% dos eleitores ouvidos.

Metodologia

A Futura realizou 600 entrevistas telefônicas assistidas por computador em 22 de outubro de 2024. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais para mais ou para menos e confiabilidade de 95%. Os dados foram registrados no Tribunal Superior Eleitoral, sob o número ES-04201/2024.

Mais de 1.100 agentes farão segurança do segundo turno das Eleições na Serra

O município da Serra tem 110 locais de votação, divididos em três zonas eleitorais. O objetivo do planejamento é garantir a ordem e a tranquilidade em todos os locais de votação. Para tanto, no dia 27 de outubro, a Sesp vai instaurar, assim como no primeiro turno, o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), que começará sua atuação às 7 horas, com a presença de representantes de todos os órgãos envolvidos no planejamento.

Por meio do CICCE, será possível acompanhar, em tempo real, as movimentações nos locais de votação e regiões no entorno, em todo o Estado, mitigando riscos, facilitando o fluxo de comunicação e o processo de tomada de decisões. 

O maior efetivo será o da PMES, com 875 policiais nas ruas. Os militares vão realizar o policiamento ordinário e a segurança nos locais de votação e de apuração, iniciando a atuação dedicada às eleições a partir das 17 horas de sábado (26), com o objetivo de coibir propagandas irregulares. O efetivo dedicado manterá as atividades até o fim da apuração dos votos, na noite de domingo (27). Fonte folha vitória e governo do es – foto cnn

Supremo assume conciliação de acordo sobre desastre em Mariana

Supremo assume conciliação de acordo sobre desastre em Mariana

Governo federal e mineradoras firmam acordo nesta sexta-feira (25). foto carta capital

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, decidiu nesta quinta-feira (24) transferir para a Corte o processo de conciliação sobre o ressarcimento dos danos causados pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG), ocorrido em 2015.

Com a decisão, o acordo que será assinado nesta sexta-feira (25) entre o governo federal e as mineradoras, no Palácio do Planalto, deverá ser homologado pela Corte, não mais pela Justiça Federal em Minas Gerais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai participar do evento.

No entendimento de Barroso, a homologação vai permitir que o acordo tenha segurança jurídica.

“A celebração do acordo com homologação pelo STF será capaz de evitar a contínua judicialização de vários aspectos do conflito e o prolongamento da situação de insegurança jurídica, decorridos nove anos desde o desastre”, argumentou o ministro. 

Reino Unido

Em Londres, outra ação de indenização começou a ser julgada nesta semana. A ação envolve cerca de 620 mil vítimas e busca que a mineradora BHP Billiton, acionista da mineradora Samarco, que atuou em Mariana, seja condenada ao pagamento da indenização. A empresa tem sede em Londres. 

O rompimento da barragem do Fundão causou 19 mortes e gerou danos às populações de dezenas de comunidades mineiras e capixabas ao longo da bacia do Rio Doce. Fonte agencia brasil

‘”Espírito Santo será a capital do ESG no mundo”

‘”Espírito Santo será a capital do ESG no mundo”

Pela primeira vez, o Brasil sediará o Horasis Global Meeting e o Espírito Santo pode se tornar a capital do ESG no mundo. foto governo do es

Pela primeira vez, o Brasil sediará o Horasis Global Meeting e o Espírito Santo pode se tornar a capital do ESG no mundo. Inédito na América Latina, o evento será realizado entre sexta-feira (25) e domingo (27), na Cidade da Inovação, em Vitória, e vai reunir mais de 400 líderes globais de 37 países para falar sobre sustentabilidade, tendências globais e oportunidades emergentes.

Com o tema “Construindo Pontes para o Futuro”, o meeting foi apresentado nesta segunda-feira (21) pelo fundador do Horasis Global Meeting, Frank-Jünger Richter, durante entrevista coletiva no Palácio Anchieta, na Capital capixaba. A coletiva contou com a presença do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, do secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Felipe Rigoni, do diretor de Formação de Lideranças do ES em Ação, Gabriel Feitosa, e do presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Paulo Baraona.

