Crime de Mariana: representantes do escritório inglês tiram dúvidas sobre processo na Inglaterra

Os representantes do escritório Pogust Goodhead, que defende os interesses de Colatina e das famílias atingidas pelo desastre em 2015.

Uma noite de quinta-feira de debate importante sobre o andamento do processo do crime ambiental de Mariana na Corte Inglesa. Os representantes do escritório Pogust Goodhead, que defende os interesses de Colatina e das famílias atingidas pelo desastre em 2015, estiveram presentes em uma audiência pública no Clube Itajuby e responderam às dúvidas dos moradores sobre as indenizações, prazos e novidades do julgamento em Londres.

Um dos sócios do escritório inglês, Guy Robson, veio diretamente da Inglaterra para participar da audiência, que também contou com a participação do prefeito Guerino Balestrassi. Cerca de 300 pessoas inscritas acompanharam as apresentações e explicações técnicas do caso.

A esperança dos presentes na reunião é de que ação movida na Inglaterra tem grande chance de ser resolvida com mais rapidez e com valores mais justos do que a ação no Brasil, que novamente foi suspensa por causa da divergência entre o valor oferecido pela mineradora e suas acionistas, Vale e BHP, e o montante solicitado pelo poder público.

“Temos total ciência da importância do município de Colatina no Caso Inglês Mariana, bem como o considerável número de habitantes que são autores de ação. Nossa missão é atualizar os atuais clientes do caso, sanar possíveis dúvidas e explicar os próximos passos do processo”, informou Guy Robson.

“É uma luta de muitos anos e de muitas pessoas. Com a união dos prefeitos de Minas Gerais e do Espírito Santo junto ao escritório inglês, estamos otimistas de que finalmente a reparação justa e abrangente deva acontecer ao final do processo na Justiça Inglesa”, afirmou o prefeito de Colatina, Guerino Balestrassi. Fonte e foto PMC