O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é um instrumento financeiro importante no acesso à habitação no Brasil, impulsionando o consórcio de imóveis. Mais de R$1,5 bilhão de recursos do FGTS foram utilizados no Sistema de Consórcios conforme dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), nos últimos 13 anos. Essa contribuição tem sido fundamental para tornar realidade a compra da casa própria para muitos brasileiros.
Desde o surgimento dos primeiros grupos de consórcio imobiliário, nos anos 1990, a modalidade evoluiu, tornando-se uma opção segura e acessível para os trabalhadores que sonham em adquirir um imóvel. No Mycon, primeira fintech de consórcios do Brasil, 8% dos consorciados contemplados na modalidade lance livre utilizam o FGTS para lances ou amortização de parcelas em cartas de imóveis.
Ainda de acordo com levantamento da ABAC, dos mais de 24 mil trabalhadores que usaram o FGTS no sistema de consórcios (entre 2017 e 2023), 42,5% fizeram amortização do saldo devedor, enquanto 41,2% usaram para aquisição de imóveis prontos. A possibilidade de utilizar o FGTS para compra de imóveis por meio do consórcio abre portas para muitos trabalhadores.
“Poucas pessoas sabem, mas o FGTS desempenha um papel fundamental no consórcio de imóveis, tornando possível a realização do sonho da casa própria para muitos brasileiros. Compreender as regras e condições para sua utilização de forma eficaz é essencial para aproveitar ao máximo esse recurso e alcançar a moradia própria”, explica Francis Silva, CFO do Mycon.
Como utilizar o FGTS para comprar um imóvel por meio do consórcio
Francis Silva explica que o FGTS pode ser utilizado de diversas formas no consórcio imobiliário. “Uma das opções é por meio do lance, onde até 100% do saldo do FGTS pode ser utilizado para oferecer lances e obter a carta de crédito ou complementar o valor para a compra de imóveis residenciais, conforme requisitos que constam no manual de moradia da Caixa Econômica Federal”, conta.
Outra opção é a amortização, que permite ao consorciado adimplente reduzir o valor das parcelas ou o prazo de pagamento a cada dois anos, utilizando o salto do FGTS para amortizar ou quitar o valor devedor de uma ou mais cotas utilizadas na aquisição de um único imóvel.
Além das formas tradicionais de utilização do FGTS no consórcio imobiliário, é importante destacar o saque-aniversário do FGTS, que poderá ser usado caso seja aprovado. “Este novo modelo permite que o trabalhador possa sacar anualmente uma parte do saldo de sua conta do FGTS, acrescida de uma parcela adicional”, ressalta Silva. Vale ressaltar que o FGTS só pode ser utilizado para a compra do primeiro imóvel, sempre na mesma região de residência ou trabalho do proprietário.
Sobre o Mycon:
Criado em 2019, o Mycon é a primeira fintech do Brasil a usar tecnologia e oferecer consórcio digital com a taxas competitivas frente a taxa de outros consórcios tradicionais. Tudo isso graças à digitalização de processos de forma simples e ágil no site ou app. Para facilitar as chances de contemplação nos sorteios mensais, os grupos são formados por, no máximo, 999 participantes, contra a média de 4.000 oferecidos pelos consórcios ligados a instituições bancárias. O Mycon é uma Administradora de Consórcios autorizada e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil. O Mycon faz parte do Grupo Coimex, atuante em diversos segmentos no Brasil com mais de 70 anos de existência. Fonte Milka Verissimo e foto divulgação