Richter destacou que o encontro, em sua oitava edição, fará com que o Estado se torne um ponto focal de ESG, com a presença de líderes que irão debater ideias concretas envolvendo temas como: mudanças climáticas, tecnologia, social e economia.

O governador Renato Casagrande ressaltou que o Brasil é a grande referência de transição energética: “Teremos debates fundamentais como economia, mudanças climáticas, prática ESG e o futuro do nosso planeta. É um evento internacional importante para a América Latina, para o Brasil e para o Espírito Santo”.

Feitosa reforçou sobre a importância do evento para jogar as luzes do mundo para o Espírito Santo. “O Horasis Global Meeting nos posiciona como um dos estados mais competitivos. Um estado moderno, que quer atrair cada vez mais investimentos. O tema fala em construir pontes e estamos muito animados em olhar para essa ponte que vai conduzir o estado para um futuro sustentável”, declarou.

O presidente da Findes pontuou a importância do evento para colocar o Estado na política ESG. “A indústria vem trabalhando esse tema e o Horasis Global Meeting vai trazer a visão de 37 países, do mundo inteiro, para que possamos conhecer as melhores práticas e continuar nos atualizando”, afirmou Baraona.

Sobre o Horasis Global Meeting

O Horasis Global Meeting será realizado entre sexta-feira (25) e domingo (27), em Vitória (ES). Na programação, mais de 70 encontros, entre plenárias e sessões, com temáticas sobre inovação e tecnologia, macroeconomia, geopolítica, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável. Entre os nomes confirmados estão o da ex-presidente do Equador, Rosalia Arteaga; o ex-primeiro-ministro da Tunísia, Hichem Mechichi; e o diretor do Banco de Singapura, Manik Shaw.

Com edições anteriores realizadas em Portugal, Inglaterra e Turquia, reunindo representantes de 70 países, o Horasis Global Meeting é referência por seu impacto na criação de soluções inovadoras para desafios globais. Seus encontros tornaram-se uns dos mais influentes do mundo, reunindo governos, organizações internacionais e a comunidade empresarial.

Serviço:
Horasis Global Meeting
Data: 25 a 27/10 (sexta-feira, sábado e domingo)
Local: Cidade da Inovação, em Vitória (ES)
Apresentação: Apex, Sicoob e Cesan
Realização: ES em Ação, Findes/Cindes e Horasis
Patrocínio: Banestes, ArcelorMittal, Vale, Bandes, CNI, ES Gás, Fetransportes, Grupo Águia Branca e Marca Ambiental
Apoio: Allemand, Espírito Madeira, Portocel, GVBus e Governo do Estado.

Projeto permite usar o FGTS para instalar energia solar residencial

Projeto permite usar o FGTS para instalar energia solar residencial

Tavares: incentivar a energia fotovoltaica ajuda a reduzir a emissão de gases de efeito estufa

O Projeto de Lei 2554/24 autoriza o trabalhador a utilizar o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para comprar e instalar sistemas de energia solar fotovoltaica em suas residências. A Câmara dos Deputados analisa a proposta.

Autor do projeto, o deputado Marcos Tavares (PDT-RJ) afirma que o objetivo é incentivar o uso de energias renováveis e, ao mesmo tempo, oferecer benefícios econômicos aos trabalhadores.

O texto permite que o trabalhador use até 50% do saldo do FGTS a cada 5 anos. O valor máximo de retirada será estabelecido em regulamento do Poder Executivo.

O Conselho Curador do FGTS estabelecerá as condições necessárias para a operacionalização da lei, incluindo os procedimentos para saque, os critérios de elegibilidade dos sistemas de energia solar fotovoltaica e as certificações necessárias das empresas fornecedoras.

Próximos passos
A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Trabalho; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Eleitos no primeiro e segundo turnos serão diplomados pelo TRE em dezembro

Eleitos no primeiro e segundo turnos serão diplomados pelo TRE em dezembro

O processo de diplomação dos candidatos eleitos é a fase final do ciclo eleitoral e consiste na entrega formal do diploma que confirma o resultado das urnas, assegurando que o candidato está apto a assumir o cargo. foto divulgação.

Até o dia 19 de dezembro, os candidatos eleitos no primeiro e segundo turnos das Eleições Municipais de 2024 deverão ser diplomados pelo Tribunal Regional Eleitoral dos estados.

Mas antes disso, os eleitos precisam ficar atentos aos prazos do calendário eleitoral. As candidatas, candidatos e partidos têm até o dia 5 de novembro para encaminhar à Justiça Eleitoral, via Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), as prestações de contas referentes ao 1º Turno. Nesse mesmo prazo, aqueles que participaram do 2º Turno também devem informar, pelo SPCE, as doações e os gastos realizados em favor de candidatos eleitos no 1º turno.

Já os candidatos que disputaram o 2º Turno, juntamente com os partidos, devem enviar à Justiça Eleitoral, até o dia 16 de novembro, as prestações de contas dos dois turnos, incluindo os órgãos partidários que efetuaram doações ou gastos, mesmo que não tenham participado diretamente do pleito.

A regularização da prestação de contas é fundamental para garantir a participação na cerimônia de diplomação.

Diplomação

O processo de diplomação dos candidatos eleitos é a fase final do ciclo eleitoral e consiste na entrega formal do diploma que confirma o resultado das urnas, assegurando que o candidato está apto a assumir o cargo.

O documento emitido pelo TRE do Pará contém o nome da pessoa eleita, o cargo para o qual foi eleita e a legenda pela qual concorreu, podendo incluir outros dados a critério da Justiça Eleitoral. Sem o diploma, os eleitos não podem assumir o cargo.

Após a diplomação, os eleitos estarão habilitados a tomar posse, o que normalmente ocorre em 1º de janeiro para prefeitos e vice-prefeitos, e conforme o regimento das câmaras municipais para os vereadores

Renzo Vasconcelos se reuniu com os 13 vereadores eleitos de Colatina

Renzo Vasconcelos se reuniu com os 13 vereadores eleitos de Colatina

Os vereadores eleitos e reeleitos de Colatina, se reuniram com o prefeito eleito Renzo Vasconcelos. No encontro eles dialogaram várias pautas sobre desenvolvimento da cidade. foto divulgação

O prefeito eleito de Colatina, Renzo Vasconcelos (PSD/ES), esteve com os 13 vereadores eleitos e reeleitos na cidade e ouviu a promessa de apoio para compor uma frente ampla para o desenvolvimento da Princesa do Norte.
“Muito feliz em poder contar com o trabalho e a confiança dos vereadores que vão nos ajudar administrar com muito diálogo”, afirmou Renzo Vasconcelos.

Apenas dois vereadores não compareceram ao encontro devido a compromissos assumidos anteriormente.

Os vereadores eleitos devem acompanhar de perto a equipe de transição, que tem a função de traçar um diagnóstico da administração municipal. Fonte e foto assessoria

Deputados do ES limpam pauta e aprovam 10 projetos

Deputados do ES limpam pauta e aprovam 10 projetos

Prefeito eleito de Linhares, Scaramussa elogiou a medida, que deve impactar aeroporto da cidade / Foto: Ellen Campanharo

Os dez projetos que constavam na pauta da sessão virtual ordinária desta quarta-feira (16) foram aprovados pelos parlamentares. Do total de matérias, sete são de autoria dos deputados e três têm origem no Palácio Anchieta. 

Duas propostas assinadas por Janete de Sá (PSB) tratam do bem-estar animal: o Projeto de Lei (PL) 206/2018 e o PL 22/2023. Enquanto o primeiro dispõe sobre a criação de um sistema de identificação de cães e gatos para o controle populacional dos bichos, o segundo altera multas previstas no Código Estadual de Proteção aos Animais para coibir maus-tratos.

De autoria de Dr. Bruno Resende (União), o PL 91/2023 cria a Política Estadual de Apoio às Vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC). O objetivo é garantir a adoção das medidas para o atendimento das vítimas, pois a intervenção no tempo certo torna-se essencial para a recuperação dos pacientes.

Já o PL 114/2023, do deputado Denninho Silva (União), visa à reinserção no mercado de trabalho de pessoas que se dedicaram a parentes com deficiência em caso de falecimento deles. A matéria prevê prioridade para esses cuidadores nos cursos profissionalizantes. Apensado ao projeto está o PL 128, de Xambinho (Podemos), por apresentar teor similar.

O projeto foi acatado com emenda da Comissão de Justiça, que sugeriu a supressão do artigo 3º. Segundo o texto, famílias de baixa renda poderão receber auxílio financeiro mensal tendo em vista o cancelamento do benefício recebido pela pessoa com deficiência. A concessão teria validade até a reinserção dos cuidadores no mercado de trabalho.

A disponibilidade de local adequado para retirada e armazenamento do leite materno é o tema do PL 203/2021, também acolhido pelo Plenário. Assinada por Raquel Lessa (PP), a proposta institui salas de apoio para mulheres em fase de amamentação no Executivo, Legislativo e Judiciário estaduais. Por ter tema parecido, junto com a medida estava o PL 856/2021, de Iriny Lopes (PT).

Já o PL 672/2023 trata da prescrição intercorrente, que já existe no âmbito federal (Lei Federal 9.873/1999), garantindo arquivamento de processos paralisados, pendentes de julgamento ou despacho. A iniciativa de Mazinho dos Anjos (PSDB) passou com emendas apresentadas pela Comissão de Justiça. 

Entre outras alterações, as emendas diminuem de cinco para três anos o prazo de prescrição intercorrente de processos parados, que poderá se dar de ofício ou a pedido da parte interessada.

Governo

Duas das três propostas do governo aprovadas tratam da Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Uma delas é o Projeto de Lei Complementar (PLC) 20/2024, aprovado por 24 x 0, que autoriza o conselho da PGE a definir limites e critérios das composições para acordos referentes a créditos não tributários e não inscritos em dívida ativa. 

A outra é o PL 303/2024, que abre crédito especial de R$ 44,2 milhões para que o órgão adquira o imóvel atualmente alugado por quase R$ 300 mil, segundo deputados. Embora a favor do mérito, Iriny Lopes (PT) e Lucas Polese (PL) votaram contra a iniciativa por ela ter sido analisada em regime de urgência. 

Foi aprovada ainda a inclusão de desportistas surdos no Programa Bolsa Atleta. O PL 527/2024 recebeu uma emenda da parlamentar Camila Valadão (Psol) segundo a qual estende o benefício às atletas afastadas por motivo de gravidez ou puerpério. Nesse caso, seria levado em conta o resultado esportivo observado no ano anterior à gestação. Fonte ales

Eleições 2024: número de eleitos da área de saúde tem aumento

Eleições 2024: número de eleitos da área de saúde tem aumento

Candidato reeleito a prefeitura de Itarana-es Vander Enfermeiro teve 85,94% dos votos. Foto redes sociais

Levantamento nacional feito pela Nexus Pesquisa e Inteligência de Dados, da FSB Holding, mostra que o número de candidatos eleitos no domingo (5) ligados às áreas da saúde, militar e religiosa tiveram aumento em relação às eleições municipais anteriores, enquanto os ligados à educação tiveram queda.

A pesquisa identificou a área dos candidatos eleitos a prefeito ou vereador por meio de termos utilizados junto do nome disponibilizado nas urnas, como cabo, policial, irmão, pastor, doutor, e professor.

De acordo com o levantamento, foram eleitos 1.098 profissionais de saúde para vereador e prefeito no país. O número é um recorde nos últimos 24 anos e representa aumento de 32% em relação a 2020, quando 826 foram vitoriosos. No período de 2000 até 2024, o crescimento foi de 627%, o equivalente a cerca de sete vezes.

Já os eleitos com nome na urna com termos relacionados à educação somaram 1.622. O resultado representa uma queda de 1,4% em relação a 2020, quando 1.645 foram eleitos. No período de 2000 até 2024, o crescimento foi de 250%, ou seja, mais que o triplo.

O levantamento mostra ainda que foram eleitos 469 candidatos com identidades religiosas no nome de urna. O número representa aumento de 6% em relação a 2020, quando foram eleitos 442. No período de 2000 até 2024, o crescimento foi de 63%. Nesses 24 anos, o recorde de religiosos vitoriosos nas eleições municipais foi em 2016, com 485 eleitos.

Já os candidatos eleitos com patentes militares somaram 152. O número é recorde nos últimos 24 anos e representa aumento de 13% em relação a 2020, quando foram eleitos 134. No período de 2000 até 2024, o crescimento foi de 36%.  Fonte agencia brasil

Vereadores reeleitos são 40% dos escolhidos para câmaras municipais 

Vereadores reeleitos são 40% dos escolhidos para câmaras municipais 

Os vereadores que se reelegeram nas eleições de 2024 representam um total de 40,79% das candidaturas vitoriosas na busca por uma vaga nas câmaras municipais. 

Os resultados da apuração divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que, dos 58.400 vereadores eleitos pelos brasileiros, 23.823 já tinham mandato e iniciarão mais quatro anos em 2025.

As informações foram sistematizadas pela equipe de tecnologia da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) a partir dos dados oficiais do TSE. Os números ainda podem ser alterados por decisões judiciais em candidaturas que estão sub-judice

O número de vereadores reeleitos representa 58,39% daqueles que tentavam a reeleição. Segundo o TSE, enquanto esses 23 mil conseguiram prolongar seus mandatos, 16.976 (41,61%) buscaram a reeleição e não conseguiram. 

A taxa de sucesso na reeleição foi maior entre os candidatos de municípios do Rio Grande do Norte, onde 70,05% dos 1.249 vereadores que tentavam se reeleger conseguiram mais quatro anos de mandato. 

Já o Acre teve o menor percentual, com 45,18% candidaturas bem sucedidas o que, em números absolutos, são 61 vereadores reeleitos entre 135 que tentavam se reeleger.

Confira o percentual de vereadores que tiveram sucesso na busca pela eleição no seu estado:

AC – 45,18%

AL – 68,10%

AM – 54,05%

AP – 52,80%

BA – 63,28%

CE – 63,49%

ES – 49,49%

GO – 54,27%

MA – 60,43%

MG – 55,12%

MS – 53,97%

MT – 50,85%

PA – 51,65%

PB – 69,29%

PE – 63,93%

PI – 67,56%

PR – 52,72%

RJ – 59,23%

RN – 70,05%

RO – 51,90%

RR – 46,96%

RS – 59,91%

SC – 55,33%

SE – 60,03%

SP – 54,99%

TO – 58,10% Fonte agencia brasil

Veja os candidatos eleitos para vereador em SÃO ROQUE DO CANAÃ-ESPÍRITO SANTO

ºErivelti MarianelliPSBELEITO6568,15%
Juninho BaiucaREPUBLICANOSELEITO6317,84%
Gilmar MeirelesPSDELEITO4545,64%
Léo PeroniPPELEITO4465,54%
Fabio LuchiPSDBELEITO4175,18%
Lelo ValadãoPSBELEITO4065,05%
Olga SimonelliPSDBELEITO3994,96%
TiteREPUBLICANOSELEITO3734,64%
Flavia FerrariPPELEITO3504,35%